Ontem o CADE autorizou Pão e Açúcar e Casas Bahia a unificar suas atividades administrativas. Na prática elas já podem se tornar uma só empresa e até fazer investimentos conjuntos de com o Acordo de Preservação da Reversibilidade da Operação (APRO), mas há 8 restrições:
1. Estão proibidas de fechar lojas em 146 municípios onde são concorrentes;
2. Estão obrigadas a manter as marcas Casas Bahia e Ponto Frio;
3. Estão obrigadas a manter os centros de distribuição de casa empresa;
4. Estão obrigadas a manter o nível de emprego até o julgamento final da operação pelo CADE;
5. Somente o CADE pode autorizar a alteração de políticas de juros e de parcelamento que o conglomerado do GPA (Pão de Açúcar e Casas Bahia) queira fazer;
6. As campanhas de publicidade terão que ser feitas separadamente;
7. A fábrica de Bartira que fornece todos os móveis às Casas Bahia deverá ser mantida;
8. Os contratos de compra terão que ser independentes e com validade de 12 meses, mas as compras poderão ser feitas juntamente.
As duas empresas terão que apresentar um relatório a cada dois meses reportando o cumprimento das cláusulas do APRO, e se por acaso alguma delas não estiver sendo cumprida, elas deverão pagar multa de R$ 500 mil.
Matéria do jornal O Estado de São de Paulo de 4 de fevereiro de 2010, do caderno de Economia, sob o título: “Pão de Açúcar e Casas Bahia já podem unificar estruturas.”.
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