quinta-feira, 3 de dezembro de 2009

Whirlpool, o mercado de eletrodoméstico e a economia brasileira.

Em entrevista ao jornal O Estado de São Paulo, o presidente da Whirpool, José Drummond Júnior, falou sobre o mercado, sobre investimentos e sobre a economia.

De acordo com o executivo, a crise passou perto, mas não chegou a atrapalhar os planos da multinacional americana, que já estima uma expansão de 20% nas vendas de 2009 e um aumento dos investimentos de US$ 150 milhões para US$ 250 milhões no Brasil. Esse investimento será feito em marketing, aumento de capacidade produtiva e pesquisa e desenvolvimento.

A Whirlpool é a maior fabricante mundial de eletrodomésticos e aqui no Brasil é dona das marcas, Brastemp, Consul e Kitchen Aid (marca premium) e tem 70% de market share nacional.

O presidente da Whirlpool disse que os fatores responsáveis pelo crescimento do mercado e pela crise não ter afetado as vendas são quatro: redução do IPI, aumento de crédito, aumento da renda e pela nova tabela de imposto de renda, e elogia a economia brasileira dizendo que estruturalmente a economia está melhor, mas ressalta que é necessário uma reforma tributária e investimentos em infraestrutura.

O mercado de eletrodoméstico no Brasil cresceu muito, a indústria hoje tem 20 milhões de eletrodomésticos, isso considerando as 10 principais categorias, e em 2005 eram 10 milhões. Mas as exportações caíram de 30% da produção, em 2004, para menos de 10% da produção atual.

A entrevista com José Drummond Júnior está no jornal O Estado de São Paulo, do dia 2 de dezembro de 2009, no caderno de Economia.

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