O presidente Lula quer criar uma estatal para oferecer banda larga a um preço mais acessível, mas o ministro das Comunicações, Hélio Costa, defende o modelo híbrido e diz que o governo federal não tem recursos suficientes.
Como preço acessível, o governo projeta R$ 30 por mês.
O modelo que ministro desenvolveu é o seguinte:
- o Estado atuaria no atacado fazendo a transmissão de dados;
- As empresas privadas atenderiam o cliente final;
- A meta é de 90 milhões de acessos em alta velocidade até 2014;
- Outra meta é que em 5 anos metade dos lares brasileiros tenha conexão banda larga;
- Alta velocidade é 2 megabits(Mbps) por segundo, atualmente a velocidade mínima é 200 quilobits(kbps);
- Os investimentos calculados pelo ministro são de R$ 75,5 bilhões, divididos da seguinte forma:
- Investimento privado: 49 bilhões;
- Empresas de telefonia celular: R$ 31 bilhões;
- Empresas de telefonia fixa: R$ 18 bilhões;
- Investimento público: 26,5 bilhões;
- R$ 12,6 bilhões em isenção de ICMS;
- R$ 1,63 bilhão em isenção de PIS/Cofins;
- R$ 3,45 bilhões do Fundo de Fiscalização das Telecomunicações (FISTEL), que deixaria de ser cobrado sobre novos acessos até 2014;
- R$ 4 bilhões do Fundo de Universalização dos Serviços de Telecomunicações (FUST);
- R$ 1,6 bilhão do Fundo de Desenvolvimento Tecnológico das Telecomunicações (FUNTTEL);
- R$ 2,22 bilhões aplicados para a criação de 100 mil telecentros para acesso público à internet;
- R$ 1 bilhão investido em satélites de comunicação.
O Estado tem que ser legislador, fiscalizador e até ser investidor, mas não o único. O bolso do brasileiro não agüenta mais a mão pesada do Estado e o buraco sem fim que é a máquina estatal.
As informações sobre a política de infraestrutura do governo federal para massificar a banda larga está no jornal O Estado de São Paulo, do dia 25 de novembro de 2009, no caderno de Economia.
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