sexta-feira, 30 de abril de 2010

Petrobrás é a marca mais valiosa do Brasil e a 73° do mundo.

A consultoria BrandAnalytics e o instituto Millward Brown fizeram uma pesquisa para avaliar as marcas brasileiras e a Petrobrás é a marca mais valiosa e ela vale R$ R$ 19,3 bilhões.
 
TOP 10 das marcas mais valiosas do Brasil

Das 10 marcas, 3 são do setor financeiro, 2 de bebidas, 2 de alimentos e somente 1 do setor de cosméticos e uma do varejo.

Não é a toa que o setor bancário no Brasil está com as marcas tão valiosas, já que também tem apresentado as maiores lucratividades e batidos recordes de lucro.

O que também chama a atenção é que a marca Skol vale o dobro da marca Brahma, e esta é da líder de mercado Ab Inbev e aquela da FEMSA, que é a 4° em market share.

A pesquisa foi feita em 4 fases e elas são:
  1. Foi mensurada a força da marca no Brasil;
    1. Foram cerca de 12.500 entrevistas;
    2. 32 categorias;
    3. E foram avaliadas 350 marcas de empresas que atuam no Brasil
  2. Foram avaliadas 147 empresas de capital aberto, que reúnem 200 marcas;
  3. Os lucros e a contribuição para acionistas e para consumidores foram analisados;
    1. Foram feitas entrevistas com investidores e consultores norte-americanos;
  4. Construção do ranking final das marcas.
No ranking mundial a Petrobrás está em 73° lugar, e as cinco marcas mais valiosas do mundo são:

Notícia do Portal Exame de 30 de abril de 2010 às 16:50, do Marketing / Notícias, com o título: “ Petrobras tem a marca mais valiosa do Brasil.”.

http://portalexame.abril.com.br/marketing/noticias/petrobras-tem-marca-mais-valiosa-brasil-554944.html

Novo player no auspicioso mercado de cartões de crédito e débito

Banco do Brasil e Bradesco se uniram e criaram uma bandeira de cartão de crédito e débito 100% nacional.

Elo é a nova marca de cartão de crédito e débito e 100% nacional, e já nasceu grande. A Elo já tem um patrimônio estimado de R$ 15 bilhões a R$ 20 bilhões.

Metas da Elo
  • Chegar ao mercado em 6 meses, portanto entre outubro (mês das crianças) e dezembro (mês de compras de final de ano);
  • Em 5 anos ter 15% de market share, o que representaria hoje movimentar R$ 66,6 bilhões ou ter 84,75 milhões de cartões.
Estratégias
  • Expandir entre os não correntistas, portanto os correntistas de ambos os bancos podem ficar tranqüilos, pois não serão incomodados com ligações oferecendo o cartão Elo;
  • Os donos da Elo vão fazer parcerias com empresas de outros segmentos, focando no varejo. O Banco Panamericano está com um cartão do tipo híbrido e focado no varejo de alimentos (supermercados, hipermercados, atacarejo e lojas de vizinhança), e este cartão terá a marca do banco, do supermercado e poderá ter as marcas Visa ou Mastercard;
  • O foco principal dos cartões Elo será os cartões private label.
Concorrentes diretos da Elo
  • Visa;
  • Mastercard;
  • American Express.
Parceira Bradesco e Banco do Brasil
  • Bradesco: 50,01%;
  • Banco do Brasil: 49,99%.
Tamanho do mercado de cartões
  • 565 milhões de cartões;
  • R$ 444 bilhões é o movimento anual dos cartões.
Estimativas da Associação Brasileira das Empresas de Cartões de Crédito e Serviços (ABECS)
  • 11% de crescimento para este ano;
  • Banco do Brasil e Bradesco têm cada um 20% do mercado de cartões, aproximadamente.
Estimativa do consultor Boanerges Ramos Freire
  • R$ 553 bilhões devem ser movimentados este ano, um crescimento de 24,5% sobre 2009;
  • 605 milhões de cartões deve ser o número atingindo neste ano, um crescimento de 7,08%, em relação ao ano passado.
Expansão do mercado de cartões no Brasil
  • O mercado de cartões no Brasil é o que mais cresce no mundo, com taxas anuais de 20% há mais de 10 anos; 
  • O mercado brasileiro ainda tem um grande potencial devido a:
    • Crescimento do setor para o interior do País;
    • Crescimento do setor para novos segmentos, como saúde e educação.
Futuros e prováveis novos players
  • Caixa Econômica Federal já chegou a anunciar intenção de criar uma bandeira;
  • A Tecban, administradora das redes de caixas eletrônicos Banco24Horas, também é apontada como uma participante desse mercado, já que tem a bandeira de débito Cheque Eletrônico e pode reativar a marca.
Regulamentação do Banco Central do Brasil, com o objetivo de aumentar a concorrência do setor de cartões
  • O BACEN divulgou no final do ano passado documento estabelecendo diretrizes para o setor de cartões;
    • Criação de uma bandeira nacional;
    • Compartilhamento de máquinas de leitura (POS);
    • Fim da exclusividade no credenciamento de estabelecimentos comerciais.
Exclusividade acabará em julho
  • No dia 1° de julho, acabará a exclusividade da Cielo para processar as compras com cartões de crédito da bandeira Visa;
  • Em 2009 a Redecard deixou de ter exclusividade para processar os cartões da Mastercard. 
Notícias do jornal O Estado de São Paulo de 28 de abril de 2010 do caderno de Economia & Negócios, com os títulos: “BB e Bradesco criam cartão ‘brasileiro’.” e “Criação de bandeira local era ‘inevitável’, dizem especialistas.”.

Internet em 2009

  1. Faturamento: R$ 10,6 bilhões foi o faturamento em vendas online, o que representa um crescimento de 30% em relação à 2008.
  2. Consumo: 17,6 milhões de brasileiros fizeram pelo menos uma compra no final do ano passado, 2009, o que corresponde a 26% dos internautas brasileiros.
  3. Classe C na web: 35% das vendas online no mercado brasileiro foram feitas para a Classe C, o que dá R$ 3,7 bilhões.
Notícia do jornal O Estado de São Paulo de 26 de abril de 2010 do caderno de Economia & Negócios, com o título: “Já se compra até vestido de noiva pela internet.”, e o dado de faturamento o Estadão pegou da E-bit.

quinta-feira, 29 de abril de 2010

Boom no mercado imobiliário brasileiro em 2009.

No ano passado, 2009, foram vendidos 35,8 mil imóveis na cidade de São Paulo, um aumento de 9,15%, com relação à 2008, ano no qual foram vendidos 32,8 mil novos imóveis residenciais.

A Secovi prevê que serão vendidos 38 mil novos imóveis neste ano de 2010, na cidade de São Paulo.


Foram vendidos 2.858 imóveis novos em fevereiro de 2010, um aumento de 84% em relação a fevereiro do ano passado.



Houve aumento de 90% no número de imóveis novos vendidos quando se compara fevereiro deste ano com janeiro.


Comparando-se os trimestres, entre janeiro e março deste ano, as vendas de imóveis quase triplicaram (190%) em relação ao mesmo período de 2009, e cresceram 33% quando se compara com o primeiro trimestre de 2008.


Explicações para esse boom:
  1. Crédito farto e longo. Entre 2002 e 2009, o crédito imobiliário ao construtor e ao comprador passou de R$ 5 bilhões para R$ 57 bilhões, e os prazos foram alongados para até 30 anos;
  2. Crescimento da renda;
  3. Aumento do número de empregos formais;
  4. Programa Minha Casa, Minha Vida, voltada para as classes de menor poder aquisitivo;
  5. Ascensão social das classes de menor renda. Esses consumidores emergentes adquiriram a TV de plasma, fizeram a primeira viajem de avião e agora, compram a casa própria;
  6. Envelhecimento dos brasileiros, os quais saem de casa entre os 25 anos e 35, em média.




As vendas de imóveis de 2 dormitórios tiveram a maior participação no primeiro trimestre de 2010 em vendas por tipo de imóvel, com 56,7% e também a maior valorização, que foi de 25% em relação ao primeiro trimestre do ano passado, 2009. Quanto maior a procura, maior a valorização.


E a maior procura por esse tipo de dormitório e pelas residências de 3 dormitórios se deve aos emergentes e ao programa Minha Casa, Minha Vida.

Notícia do jornal O Estado de São Paulo de 25 de abril de 2010 do caderno de Economia & Negócios, com o título: “Venda de imóveis cresce 80% em um ano e já provoca alta de preços.” e dados da Secovi, “Comercialização de imóveis novos cresce 89,5% em fevereiro.”, http://www.secovi.com.br/ e dados do IBGE, da aula da professora Edith Wagner da Insper.

quarta-feira, 28 de abril de 2010

Os hipermercados e os supermercados estão perdendo espaço.

Em recente pesquisa chamada Relatório Anual, da revista Supermercado Moderno, foi constatado que o número das lojas de maior porte, hipermercado e supermercado, está diminuindo, enquanto a quantidade de lojas pequenas, atacarejo e lojas de vizinhança, está crescendo.


Entre 2007 e 2008, o número de lojas de vizinhança foi a que mais cresceu em termos absoluto (446) e em percentual (134%) e foi seguido pelo atacarejo que teve 107 lojas inauguradas e apresentou crescimento de 119%.


Em 2008 foram fechados 166 supermercados, os quais têm 75% do tamanho de um hipermercado (7.083 m²).

A tendência de diminuição do tamanho das lojas é clara quando se avalia as 3 maiores redes do Brasil, Pão de Açúcar, Carrefour e Walmart, as quais diminuíram 6,4% o tamanho médio das lojas quando consideradas todas as lojas de cada grupo.

Fatores que explicam a tendência de diminuir o tamanho das lojas segundo o coordenador da pesquisa da revista Supermercado Moderno, Valdir Orsetti:
  1. Ascensão social das classes de menor poder aquisitivo que agora tem mais crédito e renda. Deste modo as pessoas querem fazer compras perto de casa e gastar o tempo livre para o lazer;
  2. A estabilidade da moeda leva as pessoas a fazerem compras menores e a irem ao supermercado mais vezes por mês, o que é diferente da década de 80 e início dos anos 90, época de inflação galopante e os preços mudavam diariamente;
  3. O envelhecimento da população brasileira é outro fator, já que por razões físicas, os consumidores têm menor disposição de percorrer grandes lojas e acabam optando por lojas menores e próximas às suas residências.

As lojas de atacarejo e de vizinhança estão em maior número na região sudeste, com 49% e 60% de concentração, respectivamente.

Um fator para essa concentração de lojas de vizinhança na região Sudeste é que as pessoas têm menos tempo disponível e fazem suas compras em pequenas quantidades, do tipo, o está faltando?.

Duas explicações para a região norte e nordeste apresentar 37% das lojas de vizinhança é a renda menor, impossibilitando os consumidores fazerem compras em grande quantidade, e também à distância para chegar aos grandes centros.
De acordo com Valdir Orsetti, da revista Supermercado Moderno há dois impactos dessa mudança de comportamento:
  1. As grandes indústrias vão ter que negociar com um maior número de compradores que irão comprar menores lotes;
  2. A logística sofrerá modificações já que entregar em lojas grandes ou até mesmo nos centros de distribuição das grandes redes é diferente de entregar para lojas pequenas, sem estoques grandes e com menores e menos gôndolas. 
Segundo, Almir, o dono deste blog, as indústrias terão que trabalhar com mais informações para fazer o gerenciamento de categoria de produto por grupo de cliente. Haverá necessidade de categorizá-los por tamanho, localização, renda da vizinhança e hábitos de compras dos consumidores locais, adequando assim o mix de produtos, devido ao menor número e tamanho das gôndolas.
Só para lembrar e informar:


O Varejo de alimentos cresceu 8,4% em 2009, chegando a R$ 181,2 bilhões, enquanto o PIB do Brasil caiu -0,2%, o que demonstra o grande potencial de crescimento desse varejo.

A receita do varejo de alimentos cresceu mais de 12% neste primeiro trimestre.

Notícia do jornal O Estado de São Paulo de 23 de abril de 2010 do caderno de Economia & Negócios, com o título: “Supermercados começam a ‘encolher’ no País.”.

domingo, 25 de abril de 2010

Países Avançados - World Economic Outlook – Previsões para 2010 e 2011.

PIB dos países avançados segundo as projeções do FMI.

Em 2010 haverá retomada do crescimento dos países avançados e do mundo, este com 4,2% e aquele com 2,8%, depois das quedas de 3,2% dos países avançados e 0,6% do mundo, no ano passado (2009).

Os países avançados, em 2009, caíram mais do que o mundo, com destaque para o Japão com -5,2% e para a França com queda de somente 2,2%, muito menor do que a queda de 3,2% dos desenvolvidos.

Em 2010 somente os EUA crescerão mais do que os países avançados, com taxas de 3,1%, sendo que os países avançados crescerão 2,8%.

Em 2011 o Reino Unido se juntará aos EUA como únicos países que crescerão acima dos países avançados, estes terão crescimento de 2,4%, e o Reino Unido e os EUA terão um PIB que crescerá 2,5% e 2,6%, respectivamente.

Segundo o FMI os países desenvolvidos terão que:
  • Reduzir os estímulos e assim colocar as contas em dia;
  • Desvalorizar suas moedas para aumentar as exportações líquidas.
Esses ajustes são necessários para manter o crescimento nos países desenvolvidos e o forte crescimento nas economias no resto do mundo.

Pelos dados econômicos da AL, BRIC, Brasil, Países em desenvolvimentos e emergentes e dos Países Avançados, é claro que o crescimento mundial está sendo sustentado pelos países emergentes e em desenvolvimento.

Notícia do jornal O Estado de São Paulo de 22 de abril de 2010 do caderno de Economia & Negócios, com os títulos: “FMI vê risco em ‘aquecimento’ no País.” e “Países ricos vão crescer 2,3% este ano, diz FMI.”.

BRIC - World Economic Outlook – Previsões para 2010 e 2011.

PIB do BRIC segundo as projeções do FMI. 

O Brasil foi lanterninha quando comparamos com os PIBs dos integrantes do BRIC no ano de 2008, pois foi o que teve o menor crescimento, com 5,1%, próximo ao da Rússia que cresceu 5,3%.

Em 2009, o Brasil só não teve desempenho pior do que o da Rússia, e por dois principais motivos: a Rússia tem sua economia baseada no petróleo e o Brasil foi salvo pelo mercado interno.

Para 2010, a Rússia é o único país que crescerá menos do que o Brasil, este com crescimento previsto de 5,5% e aquele com 3,9% de crescimento do PIB. Os dois crescerão bem menos do que os outros países emergentes e em desenvolvimento que terão evolução de 6,3% do PIB.

Para 2011, o cenário é de crescimento menor, sendo que o Brasil ficará na lanterninha, crescerá somente 4,1%, menor do que a Rússia, a qual crescerá 4,5% e do que os países emergentes e em desenvolvimento que crescerão 6,5%.

Devido ás medidas anti-recessão muitos países estão com a economia muito aquecida, e a China já tomou medidas para conter o superaquecimento, principalmente a do mercado imobiliário, que tem apresentado valorização muito acima da média histórica.

O cenário nos países desenvolvidos e em desenvolvimento é o crescimento rápido e os juros altos, e isso tem atraído grandes volumes de capital, e essa situação traz 3 questões para lidar com todo esse capital que entra no país:
  • Qual é o melhor meio de acomodar todo esse dinheiro?
  • Qual a valorização cambial que deve ser buscada?
  • Como usar as ferramentas de política econômica para evitar excessos e manter a expansão econômica?
O FMI sugeriu as seguintes ações para os países emergentes e em desenvolvimento:
  • Estimular o consumo, dando menor ênfase à exportação e importando mais dos países avançados;
  • Valorizar o câmbio e reduzir as exportações líquidas.
Para a China, o FMI falou sobre as seguintes orientações:
  • Mudar suas exportações para o mercado interno;
  • Reduzir a poupança;
  • Valorizar a moeda. 
Notícias do jornal O Estado de São Paulo de 22 de abril de 2010 do caderno de Economia & Negócios, com os títulos: “FMI vê risco em ‘aquecimento’ no País.” e “Países ricos vão crescer 2,3% este ano, diz FMI.”.

AL - World Economic Outlook – Previsões para 2010 e 2011.

A América Latina é vista pelo FMI como uma economia com bons fundamentos, isto é:
  • Contas públicas em ordem;
  • Inflação baixa;
  • Contas externas administráveis.
Conta Corrente do Balanço de Pagamentos: balança comercial de mercadorias + balança comercial de serviços (viagens, fretes, seguros, lucros e juros) + transferências unilaterais (remessas de trabalhadores).

Principais Índices Econômicos da AL segundo as projeções do FMI.

Em 2009 a Venezuela e o Brasil foram os únicos países da AL que tiveram queda do PIB, sendo que os dois países que mais cresceram foram Peru e Chile, respectivamente com 6,3% e 4,7% de crescimento do PIB.

Para este ano o cenário é bem melhor para o Brasil, pois crescerá 5,5%, isto é um crescimento menor somente do que Chile e Peru, os quais crescerão 6%.

Em 2009 o Brasil teve a quarta maior taxa de inflação da AL com 5,1%, e se manterá neste ranking, com 4,6% em 2010.

A inflação da Venezuela de Hugo Chávez é a mais alta da AL, com 29,7% em 2009 e 33,1% em 2010, e ganha em disparada de seus irmãos latino-americanos. Até lembra a inflação do Brasil na era pré-FHC.


Os únicos países com as contas em dia em 2009 foram Argentina e Venezuela, mas aquele apresenta dados não confiáveis e este tem alta inflação e PIB estagnado para 2010.

Em 2010, a Argentina e a Colômbia de Álvaro Uribe passarão para a lista dos países que estão com superávit.

Exceto Venezuela (Hugo Chávez) que apresenta a inflação em alta e crescimento baixo, e Argentina (Cristina Kirchner), que tem as estatísticas postas em dúvida pela comunidade mundial.

Notícia do jornal O Estado de São Paulo de 22 de abril de 2010 do caderno de Economia & Negócios, com os títulos: “FMI vê risco em ‘aquecimento’ no País.” e “Países ricos vão crescer 2,3% este ano, diz FMI.”.

Brazil - World Economic Outlook – Previsões para 2010 e 2011.

FMI divulgou as previsões econômicas para o mundo e para os principais países no World Economic Outlook, que foi apresentado pelo economista-chefe, Olivier Blanchard.

Em resumo o panorama econômico para o Brasil é o seguinte:
  • Demanda forte;
  • A capacidade de produção está chegando ao limite;
  • Espera-se que sejam retirados os estímulos fiscais e monetários;
  • Piora das contas externas, levando a um maior déficit em conta corrente;
  • O Brasil é visto como um país que corre um grande risco de aquecimento econômico;
  • Dívida pública pode aumentar além do saudável;
  • O déficit na conta corrente pode ser coberto por investimento estrangeiro, financiamentos ou perda de reservas.
Principais Índices Econômicos do Brasil segundo as projeções do FMI.

O gráfico mostra que o Brasil em 2010 terá um crescimento comparável a 2007 e 2008, e uma pequena desaceleração em 2011, mas com inflação bem acima da meta em 2010 e 2011 e também com maior déficit na conta corrente em 2010. Não há projeção do déficit na conta corrente para 2011.

Notícia do jornal O Estado de São Paulo de 22 de abril de 2010 do caderno de Economia & Negócios, com os títulos: “FMI vê risco em ‘aquecimento’ no País.” e “Países ricos vão crescer 2,3% este ano, diz FMI.”.

quarta-feira, 21 de abril de 2010

Velho Novo player no mercado de sucos prontos no BR.

Gabriel Salomão, ex-dono da mexicana Del Valle, é o mais novo player no mercado de sucos prontos e começará a atuar em maio deste ano.

A Del Vallle foi vendida para a Coca-cola no dia 19 de dezembro de 2006, por US$ 470 milhões.

Empresa 
  • VivaFrut 
Investimento
  • R$ 10 milhões 
Fábrica
  • Goiás, no município de Trindade.
Segmentos
  • Sucos prontos;
  • Chás prontos.
Marcas
  • VivaBrasil;
  • GTea.
O que levou Salomão a voltar ao mercado de sucos prontos?
  • De acordo com Gabriel Salomão, o consumo per capita e o consumo litro/ano no Brasil ainda é baixo, sendo este de 3 litros por ano;
  • Boa receptividade do varejo para bebidas prontas e saudáveis já que o mercado de refrigerantes tem perdido espaço para os sucos. 
O tamanho do mercado de sucos prontos no Brasil
  • R$ 233 milhões por ano.
Market Share
Com um mercado disperso, a concorrência fica menos acirrada e é mais fácil um novo player conseguir uma boa fatia de mercado.

Estratégias

Distribuição no pequeno varejo:
    • Lojas de conveniência;
    • Padarias;
    • Supermercados de pequeno porte.
Distribuição secundária:
    • Máquinas automáticas importadas pela companhia pela empresa Tok Take dos 3 filhos;
    • São mais de 1,2 mil unidades;
    • Tem mais de 500 mil usuários;
    • Estão em 60 cidades de 10 estados. 
Sabores diferenciados:
    • Frutas do nordeste:
      • Cajá;
      • Caju;
      • Acerola.
    • Frutas da Amazônia:
      • Açaí;
      • Cupuaçu.
Com esses sabores, localização da fábrica e com preço abaixo das líderes, a VivaFrut poderia comercializar no nordeste e norte do país, mas essa não é a estratégia dela.

Praça: Estados onde serão comercializados os sucos e chás prontos:
  • Sudeste
    • São Paulo;
    • Rio de Janeiro;
    • Minas Gerais;
    • Espírito Santo. 
  • Sul
    • Santa Catarina.
Preço
  • O preço médio dos produtos será um pouco abaixo dos líderes.
Notícia do jornal O Estado de São Paulo de 21 de abril de 2010 do caderno de Economia&Negócios, com o título: “Ex-dono da Del Valle está de volta com nova marca.”.

Dados de mercado da Associação Brasileira das Indústrias de Refrigerantes e de Bebidas Não Alcoólicas (ABIR).

Notícia sobre a fusão do site de Economia do UOL: http://noticias.uol.com.br/economia/ultnot/valor/2006/12/20/ult1913u62233.jhtm

Redução da intenção de compra do consumidor.

Segundo pesquisa da Federação do Comércio do Estado de São Paulo, a Intenção de Compra das Famílias reduziu em abril, saindo dos 138 pontos para 131,1 neste mês de abril.

O fator indicado para essa queda da intenção de consumo das famílias foi o fim da redução do IPI para automóveis, linha branca e móveis.


Notícia do jornal O Estado de São Paulo de 20 de abril de 2010 do caderno de Economia&Negócios, com o título: “Fim da redução do IPI afeta a intenção de consumo em SP.”.

Leader e as novas estratégias.

O que é a Leader?
  • Especializada em vestuário;
  • Focanda na Classe C; 
  • Sede em Niterói no estado do Rio de Janeiro;
  • Fundada em 1941;
  • Possui 45 lojas.
A Leader está presente nos seguintes estados:

Sudeste:
  • Rio de Janeiro – sede;
  • Espírito Santo;
  • Minas Gerais;
Nordeste
  • Pernambuco;
  • Alagoas;
  • Rio Grande do Norte;
  • Sergipe;
  • Bahia.
Novas estratégias
  • Será inaugurada a loja virtual no dia 10 de Maio de 2010
  • Novo segmento: Eletroportáteis;
    • Serão vendidos no site: Eletroportáteis, artigos de cama, mesa e banho, utilidades domésticas, calçados esportivos e brinquedos:
  • Em 2011 serão vendidos artigos de vestuário pela internet;
  • Centro de distribuição nacional em Barueri, Grande São Paulo.
Objetivos da nova estratégia
  • Divulgar a marca Leader para os mercados importantes como São Paulo. 
O que levou a Leader a abrir uma loja virtual
  • O boom das vendas online para a Classe C, que já responde por 35% do comércio na internet;
  • Pesquisa com os clientes da Leader, na qual foi descoberto que 30% dos seus consumidores são classificados como modernos (segmentação atitudinal), isto é, que compram por impulso e estão conectados às redes sociais e pertencem na sua maioria as classes A e B.
Investimento
  • 20 milhões. 
Diferencial do site
  • Para Vicente Roberto Criscio, diretor geral da operação de comércio eletrônico, uma das principais dificuldades do mundo online é a falta de humanização nas relações com os clientes;
  • O diferencial do site será a presença de um ombudsman para representar o cliente dentro da organização.
Metas
  • A venda unitária na internet será de R$ 200, o que é duas vezes o tíquete médio da loja;
  • Em 5 anos, o faturamento da loja virtual será de 30% do faturamento, que teria sido de R$ 270 milhões em 2009, já que o faturamento da rede foi de R$ 900 milhões no ano passado. 
Notícia do jornal O Estado de São Paulo de 20 de abril de 2010 do caderno de Economia&Negócios, com o título: “Leader chega a SP com loja virtual.”.

terça-feira, 20 de abril de 2010

Consumo no segundo semestre de 2009 cresceu 10,5%.

A demanda dos brasileiros é composta por:
  • Consumo das famílias;
  • Gastos do governo;
  • Investimentos das empresas. 
A demanda dos brasileiros cresceu 10,5% a uma taxa anual no segundo semestre de 2009, segundo o economista-chefe do Santander Brasil, Alexandre Schwartsman, que já foi presidente do BACEN.

Segundo projeções do mercado neste ano de 2010 a demanda doméstica crescerá 10%, que é mais do que o crescimento da demanda chinesa, que de acordo com a consultoria Dragonomics, com sede em Pequim, crescerá 9%.

A demanda doméstica acelerada tem como fatores de influência:
  • Confiança dos empresários;
  • Contratações em alta;
  • Renda em crescimento;
  • Crédito abundante;
  • Ano eleitoral. Análise pessoal.
Neste ano de 2010, segundo a consultoria MB Associados, será injetado na economia R$ 244 bilhões em investimentos e consumo. Veja gráfico abaixo:



Análise pessoal. Pelo gráfico, vemos que os itens Móveis, Equipamentos, Veículos, Medicamentos e material de construção tiveram um crescimento de vendas de 15% a 22,2%, com isso podemos inferir que a isenção tributária é um instrumento forte de estímulo ao consumo, tirando dessa lista os medicamentos e perfumaria.

Análise pessoal. Já o Comércio varejista, Tecidos, Supermercados e livros tiveram crescimento de vendas entre 10% e 15%, esses dados podem demonstrar que o crescimento de renda começou a suprir a demanda reprimida desses segmentos, adicionando nesta lista os medicamentos e perfumaria.

Notícia do jornal O Estado de São Paulo de 18 de abril de 2010 do caderno de Economia&Negócios, com o título: “Consumo cresce em ritmo chinês, surpreende e pressiona juros.”.

Mercado de Sistemas de Gestão de Empresas


Notícia do jornal O Estado de São Paulo de 16 de abril de 2010 do caderno de Economia&Negócios, co m o título: "Brasil terá em 2014 140 milhões de PCs, diz a GV.".

Em 2014 haverá um computador para cada 3 brasileiros.

De acordo com a Pesquisa Anual de Uso da Informática da FGV, divulgada no dia 15 de abril, o número de computadores irá praticamente dobrar até 2014.


Segundo a FGV hoje já 2 computadores para cada 5 habitantes, em 2012 teremos 1 PC para cada brasileiro e em 2014 haverá 1 máquina para cada 3 habitantes.

O coordenador da pesquisa, Fernando Meirelles da FGV diz que o Brasil tem um grande potencial de vendas, devido à baixa densidade.
  • No Brasil a densidade hoje é de 37 computadores para 100 brasileiros;
  • Nos Estados Unidos há quase o mesmo número de PCs para cada norte-americano.
Em 2009 foram vendidas 12,2 milhões de máquinas e os fatores que justificam essas vendas foram:
  • Compras para uso no lar;
  • Aumento da renda, principalmente da classe C;
  • Compras para uso nos negócios nas pequenas e médias empresas.
 Notícia do jornal O Estado de São Paulo de 16 de abril de 2010 do caderno de Economia&Negócios, com o título: “Brasil terá em 2014 140 milhões de PCs, diz a FGV.”.

segunda-feira, 19 de abril de 2010

TOP 20 – Redes de Supermercado em 2009.

O faturamento das TOP 20 cresceu 17,5%, quando se compara o ano de 2009 com 2008.



Pão de Açúcar, Carrefour e Walmart concentram 74% do faturamento das TOP 20 e as TOP 5 concentram nada mais, nada a menos do que 79% do faturamento total entre as 20 maiores redes de supermercados do Brasil.

É clara a concentração do setor supermercadista, quem tem concentrada 79% do faturamento de R$ 96,5 bilhões nas cinco maiores, quando pegamos o faturamento total das TOP 20, e 89% da receita bruta nas 10 maiores entre as 20 maiores redes de supermercados no Brasil.

Está bem fácil também de visualizar o empate técnico entre Pão de Açúcar e Carrefour na liderança em faturamento e a briga pelo primeiro lugar, que em 2008 era da rede francesa Carrefour.

Metade do faturamento das TOP 5 está com a dupla Pão de Açúcar e Carrefour, e 94% da receita bruta das TOP 5 está concentrada no trio Pão de Açúcar, Carrefour e WalMart.


Notícia do jornal O Estado de São Paulo de 18 de abril de 2010 do caderno de Economia&Negócios, com o título: “Pão de Açúcar fechou 2009 na liderança do ranking os supermercados.” e dados da Associação Brasileira de Supermercados (Abras) – http://www.abrasnet.com.br/

quinta-feira, 15 de abril de 2010

E as vendas no varejo, como vão? Vão ótimas, obrigado.

Mercado interno continua com a demanda aquecida. Segundo o IBGE as vendas de fevereiro cresceram 1,6% em relação a janeiro, e 12,3% em relação a fevereiro do ano passado, 2009, e as vendas cresceram 11,3% neste primeiro bimestre.


Segundo Alexandre Andrade da Tendências Consultorias os fatores que explicam essa demanda aquecida são: confiança do consumidor, o crédito e a massa salarial.

Notícia do jornal O Estado de São Paulo de 15 de abril de 2010 do caderno de Economia, com o título: “Vendas no varejo em ritmo pré-crise.”.

quarta-feira, 14 de abril de 2010

Negócios Virtuais

Em uma pesquisa da TNS sobre comportamento de compra na internet, com pessoas de 16 a 35 anos das 6 capitais brasileiras, foi descoberto que mais da metade das pessoas comparam, buscam informações, comentam e escrevem sobre produtos.

O destaque é para a comparação de preços, com 92% dessa amostragem, que pesquisa preços pela internet antes de ir às compras. Ainda há a necessidade de contato físico para a compra.

O processo de compra continua o mesmo:
  1. Reconhecimento do problema: preciso de um celular novo;
  2. Busca de informações: pesquisar preços, modelos, forma de pagamentos, lojas etc;
  3. Avaliação de Alternativas: comparação dos preços, modelos, formas de pagamento, lojas etc;
  4. Escolha do produto: dentre todas as alternativas, irá escolher o que couber no bolso, o aparelho que tem o designer mais atraente, os aplicativos que lhe são úteis etc;
  5. Compra. 
Dentro desse processo, o que mudou foi somente a forma de pesquisar, que antes era utilizando a sola do pé, e agora, os passos 1 a 5 podem ser feitos pela Web, ou de acordo com a pesquisa, no mínimo os passos 1 (92%) e 2 (76%) são feitos pela internet.


Notícia do jornal O Estado de São Paulo de 14 de abril de 2010 do caderno de Economia&Negócios, com o título: "Negócios Virtuais.".
SOLOMON, Michael R. Comportamento do Consumidor: Comprando, Possuindo e Sendo. 5° edição. São Paulo: Artmed, 2002. 446 p.

terça-feira, 13 de abril de 2010

Indústria retoma investimentos neste ano.

A Federação das Indústrias de São Paulo (FIESP) fez uma pesquisa com 1.232 empresas em todo o país, e os resultados seguem abaixo.

Quase todas as indústrias brasileiras irão investir mais neste ano, exceto os exportadores, devido ao câmbio.

Com a recuperação da atividade econômica, as empresas voltadas para o mercado doméstico irão aumentar os investimentos em 26%, chegando a R$ 151 bilhões, o que representará 18,4% do PIB.


Pesquisa&Desenvolvimento terá o maior aumento de investimento em termos percentuais, com 64,6% a mais, e Gestão e Máquinas & Equipamentos terão os maiores aumentos em termos absolutos, R$ 7,5 bilhões e R$ 11,8 bilhões a mais, respectivamente.

Não só haverá aumento de investimentos, como também mais empresas irão investir em 2010. O percentual de empresas que vai investir passou de 85% para quase 94%.


Com o aumento de investimentos, a FIESP acredita que não haverá necessidade do Banco Central aumentar a Selic, já que a inflação não continuará a crescer devido ao aumento da oferta que irá acompanhar a demanda.

A FIESP diz que o crescimento dos investimentos e a capacidade ociosa capacitam o Brasil a crescer 5,5% sem pressionar a inflação.

As empresas irão fazer os investimentos utilizando basicamente o caixa. Mas haverá maior pressão por capital do BNDES. Um dos problemas é que o BNDES é especializado em emprestar dinheiro para as grandes empresas, enquanto que as médias e pequenas ficam desamparadas do governo.

Um grande problema alegado pelos empresários, 67% deles disseram que a excessiva carga tributária é um entrave para os investimentos. Essa carga além de reduzir o consumo, também retira recursos que poderiam ser reinvestidos.

Notícias do jornal O Estado de São Paulo de 13 de abril de 2010 do caderno de Economia, com os títulos: “Investimento na indústria crescerá 26%.” e “93,8% das indústrias devem investir.”.

segunda-feira, 12 de abril de 2010

A 3ª Idade, ou Melhor Idade, tem renda mensal de R$ 7,5 bilhões.

Foi feita uma pesquisa com 1.500 pessoas de mais de 60 anos em todas as classes sociais, em 10 regiões metropolitanas do Brasil, em outubro de 2009 pelo Instituto Somatório. E as conclusões foram as seguintes:
  • Nada mais de xadrez ou tricô;
  • Eles têm renda de R$ 7,5 bilhões por mês, isso corresponde à 15% dos rendimentos dos domicílios do país;
  • 93% têm renda própria;
  • Normalmente se viram sozinhos;
  • Gostam de comer bem;
  • Fazem mais exercícios;
  • Adoram viajar;
  • Vão ao shopping freqüentemente, mas não tanto quanto os adolescentes;
  • Sua renda é importante para o orçamento familiar, que em média participa com 71% da renda familiar total.
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Quanto mais perto da base da pirâmide social, maior é a dependência das famílias da renda dos idosos. Em média o orçamento familiar depende muito da renda dos idosos, que responde em média por 71% da renda familiar total.

No Brasil há 18 milhões de pessoas com mais de 60 anos, o que corresponde a mais de 10% da população total do país. Desses 18 milhões, 56% são formados por mulheres.


Até o meio desse século haverá 64 milhões de idosos no Brasil, o que corresponderá a 30% da população brasileira.

O pessoal da melhor idade tem:
  • Dinheiro no bolso;
  • Tempo livre;
  • Autonomia.
A classificação social foi feita de acordo com o Critério Brasil da Associação Brasileira das Empresas de Pesquisas (ABEP), que considera:
  1. Renda;
  2. Posse de bens;
  3. Condições de moradia;
  4. Escolaridade.


A melhor idade gasta 2,3 vezes mais com alimentação quando mora sozinho, 3,2 vezes mais com saúde, quando não tem que colaborar com o orçamento familiar e 2,5 vezes mais com telefone quando não mora com familiares.

Hábitos de comportamento.


Mais de 50% das pessoas que estão na melhor idade lêem jornais ou revistas, viajam e têm uma vida independente.

Notícia do jornal O Estado de São Paulo de 12 de abril de 2010, do caderno de Economia, com o título: “Renda da 3ª idade atinge R$ 7,5 bilhões por mês.”.

sábado, 10 de abril de 2010

Inflação do primeiro trimestre de 2010 é de 2,06%.

Os preços dos alimentos foram os principais responsáveis pela alta da inflação em março, que foi de 0,52%. A alta de preços dos alimentos foi provocada por fatores climáticos, como o excesso de calor e de chuvas.

A coordenadora de índices de preços do IBGE, Eulina Nunes dos Santos diz que a inflação está generalizada na categoria alimentos, que teve inflação de 1,55% em março, ante 0,96% em fevereiro.

A categoria alimentos subiu 3,69% nesse primeiro trimestre, enquanto que no ano passado inteiro, ela teve aumento de 3,18%.

Alimentos em março contribuíram com 0,35 ponto percentual para a inflação, participando com 70% da taxa total de 0,52% do IPCA de março.



Em minha opinião, o Banco Central errou em não ter aumentado a Selic na reunião de março, já que a inflação acelerou nesse primeiro trimestre e a alta que poderá ser dada a Selic na próxima reunião do COPOM poderá ser mais agressiva, podendo chegar a 1%.

Ficou uma dúvida sobre a reunião de março do COPOM. Se a inflação já estava dando sinais de alta e a ata sinalizava e defendia a alta da Selic, por que o Banco Central não aumentou a taxa de juros básico da economia?

Será que houve algum motivo político que superou os fatores técnicos nos quais o Banco se baseia para modificar a Selic?

Notícia do jornal O Estado de São Paulo de 9 de abril de 2010 do caderno de Economia&Negócios, com o título: “Inflação trimestral é a maior desde 2003.”.

sexta-feira, 9 de abril de 2010

A renda do brasileiro cresceu 10% em 2009.

A crise financeira que teve início em setembro de 2008 não afetou a ascensão social das camadas de menor renda e nem o mercado consumidor.

A renda média brasileira cresceu 10% e atingiu R$ 1.285 em 2009.

Os fatores que favoreceram a renda foram:
  • Aumento da oferta de crédito;
  • Redução de impostos sobre carros, geladeiras e máquinas de lavar;
  • Manutenção do emprego formal.

A renda do brasileiro subiu 10%, sendo que somente as regiões Nordeste e Sudeste tiveram crescimento acima da média, com 25,2% e 13,6%, respectivamente.

A renda média brasileira é de R$ 1.285, sendo superada somente pelas regiões Sudeste, Norte/Centro-Oeste, com rendas médias de R$ 1.496 e R$ 1.466, respectivamente.

A crise financeira iniciada com a quebra do banco norte-americano Lehman Brothers atingiu fortemente as classes A e B e com menor intensidade a classe C.

A pesquisa foi feita com 1.500 pessoas em 70 cidades de nove regiões metropolitanas, entre 18 e 29 de dezembro de 2009.

Os gastos não essenciais foram liderados pelos vestuários, que cresceram 29%, seguido pelos gastos com prestações e financiamentos, que somaram R$ 98 por mês.

A classe C possui hoje 92,8 milhões de pessoas, representando 49% da população, e recebeu no ano passado 8,2 milhões de pessoas que ascenderam das classes D e E para a Classe C, segundo a Cetelem.

Notícia do jornal O Estado de São Paulo de 7 de abril de 2010 do caderno de Economia&Negócios, com o título: “Em ano de crise, renda do brasileiro cresce 10%.”.

quinta-feira, 8 de abril de 2010

Relacionamento íntimo entre marca e consumidor.

Comunidades de marcas

Virou ferramenta de marketing nesta década, e o fenômeno foi detectado em 2001, quando uma comunidade da Apple chamou a atenção.

O conceito de uma comunidade de marca é a seguinte: comunidade especializada, não ligada geograficamente, baseada em uma estruturada rede de relação social entre admiradores de uma marca.

A maioria dos clubes nasceu na década de 80 e de forma espontânea.

As empresas, as ações, as comunidades e os produtos

Mini Cooper, Burger King, Harley Davisdon, Apple e Café Nespresso estão ser relacionando mais intimamente com seus consumidores e estreitando os laços sentimentais, que é alma do branding.

As ações do Mini Cooper

Foi trazido para o Brasil o modelo do Club Mini, clube exclusivo para os compradores dos modelos Mini Cooper, que nasceu na Inglaterra e já está presente em outros países e tem como objetivo estreitar laços com os consumidores.

Segundo Martin Fritsches, diretor da BMW, eles vendem um estilo de vida e não um carro.

Uma prova do envolvimento emocional com a marca Mini Cooper é a espera de até 4 meses sem reclamar e o pagamento é próximo dos R$ 100.000,00 por um modelo Cooper.

Os 25 primeiros compradores brasileiros do Mini Cooper, marca da BMW, ganharam um jantar patrocinado pela montadora do carro.

Será comemorado agora em abril o primeiro ano do Mini Cooper no Brasil e serão organizados:
  • Corridas de kart;
  • Viagens ao interior;
  • Eventos a céu aberto com estréia de filmes. 
Já foram vendidos 1.210 modelos, e a expectativa é de continuar neste ritmo.

A ação da Burger King

A Ogilvy, responsável pela conta da rede de fast food Burger King tem com missão envolver e surpreender os consumidores, e teve o desafio de fazer isso no ponto de venda.

Na ação mais recente, o sanduíche era entregue embalado em papel com o rosto do cliente impresso. A foto era feita no momento em que o cliente fazia o pedido no caixa, por uma câmera digital escondida.

A ação foi um sucesso e cumpriu a missão de envolver e surpreender os consumidores e ainda reforçou a comunicação base e principal do Burger King que é a gente faz do seu jeito.

A ação da Harley Davidson

Na verdade, a comunidade Harley Davidson foi criada espontaneamente pelos seus próprios consumidores na década de 80, e já contava com mais de 200 mil associados.

Tendo em vista que a Harley também vende estilo de vida e não motocicletas, a empresa abraçou as comunidades e cria vários produtos e patrocina vários eventos.

A ação da Apple

A Apple tem inúmeras comunidades de aficcionados pela Apple, os quais colam adesivos do logo da marca nos carros.

O boom dessas comunidades se deu com o lançamento dos Ipods.

As ações da Nespresso

O Nespresso Club possui 7 milhões de associados e tem acesso à:
  • Ofertas exclusivas;
  • Informações em primeira mão;
  • Assistência técnica gratuita.
A internet e o relacionamento marca e consumidor

Segundo Lara Lee, ex-diretora da Harley, fortalecer uma marca na era digital requer sangue-frio, pois:
  • A empresa deve aceitar o conflito;
  • Não há como controlar tudo;
  • Deve ser relegado a segundo plano os formadores de opinião;
  • As empresas que tem história de envolvimento são beneficiadas pelas facilidades da internet.
Notícias do jornal O Estado de São Paulo de 5 de abril de 2010 do caderno de Negócios, com os títulos: “BMW cria clube para fã do Mini no Brasil.”, “Foto roubada resulta em sanduíche personalizado.”.

Shoppings no Brasil

Segundo a Abrasce que é a Associação Brasileira de Shopping Center, neste ano de 2010 serão inaugurados mais 20 shopping centers.

O faturamento do setor cresceu 9% em 2009, enquanto a economia apresentou queda de 0,2% do PIB. Prevê-se que o faturamento em 2010 irá crescer 12%, mas o número poderá ser revisto para cima, já que o PIB poderá crescer mais de 5% neste ano.

Como já é esperado, a Região Sudeste é a região com mais shoppings, com exatos 213, concentrando 54% dos shoppings do País, e em segundo lugar está a Região Sul, com 77 shoppings e 20% do total. No País há 393 shopping centers.



Segundo a Abrasce 348 milhões de pessoas trafegam por mês nos shoppings no Brasil.

Matéria do jornal O Estado de São Paulo de 5 de abril de 2010 do caderno de Negócios, com o título: “O Rei dos Shopping Centers do Nordeste.” E dados da Abrasce.

Redes sociais, um terreno ainda desconhecido das empresas.

Em uma pesquisa qualitativa da Fundamento Comunicação com 50 executivos de 31 empresas de grande porte da lista de Maiores e Melhores da Exame, foi descoberto que mais da metade não usa das redes sociais para se aproximar dos clientes na web.

Motivos para o não uso das redes sociais:
  1. Receio de se expor;
  2. Ausência de estratégia de comunicação;
  3. Falta de estrutura interna.
As redes que são utilizadas pelas empresas são:
  • Twitter – 24%;
  • Orkut – 22%.
As empresas reconhecem que estão perdendo oportunidades, mas pelo menos elas têm a noção de que para interagir nas redes sociais são necessários:
  • Planejamento baseado no público-alvo;
  • Planejamento baseado no produto;
  • Estrutura;
  • Pesquisa sobre o comportamento de compra na internet do público-alvo. 
Atualmente há 66 milhões de usuários da internet e 29 milhões utilizam das 10 maiores redes sociais no Brasil, este segundo dados de fevereiro do Ibope Nielsen Online.

As empresas que já utilizam das redes sociais no Brasil são:
  • Votorantim;
  • Pão de Açúcar;
  • Casas Bahia;
  • Nextel;
  • Entre outras. 
Notícia do jornal O Estado de São Paulo do dia 5 de abril de 2010 do caderno de Negócios, com o título: “Empresas desconhecem as redes sociais.”.

quarta-feira, 7 de abril de 2010

A classe média popular, Classe C, vai demandar 10,4 milhões de imóveis até 2016.

Estudo da consultoria MB Associados, calculou que a classe média popular, renda entre 3 e 10 salários mínimos (R$ 1.530 à R$ 5.100), tem uma demanda habitacional potencial de 10,4 milhões de imóveis até 2016.

Entende-se por demanda habitacional potencial o número de novas famílias que surgem em cada classe social, incluindo-se aí pessoas que vão morar sozinhas ou divorciadas. Dessa projeção também foi excluída o déficit habitacional que atinge nada mais, nada menos do que 7 milhões de famílias, principalmente das classes D e E, 80% desse déficit são nessas classes sociais.

Para Sérgio Vale, economista-chefe da MB Associados, as vendas se concentrarão em imóveis novos, devido aos seguintes fatores:
  1. Rápida expansão do crédito imobiliário;
  2. Aquecimento desse mercado. 
Até 2016 haverá 2,5 milhões de famílias que ascenderão das classes D e E, por isso a demanda negativa.



Imóveis econômicos são os que apresentam preços entre R$ 1.900 e R$ 2.300 o metro quadrado.

As áreas que poderão seguir o crescimento imobiliário da classe média popular:
  • Móveis;
  • Eletrodomésticos;
  • Eletroeletrônicos;
  • Utensílios domésticos;
  • Decoração;
  • Serviços (banda larga, telefone fixo, tv a cabo).
Notícia do jornal O Estado de São Paulo de 4 de abril de 2010, do caderno de Economia, com o título: “Classe C vai demandar 10 milhões de imóveis.”.