Queda na intenção de compra e no otimismo das empresas:
Três indicadores sinalizam a queda na intenção de compra dos consumidores.
O indicador de Expectativas de Compra de Bens Duráveis da FGV caiu em janeiro e pelo segundo mês consecutivo. O índice caiu em janeiro para 81,4, que é abaixo da média dos últimos cinco anos que foi de 82,8%.
A sondagem industrial da FGV mostrou que 31,1% das indústrias de bens de consumo duráveis consideraram o mercado interno forte em janeiro versus 43,1% em outubro.
O uso da capacidade instalada das fábricas de bens de consumo duráveis diminuiu para 89,1% versus outubro que estava em 91,4%.
Os endividados:
As famílias com renda entre 4 e 10 salários mínimos (classe C) que estão endividadas passou de 53% para 54%, enquanto nas famílias da classe D (renda familiar até 4 salários mínimos) o percentual caiu de 53% para 51%, para o período de dezembro de 2008 a dezembro de 2009.
As estratégias:
- Focar em um novo público: a classe D;
- Alongar prazos de financiamentos;
- Carros até 120 meses (10 anos);
- Eletroeletrônicos e eletrodomésticos 18 meses (1,5 anos);
- Aumentar a quantidade de lançamentos.
- A classe C já está quase com a mesma capacidade de consumo da classe A/B;
- A classe C já está endividada;
- Ela representa entre 30% e 50% da população dependendo do tipo de medição;
- 79% já têm casa própria;
- 55% têm possui automóvel;
- 53% têm intenção de comprar eletrodoméstico;
- 51% pretendem comprar móveis;
- 100% das casas da classe C já possuem televisores;
- Geladeira, rádio, aparelho de DVD e lavadora já estão presentes em praticamente 100% dos lares dessa classe social;
- Há muita instabilidade nesta classe já que muitos não têm emprego fixo e preferem ter o próprio negócio, enquanto as classes A e B preferem ter um emprego;
- 40% têm plano de saúde;
- 30% têm filhos em escola privada;
- 32% têm poupança;
- 12% têm previdência privada;
- Defendem o Estado como provedor de serviços:
- 88% dizem que a aposentadoria deve estar na mão do governo;
- 88% acham que é a tarefa do Estado cuidar da saúde;
- 87% acha que é dever do Estado fornecer a educação;
- 77% dizem que o Estado tem que ser o fornecedor de água.
Notícia do Estado de São Paulo de 8 de fevereiro de 2010, do caderno de Economia, sob os títulos: “Consumo dá sinal de desaceleração.” E “Classe C chega perto da A/B no consumo, mas deve mais.”.
Tem sido de grande valia as leituras que vc tem indicado em seu blog. Parabéns pelo trabalho.
ResponderExcluirUm abraço
Satie