Algumas situações que demonstram a política econômica são:
- expansionismo fiscal - gastos correntes e intervencionismo estatal na economia;
- política parafiscal - expansão do crédito do BNDES e dos demais bancos públicos por empréstimos do Tesouro;
- aumento da dívida pública, a qual estava em 54,8% do PIB em junho de 2008 passando para 66,5% em setembro de 2009;
- previsão de novos repasses para o BNDES e para a Petrobrás, o que acarretará em uma dívida pública de 70% do PIB, sendo que nos demais países emergentes essa relação não passa de 43%;
- o aumento real do funcionalismo federal variou de 12,1% a 61,8% de 2002 a 2009, sendo que o salário médio teve ganho médio anual de 0,4% , o que dá 2,83% de variação para este mesmo período de 2002 a 2009;
- despesas de pessoal, previdência, seguro-desemprego e benefícios assistenciais subiram de 73% para 79% dos gastos totais do governo de 2002 e 2009;
- os investimentos do setor público foi de apenas 5% dos gastos totais, o que demonstra a falta de investimento do governo em por exemplo, infraestrutura, o que daria mais competitividade aos produtos brasileiros;
- em um levantamento do Banco Mundial, o Brasil está em último lugar em termos de investimento em relação aos gastos públicos, atrás da África do Sul, Turquia, Chile e Estônia;
- há um aumento brutal dos gastos correntes permanentes (salário do funcionalismo, previdência, benefícios assistenciais) e um baixo investimento público em educação, saúde, infraestrutura etc.;
Os empresários exportadores, ao invés de reclamarem do câmbio, deveriam pressionar o governo para investir mais em infraestrutura, em educação e em reformar o sistema tributário, o que daria competitividade real e não competitividade artificial que é baseada somente na taxa do câmbio.
A matéria sobre a análise do gestor de recuros Luís Stuhlberger saiu no jornal O Estado de São Paulo, do dia 22 de novembro de 2009, no caderno de economia, com o título: "Gestor vê retrocesso na economia."
Os dados sobre a popularidade e aprovação do atual governo está no jornal O Estado de São Paulo, do dia 23 de novembro de 2009, edição online, caderno Nacional/Política.
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