A empresa suíça Nestlé lançará novo produto.
Produto: Refresco em pó.
Nome do produto: La Frutta.
Diferencial do produto: Sem corante artificial.
Público-alvo: Classes C e D.
Mercado: Sul e Nordeste.
Comportamento do consumidor da classe C e D: mais exigente com a qualidade do produto.
Tamanho do mercado de refrescos em pó: R$ 1,5 bilhão por ano.
Principal Concorrente: kraft Foods, líder da categoria.
Produto líder: Tang.
Notícia do jornal O Estado de São Paulo, do dia 23 de fevereiro de 2010, sob título: "Nestlé lança suco sem aditivo para emergentes.", do caderno de Negócios.
Este é um blog despretencioso que quer discutir sobre marketing, política, economia e comportamento. Como marketing é afetado pelo ambiente interno e externo, o intuito é discutir um pouco de cada assunto e entender melhor como a sociedade de consumo funciona.
quarta-feira, 24 de fevereiro de 2010
Abihpec criou um programa de estímulo para reaquecer as exportações dos produtos de beleza.
As exportações de produtos de beleza caíram 9,3% em 2009 para US$ 587 milhões, sendo que no mercado interno as receitas cresceram 14,75% em relação ao ano de 2008, batendo o recorde de R$ 24 bilhões e chegaram ao 14° ano consecutivo de crescimento e de acordo com Basílio, a previsão é de mais 5 anos com crescimento.
O presidente da Abihpec, João Carlos Basílio diz que dois fatores foram os responsáveis pela queda nas vendas:
As ações planejadas pela Beautycare Brazil são:
O presidente da Abihpec, João Carlos Basílio diz que dois fatores foram os responsáveis pela queda nas vendas:
- Dólar baixo;
- Crise econômica.
As ações planejadas pela Beautycare Brazil são:
- Eventos nos pontos de venda:
- Limpeza de pele;
- Aulas de maquiagem.
- Peru;
- Colômbia;
- Portugal;
- Angola;
- Moçambique;
- Arábia Saudita.
segunda-feira, 22 de fevereiro de 2010
Marketing sem muita verba também dá ótimos resultados.
Os espumantes brasileiros da região Sul do Brasil são produzidos há mais de 50 anos, mas somente nos últimos 10 anos viu o seu consumo aumentar substancialmente, e devido às pequenas e constantes ações de marketing e ao salto de qualidade.
Mercado brasileiro:
Produto:
Melhoraram a qualidade dos produtos, implantando novas técnicas de plantio e fabricação.
Comprovação da qualidade do produto nacional:
O produto nacional é reconhecido como de alta qualidade pelos orgãos que avaliam os espumantes no mundo.
Os espumantes brasileiros foram premiados pela 5ª vez em Dijon, na França, no Effercescents Du Monde, numa competição que reúne 519 amostras de 24 países e já ganhou 3 medalhas de ouro e 6 de prata.
Preço:
Os espumantes nacionais têm preços entre R$ 17 a R$ 80.
Objetivos das ações:
As empresas cervejeiras investem aproximadamente 15% do faturamento em marketing, mas as vinícolas dispõem somente de 8% para investir em ações de marketing.
Ponto de venda:
Há um aumento no espaço das gôndolas para a categoria espumante, que tem recebido mais marcas, como Geisse, Panizzon e Valduga.
Notícia do jornal O Estado de São Paulo de 22 de fevereiro de 2010, do caderno de Negócios, com o título: “A fórmula das bolhas.”.
Mercado brasileiro:
As vendas de espumantes movimentam anualmente R$ 400 milhões, cresceu em média 12,6% a.a. e dobrou de volume (104%) entre 2004 e 2009.
Para aumentar o consumo de espumantes nacionais, as empresas agiram da seguinte maneira:
Produto:
Melhoraram a qualidade dos produtos, implantando novas técnicas de plantio e fabricação.
Comprovação da qualidade do produto nacional:
O produto nacional é reconhecido como de alta qualidade pelos orgãos que avaliam os espumantes no mundo.
Os espumantes brasileiros foram premiados pela 5ª vez em Dijon, na França, no Effercescents Du Monde, numa competição que reúne 519 amostras de 24 países e já ganhou 3 medalhas de ouro e 6 de prata.
Preço:
Os espumantes nacionais têm preços entre R$ 17 a R$ 80.
Objetivos das ações:
- Mudar a imagem de sidra popular para bebida sofisticada;
- Estimular o consumo além das celebrações de final de ano;
- Ampliar o universo de consumo;
- Aumentar as situações de consumo.
- Potencialização das ações de relações públicas;
- Participação em desfiles de moda, eventos culturais, degustação e camarotes de samba;
- A mais nova ação foi a da vinícola Miolo que vendeu nas praias de Santa Catarina mais de 4 mil garrafas somente no primeiro final de semana. Ação promovida no verão 2009/2010.
As empresas cervejeiras investem aproximadamente 15% do faturamento em marketing, mas as vinícolas dispõem somente de 8% para investir em ações de marketing.
Ponto de venda:
Há um aumento no espaço das gôndolas para a categoria espumante, que tem recebido mais marcas, como Geisse, Panizzon e Valduga.
Notícia do jornal O Estado de São Paulo de 22 de fevereiro de 2010, do caderno de Negócios, com o título: “A fórmula das bolhas.”.
domingo, 21 de fevereiro de 2010
Selic
Analistas preveem aumento da taxa Selic que está em 8,75% para 10,75% à 12,75 até dezembro. Os aumentos podem começar a ocorrer já em março, na próxima reunião do COPOM.
As causas para os aumentos são: pressão inflacionária por aumento da demanda, crescimento do país acima do potencial e eleições.
As causas para os aumentos são: pressão inflacionária por aumento da demanda, crescimento do país acima do potencial e eleições.
Mais famílias na Classe A – Parte II
Como é o comportamento de compra da Classe A?
Quais os produtos da sua cesta de compras?
Comportamento de compra
As famílias da classe A gastam com produtos de primeira linha e não de necessidades, diferente das classes B e C que aspiram uma TV de plasma, uma casa própria ou carro, que são artigos considerados essenciais, e, além disso, os endinheirados estão gastando menos com artigos de higiene, bebidas e alimentos.
Os gastos das classes A e a da população no geral.
Dados das matérias: “Classe A ganha mais 303 mil famílias.” e “Mercado classe A cresce e se sofistica.”, do jornal O Estado de São Paulo de 21 de fevereiro de 2010, do caderno de Economia & Negócios.
Quais os produtos da sua cesta de compras?
A classe A hoje em dia mudou muito o comportamento de compra, pois no momento da compra ela:
- Conhece muito mais o produto;
- Cobra muito mais qualidade;
- Pode até parcelar as compras;
- Dependendo do produto, ele é levado até a casa do consumidor, para este escolher;
- Os que ascenderam à classe A somente agora sabem diferenciar os produtos de maior qualidade e com diferenciais;
- Compra com responsabilidade;
- É consciente dos preços que pagam.
- Cota de helicóptero, que é vendido em cotas de 10% por US$ 66,9 mil, adiciona-se R$ 4,8 mil mensal para manutenção e mais R$ 680 por hora de combustível. Cada cotista tem direito de utilizar 10 horas de vôo por mês;
- Carros esportivos de luxo;
- Porshe, que custa entre R$ 250 mil e R$ 750 mil. Quando há parcelamento, isso ocorre direto com o banco;
- Casas confortáveis;
- Carros blindados;
- Viaja pelo menos 2 vezes por ano para o exterior;
- Matricula os filhos em escolas bilíngües;
- Geladeira que pode custar entre R$ 15,9 mil e R$ 39,9 mil, na Kitchen-aid;
- Cooktop (fogão) por R$ 3,9 mil, também na Kitchen-aid;
- Vinhos por R$ 2.000 a garrafa;
- Jogo de lençol por R$ 5.000 na Trousseau;
- Biquínis por R$ 400;
- Jóias.
Mais famílias na Classe A – Parte I
A Classe A que é representada pelo topo da pirâmide social, ganhou 303.553 famílias entre 2003 e 2009, passando de 1,7% da população para 1,9%, aumentou sua renda em 99% e têm mais de 1 milhão de famílias.
Desempenho de algumas empresas que atuam no segmento da classe alta.
Dados das matérias: “Classe A ganha mais 303 mil famílias.” e “Mercado classe A cresce e se sofistica.”, do jornal O Estado de São Paulo de 21 de fevereiro de 2010, do caderno de Economia & Negócios.
Essa foi a classe mais afetada pela crise, e de acordo com a estimativas da MB Associados cerca de 10 mil famílias caíram um degrau, mas a tendência é de que continue o fluxo ascendente na pirâmide social.
- As vendas da Porshe no Brasil caíram 26,5% em 2009.
- A Trousseau teve aumento de venda de somente 10%, em 2009.
- A H.Stern teve somente 15% de aumento de vendas em 2009.
- São Paulo;
- Rio de Janeiro;
- Porto Alegre;
- Ribeirão Preto;
- Curitiba;
- Nova unidade provavelmente na Região Centro-Oeste.
sexta-feira, 19 de fevereiro de 2010
Marcas brasileiras estão em alta e se valorizando.
Na lista das 500 marcas mais valiosas do mundo feita pela Brand Finance, a quantidade de brasileiras passou de 9 em 2009 para 15 neste ano de 2010.
A Brand Finance é uma consultoria independente especializada em avaliação de marcas e para calcular o valor da marca faz levantamento financeiro sobre a empresa e envia questionários para clientes e especialistas em medir a força da marca.
O diretor da Brand Finance Gilson Nunes explicou que essa valorização se deve especialmente a crise econômica que afetou muito as marcas de países desenvolvidos e também porque o Brasil passou praticamente ileso pela crise.
Entre as 15 empresas brasileiras que entraram no ranking 8 são bancos, 3 são do setor de telecomunicações, 2 de extratismo mineral, Gerdau e Bovespa.
Ranking:
1. Walmart: US$ 41,1 bilhões;
2. Google: US$ 36,2 bilhões;
3. Coca-Cola: US$ 34,8 bilhões;
4. IBM: US$ 33,7 bilhões;
5. Microsoft: US$ 33,6 bilhões;
6. GE: N/D
Brasileiras:
2009 2010
75. 42. Bradesco: US$ 13,3 bilhões;
N/D 117. Banco do Brasil: US$ 6,7 bilhões;
N/D 147. Petrobrás: US$ 5,6 bilhões;
N/D 195. Oi: US$ 4,3 bilhões;
N/D 425. Vivo: US$ 2,2 bilhões.
O HSBC, pela 3ª vez consecutiva, continua sendo o banco com a marca mais valiosa do mundo, valendo US$ 28,5 bilhões, seguido pelos bancos Bank of America e Santander.
Matéria do jornal O Estado de São Paulo de 19 de fevereiro de 2010, do caderno de Economia & Negócios, com o título: “País avança em ranking de marcas.”.
A Brand Finance é uma consultoria independente especializada em avaliação de marcas e para calcular o valor da marca faz levantamento financeiro sobre a empresa e envia questionários para clientes e especialistas em medir a força da marca.
O diretor da Brand Finance Gilson Nunes explicou que essa valorização se deve especialmente a crise econômica que afetou muito as marcas de países desenvolvidos e também porque o Brasil passou praticamente ileso pela crise.
Entre as 15 empresas brasileiras que entraram no ranking 8 são bancos, 3 são do setor de telecomunicações, 2 de extratismo mineral, Gerdau e Bovespa.
Ranking:
1. Walmart: US$ 41,1 bilhões;
2. Google: US$ 36,2 bilhões;
3. Coca-Cola: US$ 34,8 bilhões;
4. IBM: US$ 33,7 bilhões;
5. Microsoft: US$ 33,6 bilhões;
6. GE: N/D
Brasileiras:
2009 2010
75. 42. Bradesco: US$ 13,3 bilhões;
N/D 117. Banco do Brasil: US$ 6,7 bilhões;
N/D 147. Petrobrás: US$ 5,6 bilhões;
N/D 195. Oi: US$ 4,3 bilhões;
N/D 425. Vivo: US$ 2,2 bilhões.
O HSBC, pela 3ª vez consecutiva, continua sendo o banco com a marca mais valiosa do mundo, valendo US$ 28,5 bilhões, seguido pelos bancos Bank of America e Santander.
Matéria do jornal O Estado de São Paulo de 19 de fevereiro de 2010, do caderno de Economia & Negócios, com o título: “País avança em ranking de marcas.”.
Produtos Orgânicos.
Seguindo a megatendência de alimentação saudável, o mercado de produtos orgânicos movimentou US$ 46 bilhões em 2009 no mundo e no Brasil o faturamento de empresas produtoras de orgânicos chegou a US$ 300 milhões.
Grandes empresas já estão atuando nesse setor, como Nestlé e Grupo Pão de Açúcar.
O Brasil é o quinto maior produto de orgânicos do mundo e está presente na maior feira de alimentos orgânicos que está ocorrendo em Nurenberg na Alemanha.
O país está sendo representado pelo Instituto Paraná Desenvolvimento e pela ApexBrasil, um grupo formado por 74 empresas que está na Biofach Nurenberg e a expectativa é fechar negociações no valor total de US$ 40 milhões.
Notícia do jornal O Estado de São Paulo de 18 de fevereiro de 2010 com o título: “Orgânicos brasileiros em Nurenberg.” e “Orgânicos 2.” do caderno de Economia & Negócios, setor Fato Relevante.
Grandes empresas já estão atuando nesse setor, como Nestlé e Grupo Pão de Açúcar.
O Brasil é o quinto maior produto de orgânicos do mundo e está presente na maior feira de alimentos orgânicos que está ocorrendo em Nurenberg na Alemanha.
O país está sendo representado pelo Instituto Paraná Desenvolvimento e pela ApexBrasil, um grupo formado por 74 empresas que está na Biofach Nurenberg e a expectativa é fechar negociações no valor total de US$ 40 milhões.
Notícia do jornal O Estado de São Paulo de 18 de fevereiro de 2010 com o título: “Orgânicos brasileiros em Nurenberg.” e “Orgânicos 2.” do caderno de Economia & Negócios, setor Fato Relevante.
quinta-feira, 18 de fevereiro de 2010
Olha, Olha, Olha a água mineral, água mineral...
O mercado de água mineral mais que dobrou entre 2000 e 2009 (passou de 3,5 para 7,8 bilhões), e é bem pulverizado, com 76% nas mãos de inúmeras empresas, e as empresas nacionais são os grandes players.
De acordo com Lancia em 2007 o consumo global de águas envasadas era de 37,3% e superou o consumo de refrigerantes gaseificados com 36,8%.
No Brasil o consumo de refrigerantes ainda é maior do que de água engarrafada, principalmente entre as classes de menor poder aquisitivo, mas a tendência é seguir o padrão mundial.
Dez anos atrás não se via água sendo servida nas festas de casamento, mas conforme as pessoas se informam sobre os benefícios da água e com a tendência pelo consumo de alimentos e bebidas saudáveis, o consumo tende a aumentar.
A Coca-Cola Femsa: a Coca-cola vai lançar neste ano uma nova marca de água para atender o mercado local, já que a tendência é a diminuição do consumo de refrigerantes e o aumento de consumo da água, em busca de alimentos e bebidas mais saudáveis.
Danone Brasil: a Danone é a segunda maior produtora mundial do setor, mas estreou nesse segmento aqui no Brasil há pouco tempo com a marca Bonafonte e segue num embate com a ANVISA, já que é proibido salientar os efeitos terapêuticos por meio de propaganda.
Diversificação dos produtos:
Flamin, dona da marca Bioleve e a Ouro Fino, proprietária da marca Ouro fino lançaram no ano passado as águas aromatizadas e levemente gaseificadas.
A primeira lançou a BiozeroH Beverage em 3 sabores: limão, mexerica com limão e maçã verde com limão.
A Ouro Fino lançou a linha Fresh nos sabores maça, tangerina e limão.
Na Inglaterra as água aromatizadas nas versões gaseificadas ou não gaseificadas já são bem populares e até as redes de supermercados vendem águas de marca própria.
Notícia do jornal O Estado de São Paulo, do caderno de Economia/Negócios do dia 17 de fevereiro de 2010 com o título: “Água engarrafada ganha mercado.”.
O consumo de água engarrafada no último trimestre de 2009 chegou a dobrar no Rio de Janeiro e Porto Alegre, onde as temperaturas bateram recordes e o calor persistiu por um longo período. Mas o consumo no Brasil (37 litros per capita) é ainda muito pequeno quando comparamos com outros países (União dos Emirados Árabes, 280 litros).
Associação:
- Associação Brasileira da Indústria de Águas Minerais (Abinam);
- Presidente: Carlos Alberto Lancia.
De acordo com Lancia em 2007 o consumo global de águas envasadas era de 37,3% e superou o consumo de refrigerantes gaseificados com 36,8%.
No Brasil o consumo de refrigerantes ainda é maior do que de água engarrafada, principalmente entre as classes de menor poder aquisitivo, mas a tendência é seguir o padrão mundial.
Dez anos atrás não se via água sendo servida nas festas de casamento, mas conforme as pessoas se informam sobre os benefícios da água e com a tendência pelo consumo de alimentos e bebidas saudáveis, o consumo tende a aumentar.
Novos players
Danone Brasil: a Danone é a segunda maior produtora mundial do setor, mas estreou nesse segmento aqui no Brasil há pouco tempo com a marca Bonafonte e segue num embate com a ANVISA, já que é proibido salientar os efeitos terapêuticos por meio de propaganda.
Diversificação dos produtos:
Flamin, dona da marca Bioleve e a Ouro Fino, proprietária da marca Ouro fino lançaram no ano passado as águas aromatizadas e levemente gaseificadas.
A primeira lançou a BiozeroH Beverage em 3 sabores: limão, mexerica com limão e maçã verde com limão.
A Ouro Fino lançou a linha Fresh nos sabores maça, tangerina e limão.
Na Inglaterra as água aromatizadas nas versões gaseificadas ou não gaseificadas já são bem populares e até as redes de supermercados vendem águas de marca própria.
Notícia do jornal O Estado de São Paulo, do caderno de Economia/Negócios do dia 17 de fevereiro de 2010 com o título: “Água engarrafada ganha mercado.”.
Novos players invadem a praia da Cielo e da Redecard - Parte II.
Com a perspectiva do aumento da concorrência no mercado de credenciamento, a Cielo e a Redecard se preparam para lutar para manter a margem e não fazer as vendas modificando preços, a questão será toda voltada para valor e não preço.
As duas empresas dominantes do mercado de cartões desenham novas estratégias para concorrer com os novos entrantes e com as regionais.
As novas estratégias serão:
As duas empresas dominantes do mercado de cartões desenham novas estratégias para concorrer com os novos entrantes e com as regionais.
As novas estratégias serão:
- Estreitar o relacionamento com bancos emissores;
- Lançar novos produtos;
- Agregar novos serviços;
- Segmentar produtos e serviços;
- Celular como meio de pagamento;
- Cartão por aproximação, sem a necessidade de máquina leitora ou senha.
Novos players invadem a praia da Cielo e da Redecard - Parte I.
O mercado de credenciamento, hoje dominada pelas empresas Cielo e Redecard que juntas têm mais ou menos 90% do mercado, está se preparando para o aumento da concorrência.
Empresas credenciadoras são aquelas que autorizam os estabelecimentos comerciais a aceitarem cartões de crédito e débito de uma determinada bandeira. Esse serviço gera as seguintes receitas:
Antonio de Castro Bueno, diretor da Tsys, fala que há espaço para crescer, mas é em nichos da economia.
Matéria do jornal O Estado de São Paulo do dia 17 de fevereiro de 2010 no caderno de Economia/Negócios, com o título: “Mercado de cartões entra em fase de disputa.”.
Empresas credenciadoras são aquelas que autorizam os estabelecimentos comerciais a aceitarem cartões de crédito e débito de uma determinada bandeira. Esse serviço gera as seguintes receitas:
- Aluguel dos equipamentos;
- Processamento de vendas;
- Antecipação de recebíveis.
- Aumento da renda da população brasileira;
- A expectativa de maior utilização de meios eletrônicos para pagamento;
- O avanço das credenciadoras regionais;
- O governo está estudando mudar as regras para haver mais concorrência.
- Associação entre Santander e Getnet. A primeira entrará com o relacionamento e a segunda com o sistema;
- Tsys, que é a segunda maior credenciadora do mundo e se instalou no país há dois anos;
- Sorocred credenciadora regional de Sorocaba com mais de 150 mil credenciados e com expressiva participação de mercado;
- Banricompras do Banco Banrisul com forte atuação no Rio Grande do Sul;
- Hipercard foi comprada pelo Unibanco em 2004, nasceu no Nordeste dentro da rede Bom Preço, voltada para as classes emergentes C e D, é hoje a bandeira regional que tem maior participação de mercado no território brasileiro e possui cerca de 450 mil credenciados.
Antonio de Castro Bueno, diretor da Tsys, fala que há espaço para crescer, mas é em nichos da economia.
Matéria do jornal O Estado de São Paulo do dia 17 de fevereiro de 2010 no caderno de Economia/Negócios, com o título: “Mercado de cartões entra em fase de disputa.”.
quarta-feira, 17 de fevereiro de 2010
Ações de marketing no carnaval dão resultados mensuráveis.
Objetivos da Ford no carnaval da Bahia:
A Samsung, fabricante de produtos eletrônicos comprou 4 cotas de R$ 3,1 milhões.
A Positivo Informática, fabricante de computadores investiu R$ 2,5 milhões no patrocínio da escola de samba Portela.
Dificuldades dos executivos brasileiros para conseguir dinheiro para investir em ações de marketing no carnaval:
Reportagem veiculada no jornal O Estado de São Paulo de 15 de fevereiro de 2010, no caderno de Negócios, sob o título: “Carnaval ajuda a vender até carro.”
- Propaganda institucional;
- Criar um relacionamento mais estreito com os clientes;
- Gerar vendas;
- Aumentar o fluxo de consumidores.
- Ações promovidas desde 2000;
- Ações sempre levando em conta as características regionais e temporais (época de carnaval);
- Patrocínio de blocos;
- Patrocínio de trios elétricos;
- Ações diversificadas a cada ano;
- 2010 – além dos convites para o camarote, há:
- Kit composto por tapete, adesivos, soleira e tocador de CD personalizado com a logomarca do bloco Camaleão;
- Concurso de melhor frase sobre a compra de carro no carnaval, sendo que o prêmio é um carro da montadora e para os 50 finalistas, um autógrafo eletrônico – uma gravação do Bell, líder do bloco Camaleão;
- Manutenção de camarotes para convidados:
- Convites para compradores dos modelos envolvidos nas campanhas.
- Vendas em alta no primeiro trimestre do ano;
- 50% de aumento no fluxo de consumidores nas distribuidoras;
- Nos últimos anos, as vendas de automóveis da Ford têm crescido em média 20%, comparando-se com o mesmo período do ano anterior;
Além da FORD e das cervejeiras, a Samsung e a Positivo também estão investindo no carnaval.
A Positivo Informática, fabricante de computadores investiu R$ 2,5 milhões no patrocínio da escola de samba Portela.
Dificuldades dos executivos brasileiros para conseguir dinheiro para investir em ações de marketing no carnaval:
- O carnaval é visto como uma festa profana que não condiz com a seriedade do mundo dos negócios;
- Os trajes sumários, ou melhor, a falta de vestuário de muitas passistas atraía somente a atenção dos executivos para o oba-oba do carnaval, e não como meio de promover a marca ou ainda de manter um relacionamento entre a organização e seus consumidores;
- Muitas ações são somente para promover a marca, e elas ainda não são medidas ou não tem nenhum método que seja satisfatório.
- Com os resultados mensuráveis das ações de muitas companhias, as outras viram que há como lucrar mais e estreitar os relacionamentos no carnaval;
- Nordeste se tornou o queridinho das empresas;
- O carnaval é a maior festa de expressão cultural brasileira, que começa muito antes do feriado;
- O Brasil é o queridinho das multinacionais, devido ao crescimento e das perspectivas econômicas.
Reportagem veiculada no jornal O Estado de São Paulo de 15 de fevereiro de 2010, no caderno de Negócios, sob o título: “Carnaval ajuda a vender até carro.”
Bretas tem cultura espartana e cresceu em média 30,77% a.a. entre 03 e 09.
Rede Bretas:
2º. Carrefour;
3º. Walmart;
4º. GBarbosa;
5º. Bretas.
Reportagem do jornal O Estado de São Paulo, do dia 15 de fevereiro de 2010, com o título: “Capitalista de fé.”, do caderno de Negócios.
- 59 lojas;
- 12 postos de gasolina;
- Faturou R$ 2,1 bilhões em 2009;
- É a maior cadeia de supermercados de capital 100% nacional;
- Presente em:
- Minas Gerais;
- Goiás;
- Bahia;
- 5ª maior rede de supermercados do Brasil;
- Maior rede de supermercados em Minas Gerais;
- Cresceu 4 vezes nos últimos 6 anos, o que dá um crescimento médio de 30,77% a.a.;
- 12 sócios;
- 11,2 mil funcionários;
- Foi fundada em 1954;
- Valor de mercado: R$ 1 bilhão.
- Muito lucrativa;
- Muito eficiente;
- Reinveste praticamente tudo que ganha;
- Financia boa parte do crescimento;
- Baixo custo operacional;
- Paga salários abaixo dos praticados no mercado;
- Espreme a margem dos fornecedores;
- Forte atuação em cidades de tamanho médio;
- A estratégia inicial foi a estratégia do urubu: comprar lojas que estavam fechando, por um preço super baixo;
- Hipermercado compacto com 3 mil a 4,5 mil metros quadrados;
- 30 checkouts;
- Cultura espartana.
- Estevam de Assis;
- 53 anos;
- Grande capacidade de vender projetos;
- Não usa computador;
- Não tem televisão em casa;
- Agrega gente as idéias;
- Enorme capacidade de executar, isto é: veloz para tirar idéias do papel;
- Dá palestras falando sobre a importância do amor nas empresas;
- “A gente tem que ser duro com os problemas e suave com as pessoas. Muitas vezes elas erram porque estão no lugar errado, não foram treinadas ou motivas suficiente.”, Estevam de Assis;
- É um capitalista que toca uma rede de crescimento agressivo e um homem generoso e de hábitos simples;
- Doa 95% do que ganha;
- Simplicidade é a sua filosofia e modo de vida;
- Mora em um apartamento simples;
- Possui 30 peças de roupas, e se compra uma, tem que necessariamente sair outra do guarda-roupa.
segunda-feira, 15 de fevereiro de 2010
Os brasileiros estão endividados como nunca.
Estudo do economista chefe da LCA Consultores, Bráulio Borges.
A dívida das famílias atingiu R$ 555 bilhões, comprometendo quase 40% da renda anual da população, que engloba a massa nacional de rendimentos e os benefícios pagos pela Previdência Social. A relação entre dívida e renda em dezembro de 2009 subiu para 4,8 meses de 4,3 meses em 2008.
Os meios de crédito contabilizados para esse cálculo foram:
Nesse estudo o analista levou em consideração:
Estudo da Kantar Worldpanel, Christine Pereira.
De acordo com o estudo da Kantar Worldpanel, feito em 2.000 mil lares da região da Grande São Paulo e Grande Rio, 65% dos lares tem algum financiamento, sendo que em 2008 essa taxa era de 60%.
Implicação do endividamento: aumento da inadimplência.
De acordo com Luiz Rabi da Serasa Experian, a inadimplência está em queda, mas a previsão para 6 meses é que a taxa pare de cair por 3 motivos:
1. Crescimento acelerado da tomada de crédito por parte das famílias num ritmo superior ao aumento da renda;
2. Corrosão do poder de compra com o repique inflacionário neste início de ano;
3. Elevação do custo dos financiamentos em várias modalidades de crédito.
Mais endividados, mas com renda menos comprometida.
Apesar dos brasileiros terem batido o recorde de endividamento, eles ainda possuem capacidade de se endividar, pois o estudo da LCA Consultores diz que a renda está menos comprometida nos últimos 12 meses.
Somente 5,9% da renda mensal estavam comprometidos com prestações em 2008, já em 2009 as prestações comprometiam 15% da renda das famílias.
Isso se deve ao fato de que houve um grande alongamento dos prazos de financiamento, que saiu de 17,3 meses em 2006 para 31,1 meses em 2009.
O risco da inadimplência subir só ocorreria caso houvesse aumento de desemprego.
Notícia do jornal O Estado de São Paulo de 15 de fevereiro de 2010, com o título “Endividamento dos brasileiros bate recorde e chega a R$ 555 bilhões.”.
A dívida das famílias atingiu R$ 555 bilhões, comprometendo quase 40% da renda anual da população, que engloba a massa nacional de rendimentos e os benefícios pagos pela Previdência Social. A relação entre dívida e renda em dezembro de 2009 subiu para 4,8 meses de 4,3 meses em 2008.
- Cartão de crédito;
- Cheque especial;
- Financiamento bancário;
- Crédito consignado;
- Empréstimo para compra de carro;
- Financiamento de imóveis;
- Recursos do Sistema de Financiamento Habitacional (SFH).
- A massa de rendimentos nacional;
- Não somente as 6 regiões metropolitanas;
- Utilizou os benefícios pagos pela Previdência (pensões e aposentadoria) que corresponde a 25% do total de rendimentos de 2009, que foi de R$ 1,4 trilhão.
- O saldo de empréstimos com recursos livres, isto é, excluiu os empréstimos do SFH;
- Levou em consideração somente a massa de salários das 6 regiões metropolitanas;
- Deixou fora os benefícios da Previdência.
sexta-feira, 12 de fevereiro de 2010
Estratégia da Coca-Cola para o Brasil.
O Brasil é um mercado estratégico para a Coca-Cola, graças às características e momento histórico do país, como:
- O mercado brasileiro tem características de mercado maduro:
- A ampla oferta de produtos;
- E um enorme potencial de crescimento das categorias lançadas;
- O país tem potencial de país emergente:
- Enorme potencial de consumo per capita.
- O momento histórico é muito promissor:
- Crescimento do PIB;
- Estabilização da economia;
- Classe C e D emergentes;
- Nordeste com ganho de renda nas classes mais necessitadas graças à bolsa família e desenvolvimento da região com a industrialização;
- Realização das Olimpíadas do Rio em 2016;
- Realização da Copa do Mundo em 2014.
- Novos sabores de Aquarius;
- Matte Leão Orgânico;
- Energético Gladiador;
- Irá focar esforços no segmento de não-carbonatados.
- Para melhorar a oferta para cada ocasião de consumo;
- Aumentar o portfólio;
- Diversificação das embalagens.
Notícia veiculada no jornal O Estado de São Paulo, no dia 10 de fevereiro de 2010, com o título “Coca-cola aumenta aposta no Brasil.”
quinta-feira, 11 de fevereiro de 2010
iLocal: usem é excelente.
iLocal: http://www.ilocal.com.br/
Site bem legal de busca por empresas, informações de trânsito entre outros serviços.
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Spots caseiros, nos EUA, têm feito mais sucesso do que os produzido por profissionais, por quê?
Nos Estados Unidos os comerciais feitos pelos consumidores ou pelos colaboradores das empresas estão sendo mais eficazes, memoráveis e comentados do que os spots produzidos pelas agências de publicidade.
Dois se destacaram, que foram um comercial de Doritos e outro do Google. O comercial do Doritos foi criado pelos consumidores em uma promoção feita no campeonato Super Bowl, foram 4 mil vídeos concorrendo, e o spot do Google foi produzido pelos colaboradores da empresa.
Os analistas e profissionais de marketing e de publicidade disseram que o conteúdo criado pelos consumidores pode realmente funcionar já que é complementar aos esforços dos marketeiros para atrair e envolver os consumidores. Além do envolvimento, outro fator de destaque é a simplicidade para definir um produto ou uma empresa, isso consegue marcar mais a mente do consumidor.
Existe uma ferramenta chamada http://www.fizziolo.gy/ que reúne e mede as opiniões contidas em sites sociais e blogs.
Vejam os comerciais nos links abaixo.
Ah, o comercial do google deu um trabalho enorme para achar, pois no site do The New York Times não tem o vídeo, e no youtube se você procurar por ads google, não vem o comercial, aff!
Doritos: http://www.youtube.com/watch?v=r0EVSP_6XZA , http://www.youtube.com/watch?v=9AGaKKIo9FY
Google: http://www.youtube.com/watch?v=nnsSUqgkDwU&feature=player_embedded#
Notícia do jornal o Estado de São Paulo de 10 de fevereiro de 2010, com o título: “Anúncios ‘caseiros’ fazem sucesso na TV dos EUA.”.
Dois se destacaram, que foram um comercial de Doritos e outro do Google. O comercial do Doritos foi criado pelos consumidores em uma promoção feita no campeonato Super Bowl, foram 4 mil vídeos concorrendo, e o spot do Google foi produzido pelos colaboradores da empresa.
Os analistas e profissionais de marketing e de publicidade disseram que o conteúdo criado pelos consumidores pode realmente funcionar já que é complementar aos esforços dos marketeiros para atrair e envolver os consumidores. Além do envolvimento, outro fator de destaque é a simplicidade para definir um produto ou uma empresa, isso consegue marcar mais a mente do consumidor.
Existe uma ferramenta chamada http://www.fizziolo.gy/ que reúne e mede as opiniões contidas em sites sociais e blogs.
Vejam os comerciais nos links abaixo.
Ah, o comercial do google deu um trabalho enorme para achar, pois no site do The New York Times não tem o vídeo, e no youtube se você procurar por ads google, não vem o comercial, aff!
Doritos: http://www.youtube.com/watch?v=r0EVSP_6XZA , http://www.youtube.com/watch?v=9AGaKKIo9FY
Google: http://www.youtube.com/watch?v=nnsSUqgkDwU&feature=player_embedded#
Notícia do jornal o Estado de São Paulo de 10 de fevereiro de 2010, com o título: “Anúncios ‘caseiros’ fazem sucesso na TV dos EUA.”.
Mais crédito em 2010.
Com as projeções de crescimento do PIB que estão na faixa de 4,7% e 6,2% e com o mercado interno forte, os bancos privados resolveram aumentar suas carteiras de crédito e recuperar market share nesse segmento. As instituições públicas passaram a liderar a concessão de crédito no ano passado devido às pressões do governo Lula.
Matéria do jornal O Estado de São Paulo no dia 10 de fevereiro de 2010 com o título: “Bancos privados vão elevar crédito.”
Os bancos privados irão focar nos segmentos que têm alta demanda por crédito que são:
- Crédito via cartão (modo mais fácil e prático de obter crédito);
- Empréstimos a pequenas e médias empresas (esses dois segmentos sofreram muito com a crise, pois foram os mais afetados pela falta de concessão de crédito);
- Financiamento imobiliário (mercado está aquecido nos últimos anos e tem o programa federal Minha Casa, Minha Vida).
Com o crescimento do crédito para esses segmentos, as indústrias de bens de consumo duráveis, incorporação & construção e bens de capital e ou serviço para pequenas e médias empresas terão um ano
muito bom.
Matéria do jornal O Estado de São Paulo no dia 10 de fevereiro de 2010 com o título: “Bancos privados vão elevar crédito.”
terça-feira, 9 de fevereiro de 2010
Empresas de bens de consumo duráveis já têm novas ações para as vendas não caírem.
As classes B e C estão com capacidade de endividamento reduzida, devido às compras de carros e produtos da linha branca que tiveram o IPI reduzido com a política anticíclica do governo federal.
Queda na intenção de compra e no otimismo das empresas:
Três indicadores sinalizam a queda na intenção de compra dos consumidores.
O indicador de Expectativas de Compra de Bens Duráveis da FGV caiu em janeiro e pelo segundo mês consecutivo. O índice caiu em janeiro para 81,4, que é abaixo da média dos últimos cinco anos que foi de 82,8%.
A sondagem industrial da FGV mostrou que 31,1% das indústrias de bens de consumo duráveis consideraram o mercado interno forte em janeiro versus 43,1% em outubro.
O uso da capacidade instalada das fábricas de bens de consumo duráveis diminuiu para 89,1% versus outubro que estava em 91,4%.
Os endividados:
As famílias com renda entre 4 e 10 salários mínimos (classe C) que estão endividadas passou de 53% para 54%, enquanto nas famílias da classe D (renda familiar até 4 salários mínimos) o percentual caiu de 53% para 51%, para o período de dezembro de 2008 a dezembro de 2009.
As estratégias:
Notícia do Estado de São Paulo de 8 de fevereiro de 2010, do caderno de Economia, sob os títulos: “Consumo dá sinal de desaceleração.” E “Classe C chega perto da A/B no consumo, mas deve mais.”.
Queda na intenção de compra e no otimismo das empresas:
Três indicadores sinalizam a queda na intenção de compra dos consumidores.
O indicador de Expectativas de Compra de Bens Duráveis da FGV caiu em janeiro e pelo segundo mês consecutivo. O índice caiu em janeiro para 81,4, que é abaixo da média dos últimos cinco anos que foi de 82,8%.
A sondagem industrial da FGV mostrou que 31,1% das indústrias de bens de consumo duráveis consideraram o mercado interno forte em janeiro versus 43,1% em outubro.
O uso da capacidade instalada das fábricas de bens de consumo duráveis diminuiu para 89,1% versus outubro que estava em 91,4%.
Os endividados:
As famílias com renda entre 4 e 10 salários mínimos (classe C) que estão endividadas passou de 53% para 54%, enquanto nas famílias da classe D (renda familiar até 4 salários mínimos) o percentual caiu de 53% para 51%, para o período de dezembro de 2008 a dezembro de 2009.
As estratégias:
- Focar em um novo público: a classe D;
- Alongar prazos de financiamentos;
- Carros até 120 meses (10 anos);
- Eletroeletrônicos e eletrodomésticos 18 meses (1,5 anos);
- Aumentar a quantidade de lançamentos.
- A classe C já está quase com a mesma capacidade de consumo da classe A/B;
- A classe C já está endividada;
- Ela representa entre 30% e 50% da população dependendo do tipo de medição;
- 79% já têm casa própria;
- 55% têm possui automóvel;
- 53% têm intenção de comprar eletrodoméstico;
- 51% pretendem comprar móveis;
- 100% das casas da classe C já possuem televisores;
- Geladeira, rádio, aparelho de DVD e lavadora já estão presentes em praticamente 100% dos lares dessa classe social;
- Há muita instabilidade nesta classe já que muitos não têm emprego fixo e preferem ter o próprio negócio, enquanto as classes A e B preferem ter um emprego;
- 40% têm plano de saúde;
- 30% têm filhos em escola privada;
- 32% têm poupança;
- 12% têm previdência privada;
- Defendem o Estado como provedor de serviços:
- 88% dizem que a aposentadoria deve estar na mão do governo;
- 88% acham que é a tarefa do Estado cuidar da saúde;
- 87% acha que é dever do Estado fornecer a educação;
- 77% dizem que o Estado tem que ser o fornecedor de água.
Notícia do Estado de São Paulo de 8 de fevereiro de 2010, do caderno de Economia, sob os títulos: “Consumo dá sinal de desaceleração.” E “Classe C chega perto da A/B no consumo, mas deve mais.”.
quinta-feira, 4 de fevereiro de 2010
Estratégias da Marisa na época da crise e para abrir novas lojas focadas em um só segmento.
No último trimestre de 2008, no auge da crise que havia começado com a quebra do Lehman Brothers em setembro de 2008, as lojas da Marisa registraram alta de 2,9% nas vendas líquidas, enquanto as concorrentes estavam estagnadas ou em queda.
As estratégias da Marisa foram:
Com essa estratégia de crise, a Marisa conseguiu superar a metas de 2009 e ainda crescer no período da crise.
Como resultado dos bons números de 2009, a empresa decidiu dar continuidade ao projeto de abrir lojas focadas no segmento de roupas intimas feminina, mas para isso a direção da empresa encomendou uma pesquisa à Nielsen. Nessa pesquisa a Marisa aparece com 42% de lembrança quando o assunto é lingerie, conquistando o primeiro lugar, e a segunda rede que aparece tem somente 1/3 dos votos.
Estratégias da Marisa para 2010:
Notícia do jornal O Estado de São Paulo de 4 de fevereiro de 2010, do caderno de Economia/Negócios sob o título: “Marisa prepara a abertura de 39 lojas este ano.”.
- Renegociação dos prazos de pagamentos feitos para os fornecedores, diminuindo-os em 30 dias;
- Corte de preços em torno de 25%, dos produtos de linha de referência;
- Os investimentos em propaganda foram ampliados em 20% entre os meses de março e julho de 2009;
- Após o período de crise os preços voltaram ao patamar normal. As calças jeans que custavam 39,99, na época da crise, voltaram a custar 49,99, que era o preço antes da crise.
Como resultado dos bons números de 2009, a empresa decidiu dar continuidade ao projeto de abrir lojas focadas no segmento de roupas intimas feminina, mas para isso a direção da empresa encomendou uma pesquisa à Nielsen. Nessa pesquisa a Marisa aparece com 42% de lembrança quando o assunto é lingerie, conquistando o primeiro lugar, e a segunda rede que aparece tem somente 1/3 dos votos.
- Investir R$ 102 milhões na abertura de 39 novas lojas e na reforma de outras 5;
- Inaugurar 39 lojas;
- Abrir lojas focadas no segmento de roupas intima feminina;
- 6 lojas Marisa Lingerie (loja focada no segmento de roupas intima feminina);
- 5 lojas abertas até o dia 12 de junho, dia dos namorados;
- 4 lojas em São Paulo;
- 1 loja em Minas Gerais;
- 11 lojas de moda feminina;
- 22 lojas de moda ampliada.
- Foram investidos 31 milhões na abertura de 12 lojas em 2009;
- Público-alvo: Consumidores da Classe C;
- Negócio: Varejo de moda;
- Fundada em 1948;
- 227 lojas;
- Presente em todos os estados brasileiros;
- 11.000 funcionários;
- Abriu capital em outubro de 2007;
- Entrou no E-Commerce em 2002;
- Tem 7 milhões de cartões ativos.
CADE autoriza unificação das atividades administrativas do Pão de Açúcar e Casas Bahia.
Ontem o CADE autorizou Pão e Açúcar e Casas Bahia a unificar suas atividades administrativas. Na prática elas já podem se tornar uma só empresa e até fazer investimentos conjuntos de com o Acordo de Preservação da Reversibilidade da Operação (APRO), mas há 8 restrições:
1. Estão proibidas de fechar lojas em 146 municípios onde são concorrentes;
2. Estão obrigadas a manter as marcas Casas Bahia e Ponto Frio;
3. Estão obrigadas a manter os centros de distribuição de casa empresa;
4. Estão obrigadas a manter o nível de emprego até o julgamento final da operação pelo CADE;
5. Somente o CADE pode autorizar a alteração de políticas de juros e de parcelamento que o conglomerado do GPA (Pão de Açúcar e Casas Bahia) queira fazer;
6. As campanhas de publicidade terão que ser feitas separadamente;
7. A fábrica de Bartira que fornece todos os móveis às Casas Bahia deverá ser mantida;
8. Os contratos de compra terão que ser independentes e com validade de 12 meses, mas as compras poderão ser feitas juntamente.
As duas empresas terão que apresentar um relatório a cada dois meses reportando o cumprimento das cláusulas do APRO, e se por acaso alguma delas não estiver sendo cumprida, elas deverão pagar multa de R$ 500 mil.
Matéria do jornal O Estado de São de Paulo de 4 de fevereiro de 2010, do caderno de Economia, sob o título: “Pão de Açúcar e Casas Bahia já podem unificar estruturas.”.
1. Estão proibidas de fechar lojas em 146 municípios onde são concorrentes;
2. Estão obrigadas a manter as marcas Casas Bahia e Ponto Frio;
3. Estão obrigadas a manter os centros de distribuição de casa empresa;
4. Estão obrigadas a manter o nível de emprego até o julgamento final da operação pelo CADE;
5. Somente o CADE pode autorizar a alteração de políticas de juros e de parcelamento que o conglomerado do GPA (Pão de Açúcar e Casas Bahia) queira fazer;
6. As campanhas de publicidade terão que ser feitas separadamente;
7. A fábrica de Bartira que fornece todos os móveis às Casas Bahia deverá ser mantida;
8. Os contratos de compra terão que ser independentes e com validade de 12 meses, mas as compras poderão ser feitas juntamente.
As duas empresas terão que apresentar um relatório a cada dois meses reportando o cumprimento das cláusulas do APRO, e se por acaso alguma delas não estiver sendo cumprida, elas deverão pagar multa de R$ 500 mil.
Matéria do jornal O Estado de São de Paulo de 4 de fevereiro de 2010, do caderno de Economia, sob o título: “Pão de Açúcar e Casas Bahia já podem unificar estruturas.”.
Audiência da TV Paga.
Em 2009 o ranking de audiência da TV por assinatura tem 3 canais infantis entre os 6 canais com mais telespectadores, sendo que o primeiro lugar é de um canal infantil o Discovery Kids. Em 2008 o primeiro lugar também era de um canal infantil, o Disney Chanel, que caiu para o 4º em 2009.
O segundo canal mais assistido é o Sportv, pelo segundo ano consecutivo, mostrando que quem ainda manda são os amantes do esporte, mesmo que seja em segundo lugar na casa.
Dados do jornal O Estado de São Paulo de 3 de fevereiro de 2010, do caderno Caderno 2, sob o título: "Donos do controle".
quarta-feira, 3 de fevereiro de 2010
Produtos orgânicos estão ganhando mais espaço nas gôndolas.
Na rede Pão de Açúcar, o faturamento de orgânicos cresceu 45% em 2009. No Carrefour as vendas em reais vêm crescendo em torno de 25% ao ano.
No Walmart, os produtos orgânicos vêm sendo vendidos desde a sua entrada no Brasil em 1995, e as bandeiras voltadas a baixa renda também têm disponíveis esses produtos, mas segundo o gerente nacional de hortifrúti, Antonio Carlos Allegretti, nessas bandeiras as vendas estão estagnadas.
O mercado de produtos orgânicos no Brasil é de US$ 250 milhões, segundo Sandra Caíres Sabóia do Pão de Açúcar.
Dados do mercado de produtos orgânicos:
O mercado de produtos orgânicos no Brasil é de US$ 250 milhões, segundo Sandra Caíres Sabóia do Pão de Açúcar.
Dados do mercado de produtos orgânicos:
- A Alemanha é o país mais desenvolvido, lá 40% dos alimentos produzidos são orgânicos;
- Na Europa e Estados Unidos a diferença de preço entre produtos orgânicos e não orgânicos é de 20%;
- No Brasil essa diferença de preços entre orgânicos e não orgânicos varia de 30% a 50%;
- Há cinco anos a diferença de preços no Brasil era de 50%.
- Diferença de preços entre os produtos orgânicos e não orgânicos que chega a 50% e não menos de 30%;
- Dada a produção que é de pequena escala, o preço ainda é caro;
- Há somente 90 mil produtores que se declaram ter culturas orgânicas;
- Pouca variedade de produtos. Aqui no Brasil encontra-se somente o básico de produtos na versão orgânica;
- Pouca informação sobre produtos orgânicos.
A estratégia da Miolo para ser Premium no Japão.
A Miolo, marca incorporada pela Almadén, do grupo francês Pernod Ricard, tornou-se a maior produtora de vinho do país, com faturamento de R$ 100 milhões em 2009.
A marca de vinho está com uma nova estratégia e uma nova executiva para tornar a Miolo em marca Premiumno mercado japonês. (Quem tem expertise no mercado ou dentro da empresa? O que é ser Premium? Público? Características do produtos? Os Ps de produtos Premium?)
- Buscou no mercado um profissional com experiência na tarefa: Foi contratada a consultora paulista Ângela Hirata, que foi uma das responsáveis pela internacionalização e reposionamento das Havaianas no exterior;
- Novas estratégias para os Ps e Cs: A estratégia é focar nos produtos de maior valor;
- Produto: Linha reserva;
- Produto: Lote 43;
- Produto: Terranova;
- Preço: Esses vinhos têm preços em torno de US$ 30 a garrafa;
- Ponto de Venda: Colocar os vinhos em pontos de venda sofisticados;
- Promoção: Divulgar a marca em feiras de gastronomia e degustação para formadores de opinião;
- Comportamento do Consumidor: Abandonar a política de massificação praticada logo em sua entrada no Japão (lei da oferta e demanda e princípio da exclusividade);
- Concorrência: O objetivo é concorrer com os vinhos californianos e chilenos, que são bem aceitos pelos japoneses.
Notícia do jornal O Estado de São Paulo de 3 de fevereiro de 2010, do caderno de Economia sob o título, “Miolo quer ser fashion no Japão.”.
segunda-feira, 1 de fevereiro de 2010
Jovens consomem muita roupa, educação e alimentação fora de casa.
Pesquisa da Kantar Worldpanel (ex-Latin Panel) com 8,2 famílias no Brasil inteiro diz que as famílias com jovens (teens – 12 aos 19 anos) gastam em média 5% a mais do que a renda mensal.
Os jovens da classe média e alta são os que mais gastam, levando as famílias ao déficit de 8% nas contas familiares.
Alguns itens com que as famílias de classe alta e média alta gastam são:
- Aulas de inglês;
- Aulas de piano;
- Aulas de jazz;
- Academia;
- Cabeleireiro;
- Cinema;
- Alimentação fora de casa;
- Transporte;
- Roupas.
Entre esses itens, o gasto maior é com vestuário, que gira em torno de R$ 300. Essas famílias com teens gastam 43% a mais com vestuário do que famílias sem os teens. E esses jovens preferem roupas de marcas, e o critério é a qualidade da roupa. De acordo com o estudo de Millward Brown, de 7 marcas mais prestigiadas pelos jovens, 4 são de roupas.
Além dos gastos com vestuário, educação e lazer, os jovens influenciam a cesta de compras de supermercado das famílias e na decisão de ter ou não internet.
Famílias com jovens compram mais comidas prontas, bebidas isotônicas, leite aromatizado, massas prontas e outros produtos de fácil e rápida preparação e têm mais acesso a internet, pois 26% dos lares com jovens têm acesso a internet enquanto que somente 19%, nos casos de famílias que não tem teens.
O mercado teens movimenta em torno de R$ 48 bilhões por ano, segundo cálculo da Christine, da Kantar Worldpanel.
No Norte e Nordeste há a maior concentração de famílias com jovens, são cerca de 32% delas, mas a renda desses jovens nordestinos (R$ 145) é 32% menor do que a média de renda dos jovens brasileiros (R$ 218). Esses dados são do PNAD, que é feito pelo IBGE.
Notícia veiculada no jornal O Estado de São Paulo de 31 de janeiro de 2010 no caderno de Economia, sob o título: “Jovens estouram contas das famílias.”.
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