quarta-feira, 23 de dezembro de 2009

Bradesco é Presença.

O Bradesco já tem agência em todos os 5.564 municípios brasileiros, em favelas no Rio de Janeiro e em São Paulo e também em um barco, chamado Voyager III, que atende a comunidade ribeirinha em 11 municípios com 50 comunidades e 210 mil pessoas.

Os serviços da agência flutuante do Bradesco são:
  • abertura de conta;
  • saques;
  • transferências;
  • pagamentos de contas;
  • recarga de celular;
  • emissão de cartão de crédito;
  • terminal de autoatendimento conectado via satélite;
  • gerente.
O perfil dos correntistas do Bradesco é:

  • 9 milhões de contas de pessoas de baixa renda, o que equivale a 35% da base de clientes do Bradesco;
  • 93% com de renda até 3 salários mínimos (R$ 1.395,00);
  • sendo que desses, 57% tem renda de 1 salário mínimo (R$ 465,00); 
  • 6 mil contas são abertas diariamente entre a população de baixa renda;
  • 3 mil contas são abertas diariamente entre a população de alta renda;

Bradesco é o segundo maior banco privado brasileiro e segundo Claudio Fernando Manzato, diretor do Banco Postal do Bradesco, há 56 milhões de pessoas desbancarizadas.

Bradesco realmente leva a sério o slogan de que o Bradesco é Presença, e é por esse motivo e por outros que a marca Bradesco é tão valorizada e respeitada. Além disso, o Bradesco está levando serviços a quem ainda não tem acesso, o que é um belo trabalho de responsabilidade social. Branding se constrói assim.

Notícia veiculada no jornal O Estado de São Paulo de 22 de novembro de 2009, no caderno de Economia sob o título "Agência fluvial quer 'bancarizar' os ribeirinhos.".

sábado, 19 de dezembro de 2009

Nos Estados Unidos o celular é um dos ajudantes do Papai Noel.

Novo comportamento do consumidor está surgindo. E mais uma vez por causa da tecnologia. E novamente o celular é o motor desse novo hábito.

Nos Estados Unidos, o celular está sendo utilizado para pesquisar preços e pechinchar. Há softwares para aparelhos Iphone que estão facilitando a vida dos consumidores em busca de preços baixos.

Alguns desses aplicativos são:
  • ShopSavvy - software de leitura de código de barras que pesquisa preços na internet baseado no código do produto;
  • MyCoupons - software que oferece cupons de descontos, como os da Target;
De acordo com uma pesquisa da Deloitte:
  • 20% dos consumidores pretendem utilizar o celular para fazer as compras de presentes de Natal;
    • 45% desses consumidores utilizarão o celular para pesquisar preços;
    • 32% dos que pretendem utilizar o celular para fazer compras vão utilizá-lo para conseguir vales ou ler críticas de produtos.
Dê olho nesse novo hábito do consumidor norte-americano, as lojas online estão refazendo seus sites para melhorar a experiência de navegação e de compra online, assim não haverá a necessidade de ficar digitando muitos dados. E as lojas físicas estão distribuindo vales-compras.

O novo comportamento de compra pode ser visto no seguinte exemplo.

Heather estava pensando em comprar um brinquedo Hot Wheels por US$ 29,99, para seu filho, no Walmart. Com um rápido exame do código de barras, usando um software chamado ShoSavvy, ela o encontrou na Target por US$ 19,99. E um outro aplicativo do MyCoupons oferecia um vale da Target, reduzindo o preço em US$ 10,00.

Em cinco minutos de compra, o preço passou de US$ 29,99 para US$ 9,99.

Não houve busca na internet e nem ela teve que passar horas para achar uma boa compra ou um vale.

Os fatores que ainda dificultam esse processo de compra são:
  • conexões irregulares;
  • dados e preços desatualizados;
  • scanners de produtos que ainda falham.
De acordo com Kelly O'Neill, diretor de marketing de produto na ATG, que fornece tecnologia de comércio eletrônico para as lojas, se a loja oferece um meio de facilitar as coisas, as pessoas comprarão pelo celular.

Eu discordo, pois pelo menos aqui no Brasil, as pesquisas indicam que a internet ainda é uma ferramenta de pesquisa e não de compra. As pessoas ainda necessitam tocar nos produtos para a compra ser efetivada.

Mas esse novo comportamento nos alerta mais uma vez para a questão de concorrência por preço e concorrência pelo coração do consumidor. Fica mais claro e mais importante a questão do branding, do atendimento, da experiência da pessoa com a marca e com o ponto de venda. Se a loja oferece uma ótima experiência e ela cai nas graças do consumidor, ele não irá deixar de comprar só porque o preço é mais alto, pois o que conta é todo o processo de compra e a experiência que ele vive.

Notícia veiculada no jornal O Estado de São Paulo, do dia 19 de dezembro de 2009, no caderno de Economia sob o título "Celular ajuda nas compras de Natal." Essa matéria é original do jornal The New York Times e tem o seguinte título: "Mobile Phones Become Essential Tool for Holiday Shooping.", e pode ser lida na integra no link: http://www.nytimes.com/2009/12/18/technology/18mobile.html?_r=1

Concerto de Natal.

Concerto de Natal na Sala São Paulo, dia 22/12 às 20:30, entrada franca. Os ingressos serão distribuídos 2 horas antes. Feliz Natal. HoHoHo

quinta-feira, 17 de dezembro de 2009

As cidades mais ricas do Brasil.

Segundo dados de 2007 do IBGE, 50% do PIB brasileiro está concentrado em 50 cidades dos 5.564 municípios do Brasil e 5 destes, detêm 25% do PIB nacional.

São Paulo - 12,02% do PIB do Brasil;
Rio de Janeiro - 5,24%;
Brasília - 3,76%;
Belo Horizonte - 1,44%;
Curitiba - 1,42%.

As 10 cidades com maiores PIBs per capita no Brasil são:

S. Fco. Conde (BA) - R$ 239.506;
Louveira (SP) - R$ 211.884;
Araporã (MG) - R$ 196.542;
Triunfo (RS) - R$ 196.266;
Confins (MG) - R$ 159.856;
Quissamã (RJ) - R$ 157.860;
Porto Real (RJ) - R$ 152.767;
Alumínio (SP) - R$ 121.934;
Alto Horizonte (GO) - 102.799;
Barueri (SP) - R$ 100.806;

Esses dados são importantes para montar um plano de negócios e um plano de marketing, mas outros dados são importantes para complementar, um deles é a densidade. Muitas dessas cidades com PIB per capita tão alto contam baixa densidade populacional.

Um dos motivos para Barueri aparecer é que a cidade possui enormes condomínios de luxo e um centro comercial voltado somente para os moradores de Alphaville.

Dados do jornal O Estado de São Paulo de 17 de dezembro de 2009, sob o título "Um quarto do PIB se concentra em 5 cidades." no caderno de Economia.

quarta-feira, 16 de dezembro de 2009

Todo canal de contato é válido, e agora vão pagar para você ouvir propaganda.

Um novo meio de propanga e agora você será pago para ouvir.

A empresa paulista Freakom desenvolveu um software que faz um anúncio no celular de no máximo 30 segundos e a pessoa não paga o primeiro minuto.

A partir de amanhã essa novidade será disponibilizada para cerca de 70 mil usuários em Londrina, no Paraná.

Esse aplicativo será disponibilizado para os celulares pré-pagos, que correspondem a 82% de todo o mercado móvel no Brasil, que é estimado em 168 milhões de aparelhos.

O mercado de telefonia cresce em média 20% a.a. e esse canal de mídia é ainda pouco explorado.

O público-alvo dessa ação é as classes C, D e E, que são os principais usuários dos serviços pré-pagos.

De acordo com a ONU o Brasil fechou 2008 em quinto lugar de acessos com 150,6 milhões de celulares, atrás somente da China, Índia, Estados Unidos e Rússia. É o poder de consumo dos Brics novamente.

Notícia do jornal O Estado de São Paulo, do dia 16 de dezembro de 2009, sob o título "Ligação no celular (quase) de graça.", no caderno de Economia.

Chuva e frio influência locais de vendas.

No último final de semana, que foi de chuva, temperaturas baixas e 13º no bolso, os shoppings de São Paulo tiveram 7% de crescimento em vendas em relação ao mesmo período do ano passado, de acordo com o presidente da Alshop, Nabil Sahyoun.

O clima reamente influência as vendas, seja no volume, seja no local ou pela sazonalidade. As vendas podem aumentar devido ao aumento de temperatura, caso dos sorvetes, podem aumentar as vendas em locais fechados, caso dos shoppings, quando chove e a temperatura cai, afastando as pessoas dos comércios de rua. Clima realmente faz parte do ambiente de marketing.

O Grupo Sonae Sierra Brasil registrou aumento de 6% a 8% nos shoppings do grupo que somam 10 em todo o país. As vendas até o dia 13 (domingo) cresceram entre 13% e 14% em relação ao mesmo período do ano passado.

A ACSP fez uma pesquisa de intenção de compras com 1.000 pessoas em 70 cidades e o resultado mostrou que 65,7% pretendem comprar roupas e calçados. E quando a pesquisa é aberta por classe social, a surpresa é a classe E, que tem renda até R$ 300,00, e 76,5% das pessoas dessa classe social pretendem comprar móveis, eletrodomésticos e eletrônicos.

O diretor da ACSP, Marcel Solimeo diz que este Natal será o Natal dos presentes mais caros, devido às melhores condições de prazo, crédito, isenções de impostos e melhor renda.




Notícia do jornal O Estado de São Paulo de 15 de dezembro de 2009, no caderno de Economia sob o título de "Shopping vend 7% a mais que em 2008."

Propaganda online não é assim tão simples e barata.

Em matéria do jornal O Estado de São Paulo, o diretor de estratégias digitais da agência Draft+GiovanniFCB, Marcelo Perrone acaba com o mito de que propaganda online é de baixo custo.

Como exemplo ele dá a propaganda que a Microsoft lançou para divulgar o game Prototype, que foi desenvolvida em cima do usuários do Facebook. Neste lançamento, o vídeo promocional utilizava fotos e dados do perfil do internauta e assim criou uma experiência única, imersível e personalizada, e essa ação custou muito dinheiro.

Uma outra ação promocional bem bolada e bem cara foi a do Doritos, que utilizou da rede social para lançar um jogo que só poderia ser acessado entre 18h e 6 da manhã. Nesse jogo, o usuário autoriza o programa a acessar o seu facebook, e manda um aviso a todos que o seu amigo está jogando e no final, o jogador tem que escolher dois entre seus contatos para ser salvo,  e no final, os amigos um salvo e outro não, são avisados e isso causa várias reações nos usuários.

O novo fenômeno da internet é a desportalização, isto é, antigamente nossa porta de entrada era uma página inicial gravada no nosso navegador, hoje em dia, quando abrimos nossa página de internet vamos direto a uma das redes sociais, como YouTube, Facebook, Orkut ou Twitter, e as empresas têm que ficar atentas a essas mudanças de hábitos e saber explorar melhor esses novos hábitos.

A cada novo ano, o consumidor abre novos canais de comunicação e contato com as empresas, o desafio aumenta, mas o retorno é garantido.

Notícia veiculada no jornal O Estado de São Paulo de 14 de dezembro de 2009, no caderno de Economia, sob o título: "Redes sociais, o desafio das empresas.".

segunda-feira, 14 de dezembro de 2009

Branding, prestígio da marca requer investimento de tempo e dinheiro.

O jornal O Estado de São Paulo é o veículo de comunicação e o jornal mais admirado segundo a pesquisa elaborada pelo Grupo Troiano de Branding. O Estado de São Paulo é líder pela sexta vez no ranking IPM.

A pesquisa é feita a dez anos e se chama Índice de Prestígio de Marca (IPM) e tem os seguintes critérios:
  • credibilidade;
  • conteúdo;
  • independência editorial;
  • defesa da ética;
  • postura ética;
  • atendimento ao cliente;
  • atendimento ao fornecedor;
  • eficácia em lidar com a publicidade;
  • competência dos profissionais do meio;
  • inovação do produto final;
  • criatividade do produto final.
O IPM de 2009 teve por base 809 questionários recolhidos em pesquisa do Instituto Qualibest.

Os mais admirados veículos de comunicação são: O Estado de São Paulo com 71 ptos, Globo com 67 ptos, Veja com 55 ptos, CBN com 53 ptos, Google com 52 ptos e Globo News com 44 ptos.

Os jornais mais admirados são: O Estado de São Paulo com 71 ptos, Folha de São Paulo com 69 ptos, Valor Econômico com 54 ptos, O Globo com 51 ptos, Zero Hora com 40 ptos e Estado de Minas com 38 ptos.

Os valores de IPM subiram em média 2 pontos e os pontos do Estadão subiram 6 pontos.

Construir branding requer tempo e dinheiro, além de manutenção constante de investimento em publicidade.

Quando uma marca tem prestígio e reconhecimento, ela se destaca no mercado e isto influência a compra de mídia e valoriza o espaço que é vendido, mas também é necessário ter uma marca estabilizada, isso é, presença constante no IPM.

De acordo com Troiano, o IPM é uma ferramenta poderosa para alimentar e estimular receitas comerciais e não apenas um título honorífico de distinção.

Informações do jornal O Estado de São Paulo de 13 de dezembro de 2009, no caderno de Economia sob o título: "'Estado' é o veículo de comunicação mais admirado.".

domingo, 13 de dezembro de 2009

Estratégia do Santander para a alta renda.

O Santander irá aumentar esforços para o segmento de alta renda, que tem renda superior a R$ 4.000,00 por mês e são atendidos nos espaços Van Gogh, originalmente do Banco Real.

O banco diz que esse segmento é o que mais cresce.

Para definir sua nova estratégia, o banco fez uma pesquisa com os correntistas Van Gogh e foi descoberto que esse segmento dentro do banco se divide em quatro grupos:
  1. autônomo, pois querem apenas a informação e decidem por si mesmos;
  2. pessoas que querem trocar informações;
  3. clientes que perguntam ao gerente: "Onde aplico?";
  4. correntistas que apenas transacionam com o banco.
Com a nova estratégia, o Santander irá focar esforços nos grupos 2 e 3.

A nova estratégia é a seguinte:
  • triplicar o número de espaços Van Gogh, que irá de 120 para 360, isto é, um acréscimo de 240 espaços para atender os correntistas de alta renda;
  • central de telefônica para atendimento específico para os clientes Van Gogh, que funcionará das 8 horas até meia-noite. Essa central terá o mesmo treinamento que os gerentes que atendem os correntistas Van Gogh tem;
  • portal de informações para o investidor;
  • novo benefício que dá direito aos clientes desse segmento a cartões de crédito com as duas bandeiras e sem taxa de anuidade.
Notícia do jornal O Estado de São Paulo de 12 de dezembro de 2009, do caderno de Economia sob o título "Santander amplia rede para alta renda.".

Fusão Pão de Açúcar e Casas Bahia muda o foco do GPA.

O Grupo Pão de Açúcar do empresário Abílio Diniz mudou o foco do seu negócio com as compras do Ponto Frio e das Casas Bahia.

De acordo com o professor de marketing da Insper, Sílvio Laban, o Pão de Açúcar é multiformato e multimarcas, seguindo uma tendência do varejo global, assim como o Walmart, que tem operações de supermercado, loja de departamentos, banco e restaurantes.

O novo Pão de Açúcar tem faturamento de R$ 38,981 bilhões, sendo 48% com alimentos e itens de higiene e limpeza e os outros 52% com eletrodomésticos e eletroeletrônicos, passando de empresa de varejo do ramo de alimentos para varejo de eletroeletrônico.

O tíquete médio das vendas de eletrodomésticos e eletrônicos é mais alto, a compra não é fracionada e depende muito de crédito.

Com a fusão, o grupo ganhou maior poder de negociação com a indústria e conseguiu de vez maior participação nas classes C e D e ainda tem a disposição um banco de dados com 15% da população brasileira, isto é: 27 milhões de clintes das Casas Bahia.

O grupo possui 137 mil funcionários e está presente nas regiões centro-oeste, nordeste, sudeste e sul.

Os negócios ainda estão separados e ficarão até o CADE julgar a fusão.

Dados do jornal O Estado de São Paulo, do dia 12 de dezembro, do caderno de Economia, das matérias, "Eletrônicos já são mairo parte da receita do Pão de Açúcar" e "Operações dos dois grupos continuam separadas até o fim de janeiro.".

Comércio online está longe da crise.

Para este Natal as previsões de vendas pela internet estão otimistas. É previsto aumento de faturamento em até 80% em relação a dezembro de 2008, e isso devido aos seguintes fatores:
  • redução do Imposto sobre Produtos Industrializados de geladeiras, fogões e máquinas de lavar;
  • entrada substancial da Classe C na internet, 6,8 milhões de novos internautas dessa classe emergente;
  • facilidade no pagamento com juros mais baixos ou zero e extensão do prazo de pagamento em até 18 vezes.
As projeções das consultorias especializadas e dos grandes varejistas que têm loja virtual estão otimistas, seguem as previsões:
  • E-bit, consultoria especializada em comércio eletrônico prevê crescimento de 30% na receita da vendas online ante 2008;
  • E-bit prevê que as vendas pela internet irão movimentar R$ 1,630 bilhão entre 15 de novembro e a véspera de Natal;
  • Extra.com espera aumento de 50% na receita ante o Natal de 2008;
  • as Casa Bahia projetam um aumento de 20% nas vendas online e físicas;
  • Magazine Luiza projeta crescimento de 80% nas vendas feitas pela internet.
O site das Casas Bahia inaugurada em fevereiro de 2009 cresce em faturamento 22% ao mês.

A B2W que é a maior companhia de comércio eletrônico da AL não disponibilizou projeções. B2W é o grupo formado pelas lojas americanas, submarino, shoptime e outras lojas.

Notícia do jornal O Estado de São Paulo de 12 de dezembro de 2009, do caderno de Economia sob o título "Vendas pela web podem crescer 80%."

Internet e a baixa renda.

Pesquisa feita pelo IBGE aponta que dos 24 milhões de novos acessos a internet que houve nos últimos 3 anos, 17 milhões são de pessoas com renda mensal até 2 salários mínimos e destes, 10,6 milhões recebem até 1 salário mínimo.

O total de usuários chegou a 56 milhões em 2008, um aumento de 75% em relação à 2005.

Estatísticas:
  • 65,2% da população acima de 10 anos não tem acesso a internet, isto é, 104 milhões de brasileiros ainda não acessam a rede;
  • 80,4% das pessoas com 15 anos ou mais anos de estudo acessavam a internet em 2008;
  • há cerca de 100 mil lan houses no Brasil;
  • os domicílios e as lan houses são os principais locais de acesso à internet;
  • a comunicação (troca de e-mails, acesso a sites de relacionamento) é o principal moitivo apontado pelos usuários para utilizarem a rede de internet;
  • houve aumento de acesso em domicílio de 49,9% para 57,1% entre 2005 e 2008;
  • a população de 15 a 17 anos é 62,9% do total dos internautas;
  • e 11,2% dos internautas tem 50 ou mais anos de idade;
  • a idade média diminuiu de 28,1 anos para 27,6 anos entre 2005 e 2008;
  • o acesso em casa aumentou de 49,9% para 57,1% das pessoas que acessam a internet.
Pela pesquisa, houve aumento do uso da internet para estudar, buscar informações, leitura, atividades de lazer e comunicação e diminuição para transações bancárias, interação com autoridades públicas.

Como houve um aumento substancial da classe emergente com acesso a internet, a finalidade do acesso foi direcionado para lazer, comunicação e educação, diminuindo transações bancárias e interação com autoridades, serviços utilizados mais pela classe A e B.

Dados do jornal O Estado de São Paulo, do dia 12 de dezembro de 2009, sob o título "104 milhões ainda não tem acesso à internet." e "Maioria usa a rede para lazer e comunicação." no caderno de Economia,

sábado, 12 de dezembro de 2009

Estratégia da Renault.

A Renault do Brasil tem nova estratégia para aumentar a participação no mercado brasileiro e vender mais carros. Ela vai investir R$ 1 bilhão entre 2010 e 2012 para renovar a sua linha de veículos e assim sair da sexta posição no ranking nacional de vendas. A participação de mercado da Renault é de 3,9%, e o objetivo é chegar a 5% de um mercado que tem crescido mais de 9% a.a..

O presidente da Renault, Michel Jalinier, disse que irá diversificar o portfólio, entrando em segmento nas quais a francesa ainda não está atuando.

As duas novas apostas da francesa Renault serão o Duster, utilitário-esportivo de pequeno porte e uma picape pequena derivada do Logan.

O Duster será um modelo brasileiro, diferenciado do que é vendido na Romênia, e será exportado para Argentina, Chile e México.

A empresa francesa prevê vender 155 mil veículos em 2010.

Um breve resumo da estratégia da Renault Brasil:
  • diversificação do portfólio entrando nos segmentos de utilitário-esportivo e picape;
  • investimento de R$ 1 bilhão para renovar a linha de veículos;
  • vender 155 mil veículos em 2010 para atingir 5% do mercado brasileiro;
  • adaptar o modelo Duster ao mercado brasileiro e exportá-lo para Argentina, México e Chile.

Notícia veiculada no jornal O Estado de São Paulo de 11 de dezembro de 2009, no caderno de Economia sob o título, "Renault vai investir R$ 1 bi no País em três anos.".

Arezzo na China.

A Arezzo no início de 2008 entrou no mercado chinês de calçados, que é o maior do mundo.

 
Ela tinha planos de abrir 300 lojas até 2016, o que daria umas 34 lojas por ano, mas até agora, abriu somente 7 lojas, o que é uma média de 3,5 lojas por ano, praticamente 1/10 do projetado.

 
E como tem feito as empresas brasileiras, a Arezzo também se associou a uma companhia chinesa, a Prime Sucess, pois ter uma parceria local é fundamental para vencer as barreiras culturais e conquistar o “guanxi”, que é a palavra para definir rede de relacionamento que permite abrir as portas no país comunista.

 
A estratégia da Arezzo para entrar no mercado chinês:
  • Parceria com uma empresa local para vencer as barreiras culturais e burocráticas do governo comunista chinês;
  • O preço praticado está em torno de US$ 160;
  • Presença com lojas próprias e corners, estes são espaços próprios dentro de grandes lojas de departamentos;
  • Sem estratégia de marketing local.
Algumas falhas na entrada da Arezzo na China são:
  • Falta de uma estratégia de marketing voltada para as chinesas;
  • Não foi estudado o mercado em termos de preço e nem de adequação do produto à anatomia dos pés das chinesas. De acordo com a matéria há espaço no mercado chinês no segmento de preços de US$ 200, que é acima dos fabricantes locais, mas mais baixo do que os calçados italianos e os pés das chinesas são menores e mais finos;
  • Apego a um modelo de propaganda. O modelo de comunicação da Arezzo é propaganda em massa na televisão utilizando celebridades;
  • Aferir os riscos, como a importância do câmbio, já que a oscilação do câmbio no Brasil é alta.
Apesar do que estudamos e lemos nos livros, lições básicas do marketing não são aplicadas na prática. Resta somente aprender com os erros que são cometidos.
 
Para quem já pegou em um livro de marketing, sabe que é básico estudar o preço, o local de venda, o modelo de comunicação e produto, isso ficando somente no mix de marketing, mas também é mandatório estudar o shopper e as características do mercado.
 
Os dados dessa postagem estão na notícia: “Os percalços da Arezzo o mercado chinês.”, veiculada no jornal O Estado de São Paulo do dia 10 de dezembro de 2009.

Mercado de utilitários-esportivos terá concorrência mais acirrada.

A Renault irá fabricar a partir de 2011 na fabrica de São José dos Pinhais o utilitário-esportivo de pequeno porte Duster, para concorrer diretamente com o EcoSport, que foi lançado em 2003.
O segmento SUV (veículos utilitários-esportivos):
  • É o que mais cresce;
  • É também um dos mais concorridos, com mais de 50 modelos;
  • Em sua maioria de grande e médio porte;
  • De janeiro a novembro foram vendidas 150,4 mil unidades;
  • Houve um aumento de 95% em relação a 2006, primeiro ano em que a entidade passou a divulgar os números desse segmento;
  • O EcoSport é o líder do segmento com 40,3 mil unidades vendidas entre janeiro e novembro deste ano;
  • O Hyunday Tucson é o segundo do ranking com 25,6 mil unidades;
  • A GM também irá entrar no segmento de utilitários-esportivos, mas irá concorrer com os de pequeno porte, com o Ágile.
A Renault no Brasil:
  • Vendeu 106,2 mil carros entre janeiro e novembro de 2009;
  • Perdeu a 5ª posição para a Honda, que vendeu 114,8 mil carros.
O mercado brasileiro está em 2,848 milhões de veículos e teve crescimento de 8,5% na comparação com o ano passado, entre janeiro e novembro.
 
As informações dessa postagem são do jornal O Estado de São Paulo de 9 de dezembro de 2009, sob o título de “Renault terá rival para o EcoSport.”, no caderno de Economia.

Marketing Esportivo.

Vulcabrás-Azaléia fornece material esportivo para São Paulo (Reebok), Flamengo, Internacional e Cruzeiro (Reebok).

Ela é dona das marcas Olympicos e detém os direitos da marca Reebok no Brasil.

A marca Olympicos fez sua estreia no futebol como patrocinador em julho deste ano e atingirá a venda de 1 milhão de camisetas ainda neste ano de 2009.

O acordo com o Flamengo terá duração de um ano e prevê o pagamento de R$ 5 milhões em luvas, R$ 7 milhões em material e garantia mínima de R$ 8 milhões em royaties pela venda das camisas, em caso de atingir 1 mihão de camisas vendidas dentro de um ano. A empresa se comprometeu a investir R$ 8 milhões na abertura de 11 lojas temáticas e no Museu do Flamengo, que foi projetado nos moldes do Museu do Futebol em São Paulo.

A entrada nesse segmento tem como objetivo aumentar a relevância das vendas de têxteis da marca dentro do negócio da Vulcabrás-Azalélia e o diretor de marketing esportivo Túlio Formicola Filho diz que se apoiar na paixão dos torcedores é garantia de maior espaço no mercado de vestuário.

O São Paulo vende cerca de 500 mil camisetas a.a., e o Corinthians é o líder do ranking de vendas, com 700 mil a.a., de acordo com estimativas do mercado.

A Vulcabrás-Azaleía comprou uma cota de patrocíonio da Copa do Mundo de 2010 por R$ 81,8 milhões.

Um breve resumo da estratégia de marketing esportivo da Vulcabrás-Azaléia:


  • Patrocínio de 4 times de futebol: São Paulo, Internacional, Cruzeiro e Flamengo;
  • Negociação com o Flamengo com estipulação de meta, esta de vender 1 milhão de camisetas em 12 meses;
  • Aposta de apoiar sua estratégia em uma paixão nacional;
  • Ter duas marcas esportivas: os direitos de marca da Reebok e ser dona da marca Olympicos;
  • Abrir lojas temáticas e investir no projeto do Museu do Flamengo;
  • Comprou cota de patrocínio da Copa do Mundo de 2010, que será na África do Sul.
Notícia veiculada no jornal O Estado de São Paulo de 6 de dezembro de 2009, no caderno de economia, sob o título, “Vulcabrás disputa ‘final’ do brasileiro.”

Hypermarcas e a sua ambição de se tornar uma Unilever brasileira.

A brasileira Hypermcarcas comprou a Neo Química de Anápolis, Goiás, laboratório especializado em medicamentos genéricos, por R$ 1,3 bilhão.
A Hypermarcas é líder do segmento de medicamentos com prescrição médica e agora é dona da quinta do setor de genéricos.
A família Limírio Gonçalves aceitou a oferta da Hypermarcas porque esta ofereceu a família a gestão do negócio farmacêutico do grupo Hypermarcas, ganhando a compra da Pfizer.
A Neo Química foi fundada em 1959 no Rio de Janeiro, possui uma produção de 8,5 bilhões de comprimidos por ano.

 O que é a Hypermarcas?

  • Empresa fundada em 2001/2002;
  • João Alves de Queiroz Júnior é o seu fundador;
  • Claudio Bergamo é o presidente do grupo;
  • Faturamento de R$ 7,5 bilhões em 2008; 
  • Atua no segmento de bens de consumo;
  • Nos últimos 2 anos comprou a DM Farmacêutica, Farmasa, a Bozzano, a Niasi, Jontex, Olla e as fraldas pompom;
  • 160 marcas no seu portfólio;
  • Focada nas classes C, D e E;
  • 6,5 mil funcionários;
  • 7ª no ranking de investimentos em propaganda segundo o ranking anual da Agências&Anunciantes do grupo Meio&Mensagem;
  • 20% do faturamento direcionado a propaganda, isso segundo o seu presidente, Claudio Bergamo; 
  • O faturamento do grupo se divide em:
    • 1. Farmacêutico: 40%;
    • 2. Beleza e Higiene Pessoal: 40%;
    • 3. Limpeza e Alimentos: 20%.
Ranking do setor de farmacêutico:

1. Sanofi-Aventis, francesa dona da brasileira Medley;
2. EMS;
3. Aché;
4. Hypermarcas.

O mercado de genéricos cresce a uma média de 20% a.a..

Dados conforme as matérias: “Hypermarcas perto de comprara a Neo Química.” E “Com a Neo Química, Hypermcarcas vira a 4ª maior farmacêutica do País”; do jornal O Estado de São Paulo, dos dias 6 e 8 de dezembro de 2009, respectivamente. As notícias estão no carderno de Economia.

domingo, 6 de dezembro de 2009

Pão de açúcar e as Casas Bahia.

No jornal O Estado de São Paulo de sábado, dia 5 de dezembro de 2009, foi quase que somente para noticiar a compra de 51% das Casas Bahia pelo Grupo Pão de Açúcar.

Alguns dados interessantes sobre essa operação:
  • a participação da nova gigante do varejo nas vendas das fabricantes de eletros(eletrônico e doméstico) pode chegar à 60% dependendo da empresa;
  • Michael Klein divulgou que o desconto obtido nos preços da indústria será repassado ao consumidor;
  • as compras serão centralizadas;
  • as Casas Bahia detinham 56% das vendas ao consumidor de eletrodomésticos e 61% das de eletroeletrônicos.
Os dados dessa postagem são do jornal O Estado de São Paulo de 6 de dezembro de 2009, do caderno de Economia sob o título: "Pão de Açúcar tem 50% do mercado de grandes marcas.".

Mudança de hábito.

Assistir televisão é coisa do passado. Hoje é possível assistir os seus programas preferidos sem o aparelho de tv, somente é preciso um computador conectado a internet para ter acesso aos programas de sua preferência, na hora mais cômoda, com imagem cristalina, intervalos comerciais curtos, e quantas vezes você quiser e em muitos casos, sem nenhum custo. Nas palavras do presidente da Comcast, "mídia em qualquer tempo, em qualque lugar".

Nos Estados Unidos já é possível assistir TV sem aparellho de televisão. Em sites como o ABC.com e Hulu, os programas são sob encomenda e online. Durante 60 anos, somente era possível assistir TV tendo um aparelho de televisão.

 A Comcast que agora tem o controle da NBC Universal e também controla o site Hulu.com está num momento decisivo da história. A questão é a seguinte: como irá ser o novo modelo de negócios de entretenimento televiso que irá viabilizar a TV sob encomenda?

E isso também afetará o mercado publicitário e todas as empresas que têm na televisão sua ferramenta principal de promover produtos e a própria empresa.


A emissora NBC seguindo suas concorrentes colocou na web seus programas na esperança de conseguir participação no crescente mercado publicitário online e compensar a perda de audiência, mas apesar da resposta positiva dos espectadores, as receitas publicitárias não se materializaram conforme o planejado.

O que se vê é que nenhum grande player conseguiu desenhar um novo modelo para o novo jeito de assistir tv, a tv sob encomenda.

Barry M. Meyer da Warner Brothers disse que o setor está jogando fora o dinheiro e conteúdo.

A Comcast está limitando o número de programas online para que as pessoas que pagam TV a cabo não cancelem suas assinaturas e se voltem para os conteúdos online gratuitos e está estudando um modelo para cobrar pelo acesso generalizado a programas.


No Hulu são mais de 40 milhões de acessos por mês, e são cerca de um bilhão de minutos de episódios integrais e clipes de vídeos curtos, mas ainda não é lucrativa.

Meyer disse que a corrida para levar conteúdo a espectadores onde, quando e como eles quiserem foi bem intencionada, mas está destruindo o modelo de negócio básico, ao tornar o conteúdo menos valioso para as pessoas que pagam tv a cabo. Normalmente após um mês da estreia na tv, os programas vão para o site, onde todos podem assistir sem custo e na hora que desejar.

A Comcast e outras empresas estão criando os sistemas de autenticação para permitir o acesso aos pagantes de tv a cabo.

Logicamente essa mudança de hábito tem muitos fatores que o impulsionam, como:
  • tecnologia avançada que permite acessar a internet com velocidade, qualidade, de qualquer lugar, do celular, do ipod, do itoch, do computador e da própria tv;
  • nossos hábitos do cotidiano mudaram, pois não temos mais hora para sair de casa, de chegar em casa, trabalhamos em casa, trabalhamos no parque, na empresa, não temos mais hora para nada.
As agências de publicidade e as empresas deverão repensar o modelo de propaganda que é veiculada na TV, já que está é ainda a principal.

A propaganda irá aumentar sua participação dentro dos programas e dos filmes, seriados e novelas? Nas novelas da Globo é corriqueiro vermos panetones da Nestlé, liquificador da Arno, produtos da Avon e da Natura no dia-a-dia da trama.

A interação das empresas com os consumidores está ganhando qualidade, ao permitirmos e escolhermos quais empresas podem se comunicar conosco, mas ainda assim a TV tradicional é o principal canal de comunicação.

As informações dessa postagem estão no jornal O Estado de São Paulo, do dia 5 de dezembro de 2009, no caderno de Economia e tem o título de: "Briga entre TV e web volta à tona." essa matéria é do jornal The New York Times e quem quiser ler o título é: "Web-Tv divide is back in focus with NBC sales.".

sexta-feira, 4 de dezembro de 2009

Jornais versus Google.

O Google teve que ceder à pressão dos jornais, e os editores agora podem limitar o número de artigos e notícias acessíveis gratuitamente. O maior responsável e líder da pressão que está sendo feita sobre o Google é o empresário Rupert Murdoch que é o dono da News Corp., do qual faz  parte O Wall Street Journal.

Essa notícia foi publicada no jornal O Estado de São Paulo, do dia 3 de novembro de 2009, no caderno de Economia.

Lei de TV paga.

Está sob a responsabilidade da Comissão de Ciência e Tecnologia o texto do projeto de lei 29/2007 sobre as regras para a cadeia de programas audiovisuais, que envolve a produção, a programação e a distribuição de conteúdo pago.

As mais interessadas são as empresas de telefonia que finalmente poderão atuar livremente no mercado de TV por assinatura e oferecer telefonia, internet e TV paga em um só pacote.

O responsável pela proposta é o deputado Paulo Henrique Lustosa do PMDB do Ceará. O seu texto irá eliminar as barreiras para a entrada das teles no setor de TV paga e preservar o mercado de produção de conteúdo que é dominado pelas emissoras: Globo, Record, Band e SBT.

O conteúdo do texto aborda os seguintes pontos:
  • restringe a 30% a participação das teles e das empresas de capital estrangeiro na produção;
  • estabelece um sistema de cotas para incentivar a produção nacional;
  • os programas nacionais deverão ocupar pelo menos 3 horas e meia da programação semanal veiculada no horário nobre dos chamados canais de "espaço qualificado", como filmes, seriados, documentários e programas de auditório;
  • a metade desses programas têm que ser feitas por produtora independente, desvinculada de grandes grupos de comunicação;
  • no pacote oferecido ao cliente, a cada 3 canais de espaço qualificado, um canal deve ter programação majoritariamente nacional;
  • a atribuição da Ancine é fiscalizar o setor;
  • ao Ministério da Justiça cabe fazer a classificação indicativa dos programas da televisão paga.
Hoje há 7 milhões de assinantes de TV paga.

Os dados dessa postagem estão na matéria: "Comissão aprova lei de TV paga.", do jornal O Estado de São Paulo, do dia 3 de dezembro de 2009, no caderno Economia.

Ranking de reclamações do Cadastro Nacional de Reclamações Fundamentadas 2009.

O Ministério da Justiça divulgou o ranking de reclamações do Cadastro Nacional de Reclamações Fundamentadas e a Oi/Brasil Telecom e o Itaú/Unibanco lideram o ranking das empresas com mais reclamações. Nesta lista ainda estão a Nokia, Sony Ericsson, TIM, LG, Claro, Samsung, Vivo e Americanas.

O governo irá intervir e convocou para janeiro os setores de telecomunicações, bancos, supermercados e serviços de saúde para exigir que os consumidores sejam bem atendidos.

Realmente, eu não sei o que acontece nas empresas para terem tantas reclamações e para elas não serem resolvidas. Por experiência própria, se acontece algum problema, eu reclamo e sou bem atendido, eu fico satisfeito. Para mim, ser bem atendido é ser respeitado, tratado com cordialidade e ter o meu problema entendido e com um compromisso de que irá ser resolvido, caso não haja a possibilidade de resolução imediata.

Imagino o quão complicado é treinar e motivar o pessoal de atendimento ao cliente, mas vejo que isso pode ser feito. Já tive alguns problemas com a Caixa Econômica Federal e sempre fui muito bem atendido, sempre foi explicado o que estava acontecendo e sempre houve o compromisso de resolução e sempre resolviam os problemas, e ainda davam o feedback das minhas ligações de reclamação. Isso sempre me deixou muito satisfeito e até admirado com a competência do atendimento ao cliente da Caixa Econômica Federal.

É de se admirar ver o governo interferir na prestação de serviço das empresas, sendo que isso é um dos pilares do relacionamento com os clientes. As empresas sempre querem estar no coração e na mente dos consumidores, querem ser admiradas e recomendadas, mas com o SAC que eles tem, temos que ter um SACo enorme.

Os dados dessa postagem são da matéria: "Oi e Itaú lideram ranking de reclamações.", do jornal O Estado de São Paulo, do dia  3 de dezembro de 2009.

quinta-feira, 3 de dezembro de 2009

Whirlpool, o mercado de eletrodoméstico e a economia brasileira.

Em entrevista ao jornal O Estado de São Paulo, o presidente da Whirpool, José Drummond Júnior, falou sobre o mercado, sobre investimentos e sobre a economia.

De acordo com o executivo, a crise passou perto, mas não chegou a atrapalhar os planos da multinacional americana, que já estima uma expansão de 20% nas vendas de 2009 e um aumento dos investimentos de US$ 150 milhões para US$ 250 milhões no Brasil. Esse investimento será feito em marketing, aumento de capacidade produtiva e pesquisa e desenvolvimento.

A Whirlpool é a maior fabricante mundial de eletrodomésticos e aqui no Brasil é dona das marcas, Brastemp, Consul e Kitchen Aid (marca premium) e tem 70% de market share nacional.

O presidente da Whirlpool disse que os fatores responsáveis pelo crescimento do mercado e pela crise não ter afetado as vendas são quatro: redução do IPI, aumento de crédito, aumento da renda e pela nova tabela de imposto de renda, e elogia a economia brasileira dizendo que estruturalmente a economia está melhor, mas ressalta que é necessário uma reforma tributária e investimentos em infraestrutura.

O mercado de eletrodoméstico no Brasil cresceu muito, a indústria hoje tem 20 milhões de eletrodomésticos, isso considerando as 10 principais categorias, e em 2005 eram 10 milhões. Mas as exportações caíram de 30% da produção, em 2004, para menos de 10% da produção atual.

A entrevista com José Drummond Júnior está no jornal O Estado de São Paulo, do dia 2 de dezembro de 2009, no caderno de Economia.

Associação Brasileira de Defesa do Consumidor (ProTeste) avalia filtros solares, e entre 10, somente 2 passam no teste.

A Associação Brasileira de Defesa do Consumidor (ProTeste) avaliou 10 marcas de filtros solar:
  • Marca - Avaliação;
  • L'Oréal - muito boa;
  • Cenoura & Bronze - boa;
  • Avon - ruim;
  • Banana Boat - ruim;
  • Coppertone - ruim;
  • Episo - ruim;
  • La Roche-Posay - ruim;
  • Natura - ruim;
  • Nívea Sun - ruim;
  • Sundown- ruim.
Um breve resumo dos resultados:
  • 5 das 10 avaliadas não são resistentes à radiação;
  • 8 das 10 marcas não resistem a água ou não bloqueiam raios UVA, que causam o envelhecimento;
  • no teste de fotoinstabilidade, o FPS dos produtos foi medido antes e depois da exposição a uma temperatura de 40°, e as marcas Avon, La Roche-Posay, Nívea, Banana Boat e Sundown foram reprovadas;
  • a marca Coppertone indica na embalagem o fator de proteção 30, mas na verdade seu fator é 25;
  • a marca Natura e Sundown após meia hora imersa na água perderam 70% e 45% da eficácia;
  • os produtos que se declaram resistentes a água perdem até 50% do FPS após 40 minutos na água;
  • 7 protetores solar tiveram nota ruim na composição, o que quer dizer que possuíam substâncias não recomendadas, mas não proibidas no Brasil.
Vejam como as empresas se defenderam:

  • as oito marcas reprovadas informaram que seus produtos foram submetidos a testes científicos, aprovados pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA);
  • a Nìvea disse que todos os produtos são desenvolvidos sob protocolos globais de qualidade e que a loção solar FPS 30 atende às exigências dos órgaõs regulamentadores;
  • a Johnson&Johnson disse que só tomou conhecimento da análise do ProTeste na tarde anterior a publicação da reportagem e que estranha os métodos utilizados e que usa na formulação uma combinação de filtros que garante a proteção UVA/UVB;
  • a Natura disse que a análise da ProTeste é diferente da adotada por ela;
  • a Mantecorp que é a fabricante das marcas Coppertone e Episol disse que seus produtos seguem padrões de qualidade nacionais e internacionais;
  • a Avon divulgou que a Anvisa não obriga mencionar na rotulagem a indicação do fator de proteção UVA.
O que podemos aprender com essa notícia do Estadão é que, mesmo o produto sendo aprovado por órgãos internacionais e até mesmo pela Anvisa, ele tem que ser aprovado também por outros órgãos que possam algum dia divulgar qualquer avaliação científica sobre a qualidade do produto. As empresas têm que mapear todos so órgãos que podem de alguma maneira interferir ou emitir avaliação e ou opinião sobre o produto. Essa publicidade que as marcas tiveram afeta muito a credibilidade dos produtos e até mesmo das empresas envolvidas, e não adianta a companhia falar que tem autorização do órgão xis ou do órgão internacional y, pois a imagem já foi afeta.

Em pleno verão, sai uma notícia dessas. Eu vejo como um acontecimento muito grave para as marcas avaliadas, e nenhuma das organizações, ao meu ver, responderam de maneira satisfatória aos resultados notíciados.

A avaliação das marcas de protetor solar está no jornal O Estado de São Paulo, do dia 1 de dezembro de 2009, no caderno Nacional/Vida&, com o título: "Só 2 filtros solares passam em teste.", e as respostas das empresas estão na matéria: "Empresas discordam de resultados.", do mesmo dia e mesmo caderno do Estadão.

Lei do Call Center, decreto 6.523, ainda é descumprida.

Após um ano da vigência da Lei do Call Center, as empresas ainda não se adequaram às novas regras de atendimento ao consumidor. O que deveria ser obrigação das empresas se tornou preocupação do governo, que teve que legislar e agora tem que fiscalizar.

É obrigação da empresa prestar informações e assistência ao consumidor, pois fazem parte da qualidade de serviços.

As empresas deveriam investir menos em propaganda e publicidade e melhorar o atendimento ao consumidor, visto o potencial de destruição que tem esse canal de comunicação e ponto de contato com o cliente. E olha que eu sou da área de marketing, acho super importante fazer propaganda e publicidade.

Alguns de nossos direitos e obrigações das empresas são:
  • 60 segundos de espera para ser atendido, mas atualmente o tempo médio de espera é de 3 minutos;
  • acesso às gravações com o conteúdo dos telefonemas, mas 70% das empresas não as disponibilizam;
O orgão do governo que tem fiscalizado é o Idec (Instituto de Defesa do Consumidor) e diz que as companhia têm alegado que têm feito investimentos, mas o resultado infelizmente não tem surgido.

O Idec fez um levantamento com 47 empresas de 9 segmentos, entre eles, telefonia, aviação, financeiro e energia e apontou a espera média de 3 minutos e a não disponibilização das gravações.

Quase todos os setores progrediram, exceto telefonia móvel.

Entre as empresas multadas estão a Oi e a Claro, que já tiveram multas de R$ 1,746 milhão e R$ 700 mil, respectivamente, e TIM que foi multada em R$ 650 mil, mas nem assim elas tomam providências para melhorar o atendimento.

Relato pessoal. Eu sempre tive um ótimo relacionamento com a TIM, até eu precisar tirar uma dúvida com a central de relacionamento. Ontem, dia 2 de dezembro, por volta das 16 horas, pela primeira vez precisei falar com o SAC da TIM e foi um pesadelo. Foram 7 ligações, uns 11 atendentes que me tiraram do sério, para somente esclarecer uma dúvida.

Os problemas começaram já na primeira ligação, que não foi completada.
Na segunda, a atendente me direcionou para a central de relacionamento pós-pago, mas a demora foi tanta em me atender que eu resolvi recomeçar o processo.
Na terceira ligação, a ligação caiu novamente na central pré-paga, e fui novamente direcionado a pós-paga, onde uma atendente mal-educada e sem nenhuma dicção me atendeu e depois me direcionou para o atendimento eletrônico para conferir dados, os quais eu digitei todos e a ligação caiu.
Na quarta ligação, novamente redirecionado, fui direcionado ao atendimento à pessoa jurídica (mas minha conta é pesso física, não sei o que fui fazer lá), a qual disse que não encontrou meus dados no sistema, e desligou sem nem me agradecer a ligação.
Na quinta ligação, fui direcionado a central de atendimento técnico, sendo que eu já tinha explicado pela décima vez a minha dúvida e não tinha nada de problema técnico, quando fui atendido pelo pessoal do pós-pago a mal-educada desligou.
Na sexta ligação, depois de ter falado, eu já aos gritos, com muitos atendentes que me jogavam para todos os lados, pré-pago, pós-pago e pessoa jurídica, novamente desligaram sem nem me agradecer a ligação.
Na sétima e última ligação, finalmente, falei com duas atendentes que têm cêrebro, a primeira, provavelmente uma paulista, assim que disse a minha dúvida me passou para a área de faturamento, e lá uma mineira muito gente boa me explicou a fatura, como funcionava o plano que eu tinha adquirido e ainda me presenteou com torpedos como bônus.

Na TIM o SAC é descentralizado e você acaba falando com o Brasil inteiro, foram necessários uma hora e trinta minutos para esclarecer uma dúvida simples. Deve ser difícil treinar essa galera, mas é extremamente necessário.

Eu sempre adorei a TIM, achava ótima, visto minhas péssimas experiências com a Vivo, mas depois de precisar esclarecer uma simples dúvida, utilizando como canal de comunicação o atendimento ao cliente pelo telefone celular, eu tive momentos de ódio, e o meu carinho e admiração pela TIM foi para a lata de lixo. Atendentes mal-educados, mal-treinados e sem nenhum tipo de respeito caracterizam 99% dos atendentes da TIM.

No ranking divulgado no meio do ano pela DPDC, o setor de telecomunicações liderava as reclamações, com 57% e a Oi foi a mais citada em telefonia móvel e fixa. É isso aí, se é para ser ruim, tem que ser em todos os segmentos, móvel e fixo. Parabéns a Oi. Eu senti falta da Telefônica, que sempre era líder absoluta desse ranking. Não sei se ela melhorou ou foram as outras que pioraram.

Os dados dessa postagem são do jornal O Estado de São Paulo de 1 de dezembro de 2009, do caderno de Economia. O relato pessoal é meu mesmo, do dia 2 de dezembro de 2009, por volta das 16:00.

Patrocínio dos Jogos Olímpicos, quem quer, já corra atrás!

O comitê organizador dos jogos olímpicos já está em contato com as empresas que desejam ter suas marcas expostas nos jogos, mas as negociações só começarão em setembro de 2010 e tem o objetivo de arrecadar US$ 1,8 bilhão.

Para entendermos um pouco. Esse comitê organizador dos jogos olímpicos que é dirigido pelo diretor de comunicação e marketing Leonardo Gryner é o responsável pelos patrocínios locais e há um outro comitê responsável pelas cotas globais o chamado Comitê Olímpico Internacional. Há dois tipos de investimentos, um de longo prazo que vai além dos 17 dias de jogos e um de curto prazo que são ativos somente durante os jogos. Nos investimentos de longo prazo há construção de estádios, de transporte público, isto é, em infra-estrutura.

O orçamento para os Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro 2016 está em US$ 15 bilhões, e será quase que totalmente investido pelo setor público. As fontes de recursos são: patrocínios, licenciamentos e ingressos.

Leonardo Gryner diz que há várias restrições ao uso de símbolos dos Jogos em ações de marketing e que haverá punições para quem utilizar o marketing de guerrilha, mas as empresas já poderão utilizar as vantagens a partir de 2011.

Pelo que entendi, para as empresas que quiserem comprar cotas, elas terão que ter em mente que haverá muitas regras a serem seguidas e que as ações de marketing terão muitas restrições.

As informações dessa postagem foram retiradas do jornal O Estado de São Paulo, do dia 30 de novembro de 2009, do caderno de Economia.

domingo, 29 de novembro de 2009

Cortes de tributos chegam a R$ 210 milhões para este Natal.

A Tendências Consultoria Integrada calcula que a classe média irá ganhar R$ 210 milhões, devido ao corte do IPI para carros, eletrodomésticos da linha branca (geladeira, máquinas de lavar e fogão), materiais de construção e móveis. Esse valor foi calculado com base no quanto irá crescer a venda no varejo dos itens favorecidos pela desoneração tributária de dezembro.

No Natal brasileiro deve circular quase R$ 141 bilhões entre benefícios fiscais, crédito e 13° salário.

De acordo com o Dieese (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos) só o 13° salário deve injetar R$ 84,6 bilhões, que é 8,5% maior do que em 2008. E vamos pensar um pouco. Se houve perdas de emprego nas instituições privadas desde a quebra do Lehman Brothers no dia 15 de Setembro de 2008, de onde será que vem esse aumento todo de 13° salário? Eu acho que vem do funcionalismo público que não parou de crescer, desde a posse do nosso atual presidente Lula.

As informações dessa postagem são da matéria: "Classe média ganha 'vale-compras' de R$ 210 milhões.", do jornal O Estado de São Paulo, do dia 29 de novembro de 2009, do caderno de Economia.

Femsa está sendo disputada por três empresas.

A mexicana Femsa (Fomento Econômico Mexicano S.A.) Cerveza está sendo disputada pelas empresas SABMiller (britânica), pela Heineken (holandesa) e pela Kirin (japonesa).

O valor estimado da Femsa é US$ 7,5 bilhões.

Números da Femsa do ano de 2007:
  • mais de 18.000 funcionários;
  • 91 produtos no portfólio;
  • Receita Bruta de R$ 5.785,6 milhões;
  • Impostos e Contribuições de R$ 2.427,0 milhões;
  • Salários e Benefícios Colaboradores de R$ 370,2 milhões;
  • Projetos de Responsabilidade Social de R$ 7,1 milhões;
  • 14 fábricas (2 na Argentina, 12 no Brasil).
As informações foram retiradas da matéria: "Três empresas na briga pela compra da Femsa", do jornal O Estado de São Paulo, do dia 28 de novembro de 2009 e do site da Femsa Brasil.

Indústria também terá Natal com maiores vendas em relação ao ano de 2008.

A Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (FIESP) fez uma pesquisa no início de novembro deste ano com 520 empresas de diversos portes e os resultados são:
  • para 71% a produção e vendas serão iguais ou melhores do que do ano passado;
    • 41% das empresas acham que o movimento será maior;
    • 30% acha que será igual ao ano passado;
    • 29% prevê retração;
  • em média, as empresas esperam vender 1,7% a mais comparando-se ao ano de 2008;
    • as empresas pequenas estimam retração de 0,1%;
    • as médias empresas preveem que venderão 4,5% a mais;
    • para as grandes empresas as vendas crescerão 7,3% em relação ao ano passado;
  • A LG prevê que as vendas de LCD crescerá 50%, passando de 2 milhões para 3 milhões;
  • as empresas pagarão o 13° com recursos provisionados (52%), com recursos de terceiros (26%) e com as vendas do último trimestre (19%).
Informações foram retiradas do jornal O Estado de São Paulo, do dia 28 de novembro de 2009, do caderno de Economia.

Novos universitários.

Os consumidores emergentes estão com tudo. A classe C está crescendo de forma vertiginosa dentro das faculdades e unis.
Em resumo estes alunos têm o perfil batalhador (trabalham e pagam seus estudos), entram mais tarde na faculdade, são conservadores, religiosos e seus ídolos podem ser qualquer um de qualquer área.

Dados:

  • dos 5,9 milhões de estudantes no ensino superior, 31,4% têm renda familiar entre 1 e 5 salários mínimos;
  • em 2002 o percentual de estudantes matriculados em curso superior com renda familiar entre 1 e 5 salários mínimos era de 16,2%;
  • são os próprios estudantes que pagam seus estudos;
  • há um intervalo entre o ensino médio e a entrada na graduação;
  • as mensalidades mais baixas chegam a R$ 180;
  • o crescimento da participação desse classe social nas Unis e Faculdades ocorrem por três fatores:
    • Políticas de Cotas;
    • Programa Universidade para Todos (ProUni);
    • Mensalidades acessíveis;
  • Comportamento desse consumidor:
    • os filmes favoritos são blockbusters;
    • 82,5% são religiosos;
    • 65% dos pais dos estudantes não têm ensino superior;
    • 65% dos estudantes trabalham e estudam;
    • 47,5% experimentaram drogas;
    • 45% se consideram conservadores;
    • Ídolos:
      • para 30% é pais ou parentes;
      • para 17,5% não tem ídolos;
      • 12,5% Deus ou Jesus;
      • outros ídolos citados foram: Ayrton Senna, Frank Sinatra, José Luiz Datena, Lula, Machado de Assis, Max Gehringer, O Rappa, Roberto Justus, Rogério Ceni, Shakira, Silvio Santos, Sun Tzu e Zé Ramalho, isto é: não há padrão.
    • os estudantes da classe C esperam ter o que os pais não tiveram;
    • 70% dos alunos da Estácio de Sá ingressaram na faculdade após quatro anos de formados no ensino médio.
As informações foram retiradas do caderno Estadão.edu do dia 24 de novembro de 2009, do jornal O Estado de São Paulo.

sexta-feira, 27 de novembro de 2009

Logomarca da Febraban é modificada.

A logomarca da Febraban (Federação Brasileira de Bancos) ganhou nova aparência. A nova marca deixou de ter a caixa azul que aprisionava as letras brancas e adotou letras azuis que flutuam sobre um traço.

Os objetivos da mudança são:
  • grafia ter mais leveza;
  • passar a mensagem de maior transparência;
  • se aproximar mais das entidades que representam a população e da própria populalção;
  • apresentar mais abertura;
  • maior disposição para o diálogo;
  • compromisso com a comunidade;
  • abertura e disposição no atendimento das demandas dos bancarizados.
A mudança de logo da Febraban foi motivada pelo crescimento das classes emergentes no mercado de consumo. A classe C é estimada entre 90 milhões e 100 milhões de pessoas e menos da metade é bancarizada, o que é uma grande oportunidade de crescimento e de aumentar a cidadania financeira, proporcionando crédito e acesso aos produtos bancários.

A classe emergente está mexendo com todos os setores da economia, desde educação, indústria de bens de consumo até associações bancárias.

E uma forma de criar ou aumentar o vínculo emocional é com a marca, a qual passa a mensagem da identidade da empresa. Mas é claro que só mudar a marca não trará resultados, e a Febraban tem tomado atitudes para embasar a real mudança de posicionamento.

As medidas que a Febraban tem tomado são:
  • normatização por todos os bancos associados dos ritos de encerramento de contas, visando facilitar esse procedimento;
  • divulgação no site da Febraban de informações sobre a cobrança de serviços bancários, para facilitar a comparação de preços;
  • incorporação de procedimentos de finanças sustentáveis e já até assinaram o Protoco Verde do Ministério do Meio Ambiente;
  • está em projeto de educação financeira.
O investimento na mudança da logomarca foi de R$ 2 milhões e foi feita pela A10 design.

De acordo com o IBGE os serviços de intermediação financeira representam 6,8% do PIB, que é da ordem de R$ 2,9 trilhões.

As informações desta postagem foram baseadas na matéria: "Febraban muda logomarca em busca de nova imagem.", do jornal O Estado de São Paulo, do dia 27 de novembro de 2009, do caderno de Economia.

Neste Natal o comércio irá faturar R$ 91,9 bilhões, um acréscimo de R$ 10,4 bilhões em relação ao ano passado.

As previsões para o Natal deste ano em relação ao comércio são ótimas e animadoras. A MB Associados preveem que o comércio irá faturar R$ 91,9 bilhões, isto é: R$ 10,4 bilhões a mais do que o faturamento do Natal de 2008.

Os fatores que sustentam esse aumento de consumo são:
  • benefícios fiscais, como: isenção de IPI para vários setores, entre eles: automóveis, linha branca, materiais de construção, móveis;
  • aumento do salário do funcionalismo público;
  • Bolsa-família;
  • política monetária mais frouxa.
O setor de alimentos e bebidas também será beneficiada, graças ao aumento da renda e do emprego.

Uma pesquisa da Associação Brasileira de Supermercados (ABRAS) mostra que os supermercados projetaram um acréscimo de 7,8% nas vendas de dezembro, na comparação com as do Natal de 2008. Ainda segundo essa enquete, 85% dos supermercados aumentaram as ecomendas e só 3% reduziram os pedidos.

Os dados dessa postagem são do jornal O Estado de São Paulo, de 27 de novembro de 2009, caderno de Economia/Negócios.

Segundo lugar entre as empresas de leite está mais concorrido.

A Bom Gosto, empresa gaúcha, acabou de comprar a concorrente Laticínios Cedrense, empresa catarinense, por R$ 64 milhões.

A Laticínios Cedrense produz 500 mil litros de leite por dia, sendo que 80% da produção é de leite e o seu portfólio é diversificado, fabricando achocolatados, creme de leite, nata em pote, manteiga e requeijão.

Com a aquisição, a Laticínios Bom Gosto terá um portfólio mais diversificado, sua produção irá de 3,5 milhões de litros para 4 milhões de litros por dia e entrará na disputa pelo segundo lugar com Perdigão e Itambé, já que a líder é a Nestlé. A diversificação é importante, porque o leite longa vida oscila conforme a economia e tem menor margem de lucro.

A Laticínios Bom Gosto foi fundada há 16 anos pelo veterinário Wilson Zanatta, possui 24 unidades distribuídas entre Sul e Sudeste, exceto Espiríto Santo, Pernambuco e Mato Grosso do Sul, e para este ano prevê faturar R$ 1,5 bilhão.

As últimas aquisições da Bom Gosto foram as operações que a Parmalat tem em Garanhuns (PE) e a fábrica da Barra Mansa (RJ) da Nestlé.

Planos e previsões da Bom Gosto:
  • em 2010 o faturamento chegará a R$ 2,3 bilhões;
  • em dezembro deste ano inaugurar a fabrica de leite em pó para processar 600 mil litros por dia em Tapejara, cidade natal da Bom Gosto;
  • continuar a construção de uma fábrica no Uruguai, que será voltada para exportação.
As informações dessa postagem foram baseadas na notícia: "Bom Gosto compra empresa de SC e briga pelo segundo lugar em leite.", do jornal O Estado de São Paulo do dia 26 de novembro de 2009, caderno de Economia/Negócios.

quinta-feira, 26 de novembro de 2009

Banda larga, dois modelos em estudo: um híbrido e um estatal.

O governo federal quer massificar a banda larga e estuda dois modelos: um no qual o Estado venderia o serviço e chegaria até o consumidor final e um outro modelo híbrido, que contaria com o setor privado, grandes teles ou pequenos provedores, para atender o varejo, isto é: o cliente final.

O presidente Lula quer criar uma estatal para oferecer banda larga a um preço mais acessível, mas o ministro das Comunicações, Hélio Costa, defende o modelo híbrido e diz que o governo federal não tem recursos suficientes.

Como preço acessível, o governo projeta R$ 30 por mês.
O modelo que ministro desenvolveu é o seguinte:
  • o Estado atuaria no atacado fazendo a transmissão de dados;
  • As empresas privadas atenderiam o cliente final;
  • A meta é de 90 milhões de acessos em alta velocidade até 2014;
  • Outra meta é que em 5 anos metade dos lares brasileiros tenha conexão banda larga;
  • Alta velocidade é 2 megabits(Mbps) por segundo, atualmente a velocidade mínima é 200 quilobits(kbps);
  • Os investimentos calculados pelo ministro são de R$ 75,5 bilhões, divididos da seguinte forma:
    • Investimento privado: 49 bilhões;
      • Empresas de telefonia celular: R$ 31 bilhões;
      • Empresas de telefonia fixa: R$ 18 bilhões;
    • Investimento público: 26,5 bilhões;
      • R$ 12,6 bilhões em isenção de ICMS;
      • R$ 1,63 bilhão em isenção de PIS/Cofins;
      • R$ 3,45 bilhões do Fundo de Fiscalização das Telecomunicações (FISTEL), que deixaria de ser cobrado sobre novos acessos até 2014;
      • R$ 4 bilhões do Fundo de Universalização dos Serviços de Telecomunicações (FUST);
      • R$ 1,6 bilhão do Fundo de Desenvolvimento Tecnológico das Telecomunicações (FUNTTEL);
      • R$ 2,22 bilhões aplicados para a criação de 100 mil telecentros para acesso público à internet;
      • R$ 1 bilhão investido em satélites de comunicação.
Espero que o presidente Lula aceite a sugestão do Ministro das Comunicações, Hélio Costa e assim não desperdice dinheiro público e diminua a probabilidade de corrupção, de serviços prestados de péssima qualidade e da demora no cumprimento das metas.

O Estado tem que ser legislador, fiscalizador e até ser investidor, mas não o único. O bolso do brasileiro não agüenta mais a mão pesada do Estado e o buraco sem fim que é a máquina estatal.

As informações sobre a política de infraestrutura do governo federal para massificar a banda larga está no jornal O Estado de São Paulo, do dia 25 de novembro de 2009, no caderno de Economia.

McDonald's está trocando o vermelho do logo para verde.

No jornal Estadão de terça-feira, dia 24 deste mês, saiu uma nota sobre a mudança de logo que o McDonald's está fazendo na Europa.

A rede de fast-food está trocando o vermelho pelo verde com o intuito de sinalizar que é uma empresa verde engajada com as questões ambientais, de acordo com o vice-presidente do conselho de administração da companhia na Alemanha, Hoger Beek.

O McDonald's que tem sede em Oak Brook, no Estado de Illinois, nos Estados Unidos e tem mais de 32 mil unidades espalhadas em 118 países quer passar a imagem de que está ciente da responsabilidade na preservação dos recursos naturais.

Uma prática do McDonald's é a conversão do óleo em biodiesel.

Uma questão. Mudar logo para comunicar nova imagem e novo posicionamento é mais efetivo do que mudar atitudes do dia-a-dia que podem ser percebidos pelos consumidores?

Resumo

  • mudança no logotipo do McDonald's de vermelho para verde;
  • o objetivo é passar uma imagem de empresa consciente da responsabilidade na preservação dos recursos naturais;
  • a sede do McDonald's é em Oak Brook, estado de Illinois, nos EUA;
  • a rede possui mais de 32 mil restaurantes;
  • ela está presente em 118 países;
  • recicla óleo, transformando-o em biodiesel.
A matéria que falou sobre a mudança da cor do logotipo do McDonald's está no jornal O Estado de São Paulo, do dia 24 de novembro de 2009, no caderno Negócios/Economia,

Companhias aéreas continua tendo mais clientes corporativos.

A participação dos executivos em viagens de negócios ainda é responsável por 68% das passagens aéreas no Brasil.

Na TAM o percentual de clientes pessoa jurídica é de 75% e na Gol/Varig é de 62%. E a participação da TAM em agências de viagens corporativas é de 52% enquanto a Gol/Varig é de 40,7%.

O mercado doméstico no terceiro trimestre de 2009 expandiu 26%, e o ritmo histórico de crescimento é de 2,5 vezes a expansão do PIB, isso de acordo com o presidente da TAM, Líbano Barroso. A estimada de expansão do PIB para 2010 é de 5% em 2010.

Apesar das notícias que alardeavam a ascensão da classe C e D como promissora consumidora de viagens aéreas, os preços continuam inacessíveis e o cliente corporativo continua liderando a participação nesse tipo de transporte.

Mas o cenário indica que os consumidores emergentes irão viajar mais de avião e assim equilibrar a participação entre viagens a turismo e viagens a negócios, pois os prazos de pagamento estão maiores e as empresas estão começando a vender passagens mais baratas quando compradas com antecedência, estimulando quem pode planejar férias e viagens. Minha percepção é que os consumidores emergentes têm mais facilidade em planejar férias, já que altos executivos e empresários dependem de muitos fatores externos para saírem de férias ou aproveitarem um feriado prolongado.

Muitas informações desta postagem foram retiradas da matéria: "Viagens de negócios aquecem mercado aéreo.", do jornal O Estado de São Paulo, do dia 24 de novembro de 2009, do caderno de Negócios/Economia.

segunda-feira, 23 de novembro de 2009

Novas mídias, novo marketing, novos pontos de contato.

Com o avanço tecnológico, novas mídias surgiram, um novo marketing está se desenvolvendo e novos pontos de contato com os consumidores estão começando a ser gerenciados e hoje já é possível a comunicação um a um (one to one).

Algumas das mudanças que podem ser citadas são: na mala direta, no sac, na interação que o consumidor tem com a marca e no organograma da área de marketing.

A mala direta se transformou em envio de informações via internet ou via mensagem de texto de celular (torpedo ou SMS) e o SAC da Nestlé entrará em operação também usando SMS via celular.

A L'Oreal fez o lançamento da nova coloração de tintura para cabelos da marca, utilizando uma página da internet onde você informa o seu número de telefone e recebe uma ligação da celebridade Grazzi Massafera contando o que a está deixando tão feliz, neste caso, a nova coloração de tintura da L'Oreal.

O organograma de marketing ganhou uma nova posição, a do executivo de mídia, que é o responsável por cuidar apenas da programação de mídia, ou seja, escolher qual canal de comunicação vai utilizar para passar sua mensagem publicitária para cada necessidade de produto.

A interação com a marca foi tão facilitada que há casos interessantes de mudanças de estratégias de marca que foram impulsionadas pelo consumidor. Este é o caso do Nescau tradicional, que voltou as prateleiras por causa das queixas dos consumidores que se utilizaram das redes sociais e de comunidades com o nome de: "Eu quero meu Nescau de volta.".

Executivos da Unilever e da Nestlé já aderiram às nova mídias.

Mario Castelar que publicou o livro "O Marketing da Nova Geração." diz que as estratégias de marketing devem partir da aceitação de que o mundo interconectado criou condições de comunicação um a um.

Um grande vantagem é que o consumidor escolhe o que quer receber e de quem quer receber, o que proporciona uma interação de qualidade e com sentimento.

Essa postagem foi baseada na matéria "Empresas se adptam ao novo marketing.", do jornal O Estado de São Paulo de 23 de novembro de 2009, do caderno Negócios/Economia.

Cadbury é disputada por quatro empresas.

A inglesa Cadbury está sendo disputada pela Nestlé, Kraft, Ferrero e Hershey's.

Emergentes são os melhores mercados para as grifes de luxo.

As grifes Seven e Cartier, esta de jóias e aquela de roupas, estão satisfeitas com os resultados das filiais brasileiras. De acordo com André Piedade, da grife Seven, o mercado brasileiro não foi afetado pela crise, e irá inaugurar a terceira loja no início do próximo ano. Já a francesa Véronique Clavarie informa que a filial brasileira da Cartier, juntamente com a chinesa e com a do Oriente Médio são as únicas que crescem em vendas.

Em tempos de crise, mostra-se verdadeira a tendência de pequenas indulgências da Faith Popcorn, como foi comprovada pela estratégia da Cartier em lançar o porta-cartões colorido de couro que custa a partir de R$ 200,00, que é um item acessível dado os preços de suas jóias que chegam a R$ 300.000,00. A executiva Véronique explica que esses itens é como uma pequena tentação e que é uma aposta nos pequenos prazeres do dia-a-dia, sem ostentação.

Pequenas indulgências é uma das megatendências da Faith Popcorn e o seu conceito é que os consumidores frustrados ou estressados sentem a necessidade de gratificar-se emocionalmente através de uma recompensa mais acessível.

Apesar da prosperidade do mercado de luxo aqui no Brasil, o executivos desse mercado apontam que os altos impostos de importação são limitadores do crescimento desse setor no país e também há a burocracia da alfandega como outra variável que barra e dificulta o desenvolvimento do luxo no Brasil.

O Ibope Mídia fez uma pesquisa com a elite brasileira e ela se chama: "The Elite Consumer.", e alguns resultados e números da pesquisa seguem abaixo:
  • Amostra: pesquisa foi feita com 5% mais ricos da população;
  • Tamanho da amostra: 670 entrevistas;
  • Período das entrevistas: entre julho e agosto;
  • 81% concordam que vale a pena pagar mais caro por produtos de qualidade;
  • 57% pretendem comprar celulares nos próximos 12 meses e quando expande-se a pesquisa para todas as classes sociais, somente 6,24% da população pretende trocar de celular;
  • 64% viajaram de avião nos últimos 12 meses, e quando abrange-se para toda a população, somente 12% viajou de avião;
  • 91% da elite brasileira se informa pela internet antes de fazer uma compra;
  • 78% são fiéis às marcas que usam;
  • foi gasto US$ 733 nos últimos 12 meses com compras de cosméticos pelas mulheres da elite;
  • os homens da elite gastaram US$ 616 nos útimos 12 meses com compra de cosméticos para dar de presente.
A elite é bem informada, utilizando muito a internet, é fiel às marcas e gastaram 733 doláres com cosméticos.

As informações dessa postagem foram baseadas na notícia: "Grifes de luxo reagem à crise.", veiculada no jornal O Estado de São Paulo, do dia 23 de novembro de 2009, no caderno Negócios/Economia.

A riqueza das nações - Adam Smith.

No comércio exterior os dois lados são beneficiados, pois as importações contribuem para a competição, diminuindo os preços e ajudando os consumidores e os países se especializam no que são melhores e mais competitivos.

Política econômica do governo atual.

Em uma matéria veiculada no jornal O Estado de São Paulo, um dos melhores gestores de recursos, Luís Stuhlberger fala que a política econômica do governo está em deterioração fiscal e é marcada pelo populismo, assistencialismo e perda de competitividade. E para isso ele usa alguns exemplos do que têm acontecido.
Algumas situações que demonstram a política econômica são:
  • expansionismo fiscal - gastos correntes e intervencionismo estatal na economia;
  • política parafiscal - expansão do crédito do BNDES e dos demais bancos públicos por empréstimos do Tesouro;
  • aumento da dívida pública, a qual estava em 54,8% do PIB em junho de 2008 passando para 66,5% em setembro de 2009;
  • previsão de novos repasses para o BNDES e para a Petrobrás, o que acarretará em uma dívida pública de 70% do PIB, sendo que nos demais países emergentes essa relação não passa de 43%;
  • o aumento real do funcionalismo federal variou de 12,1% a 61,8% de 2002 a 2009, sendo que o salário médio teve ganho médio anual de 0,4% , o que dá 2,83% de variação para este mesmo período de 2002 a 2009;
  • despesas de pessoal, previdência, seguro-desemprego e benefícios assistenciais subiram de 73% para 79% dos gastos totais do governo de 2002 e 2009;
  • os investimentos do setor público foi de apenas 5% dos gastos totais, o que demonstra a falta de investimento do governo em por exemplo, infraestrutura, o que daria mais competitividade aos produtos brasileiros;
  • em um levantamento do Banco Mundial, o Brasil está em último lugar em termos de investimento em relação aos gastos públicos, atrás da África do Sul, Turquia, Chile e Estônia;
  • há um aumento brutal dos gastos correntes permanentes (salário do funcionalismo, previdência, benefícios assistenciais) e um baixo investimento público em educação, saúde, infraestrutura etc.;
O governo Lula está levando o país para uma situação difícil, mas que pode ser revertida, caso haja consciência e responsabilidade. O problema é que a população não vai pressionar o governo a mudar, já que a aprovação do governo está em 70% e a aprovação do presidente está em 78,9%, devido a Política do Pão e do Circo, em latin Panis et Circenses, já usada na Roma Antiga.

Os empresários exportadores, ao invés de reclamarem do câmbio, deveriam pressionar o governo para investir mais em infraestrutura, em educação e em reformar o sistema tributário, o que daria competitividade real e não competitividade artificial que é baseada somente na taxa do câmbio.

A matéria sobre a análise do gestor de recuros Luís Stuhlberger saiu no jornal O Estado de São Paulo, do dia 22 de novembro de 2009, no caderno de economia, com o título: "Gestor vê retrocesso na economia."

Os dados sobre a popularidade e aprovação do atual governo está no jornal O Estado de São Paulo, do dia 23 de novembro de 2009, edição online, caderno Nacional/Política.

domingo, 22 de novembro de 2009

Marketing holístico, o desafio é integrar.

Num excelente editorial do site Mundo do Marketing, o editor chefe Bruno Mello, fala sobre todas as vertentes do marketing e da falta de integração entre elas, mas aí é que mora o a dificuldade, na integração.

 
Hoje as empresas continuam num processo de integração dos departamentos de logística, finanças, vendas, marketing, serviços ao consumidor, pesquisa e desenvolvimento e gestão de pessoas, para todos se alinharem e assim trabalharem para atingir os objetivos da organização, mas não há sistema que o faça funcionar se as pessoas não forem orientadas e não abraçarem a idéia.

 
As várias vertentes do marketing e suas funções são:

 
  • Branding: gerenciar a marca. O que os consumidores sentem pela marca;
  • CRM: gerenciar os perfis dos clientes; 
  • Endomarketing: marketing interno;
  • Marketing digital: gerencia a interação com o consumidor on-line;
  • Pesquisa de marketing: quantos são, onde estão, qual o recall das ações;
  • Marketing estratégico: mensurar, segmentar e resultados (ROI);
  • Comportamento do consumidor: conhecer a fundo o seu consumidor e os futuros consumidores do teu produto;
  • Sociólogos e antropólogos: entender a sociedade e as tendências de comportamento;
  • Designer: embalagem;
  • Trade marketing: interação no ponto de venda, comportamento do shopper e gerenciamento de categoria; 
  • Inovação: desenvolver novos produtos ou simplesmente atualizar os antigos;
  • Sustentabilidade: produção, reciclagem, o produto tem que ser ou começar a ser sustentável, desde a matéria-prima até a produção e descarte.

  Ufa, entender e integrar tudo isso é que é o desafio.
Celular e banda larga móvel no Brasil.


Dados de outubro:

  • O mercado de banda larga móvel cresceu 20%.
  • O número de celulares ultrapassou os 168 milhões.
  • Foram vendidos 1,916 milhão de celulares.
  • Entre janeiro e outubro o número de assinantes do serviço 3G foi multiplicado por 3.
  • Densidade de 87,6 celulares por habitante.
  • A Anatel prevê que em 2012 o Brasil terá 270 milhões de celulares.
  • Há 13,5 milhões de assinantes de banda larga fixa.





Dados do jornal O Estado de São Paulo, caderno de economomia, do dia 21 de novembro de 2009 e da Anatel.

sábado, 21 de novembro de 2009

Quando o Estado resolve trabalhar e fazer uma lei que realmente beneficia o consumidor, as lojas resolvem descumpri-la. Este é o caso da Lei 13.747/09, em vigor desde 7 de outubro de 2009.

O que esta lei determina?
Os fornecedores de bens e serviços deverão estipular, no ato da compra ou contração do serviço, a data e o turno da entrega da mercadoria ou serviço adquirido.

Como os turnos estão definidos?
Manhã: 7:00 às 12:00;
Tarde: 12:00 às 18:00;
Noite: 18:00 às 23:00.

Há flexibilidade para o fornecedor e consumidor para negociar o horário?
Sim. O fornecedor irá informar o consumidor sobre as datas e turnos disponíveis para entrega e assim o consumidor poderá escolher qual a melhor opção. O cliente deverá pedir documento comprovando o turno e a data combinados.

Quem fiscaliza e recebe as denúncias?
O PROCON é o órgão responsável pela fiscalização e pelo recebimento das denúncias e a multa varia de R$ 212,81 à R$ 3,192 milhões.


De acordo com a reportagem do O Jornal da Tarde e que foi veiculada pelo jornal O Estado de São Paulo, muitas lojas desconhecem ou não aplicam a lei.

Ainda existem lojas que desrespeitam o consumidor, como a loja Marabraz, onde o vendedor disse que a loja não propõe entregar com hora marcada e caso o cliente não queria comprar por causa disso, que procure outra loja. Em outras lojas os atendentes dizem que a lei não foi sancionada ou que desconhecem tal lei.

Infelizmente as lojas ainda deixam a desejar quando o assunto é serviço e atendimento. Os vendedores e atendentes não são bem treinados e nem um pouco cordiais, e isso é só questão de treinamento.

Em relação ás entregas, a lei é bem justa com os fornecedores e com os consumidores. As empresas só precisam planejar as entregas e os consumidores só precisam ter uma agenda programada e assim escolher o melhor dia e turno para receber sua compra. É o negócio ganha-ganha. Ganha a loja que deixa o consumidor feliz e satisfeito, e ganha o consumidor que não fica à disposição da loja, como se este fosse colaborador de seus fornecedores. É fato que todos trabalham o dia inteiro, têm agendas cheias de compromissos e que não dispõe de dias e dias livres para receber os bens comprados, nada mais lógico do que ter dia e turno marcados para receber as compras.


Se os Correios conseguem entregar até o dia seguinte às 10:00 da manhã, por que as empresas também não conseguem? Ficam duas sugestões para as empresas: contratem os correios para dar consultoria e aprendam sobre logística ou planejem as entregas juntamente com os consumidores, tendo as informações de entregas nos pontos de vendas e a capacidade de entrega por dia.


Reportagem veiculada no jornal O Estado de São Paulo, de 20 de novembro de 2009, no caderno de economia.

quinta-feira, 19 de novembro de 2009

Bioquerosene será testado em 2012 pela Azul em parceria com a Embraer.

A Azul Linhas Aéreas (companhia aérea), a Embraer (fabricante de aviões) e a GE (fabricante dos motores de avião) planejam testar a bioquerosene, a qual é obtida da cana-de-açúcar. A bioquerosene está sendo desenvolvida pela Amyris, empresa multinacional de biotecnologia da Califórnia.
De acordo com a GE, o motor do avião não precisa ser modificado para utilizar a bioquerosene.

A Gol também está interessada em biocombustível e faz parte da Sustainable Aviation Fuel Users Group, a qual está desenvolvendo o combustível a partir do pinhão manso.

A Virgin em parceira com a Boing testaram um biocombustível feito de babaçu.
As pesquisas de combustível sustentável é interessante para as empresas por dois motivos: diminuir a dependência do petróleo que oscila muito, sendo que de 30% a 40% dos custos das cias aéreas é com combustível, e também é uma bandeira do marketing verde.

Vê que a sustentabilidade só é interessante para as empresas quando diminui custos, ganha-se eficiência e diminui-se a dependência de recursos naturais não-renováveis. O que é correto.

Cadbury poderá ser comprada.

A inglesa Cadbury está sendo avaliada pela Hershey's, Ferrero e já recebeu uma oferta da Kraft de £ 9,8 bilhões (US$ 16,4 bilhões).
Números:
- 2.500 colaboradores aqui no Brasil e mais de 55.000 em toda a companhia,
- Está presente em cerca de 200 países;
- Foi fundada em 1824 em Birmingham (Reino Unido) por George e Richard Cadbury;
- É a maior empresa de confeitos do Brasil.

A onda de fusões e aquisições continua forte.

Notícia do jornal O Estado de São Paulo, caderno de economia de 19 de novembro de 2009. Dados sobre a Cadbury do site da filial brasileira. http://www.cadbury.com.br/Pagina.aspx?nome=historia2

O livro de Mankiw não é levado a sério pelo mundo.

Continuam os desentendimentos entre a presidente da Argentina, Cristina Kirchner e o presidente brasileiro Luiz Inácio Lula da Silva, sobre as barreira comerciais que afetam entre 14% e 17% das transações bilaterais. A ferramenta, em questão, utilizada por ambos os países para barrar produtos é a licença não-automática.
E para resolver, ou melhor, tentar um começo de acordo foi criada uma comissão de ministros dos dois países que se reunirá a cada 45 dias tendo como base para o seu trabalho um documento de 8 pontos, nos quais ambos os governos reconhecem que descumprem regras da Organização Mundial de Comércio.
O Brasil quer seguir o que aprendemos em economia (o livro do Mankiw aborda o assunto), que a prosperidade dos países está em se especializar no que faz de melhor e trocar esses bens com outros países que produzem o que eles fazem de melhor, isto é: a riqueza é criada quando o comércio é livre. Já a Argentina diz que se fizerem isso, o país irá quebrar, portanto podemos inferir que os argentinos não sabem fazem nada direito.

A cada notícia sobre comércio internacional a Organização Mundial do Comércio perde mais a sua credibilidade e função, pois nem todas as regras são seguidas. Os países somente obedecem as regras que lhes são vantajosas, ignorando o que eles mesmos criaram.

A notícia sobre as licenças não-automáticas está no jornal O Estado de São Paulo, do dia 19 de novembro de 2009, com o seguinte título: "Cristina e Lula não removem barreiras."

Avacalhação no senado: Fundação esotérica é convocada para explicar o apagão.

O senador Artur Virgílio (PSDB) convocou a Fundação Cacique Cobra Coral para explicar no senado as causas do apagão. A fundação se auto-denomina "entidade científica esotérica especializada em fenômenos climáticos".
Artur teve o apoio do presidente da comissão Flexa Ribeiro (PSDB), o qual aprovou o requerimento.
O senador Romero Jucá (PMDB) resolveu aderir a palhaçada e em tom irônico sugeriu que também convidasse Mãe Dinah e Walter Mercado.
Claro que o governo está errado em não conseguir dar uma explicação sobre o apagão que afetou 18 estados, mas o PSDB resolveu embarcar na palhaçada que está no congresso e avacalhar de vez, convidando uma entidade esotérica.

Para o governo e empresas não passarem pelo vexame de falta e desencontro de informações e perda de credibilidade, uma boa assessoria de imprensa focada em gestão de incidentes resolveria o caso, mas parece que há um desconhecimento da parte do governo e de algumas empresas da existência desse serviço.

Um blecaute que afetou 67% do país se torna motivo de brincadeiras entre nossos parlamentares. Não poderíamos esperar outra atitude deles?

A notícia sobre a convocação da Fundação Cobra Coral está no jornal O Estado de São Paulo, de 19 de novembro de 2009, no caderno de economia.

Consumidores das classes D e E são os novos targets das empresas.

O Bradesco inaugura hoje a sua primeira agência na favela de Heliópolis (SP), com população estimada de 120 mil pessoas, sendo que 1/3 delas, isto é 40 mil têm potencial para se tornar correntista. A renda familiar é de até 1.395 (três salários mínimos).
A máxima de que os pobres tentam a todo custo manter o nome limpo é confirmada com os resultados da agência que o banco possui na favela da Rocinha (RJ), com inadimplência dentro dos padrões do Bradesco, em torno de 5%.
E de acordo com o diretor executivo, Odair Afonso, a mais que conhecida Pirâmide de Maslow também é aplicada a concessão de crédito, isto é: se houver qualquer problema financeiro para o consumidor, a primeira atitude será não pagar a dívida com o banco e sim priorizar as necessidades fisiológicas (mercado), segurança física (farmácia) e financeira, sociais, estima e auto-realização.

Resumo:
Bradesco inaugura agência na favela de Heliópolis.
Classes D e E;
População: aproximadamente de 120 mil;
Renda familiar: de até R$ 1.395,00 (3x salário mínimo);
Inadiplência: 5%.
Notícia veiculada no jornal O Estado de São Paulo, caderno de economia do dia 19 de novembro de 2009.