sábado, 19 de dezembro de 2009

Nos Estados Unidos o celular é um dos ajudantes do Papai Noel.

Novo comportamento do consumidor está surgindo. E mais uma vez por causa da tecnologia. E novamente o celular é o motor desse novo hábito.

Nos Estados Unidos, o celular está sendo utilizado para pesquisar preços e pechinchar. Há softwares para aparelhos Iphone que estão facilitando a vida dos consumidores em busca de preços baixos.

Alguns desses aplicativos são:
  • ShopSavvy - software de leitura de código de barras que pesquisa preços na internet baseado no código do produto;
  • MyCoupons - software que oferece cupons de descontos, como os da Target;
De acordo com uma pesquisa da Deloitte:
  • 20% dos consumidores pretendem utilizar o celular para fazer as compras de presentes de Natal;
    • 45% desses consumidores utilizarão o celular para pesquisar preços;
    • 32% dos que pretendem utilizar o celular para fazer compras vão utilizá-lo para conseguir vales ou ler críticas de produtos.
Dê olho nesse novo hábito do consumidor norte-americano, as lojas online estão refazendo seus sites para melhorar a experiência de navegação e de compra online, assim não haverá a necessidade de ficar digitando muitos dados. E as lojas físicas estão distribuindo vales-compras.

O novo comportamento de compra pode ser visto no seguinte exemplo.

Heather estava pensando em comprar um brinquedo Hot Wheels por US$ 29,99, para seu filho, no Walmart. Com um rápido exame do código de barras, usando um software chamado ShoSavvy, ela o encontrou na Target por US$ 19,99. E um outro aplicativo do MyCoupons oferecia um vale da Target, reduzindo o preço em US$ 10,00.

Em cinco minutos de compra, o preço passou de US$ 29,99 para US$ 9,99.

Não houve busca na internet e nem ela teve que passar horas para achar uma boa compra ou um vale.

Os fatores que ainda dificultam esse processo de compra são:
  • conexões irregulares;
  • dados e preços desatualizados;
  • scanners de produtos que ainda falham.
De acordo com Kelly O'Neill, diretor de marketing de produto na ATG, que fornece tecnologia de comércio eletrônico para as lojas, se a loja oferece um meio de facilitar as coisas, as pessoas comprarão pelo celular.

Eu discordo, pois pelo menos aqui no Brasil, as pesquisas indicam que a internet ainda é uma ferramenta de pesquisa e não de compra. As pessoas ainda necessitam tocar nos produtos para a compra ser efetivada.

Mas esse novo comportamento nos alerta mais uma vez para a questão de concorrência por preço e concorrência pelo coração do consumidor. Fica mais claro e mais importante a questão do branding, do atendimento, da experiência da pessoa com a marca e com o ponto de venda. Se a loja oferece uma ótima experiência e ela cai nas graças do consumidor, ele não irá deixar de comprar só porque o preço é mais alto, pois o que conta é todo o processo de compra e a experiência que ele vive.

Notícia veiculada no jornal O Estado de São Paulo, do dia 19 de dezembro de 2009, no caderno de Economia sob o título "Celular ajuda nas compras de Natal." Essa matéria é original do jornal The New York Times e tem o seguinte título: "Mobile Phones Become Essential Tool for Holiday Shooping.", e pode ser lida na integra no link: http://www.nytimes.com/2009/12/18/technology/18mobile.html?_r=1

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