segunda-feira, 29 de março de 2010

Mercado de Luxo se volta para os emergentes, tendo a China como destaque.

O mercado de produtos de luxo, leia-se: Hermès, Louis Vuitton Moët Hennessey, Burberry, Rolex, Tiffany, Mont Blanc e outras empresas similares, tiveram uma queda de 8% nas vendas em 2009, atingindo € 153 bilhões, sendo que para este ano de 2010 é previsto um aumento de 1% no faturamento do setor, segundo a Bain&Co.

Um dos pilares do mercado de luxo é os relógios suíços.


Para conquistar os novos consumidores dos países emergentes, as fabricantes de relógios da Suíça, modificaram os modelos, tornando-os mais finos e clássicos.


Erros de Marketing – plagiando o site Mundo do Marketing.

A Mont Blanc, tendo em vista o crescimento da classe dos milionários e ricos na Índia, resolveu lançar um modelo inspirado em Ghandi, mas teve que tirar a caneta do mercado sob protestos dos indianos que alegavam que Ghandi representava humildade e não luxo.

Notícia do jornal O Estado de São Paulo de 29 de março de 2010 do caderno de Negócios, com o título: “Novos ricos na mira da indústria do luxo.”.

Mais uma fusão no setor de varejo: Ricardo Eletro e Insinuante se fundem, conquistando a segunda posição no ranking do setor.

As redes de eletroeletrônicos e de móveis Insinuante, da Bahia e Ricardo Eletro de Minas se fundiram e são agora a segunda maior empresa de eletroeletrônicos e móveis, com faturamento de R$ 4 bilhões.

Novo ranking do setor de varejo:
  1. Grupo Pão de Açúcar e Casas Bahia;
  2. Ricardo Eletro e Insinuante;
  3. Magazine Luiza.
Números:


Histórico:
  • Grupo Insinuante
    • Foi fundado em 1959;
    • Luiz Carlos Batista é o presidente do grupo;
    • Tem sede em Vitória da Conquista na Bahia;
    • O grupo iniciou as atividades como uma loja de calçados.
  • Ricardo Eletro
    • Foi fundado em 1989;
    • O presidente é o Ricardo Nunes;
    • A sede é em Divinópolis, Minas Gerais;
    • As atividades iniciaram com uma loja de ursos de pelúcia e de eletrônicos.
Características dos presidentes

  • Luiz Carlos Batista é descentralizador;
  • Ricardo Nunes é centralizador.
Lojas
  • Grupo Insinuante, sem a sobreposição de lojas com a fusão:
    • Maranhão;
    • Piauí;
    • Ceará;
    • Rio Grande do Norte;
    • Paraíba;
    • Pernambuco.
  • Ricardo Eletro, sem a sobreposição de lojas após a fusão:
    • Goiás e Distrito Federal;
    • Minas Gerais;
    • São Paulo.
  • Ricardo Insinuante, estados onde há sobreposição:
    • Alagoas;
    • Sergipe;
    • Bahia;
    • Espírito Santo;
    • Rio de Janeiro.
A estratégia é concorrer com mais intensidade em São Paulo e no Rio de Janeiro, e o grupo terá gestão compartilhada.

Ganhos de sinergia

Para o Ricardo Eletro, haverá uma melhora no mix de produtos, já que o grupo tem somente 10% do faturamento com móveis.

Para o grupo Insinuante, a vantagem será o fim da concorrência com o Ricardo Eletro no território do Nordeste.

Obstáculos

O Ricardo Eletro é mais endividado do que o Grupo Insinuante, este é considerado redondo financeiramente.

A diferença na gestão dos grupos, sendo que Ricardo é centralizador e Luiz dá autonomia para as lojas e para os executivos.

P.S. O nome do novo grupo formado após a fusão não foi divulgado ainda. Ricardo Insinuante é uma sugestão do dono do blog, rsrsrsr.

Notícia do jornal O Estado de São Paulo de 29 de março de 2010, do caderno de Economia, com o título: “Ricardo Eletro e Insinuante fecham acordo de fusão.”.

sábado, 27 de março de 2010

Anatel obriga provedoras de banda larga móvel a informar a velocidade mínima do serviço.

Novas regras da Anatel, válidas a partir de 1 de junho de 2010:
  • Será exigido das operadoras de banda larga móvel que elas entreguem a velocidade contratada;
  • As operadoras terão que prever no contrato uma velocidade mínima e máxima de conexão à internet;
  • As empresas terão que informar nas propagandas que há uma variação na velocidade de conexão e a velocidade mínima, já que as redes são compartilhadas por muitos consumidores;
  • A partir de junho as empresas terão que fornecer junto com a venda do modem, um software para medir a velocidade de acesso a banda larga;
  • O gerente geral de Comunicações, Bruno Ramos disse que as empresas não podem simplesmente dizer nas propagandas a velocidade máxima de conexão.
Punições em caso de quebra da regra
  • Processo administrativo;
  • Multa.
A comunicação das novas regras foi feita por meio de ofício, e foi enviada para todas as operadoras há um mês.

A Anatel somente tomou essas atitudes devido à pressão dos consumidores.

Banda Larga Fixa

A banda larga fixa ainda não tem uma regra dessas, mas o IDEC conseguiu uma liminar que obriga as operadoras de banda larga fixa a informar nas propagandas a seguinte frase: “a velocidade anunciada de acesso e tráfego na internet é a máxima virtual, podendo haver variações decorrentes de fatores externos”. O objetivo é acabar com a propaganda enganosa.

Ainda com base nessa liminar o cliente tem o direito de cancelar o serviço mesmo que o contrato esteja no período de fidelidade, baseado no argumento de lentidão do serviço prestado.

Números

É uma vergonha as empresas que querem tanto encantar os consumidores, terem que ser obrigadas pela agência reguladora a serem honestas, serem responsáveis, a falarem a verdade na hora da venda e a não fazerem propaganda enganosa.

Gasta-se uma fábula com propaganda, milhões com compra de espaço em mídia, milhares com pesquisa, com ações de trade e mais alguns milhares com agências de publicidade, e as empresas não entendem que para conquistar a fidelidade e fazer os consumidores felizes, por enquanto só é necessário entregar o que promete e ter um bom SAC.

Notícia do jornal O Estado de São Paulo de 27 de março de 2010, do caderno de Economia&Negócios, com o título: “Anatel tenta coibir publicidade enganosa da internet móvel.”.

O apagão de novembro de 2009 foi causado por falhas na manutenção de Furnas, onde há também outros graves problemas. Furnas foi multada em R$ 53,7 milhões por causa do apagão.

Furnas é a responsável pela transmissão de energia de Itaipu para o Sudeste.

Segundo a Agência de Energia Elétrica (Aneel), que é o órgão do governo federal responsável pela fiscalização do setor, Furnas apresenta os seguintes problemas:
  1. Falha na manutenção de linhas e equipamentos;
  2. As linhas de transmissão precisam urgentemente de manutenção adequada;
  3. Necessidade de modernização do sistema de proteção;
  4. Necessidade de modernização ou substituição das unidades terminais remotas do sistema de supervisão e controle;
  5. Necessidade de reciclar e treinar o pessoal de operação;
  6. Os equipamentos do sistema de transmissão que transporta a energia de Itaipu estavam com sérios problemas e não foram trocados ou consertados;
  7. Os para-raios foram classificados como suspeitos pelo Centro de Pesquisas de Energia Elétrica (Cepel) entre 2004 e 2006, e nunca foram substituídos até o dia de blecaute;
  8. Ferrugens:
    1. Nos equipamentos de transmissão;
    2. Nos isoladores;
    3. Nos para-raios;
    4. Nas estruturas metálicas;
    5. Nas conexões de aterramento.
  9. Em 2003 havia sido identificada obsolescência das instalações de segurança da linha de transmissão.
Motivo da demora para o restabelecimento da energia elétrica

A demora para a volta da energia se deve à deficiência do sistema de supervisão e controle de Furnas.

Ainda vamos pagar mais caro pela energia elétrica

Com a fragilidade do sistema de transmissão de Itaipu, o transporte de energia foi reduzido e o governo mandou ligar as termoelétricas, que são mais caras, mais poluidoras, sendo que as barragens de Itaipu estão cheias.

O custo adicional será de 12 milhões por dia, e as distribuidoras irão passar esse custo para nós consumidores assim que for possível aumentar as tarifas de energia elétrica.

O acréscimo poderá ser de até 1%.

Os (ir)responsáveis:

Aneel

A Agência Nacional de Energia Elétrica tem grande responsabilidade sobre o apagão. O seu papel é fiscalizar, instituir um ambiente regulatório que proveja aos brasileiros serviços públicos de energia elétrica confiável e de qualidade, e um rápido restabelecimento do sistema.

A agência fiscaliza as linhas por meio de sorteio, e uma possível mudança seria começar a priorizar por importância de linha, como a de Itaipu, que fornece para o sudeste.

A missão da ANEEL é proporcionar condições favoráveis para que o mercado de energia elétrica se desenvolva com equilíbrio entre os agentes e em benefício da sociedade. Fonte: Site da Aneel.

Ela foi tão irresponsável quanto Furnas.

O Governo Federal

A ministra da Casa Civil, que já tinha sido ministra de minas e energia (entre 2003 e junho de 2005), Dilma Rousseff veio a público, na época, e informou a nós que o culpado do apagão era o clima, o tempo, as nuvens, a chuva, os raios, enfim: São Pedro, e falou que era impossível não ter ocorrido o apagão.

Mais uma vez São Pedro foi o bode expiatório. Acho que a Igreja Católica não deveria deixar seus santos levarem sempre a culpa pelo que ocorre no Brasil. No mínimo, a Igreja Católica deveria defendê-los. Mas...

O governo federal tem a sua parcela de responsabilidade no apagão e na mentira ridícula que foi informada para nós, eleitores.

Furnas, pelos motivos já citados.

Mea-culpa da Aneel.

A Aneel possui somente 10 fiscais próprios para mais de 100 mil quilômetros de linha de transmissão. O serviço atualmente é feito também por fiscais terceirizados.

Uma pergunta:

Estamos em plena farra dos concursos públicos que o governo do Lula está patrocinando desde que entrou em 2002. Por que a Aneel sabendo dessa deficiência não contratou mais fiscais?

Olhando para o governo do FHC, ele diminuiu e muito o número de funcionários públicos, enxugando a máquina burocrática, mas o Lula já conseguiu preenchê-la novamente, levando ao mesmo nível de antes do FHC.

Máquina do tempo – voltando para as 22h do dia 10 de novembro de 2009, terça-feira.
  • Blecaute em 18 Estados;
  • Desses 18, São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais e Espírito Santo ficaram totalmente às escuras;
  • 70 milhões de pessoas ficaram sem energia. Atualmente o Brasil possui 191,5 milhões de habitantes, segundo o IBGE. 
Um outro comentário e o último:
    O jornal poderia ter dado mais destaque a essa notícia.

Notícia do jornal O Estado de São Paulo de 27 de março de 2010, no caderno de Economia&Negócios, com o título: “Furnas é multada em R$ 54 milhões por apagão.”.

Hora do Planeta, das 20h30 às 21h30.

Hora do Planeta, das 20h30 às 21h30.

quarta-feira, 24 de março de 2010

O Boticário e as suas novas estratégias.

Foi criada uma nova holding chamada Grupo Boticário, na qual estão O Boticário e a recém-criada GKDS, e o grupo está começando a se movimentar no sentido da governança corporativa.

Se a organização irá adequar a empresa para governança, isto é a indicação de que haverá IPO.

O objetivo da holding é:
  • Entrar em novas áreas de negócios;
  • Fazer aquisições.
O objetivo da GKDS é:
  • Desenvolver novos canais de distribuição:
    • Canal direto;
    • Internet;
    • Desenvolver um novo modelo de franquia. 
Números

Investimentos
  • Para a criação da GKDS foram investidos R$ 2 milhões;
  • Novo centro de distribuição e alta da produção: R$ 170 milhões.
Tempo de mercado
    O Boticário tem 33 anos de história.

Faturamento em 2009


Número de lojas: 2.840

Municípios onde a marca está presente
  • 1.550
  • O Brasil possui 5.564 municípios.
Empregos
  • Direto: 1.600;
  • Na rede: 15.000.
Número de franqueados: Mais de 900.
 
Itens no portfólio: 600

Consumidores cadastrados no programa fidelidade: 8 milhões.

Notícia do jornal O Estado de São Paulo de 23 de março de 2010 do caderno de Economia&Negócios, com o título: “O Boticário cria holding e vai buscar aquisições.”.

segunda-feira, 22 de março de 2010

Olha, Olha, Olha a água mineral, água mineral... Premium

O americano Michael Mascha, autor de Fine Waters – A Connoisseur’s Guide to the World’s Most Distintictive Bottled Waters, fez um dossiê das águas premiums.

Número de marcas de água no mundo:
  • 3.000 marcas.
Produto: Água Premium

Conceito do produto: símbolo de status equivalentes aos grand crus de vinícolas renomadas.
Características-chave:
  • Tradição;
  • Qualidade – composição:
    • Nível de carbonatação;
    • PH
      • As alcalinas são adocicadas;
      • As ácidas são mais amargas.
    • Concentração de minerais:
      • Baixo índice: são mais leves, são mais neutras;
      • Alto índice: são mais encorpadas.
Experiência com a água Premium:
  • 75% dessa experiência está relacionada com o tamanho e à quantidade de bolhas.
Um fator importante é o investimento em marketing, que tem que ser bem forte.

Algumas marcas premiums:

A Nestlé é a dona das seguintes marcas e possui mais de 79 marcas no seu portifólio.

S.Pellegrino
Preço: até R$ 20

Considerada a champanhe das águas.
É engarrafada desde 1899.
Conhecida com água milagrosa desde a Idade Média.

Acqua Panna
Preço: até R$ 25

A fonte fica nas colinas da Toscana.
Sem gás, é rica em minerais, mas tem baixa quantidade de sódio.

Perrier
Preço: até R$ 25

A água Perrier passa por processo em que gases vulcânicos encontram a água e emergem numa nascente de bolhas em Vergèze, no sul da França.
É usada para banhos termais desde o tempo da antiga Roma.

Danone é dona da Evian

Evian
Ela vem de um aqüífero abastecido por neve derretida dos Alpes franceses.
Em 2007 lançou uma edição limitada assinada por estilistas por R$ 25.

Bling – americana
Preço: até R$ 60

É a queridinha das celebridades americanas de Hollywood.
Teve uma edição especial cravejada de cristais Swarovski, que custou somente R$ 4.500.

Tamanho do mercado mundial de água.


Notícia do jornal O Estado de São Paulo de 22 de março de 2010, do caderno Planeta: Sustentabilidade & Meio Ambiente, com o título: “Não basta matar a sede. Tem que ter grife.”.

Market Share das operadoras de telefonia celular - Fev/2010.

Há no Brasil 176,7 milhões de aparelhos celulares.

Notícia do jornal O Estado de São Paulo de 22 de março de 2010, do caderno de Negócios, com o título: "Vivo lidera, Tim perde, Oi é lanterna e Claro empata.".

Vestuários para Evangélicos, do Brasil para o Mundo.

Joyaly é uma das primeiras marcas de moda voltada para evangélicos. Ela foi criada em 1990 em São Paulo.

Missão da Joyaly: “Desfazer a imagem de evangélicas, de coque no cabelo e roupas recatadas, e oferecer a elas modelos que seguem as tendências mundiais de moda.”

Restrições: decotes ousados e o comprimento das saias, as quais não devem deixar a mostra os joelhos.

Dados da Joyaly:
  • Duas lojas de atacado no Brás;
  • Vende R$ 50 mil peças por mês;
  • Fatura anualmente: R$ 24 milhões.
Público-alvo:
  • Evangélicos;
  • Os evangélicos são compostos por 26 milhões, segundo o IBGE;
  • E eles se concentram nas periferias das grandes cidades.
Força de vendas:
  • 15 mil revendedores.
Promoção:
  • Catálogos luxuosos;
  • Concursos de beleza entre as consumidoras.
Exportação:
  • As roupas são levadas pelas fiéis para:
    • Japão;
    • EUA;
    • Portugal.
Planos para o futuro:
  • Entrar no varejo;
  • Nova linha de produção;
  • Abrir franquias em shoppings populares.
Notícia do jornal O Estado de São Paulo de 22 de março de 2010, do caderno de Negócios, com o título: “Moda para evangélicos vai aos shoppings populares.”.

Turismo bate recorde. Os gastos chegaram a US$ 1,2 bilhão.

Em janeiro os brasileiros gastaram US$ 1,2 bilhão, que é o maior valor em janeiro, desde 1969.

Os gastos com turismo têm crescido muito desde o segundo semestre do ano passado.

Entre fevereiro de 2009 e janeiro de 2010, os gastos cresceram 72,4%, saindo de US$ 553 para US$ 953, um aumento de US$ 400.


O cartão de crédito é utilizado para pagar:
  • Passagens aéreas;
  • Hotéis;
  • Aluguel de carros;
  • Lojas;
  • Restaurantes. 
Usa-se dinheiro para pagar os pacotes de viagem.


Fatores que incentivaram o turismo:
  • Crédito que é o fator mais importante;
  • Parcelamento de até 24 meses, e com média de 12 parcelas;
  • Estabilidade econômica;
  • Crescimento da renda;
  • Câmbio favorável.
Fator que inibe o turismo:
  • Câmbio instável;
  • Doenças, como o H1N1.
Muitos brasileiros têm conseguido ir pela primeira vez para o exterior, sendo que o primeiro país é Argentina, indo para a capital Buenos Aires.

Quem já viaja, o tíquete médio tem aumentado (de US$ 350 a US$ 400 (pacotes de 3 dias) para US$ 500 a US$ 600, passando a ficar mais dias) e indo mais longe, com o Leste Europeu, Oriente Médio e Ásia e sofisticando o hotel e os restaurantes.

A classe C está mais segura e confiante e assim, planeja as férias, parcelando-as.

Projeções


Notícias do jornal O Estado de São Paulo de 22 de março de 2010, do caderno de Economia, com os títulos: “Turismo cresce e gasto no exterior bate recorde.” e “Vendas de pacotes turísticos devem crescer 20%.”.

sábado, 20 de março de 2010

Carros importados, crescimento de 170,8% em fevereiro vs fevereiro de 2009.

A Associação Brasileira de Empresas Importadoras de Veículos Automotores (Abeiva) divulgou o número de carros importados vendidos em fevereiro das suas 22 afiliadas.

O crescimento de vendas de carros vindos da importação foi enorme. Os números quase triplicaram entre fevereiro de 2009 e fevereiro deste ano, com crescimento de 170,8%, foram vendidos 5.422 veículos.


A Kia é o grande destaque dos importadores, pois tem 61% de share entre as vendedoras de carros importados no Brasil.

José Luiz Gandini, presidente da Abeiva, diz que são 4 fatores os responsáveis por essa alta das vendas de carros importados:
  1. Câmbio favorável;
  2. Crédito farto;
  3. Aumento no número de revendas;
  4. Base fraca de comparação.
A Abeive fez uma nova projeção de vendas, pois em janeiro, previa-se que seriam vendidos 56 mil carros importados, e agora, o ano de 2010 poderá fechar com 80 mil veículos importados vendidos.


O presidente José Gandini diz que um dos obstáculos é a taxa de 35% sobre a importação, e está é uma das mais altas do mundo.

Segundo a Abeive, o market share dos carros importados no mercado nacional foi de apenas 2,52% em janeiro e 2,57% em fevereiro deste ano.


Notícia do jornal O Estado de São Paulo de 20 de março de 2010, do caderno de Economia&Negócios, com o título: “Importação de carros tem alta de 170%.”.

sexta-feira, 19 de março de 2010

Mercado de cartões, agora oficialmente com outro concorrente: o Santander/GetNet.

O Santander/GetNet entrou de vez no mercado de credenciamento de estabelecimentos comercias para as bandeiras de crédito e débito.

O produto se chama: Santander Conta Integrada:
  • Produtos financeiros para lojistas;
  • Limite de crédito conforme o volume financeiro capturado;
  • Capital de giro também conforme o volume financeiro movimentado;
  • Conta concorrente integrada com o recebimento do dinheiro movimentado nas transações com os cartões;
  • Terminal leitor de cartões (chamado POS) que permite as transações com os cartões e pagamentos de contas diversas;
  • É oferecido também recarga de celular;
  • O terminal aceita os cartões regionais.
Estratégias:
  • Credenciamento sem custos. Normalmente as empresas cobram um aluguel de R$ 80 a R$ 200 por mês por POS;
  • Vai oferecer até 100% de redução no pacote de tarifas da conta corrente para os estabelecimentos que registrar captura nos cartões acima de R$ 3.000,00 por mês.
Projeções do Santander/GetNet para os resultados desse novo negócio até 2012;
  • 10% de market share;
  • 150 mil novas contas correntes originadas nessas transações;
  • 300 mil estabelecimentos comerciais cadastrados;
  • Gerar R$ 5 bilhões em operações de financiamentos. 
A projeção é que o mercado de cartões cresça 20% ao ano e dobre de tamanho em 4 anos.

Notícia do jornal O Estado de São Paulo de 19 de março de 2010, do caderno de Economia&Negócios, com o título: “Santander inicia competição com Cielo e Redecard.”.

quinta-feira, 18 de março de 2010

Internet como canal de vendas.

Três empresas, atuando em diferentes setores, conseguiram até 120% de faturamento, no ano passado, utilizando a internet como canal de vendas e comunicação.
 
O Grupo Luz, de Ribeirão Preto, aumentou em 40% o número de matrículas dos cursos de fotografia, e para isso utilizou:
  • Campanha nas mídias e redes sociais.
A PortCasa, de São Paulo, cresceu 120% em apenas um ano, investindo pesado:
  • Marketing digital.
A gaúcha Geguton aumentou em 70% o número de clientes ativos:
  • Facilitando as compras no site.
A internet no Brasil tem atualmente 66 milhões de usuários.
 
O segredo para tanto sucesso é somente: Marketing Digital que é o planejamento de ações e de comunicação na internet.
 
Seguem 4 ferramentas de Marketing Digital:
  1. Usabilidade ou facilidade de uso: simplicidade de uso do site, proporcionando maior rapidez de aprendizado do usuário para encontrar o que procura;
  2. Otimização: também chamado de SEO (Search Engine Optimization) que é uma série de técnicas para estruturar as principais informações sobre a empresa, produto e serviços que estão no site, de forma a serem mais facilmente localizadas pelos buscadores;
  3. Publicidade online: é a propaganda feita na internet. 
    1. Links patrocinados em sites de buscas como: Google Adwords ou o Yahoo! Search Marketing. Este é indicado para venda direta;
    2. Banners em sites, redes e mídias sociais relacionados aos produtos ou serviços da tua emprega. Este é indicado para publicidade institucional.
  4. Inteligência de mercado: ferramenta de monitoramento que permite mensurar a audiência, a tendência e a procura mensal por palavras-chave. 
No caso da publicidade online há muitas ferramentas que permitem a mensuração dos resultados.
 
Redes sociais: Orkut, Facebook, MySpace e as mídias sociais são o grande tema do momento quando o assunto é mídia.
 
Mas para obter sucesso é preciso muito planejamento baseado no conhecimento do seu público-alvo, no teu produto e no comportamento de compra na internet do teu público-alvo.
 
Notícia veiculada no jornal O Estado de São Paulo, de 18 de março de 2010, no caderno de Classificados, com o título: “Transforme a internet no seu melhor vendedor.”.

Selic continua em 8,75%, mas com viés de alta para abril.

Ontem, dia 18 de março, ficou decidido, por 5 votos a 3, pela manutenção da taxa básica de juros, SELIC, em 8,75%.

Argumentos a favor da manutenção:
  1. É ainda preciso aguardar novos indicadores, principalmente da inflação;
  2. Muitos analistas dizem que a disparada da inflação do começo do ano é sazonal, e pode haver desaceleração. Os produtos que puxaram para cima a inflação foram: alimentos (chuvas) e aumento da passagem de ônibus. 
Argumentos do Ministério da Fazenda para a manutenção da Selic:
  1. Alta dos depósitos compulsórios;
  2. Elevação do superávit primário;
  3. Fim das desonerações fiscais;
  4. Alta do juro futuro no mercado;
    1. Essas providências e acontecimentos irão desacelerar a economia e assim, segurará a inflação. 
A previsão de inflação para este ano de 2010 é de 5%, portanto, 0,5 pp acima da meta, que é 4,5%.

Argumento dos analistas a favor do aumento da taxa básica de juros:

  1. A inflação subiu mais do que o previsto;
  2. As expectativas para os preços este ano estão acima da meta de inflação. 
Notícia do jornal O Estado de São Paulo de 18 de março de 2010, do caderno de Economia, com o título: “Dividido, Copom mantém taxa de juro.”.

quarta-feira, 17 de março de 2010

Cenário para a indústria de automóveis até 2015.

A previsão de vendas para este ano de 2010 é de 3,4 milhões de unidades, com crescimento de 10% em relação a 2009, ano no qual as vendas já haviam crescido 11,4% em relação a 2008.

O Brasil é o quinto maior mercado mundial e o sexto maior produtor de automóveis do mundo, com produção de 4 milhões/ano.

Com os investimentos previstos das montadoras e com o empréstimo que o BNDES fará de 23 bilhões de reais, a capacidade produtiva do país chegará a R$ 5 milhões de unidades em 2015.


Montadoras e ampliação de fábricas:

   Mitsubishi: dobrar a capacidade de 50 mil unidades/ano para 100 mil unidades/ano.
   Fabrica em Catalão, no estado de Goiás.

Hyundai: irá ter a sua primeira fábrica no Brasil, que será instalada em Piracicaba, interior do estado de São Paulo.
Investimento na fábrica: US$ 600 milhões.

Toyota: construção da segunda fábrica em Sorocaba, interior de São Paulo.
Produção focada em automóveis de modelos compactos.

Notícia do jornal O Estado de São Paulo de 17 de março de 2010, do caderno de Economia&Negócios, com o título de: “País é um dos poucos com alta contínua de vendas.”

Banco Panamericano desenvolve novo canal de vendas para cartão de crédito.

O Banco Panamericano entra em um novo segmento de cartões de crédito e utiliza um novo canal.

Ele entra no segmento de cartões híbridos, isto é, que não têm a intermediação de bandeiras como Mastercard e Visa.

O banco desenvolveu um novo canal, os supermercados, com o intuito de atender a classe popular.

Segmento: cartões de créditos híbridos;

Canal: supermercados;

Público-alvo: classe popular;

Investimento: R$ 55 milhões;

Estimativa de número de cartões que serão emitidos: 250 mil;

Número de supermercados parceiros: 100 supermercadistas.

Os cartões terão a marca do banco, a marca dos supermercados e também poderão ser das bandeiras Mastercard ou Visa.

Diferenciais dos cartões:

Para os Supermercadistas
    Isenção da taxa de adminsitração, que varia entre 2% e 2,5%;

Para os consumidores:
    Anuidade ZERO, não há cobrança de anuidade;
    Aprovação de crédito e emissão express, isto é: tudo na hora e já liberado para uso.

Como o banco irá lucrar?
  1. O consumidor irá pagar R$ 4,90 por extrato;
  2. As transações realizadas fora dos supermercados, as quais não contam com a isenção da taxa de administração;
  3. Nas operações de financiamento, que cobram 1,5% ao mês.
No ano passado o Banco faturou R$ 3 bilhões com cartão de crédito.

Notícia do jornal O Estado de São Paulo, de 16 de março de 2010, com o título: “Supermercado é o canal para o PanAmericano.”, do caderno de Economia & Negócios.

sábado, 13 de março de 2010

O consumo das famílias cresceu 34,01% entre 2002 e 2009.

O consumo saiu de R$ 1,47 trilhões em 2002 para R$ 1,97 trilhões em 2009, um crescimento de 34,01% e de R$ 500 bilhões, em valor absoluto, já descontada a inflação, e atualizados os preços. Esses cálculos foram feitos pela MB Associados, já com base nos números divulgados pelo IBGE do PIB de 2009.

De acordo com projeções, neste ano o consumo das famílias vai aumentar em mais R$ 150 bilhões, o que dá um consumo de R$ 2,1 trilhões.


Os fatores que impulsionaram esse crescimento de consumo foram: 
  • Crescimento econômico;
  • Forte expansão do crédito;
  • Geração de empregos (principalmente formais);
  • Aumento dos salários,
  • Câmbio valorizado;
  • Inflação controlada.
Júlio Callegari do JP Morgan diz que o crescimento é a base, a inflação sob controle mantém o poder de compra e o crédito promoveu a alavancagem do consumo.

O crédito saiu de 5% do PIB em 2002 para 14,8% em 2009, o que é um patamar semelhante ao dos países ricos.

Em 2003 os gastos das famílias caíram 0,8% por causa da turbulência no mercado provocada pelas eleições.


A participação da classe C no total de famílias brasileiras saiu de 23,7% em 2002 para 25,3% em 2005, e atingiu 31,8% no ano passado.

 
Dados do jornal O Estado de São Paulo de 13 de março de 2010, do caderno de Economia, com o título: “Consumo tem alta de R$ 500 bilhões.”.

sexta-feira, 12 de março de 2010

Gol avança, TAM recua e o tráfego aéreo cresce 42,89% em fev de 2010.

Apesar do fluxo de passageiro ter aumentado 42,89% entre fevereiro de 2009 e o mesmo mês deste ano, a TAM perdeu 7,4 pp de market share, enquanto suas concorrentes ganharam mercado.


A TAM apesar de ter aumentado sua taxa de ocupação para 69%, está com a taxa menor do que a taxa de ocupação total, que foi de 72%, ficando 3 pp abaixo da taxa total. As principais concorrentes da TAM tiveram uma taxa de ocupação maior ou igual a taxa total.


Nesse primeiro bimestre de 2010, a TAM transportou 43% dos passageiros, e a Gol/Varig chegou bem próximo a líder, com 41% dos passageiros transportados.



Notícia do jornal O Estado de São Paulo de 12 de março de 2010, do caderno de Economia, com o título: “Tráfego aéreo tem alta recorde no Brasil em fevereiro.”.

PIB do Brasil caiu 0,2% em 2009.

PIB

Os dados do PIB brasileiro foram divulgados na quinta-feira, dia 11 de março, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

O Produto Interno Bruto do Brasil caiu 0,2% em 2009, mas de outubro a dezembro do ano passado o PIB brasileiro cresceu 2% em relação ao período de julho a setembro de 2009.

O desempenho ruim do PIB em 2009 foi puxado para baixo pelas quedas na indústria e em investimentos, que caíram 5,5% e 9,9%, respectivamente.

O PIB chegou a R$ 3,143 trilhões em 2009.

Indústria

Quando os números da indústria são abertos, vê-se que a maior queda foi na indústria de transformação, com recuo de 7%.

Ainda analisando os números da indústria, apesar da queda de 5,5%, alguns setores tiveram crescimento e foram: eletrodomésticos, beneficiados pelas isenções, e os produtos farmacêuticos e de perfumaria, higiene e limpeza, todos ligados ao consumo das famílias.

Serviços

O setor de serviços foi o único a apresentar crescimento, que foi de 2,6%, e dentro desse setor o destaque ficou para o segmento de intermediação financeira (crédito bancário, seguros, planos de saúde e previdência complementar), que cresceu 6,5%.

Consumo Familiar

O grande salvador da pátria foi o consumo das famílias, que continuou a crescer e registrou expansão de 4,1%. Expansão essa que foi turbinada pela expansão do crédito, pelo aumento da massa salarial (aumento de 3,3% em 2009) e pelas isenções tributárias.

O consumo das famílias, quando comparada sempre ao trimestre anterior, só teve um recuo, entre 2003 e 2009, de 1,8% no quarto trimestre de 2008,e foram 25 trimestres de crescimento seguidos.

Desempenho do PIB do Brasil em relação as outras nações

Apesar da queda do PIB brasileiro de 0,2%, a economia do Brasil foi uma das que teve melhor desempenho do Ocidente em 2009, se comparado aos membros do G20 e no Oriente, a maioria das economias vão entre bem e melhor.



Notícias do jornal O Estado de São Paulo de 12 de março de 2010, do caderno de Economia com os títulos: “PIB caiu 0,2% em 2009, mas já cresce como antes da crise global.”, “Consumo cresce pelo 6° ano seguido.” e “PIB do Brasil em 2009 foi um dos melhores do G20.”.

segunda-feira, 8 de março de 2010

Nívea lança linha para adolescentes.

A empresa de cosméticos e de produtos para limpeza e higiene pessoal Nívea fez uma pesquisa com 6 mil adolescentes e de acordo com os resultados, as seguintes ações foram tomadas:
  • Foram desenvolvidas uma linha de desodorantes e hidratantes de fragrância mais adocicada;
  • Para os meninos, as embalagens exibem os nomes: rebellious e wild;
  • Os cremes foram feitos para diminuir a oleosidade da pele dos adolescentes;
  • Muitos produtos são voltados para meninas de 14 a 18 anos;
  • As embalagens dos desodorantes foram diminuídas para caberem nas bolsas das meninas e para o preço ser menor e assim caber no orçamento das adolescentes;
  • O lançamento teve a verba dividida em 60% para mídias digitais, com presença no Orkut, Facebook e até em jornais distribuídos nas saídas dos colégios e os outros 40% para mídia tradicional, isto é: revistas e TV.
A Nívea já havia percebido que a imagem de seus produtos entre os adolescentes era de qualidade, mas eles percebiam como produtos para a mãe, e como o país é um país de jovens, onde há 20 milhões de pessoas entre 11 e 19 anos, a empresa resolveu investir nesse segmento.

Entre essa constatação e o lançamento do produto foram 3 anos, já que envolveu muito a matriz em Hamburgo, na Alemanha.

Em 2009, as vendas mundiais da Nívea cresceram somente 0,7%, enquanto a filial brasileira apresentou 14,5% de crescimento em faturamento e foi a filial que mais cresceu no mundo.

Segundo a Euromonitor o Brasil será o segundo maior mercado de cosméticos do mundo até o final deste ano de 2010.

Notícia do jornal O Estado de São Paulo de 8 de março de 2010, do caderno de Negócios, com o título de: “A Nívea quer conquistar os jovens.”.

Mulheres na direção, do carro.

No ano passado foram vendidos 3 milhões de carros, e 42% desses automóveis foram comprados pelas mulheres, e essa participação era de 25% há 10 anos.

Os fatores sociais que estão mudando o perfil dos consumidores de carros são:
  • Mais mulheres são chefes de família;
  • Ascensão profissional das mulheres;
  • Poder aquisitivo maior das mulheres.
As mulheres ainda influenciam em metade das compras feitas pelos homens e dado a esse fator, os carros já têm muitas adaptações ao gosto feminino, como: tecidos de bancos que não desfiam roupas, maçanetas que protegem as unhas e porta-objeto.

A Renault finalizou pesquisa feita ao longo dos últimos 3 anos para descobrir as mudanças no comportamento de compra de carros.

A pesquisa foi feita com mais de 7 mil pessoas de vários estados e a principal conclusão foi que os homens e mulheres têm critérios muito parecidos na hora de comprar um automóvel.


Com a convergência maior entre os gostos, a tarefa de projetar o carro ficará mais fácil.

Notícia do jornal O Estado de São Paulo de 8 de março de 2010, do caderno de Economia, com o título: “Mulheres já são 42% dos novos donos de carros.”.

domingo, 7 de março de 2010

Mercado de calçados brasileiros volta a investir após taxação de US$ 13,85 por par de sapatos chineses.

A indústria de calçados prova que os produtos chineses realmente atrapalhavam o setor mostrando que no último trimestre de 2009 o segmento cresceu 8,5%, apesar do recuo de 8,6% do acumulado ano. A primeira tarifa antidumpind contra os sapatos chineses foi iniciada em setembro de 2009 e era de US$ 12,47.

A Vulcabrás, maior fábrica de calçados da AL, dona das marcas: Olympikus e Reebok e presidida por Milton Cardoso irá manter o ritmo de investimentos serão R$ 111 milhões nos próximos dois anos e mais R$ 100 milhões em publicidade relacionada a Copa do Mundo.

A empresa faturou R$ 2 bilhões em 2008 e teve receita bruta de R$ 1,3 bilhão até setembro de 2009.

Cardoso prevê crescimento de 6% da indústria de calçados.

Notícia veiculada no jornal O Estado de São Paulo de 6 de março de 2010, do caderno de Economia&Negócios, com o título: “Vulcabrás vai retomar expansão.”.

Hypermarcas se torna líder em fraldas no Norte e Nordeste.

A Hypermarcas, que já havia comprado a Pompom da J&J (quinta em market share de fraldas infantis), comprou por R$ 371,3 milhões a marca Sapeka, que é líder nas regiões Norte e Nordeste.

A Sapeka
  • Empresa:
    • Sede em Aparecida de Goiânia. 
    • Atualmente tem 800 funcionários;
    • Fatura cerca de R$ 200 milhões/ano;
    • Faturou R$ 276,8 milhões em 2009;
    • 2 fábricas: interior de Goiás e Complexo de Suape, no litoral de Pernambuco.

  • Produtos: 
    • Fraldas geriátricas;
    • Fraldas infantis;
    • Absorventes íntimos;
    • Lenços umedecidos.

  • Público-alvo:
    • Classes C e D;
    • Forte atuação no Norte e Nordeste.

  • Preço:
    • Suas fraldas custam em média a metade do preço das principais concorrentes.

  • Dona das marcas:
    • Sapeka;
    • Flufy;
    • Leve;
    • Maturidade.

  • Market Share:
    • 44,5% das vendas de fraldas no varejo tradicional das duas regiões;
    • Está entre as 4 maiores do segmento.

  • História:
    • Iniciou com uma pequena máquina de fabricação caseira;
    • Iniciou suas atividades em 1999.

  • Estratégia:
    • Atingiu a liderança desenvolvendo forte parceria com as distribuidoras; 
    • Utiliza política de vendas e marketing populares;
    • 20% do faturamento é investido em propaganda.

  • Planos para o futuro: 
    • Está construindo uma terceira fábrica em Goiás;
    • Aumentar a produção de 600 milhões de fraldas por ano para 1,6 bilhões por ano.

  • O mercado
    • O segmento de descartáveis que é formado por fraldas infantis, fraldas geriátricas e absorventes gerou em 2008 uma receita de R$ 4 bilhões no Brasil;
    • O segmento de fraldas infantis corresponde a 75% desse mercado, isso é: movimentou R$ 3 bilhões em 2008;
    • De 2007 para 2008 as vendas de itens de higiene pessoal infantil cresceram 32% no Brasil.
Notícias do jornal O Estado de São Paulo dos dias 5 e 6 de março de 2010, do caderno de Economia&Negócios, com os títulos: “Hypermarcas perto de comprar as Fraldas Sapeka.”, “Hypermarcas cresce no mercado de fraldas.”.

Setor de bebidas.

Segmento de refrigerantes e bebidas não alcoólicas:
  • Projeção de crescimento de produção de 7%; 
Segmento de cerveja:
  • Projeção de crescimento de produção de 10%;
  • Têm crescido constantemente acima de 6% a.a. nos últimos 5 anos; 
Segmento de bebidas (refrigerantes, bebidas não alcoólicas e cervejas):
  • Em 2009 cresceu 7,1%; 
Fatores naturais e correlação com o consumo de cerveja:
  • O calor é o fator natural mais influente no consumo de cerveja;
  • A cada 1°C de elevação na temperatura gera um aumento de 0,28% no consumo;
Fatores econômicos e correlação com o consumo de cerveja:
  • A renda é fator muito influente no consumo de cerveja;
  • A cada 1% de expansão da renda, há um aumento de 0,6% no volume de cerveja;
  • O rendimento médio do brasileiro nas principais regiões metropolitanas subiu 3,2% em 2009 e continua em expansão;
  • O rendimento médio atingiu R$ 1,37 mil em janeiro;
  • A migração da classe D para a C incorporou mais 31% da população ao mercado de bens mais acessíveis. 
Fatores sociais e a influência no consumo de refrigerantes:
  • A Copa do Mundo;
  • A venda de refrigerantes pode subir até 20%;
  • Faturou R$ 22,8 bilhões em 2009. 
Notícia do jornal O Estado de São Paulo de 5 de março de 2010, do caderno de Economia&Negócios, com o título: “Indústria de bebidas prevê crescer até 10% este ano.”

Brasil sobe no ranking de vendas de automóveis.

Segundo o presidente da Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores, Sérgio Reze, as condições macroeconômicas e a concorrência acirrada entre as montadoras irão manter o mercado de vendas de automóveis crescendo, mesmo com o final da isenção fiscal.


De acordo com as montadoras, a previsão de vendas é de 310 mil a 320 mil automóveis em março deste ano de 2010.

O Brasil passou a ser o quarto maior mercado mundial de veículos, ultrapassando a Alemanha, que vendeu no período 375.989 automóveis. Em 2008 e 2009, o Brasil estava em quinto lugar, atrás da China, Estados Unidos, Japão e Alemanha.

Motos


As vendas de motos caíram 0,57% entre janeiro e fevereiro de 2010, e Reze queixa-se às instituições financeiras sobre a liberação de empréstimos para motocicletas.

Notícia do jornal O Estado de São Paulo de 4 de março de 2010, do caderno de Economia&Negócios, com o título: “Corte de IPI não é mais necessário, diz Reze.”.

Classes D e E puxam a expansão de produtos básicos em 2009.

O consumo de produtos básicos (itens como: alimentos, bebidas e artigos de limpeza) e não básicos (como: leite à base de soja e água mineral) cresceram em média 15% em todas as classes sociais, comparando-se 2009 com 2008.

De acordo com a Kantar Wordpanel, o consumo de produtos básicos não somente cresceu como também se sofisticou, com a entrada de produtos mais caros na cesta de compras, e o fator que mais contribuiu foi o aumento da renda real do brasileiro.



O destaque ficou com produtos alimentícios que teve aumento de 17% com a inclusão de produtos mais sofisticados. Os novos produtos na cesta foram: tempero pronto, leite em pó, cremes e loções.

Outra conclusão do estudo da Kantar WordPanel foi que as marcas mais caras aumentaram a participação, pois de 11 categorias que fazem parte da categoria higiene, 6 delas tiveram participação das marcas Premium, que custam pelo menos 10% a mais que a média.

As vendas do varejo aumentaram 0,2% de crescimento comparando-se fevereiro com janeiro deste ano e alta de 10% entre fevereiro de 2010 vs fevereiro de 2009, segundo a pesquisa da Serasa Experian.

Segundo o professor do Centro de Estudos de Varejo da FGV, Maurício Morgado os setores mais promissores de 2010 serão: eletroeletrônico, alimentos e saúde.

Notícia do jornal O Estado de São Paulo de 3 de março de 2010, do caderno de Economia&Negócios, com o título: “Consumo de produtos básicos cresceu em 2009.”.

O futuro da experiência de compra.

O telefone celular será o mais novo aliado na experiência de compra.

Nas butiques de NY será possível, em breve, comprar uma roupa vista na vitrine sem a loja estar aberta, somente com o ato de apontar o celular e clicar.

Nos hipermercados será possível se conectar ao sistema e assim saber exatamente onde está o produto procurado, receber cupons de descontos pelos artigos que mais compra e ainda receber sugestões de compra de acordo com o comportamento de compra.

A idéia é receber no celular todas as informações sobre o produto, localização, encomendas, lista de casamento, lista de compras, ver vídeos sobre o produto, pesquisar os menores preços na internet, em resumo, facilitar o processo de compra, economizando dinheiro e tempo.

O elo entre as lojas e o consumidor poderá ser estreitado, pois a loja saberá muito sobre o comportamento de compra do consumidor e assim poderá fazer ofertas customizadas, fazendo com que a experiência de compra seja inesquecível e prazerosa.

Para isso será necessário um celular com acesso a internet, aplicativos baixados gratuitamente e a permissão para a loja se conectar ao aparelho celular.

Já existem muitos aplicativos disponíveis e muitos outros sendo desenvolvidos, segue uma lista do que já existem:
  • ScanLife: permite que as pessoas leiam códigos de barras nas etiquetas dos produtos e obtenham detalhes sobre as roupas por meio de vídeos;
  • Presence: software da IBM, utilizando esse software o consumidor que se inscreve pode ser detectado assim que entra na loja e assim poderá receber descontos, ter o seu hábito de compra acompanhado, para receber sugestões de compra;
  • Mobile Concierge: software da Cisco System que se conecta ao smartphone e recebe a localização de produtos dentro da loja e serve de atendente eletrônico;
  • RedLaser: esse software é capaz de ler código de barras e procurar na internet mostrando o local ou site de menor preço.
O futuro de marketing está no marketing intelligence.
 
Notícia do jornal O Estado de São Paulo de 1 de março de 2010, do caderno de Negócios, com o título: “Consumidores apontam, clicam e compram.”.

sexta-feira, 5 de março de 2010

Rede Elektra erra tudo no Nordeste.

Público-alvo:
  • Classes C e D;
  • Periferia do Nordeste.
Ambientação da loja:
  • Clara;
  • Limpa;
  • Climatizada;
  • Funcionários empenhados em atender bem;
  • Piso de cerâmica;
  • Seguranças de terno preto nas portas das lojas.
  • O erro está no conceito de ambientação da loja, pois lojas voltadas para as classes C e D, não são organizadas, são muitas vezes quentes, a climatização é por ventiladores, os funcionários atendem bem, mas são mais simples, o piso é geralmente o mais baratos e não há seguranças, como nas butiques.
Primeira loja:
  • Março de 2008;
  • Inaugurada na Avenida Beberibe, em um bairro de baixa renda do Recife;
  • Grande cortejo dos 3 poderes: federal, estadual e municipal;
  • Presença do presidente Lula.
Imagem da loja
  • Consumidor ficou confuso com tanta badalação e associa a loja aos políticos;
  • Os consumidores vêem a loja como não sendo para eles. Por ser muito imponente na decoração e por causas dos seguranças de preto;
  • Os homens de preto podem invadir a tua casa, caso haja inadimplência.
Forma de Pagamento:
  • Semanal.
  • Forma cultural de pagamento para os brasileiros é mensal.
Crédito:
  • Taxa de juros entre 7% e 9% ao mês;
  • Crédito é liberado depois que um analista vai à casa do consumidor e faz uma avaliação dos bens do futuro cliente. Essa visita é feita em 24 horas;
  • O crédito se dá por entrevista, histórico, qualquer documento que comprove renda, e nunca por inventário e visita do analista de crédito.
Mix de produtos:
  • Erro no mix de produto por loja, apresentando TVs de plasma em bairros que não tem nenhum poder aquisitivo para adquirir tal produto.
Localização das lojas:
  • Longe da concorrência, sendo que a classe emergente pesquisa muito antes de comprar.
  • A baixa renda entra em várias lojas e pesquisa preço, taxa de juros para então efetuar a compra
Cobrança por inadimplência:
  • A cobrança na Elektra é feita no corpo a corpo por uma empresa terceirizada;
  • A cobrança no Brasil normalmente é feita pela própria rede e raramente é terceirizada e sempre por telefone ou por carta, nunca recebendo o cobrador em casa.
Problemas com a justiça:
  • A rede Elektra está com problemas com a justiça. Muitos clientes dizem terem sidos constrangidos por cobradores da rede.
Desempenho:
  • Planos de abrir 1,5 mil lojas em cinco anos, mas depois de dois anos foram abertas somente 18 unidades;
  • O grupo tem uma carteira de crédito de R$ 25,3 milhões, entre empréstimos pessoais e crédito direto ao consumidor, num total de 45,5 mil contratos, o que dá R$ 556,04 reais por contrato.
Elektra no mundo e no Brasil:
  • No Brasil há planos de abrir 15 lojas, sendo que duas delas no modelo mini, que são pontos com uma oferta menor de produtos e a escolha pode ser feita por catálogos; 
  • Haverá investimento de R$ 15 milhões, pois cada loja custa mais ou menos R$ 1 milhão;
  • A mexicana Elektra está presente em El Salvador, Peru e Honduras e tem 35.755 empregados;
  • No Brasil ela tem 457 funcionários.
Esse exemplo da rede mexicana Elektra é ótimo para comprovar que é mandatório conhecer bem o público-alvo, a cultura, a concorrência, as características do mercado e o comportamento do consumidor, e faltou tudo isso a rede.
 
Notícia do jornal O Estado de São Paulo de 1 de março de 2010, do caderno de Negócios, com os títulos: “Rede de Salinas tropeça no Brasil.” e “Modelo mexicano não agradou consumidor pernambucano.”.

Pague Menos é a maior rede de farmácias do Brasil.

Faturamento: R$ 1,8 bilhão;

Estado de origem: Ceará;

Número de unidades: 348;

Unidades no Nordeste: 227;

Unidades nos demais estados: 37;

Unidades no sul do País: 84;

Presidente da Pague Menos: Deusmar Queirós.

Estratégia: aumentar o número de unidades no Sul e Sudeste;

Novas unidades em: Minas Gerais, Espírito Santo, Rio de Janeiro;

Novas unidades a serem inauguradas: Paraná, Rio Grande do Sul;

Investimento na abertura de novas lojas: R$ 50 milhões.

Notícia do jornal O Estado de São Paulo de 1 de março de 2010, do caderno de Negócios, com o título: “Pague Menos que conquistar o Sul Maravilha.”

Alimentação fora de casa no Brasil continua avançando.

Segundo a Associação Brasileira das Indústrias de Alimentação (ABIA):
  • O hábito de comer fora de casa movimentou R$ 58 bilhões em 2009;
  • É previsto que esse ano cresça mais 10%.
De acordo com a GFK Brasil, empresa de pesquisa de mercado:
  • 51% da população costumam comer fora com freqüência;
  • Sendo que 23% fazem suas refeições fora todos os dias, inclusive nos finais de semana;
  • Nos Estados Unidos mais de 50% dos gastos com alimentação é feito fora de casa;
  • O gasto médio semanal per capita é de R$ 67,13 no almoço;
  • O gasto médio semanal per capita é de R$ 76,77 no jantar.
Os fatores que explicam essa mudança de hábito, segundo Rodrigo Vassimon que é vice-presidente de alimentação fora de casa da Unilever, são:
  • Presença da mulher no mercado de trabalho;
  • Urbanização acelerada;
  • Ritmo cada vez mais atribulado.
O setor de alimentação fora de casa engloba desde carrinho de cachorro quente até restaurantes de luxo.

Produtos do mercado de alimentação fora de casa:
  • Misturas de Temperos;
  • Condimentos;
  • Sobremesas;
  • Caldos.
Duas características desse segmento, segundo Rodrigo da Unilever:
  • Super pulverizado;
  • A distribuição é o grande gargalo.
Fatores que irão manter o mercado crescendo com mais de dois dígitos:
  • Aquecimento da economia;
  • Copa do mundo de 2014;
  • Jogos Olímpicos de 2016.
A Unilever prevê crescer acima dos dois dígitos pelos próximos 20 anos, ela faturou US$ 4,5 bilhões em 2008.
 
Notícia do jornal O Estado de São Paulo de 1 de março de 2010 do caderno de Negócios, com o título: “Unilever investe na alimentação fora de casa.”

quinta-feira, 4 de março de 2010

Reposicionamento, segmentação e diversificação de portfólio da fábrica de porcelana de luxo alemã Meissen.

A fábrica de porcelana de luxo alemã Meissen:
  • É a mais antiga da Europa;
  • Tem mais de 300 anos;
  • Produz peças feitas em estilo barroco e manualmente;
  • Sempre forneceu seus produtos para a realeza;
  • Uma peça pode custar € 45 mil e demorar 1.380 horas para ficar pronta;
  • Sua marca é formada por duas espadas cruzadas e é o logotipo de uso contínuo mais antigo do mundo;
  • Estava indo a falência, até ser contratado o novo gerente, Christian Kurtzke, ex-consultor administrativo do Boston Consulting Group.
Ações do novo gerente Christian Kurtzke, em apenas 12 meses:
  • Reposicionou;
    • Competir com Cartier, Bulgari e Hermes;
    • Marca global de luxo.
  • Segmentou;
    • Peças de arte e decoração (ramo de designer de interiores);
    • Peças para mesa;
    • Peças de joalheria.
  • Diversificou com novos produtos, novos públicos, novos segmentos;
    • Conjunto de louças para sushi e massa, voltada para jovens;
    • Desenvolveu uma coleção de jóias;
    • Entrou no segmento de canetas e relógios;
    • Azulejos customizados para paredes de hotéis e lojas de luxo;
    • Xícara para café expresso.
Notícia do jornal O Estado de São Paulo, do dia 27 de fevereiro de 2010, com o título: “Fábrica de porcelana de luxo alemã sobreviveu a 11 crises.”, do caderno de Economia&Negócios.

Classes C e D são foco das empresas de calçados.

A empresa gaúcha West Coast da família Schefer vai inaugurar uma fábrica no interior de Sergipe, onde investirá R$ 10 milhões em cinco anos com o intuito de aumentar a produção em 25%.

Atualmente a West Coast fabrica 2 milhões de pares de sapatos por ano, e já teve 40% do seu faturamento vindo de exportações, mas atualmente não passa de 20% da receita.

Os dois fatores que estimularam a decisão foram:

1. Crescimento da economia brasileira;

2. Nova barreira tarifária imposta sobre os sapatos chineses, que está em vigor desde setembro de 2009 e tarifa em US$ 12,47 cada par de sapatos chinês.

O mercado de calçados no Brasil fechou 2009 com recuo de 8,6% na produção, mas no último trimestre do ano passado houve crescimento de 8,5%.

A indústria de calçados irá focar esforços no mercado interno e está de olho nas classes C e D, que com a estabilidade e com o auxílio do governo teve aumento de poder aquisitivo.

A West Coast fabrica 200 tipos de calçados diferentes voltados para a classe emergente e no ano passado, as receitas com a linha feminina cresceu 25%.

As classes C e D querem variedade e qualidade, de acordo com a direção da West Coast.

Noticia do jornal O Estado de São Paulo, de 26 de fevereiro de 2010, com o título: “Empresas de calçados voltam a investir.”, do caderno de Economia&Negócios.

quarta-feira, 3 de março de 2010

Varejo regional ganha força nas negociações com a indústria de eletroeletrônico.

No ano passado ocorreu a maior fusão no setor de varejo no Brasil. Pão de Açúcar comprou o Ponto Frio e em seguida fundiu-se com As Casas Bahia criando assim o Megabloco do varejo, o que aterrorizou a indústria de eletrodomésticos e eletrônicos.

Mas nesse contexto os varejos regionais se destacaram e ganharam força.

E, essa força é medida em número de lojas, em presença no país, em volume de compras feita nas indústrias e em crescimento agressivo.

As redes regionais têm 3.471 lojas vs 1.120 do Megabloco, estão presentes em todos os estados, mas com destaque para Sul, com 1.333 lojas vs 37 do Megabloco e Nordeste, com 912 vs 84 do Megabloco.



Regionais: 

Salfer – rede catarinense:
  • 161 lojas;
  • 40 lojas inauguradas em 2009;
  • Previsão de inaugurar mais 50 em 2010;
  • Presente em Santa Catariana e Paraná;
  • Faturou R$ 547 milhões em 2009;
  • Meta para 2012: Faturar R$ 1 bilhão e ter 300 lojas;
  • Está estudando abrir loja em São Paulo ou no Rio Grande do Sul.
EletroShopping – rede pernambucana:
  • 110 lojas;
  • Alagoas, Pernambuco, Paraíba, Rio Grande do Norte, Ceará e Sergipe; 
  • Faturamento médio por ano: R$ 800 milhões;
  • Planeja abrir mais 50 lojas entre 2010 e 2011, com maioria no Ceará.
Por que as regionais têm vantagens nos seus mercados:
  • As indústrias precisam diluir suas vendas para assim não depender muito do Megabloco;
  • Crescimento extraordinário no Nordeste devido aos investimentos;
  • Descentralização do poder das regionais, o que dá mais agilidade na tomada de decisão;
  • As regionais estão investindo muito em expansão e são fortes;
  • As regionais abrem lojas onde há menos competição;
  • Poder de compra, com 35% das vendas da indústria.
Notícia do jornal O Estado de São Paulo, do dia 25 de fevereiro de 2010, com o título: “Varejo regional cresce e ganha mais atenção das indústrias.”, do caderno de Economia&Negócios.

segunda-feira, 1 de março de 2010

Mercado de cerveja Premium no Brasil.

Dois principais concorrentes e suas marcas Premium:

FEMSA / Heineken

1. Amstel Pulse, da Holanda;
2. Birra Moretti, da Itália;
3. Edelweiss, da Áustria;
4. Murphy’s Irish Stout, da Irlanda;
5. Murphy’s Irish Red, da Irlanda.

AmBev / AB Inbev

1. Leffe, da Bélgica;
2. Hoegaarden, da Bélgica;
3. Franziskaner, da Alemanha.

De acordo com o diretor de marketing da FEMSA, Riccardo Morici o mercado de cervejas Premium representa 1% do mercado cervejeiro brasileiro e movimenta em torno de R$ 300 milhões por ano.
Já na Europa o segmento Premium de cerveja está em cerca de 40%.

O mercado-primário das cervejas Premium é as grandes metrópoles com renda mais alta.

É um mercado muito promissor no Brasil, já que os brasileiros apreciam muito a cerveja, estão descobrindo o sabor e a qualidade e a renda tem crescido nos últimos anos.

Matéria do jornal O Estado de São Paulo, do dia 24 de fevereiro de 2010, no caderno de Economia&Negócios, com o título: “Cresce a disputa entre cervejas especiais no País”.

Mercado de Microsseguro.

O banco Bradesco criou um novo seguro, inaugurando o segmento de microsseguro.

O novo seguro do Bradesco:

Segmento:
    Microsseguro

Produto:
    Seguro por morte acidental, que cobre também ocorrências com bala perdida;

Prêmio do Seguro / Indenização:
    R$ 20.000,00;

Praça:
    Favela da Rocinha, no Rio de Janeiro;
    Favela Heliópolis, em São Paulo;

Público-alvo:
    Baixa renda: Classes C, D e E;

Renda do público-alvo:
    Até 3 salários mínimos (3x510= R$ 1.530,00);
 
Faixa etária do Público-alvo:
    20 a 50 anos;

Preço:
    R$ 3,50;

Legislação :
    Ainda este ano o governo federal pretende regulamentar esse segmento, e o órgão responsável é a Superintendência de Seguros Privados (SUSEP), que é ligada ao Ministério da Fazenda. Esse órgão irá regulamentar os critérios de operação e venda; Na verdade, será quase impossível essa regulametação, já que nossos queridos políticos que já não trabalham, trabalham menos ainda em ano eleitoral com neste.

Objetivos do produto:
    Inclusão e assistência social;

Tamanho do mercado:
    100 milhões de pessoas.

O Bradesco ainda está desenvolvendo as estratégias do novo produto, e ainda não estão definidos:
  • Forma de pagamento: boleto, débito em conta, celular pré-pago;
  • Comunicação: abordagem aos clientes;
  • Fidelização: como fazer para o cliente não desistir do seguro.
Matéria do jornal O Estado de São Paulo de 24 de fevereiro de 2010, com o título: “Na favela, seguro contra bala perdida.”, no caderno de Economia&Negócios.

As vendas do varejo cresceram 5,9% em 2009.

A pesquisa do IBGE mostrou que o comércio varejista cresceu 5,9% em 2009, mas houve um decréscimo de vendas em dezembro de 0,4% em relação a novembro e a média móvel trimestral que é o principal indicador de tendência registrou alta de 0,6% no trimestre encerrado em dezembro.

No acumulado, as vendas cresceram 45%, entre 2001 e 2009.

 

O decréscimo nas vendas de dezembro é segundo os três analistas, entrevistados pelo Estadão, uma acomodação, e não uma tendência de queda ou desaquecimento das vendas no varejo. Os analistas que dizem que a tendência de vendas do varejo é de crescimento são: Reinaldo Pereira, do IBGE, Alexandre Andrade, da Tendências Consultoria e Luiza Betina Petroll Rodrigues do Grupo Santander.

Segundo esses analistas, o crescimento de vendas do varejo para 2010 é de: 8,3%, de acordo com Alexandre da Tendências Consultoria e 5,5%, segundo Luiza Rodrigues do Grupo Santander.

De acordo com Reinaldo Pereira, técnico da coordenação de comércio e serviço do IBGE, os fatores que sustentaram o crescimento e que vão continuar a estimular as vendam são:
  • Continuidade do aumento da massa salarial;
  • A redução dos juros;
  • Os incentivos fiscais;
  • A redução do IPI;
  • As boas perspectivas da economia brasileira. 
Por setor, os destaques de crescimento em vendas são:


Notícia do jornal O Estado de São Paulo, de 24 de fevereiro de 2010 com o título “Vendas do comércio cresceram 5,9% em 2009.”, no caderno de Economia&Negócios.