Em tempos de crise, mostra-se verdadeira a tendência de pequenas indulgências da Faith Popcorn, como foi comprovada pela estratégia da Cartier em lançar o porta-cartões colorido de couro que custa a partir de R$ 200,00, que é um item acessível dado os preços de suas jóias que chegam a R$ 300.000,00. A executiva Véronique explica que esses itens é como uma pequena tentação e que é uma aposta nos pequenos prazeres do dia-a-dia, sem ostentação.
Pequenas indulgências é uma das megatendências da Faith Popcorn e o seu conceito é que os consumidores frustrados ou estressados sentem a necessidade de gratificar-se emocionalmente através de uma recompensa mais acessível.
Apesar da prosperidade do mercado de luxo aqui no Brasil, o executivos desse mercado apontam que os altos impostos de importação são limitadores do crescimento desse setor no país e também há a burocracia da alfandega como outra variável que barra e dificulta o desenvolvimento do luxo no Brasil.
O Ibope Mídia fez uma pesquisa com a elite brasileira e ela se chama: "The Elite Consumer.", e alguns resultados e números da pesquisa seguem abaixo:
- Amostra: pesquisa foi feita com 5% mais ricos da população;
- Tamanho da amostra: 670 entrevistas;
- Período das entrevistas: entre julho e agosto;
- 81% concordam que vale a pena pagar mais caro por produtos de qualidade;
- 57% pretendem comprar celulares nos próximos 12 meses e quando expande-se a pesquisa para todas as classes sociais, somente 6,24% da população pretende trocar de celular;
- 64% viajaram de avião nos últimos 12 meses, e quando abrange-se para toda a população, somente 12% viajou de avião;
- 91% da elite brasileira se informa pela internet antes de fazer uma compra;
- 78% são fiéis às marcas que usam;
- foi gasto US$ 733 nos últimos 12 meses com compras de cosméticos pelas mulheres da elite;
- os homens da elite gastaram US$ 616 nos útimos 12 meses com compra de cosméticos para dar de presente.
As informações dessa postagem foram baseadas na notícia: "Grifes de luxo reagem à crise.", veiculada no jornal O Estado de São Paulo, do dia 23 de novembro de 2009, no caderno Negócios/Economia.
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