Continuam os desentendimentos entre a presidente da Argentina, Cristina Kirchner e o presidente brasileiro Luiz Inácio Lula da Silva, sobre as barreira comerciais que afetam entre 14% e 17% das transações bilaterais. A ferramenta, em questão, utilizada por ambos os países para barrar produtos é a licença não-automática.
E para resolver, ou melhor, tentar um começo de acordo foi criada uma comissão de ministros dos dois países que se reunirá a cada 45 dias tendo como base para o seu trabalho um documento de 8 pontos, nos quais ambos os governos reconhecem que descumprem regras da Organização Mundial de Comércio.
O Brasil quer seguir o que aprendemos em economia (o livro do Mankiw aborda o assunto), que a prosperidade dos países está em se especializar no que faz de melhor e trocar esses bens com outros países que produzem o que eles fazem de melhor, isto é: a riqueza é criada quando o comércio é livre. Já a Argentina diz que se fizerem isso, o país irá quebrar, portanto podemos inferir que os argentinos não sabem fazem nada direito.
A cada notícia sobre comércio internacional a Organização Mundial do Comércio perde mais a sua credibilidade e função, pois nem todas as regras são seguidas. Os países somente obedecem as regras que lhes são vantajosas, ignorando o que eles mesmos criaram.
A notícia sobre as licenças não-automáticas está no jornal O Estado de São Paulo, do dia 19 de novembro de 2009, com o seguinte título: "Cristina e Lula não removem barreiras."
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