quarta-feira, 23 de dezembro de 2009

Bradesco é Presença.

O Bradesco já tem agência em todos os 5.564 municípios brasileiros, em favelas no Rio de Janeiro e em São Paulo e também em um barco, chamado Voyager III, que atende a comunidade ribeirinha em 11 municípios com 50 comunidades e 210 mil pessoas.

Os serviços da agência flutuante do Bradesco são:
  • abertura de conta;
  • saques;
  • transferências;
  • pagamentos de contas;
  • recarga de celular;
  • emissão de cartão de crédito;
  • terminal de autoatendimento conectado via satélite;
  • gerente.
O perfil dos correntistas do Bradesco é:

  • 9 milhões de contas de pessoas de baixa renda, o que equivale a 35% da base de clientes do Bradesco;
  • 93% com de renda até 3 salários mínimos (R$ 1.395,00);
  • sendo que desses, 57% tem renda de 1 salário mínimo (R$ 465,00); 
  • 6 mil contas são abertas diariamente entre a população de baixa renda;
  • 3 mil contas são abertas diariamente entre a população de alta renda;

Bradesco é o segundo maior banco privado brasileiro e segundo Claudio Fernando Manzato, diretor do Banco Postal do Bradesco, há 56 milhões de pessoas desbancarizadas.

Bradesco realmente leva a sério o slogan de que o Bradesco é Presença, e é por esse motivo e por outros que a marca Bradesco é tão valorizada e respeitada. Além disso, o Bradesco está levando serviços a quem ainda não tem acesso, o que é um belo trabalho de responsabilidade social. Branding se constrói assim.

Notícia veiculada no jornal O Estado de São Paulo de 22 de novembro de 2009, no caderno de Economia sob o título "Agência fluvial quer 'bancarizar' os ribeirinhos.".

sábado, 19 de dezembro de 2009

Nos Estados Unidos o celular é um dos ajudantes do Papai Noel.

Novo comportamento do consumidor está surgindo. E mais uma vez por causa da tecnologia. E novamente o celular é o motor desse novo hábito.

Nos Estados Unidos, o celular está sendo utilizado para pesquisar preços e pechinchar. Há softwares para aparelhos Iphone que estão facilitando a vida dos consumidores em busca de preços baixos.

Alguns desses aplicativos são:
  • ShopSavvy - software de leitura de código de barras que pesquisa preços na internet baseado no código do produto;
  • MyCoupons - software que oferece cupons de descontos, como os da Target;
De acordo com uma pesquisa da Deloitte:
  • 20% dos consumidores pretendem utilizar o celular para fazer as compras de presentes de Natal;
    • 45% desses consumidores utilizarão o celular para pesquisar preços;
    • 32% dos que pretendem utilizar o celular para fazer compras vão utilizá-lo para conseguir vales ou ler críticas de produtos.
Dê olho nesse novo hábito do consumidor norte-americano, as lojas online estão refazendo seus sites para melhorar a experiência de navegação e de compra online, assim não haverá a necessidade de ficar digitando muitos dados. E as lojas físicas estão distribuindo vales-compras.

O novo comportamento de compra pode ser visto no seguinte exemplo.

Heather estava pensando em comprar um brinquedo Hot Wheels por US$ 29,99, para seu filho, no Walmart. Com um rápido exame do código de barras, usando um software chamado ShoSavvy, ela o encontrou na Target por US$ 19,99. E um outro aplicativo do MyCoupons oferecia um vale da Target, reduzindo o preço em US$ 10,00.

Em cinco minutos de compra, o preço passou de US$ 29,99 para US$ 9,99.

Não houve busca na internet e nem ela teve que passar horas para achar uma boa compra ou um vale.

Os fatores que ainda dificultam esse processo de compra são:
  • conexões irregulares;
  • dados e preços desatualizados;
  • scanners de produtos que ainda falham.
De acordo com Kelly O'Neill, diretor de marketing de produto na ATG, que fornece tecnologia de comércio eletrônico para as lojas, se a loja oferece um meio de facilitar as coisas, as pessoas comprarão pelo celular.

Eu discordo, pois pelo menos aqui no Brasil, as pesquisas indicam que a internet ainda é uma ferramenta de pesquisa e não de compra. As pessoas ainda necessitam tocar nos produtos para a compra ser efetivada.

Mas esse novo comportamento nos alerta mais uma vez para a questão de concorrência por preço e concorrência pelo coração do consumidor. Fica mais claro e mais importante a questão do branding, do atendimento, da experiência da pessoa com a marca e com o ponto de venda. Se a loja oferece uma ótima experiência e ela cai nas graças do consumidor, ele não irá deixar de comprar só porque o preço é mais alto, pois o que conta é todo o processo de compra e a experiência que ele vive.

Notícia veiculada no jornal O Estado de São Paulo, do dia 19 de dezembro de 2009, no caderno de Economia sob o título "Celular ajuda nas compras de Natal." Essa matéria é original do jornal The New York Times e tem o seguinte título: "Mobile Phones Become Essential Tool for Holiday Shooping.", e pode ser lida na integra no link: http://www.nytimes.com/2009/12/18/technology/18mobile.html?_r=1

Concerto de Natal.

Concerto de Natal na Sala São Paulo, dia 22/12 às 20:30, entrada franca. Os ingressos serão distribuídos 2 horas antes. Feliz Natal. HoHoHo

quinta-feira, 17 de dezembro de 2009

As cidades mais ricas do Brasil.

Segundo dados de 2007 do IBGE, 50% do PIB brasileiro está concentrado em 50 cidades dos 5.564 municípios do Brasil e 5 destes, detêm 25% do PIB nacional.

São Paulo - 12,02% do PIB do Brasil;
Rio de Janeiro - 5,24%;
Brasília - 3,76%;
Belo Horizonte - 1,44%;
Curitiba - 1,42%.

As 10 cidades com maiores PIBs per capita no Brasil são:

S. Fco. Conde (BA) - R$ 239.506;
Louveira (SP) - R$ 211.884;
Araporã (MG) - R$ 196.542;
Triunfo (RS) - R$ 196.266;
Confins (MG) - R$ 159.856;
Quissamã (RJ) - R$ 157.860;
Porto Real (RJ) - R$ 152.767;
Alumínio (SP) - R$ 121.934;
Alto Horizonte (GO) - 102.799;
Barueri (SP) - R$ 100.806;

Esses dados são importantes para montar um plano de negócios e um plano de marketing, mas outros dados são importantes para complementar, um deles é a densidade. Muitas dessas cidades com PIB per capita tão alto contam baixa densidade populacional.

Um dos motivos para Barueri aparecer é que a cidade possui enormes condomínios de luxo e um centro comercial voltado somente para os moradores de Alphaville.

Dados do jornal O Estado de São Paulo de 17 de dezembro de 2009, sob o título "Um quarto do PIB se concentra em 5 cidades." no caderno de Economia.

quarta-feira, 16 de dezembro de 2009

Todo canal de contato é válido, e agora vão pagar para você ouvir propaganda.

Um novo meio de propanga e agora você será pago para ouvir.

A empresa paulista Freakom desenvolveu um software que faz um anúncio no celular de no máximo 30 segundos e a pessoa não paga o primeiro minuto.

A partir de amanhã essa novidade será disponibilizada para cerca de 70 mil usuários em Londrina, no Paraná.

Esse aplicativo será disponibilizado para os celulares pré-pagos, que correspondem a 82% de todo o mercado móvel no Brasil, que é estimado em 168 milhões de aparelhos.

O mercado de telefonia cresce em média 20% a.a. e esse canal de mídia é ainda pouco explorado.

O público-alvo dessa ação é as classes C, D e E, que são os principais usuários dos serviços pré-pagos.

De acordo com a ONU o Brasil fechou 2008 em quinto lugar de acessos com 150,6 milhões de celulares, atrás somente da China, Índia, Estados Unidos e Rússia. É o poder de consumo dos Brics novamente.

Notícia do jornal O Estado de São Paulo, do dia 16 de dezembro de 2009, sob o título "Ligação no celular (quase) de graça.", no caderno de Economia.

Chuva e frio influência locais de vendas.

No último final de semana, que foi de chuva, temperaturas baixas e 13º no bolso, os shoppings de São Paulo tiveram 7% de crescimento em vendas em relação ao mesmo período do ano passado, de acordo com o presidente da Alshop, Nabil Sahyoun.

O clima reamente influência as vendas, seja no volume, seja no local ou pela sazonalidade. As vendas podem aumentar devido ao aumento de temperatura, caso dos sorvetes, podem aumentar as vendas em locais fechados, caso dos shoppings, quando chove e a temperatura cai, afastando as pessoas dos comércios de rua. Clima realmente faz parte do ambiente de marketing.

O Grupo Sonae Sierra Brasil registrou aumento de 6% a 8% nos shoppings do grupo que somam 10 em todo o país. As vendas até o dia 13 (domingo) cresceram entre 13% e 14% em relação ao mesmo período do ano passado.

A ACSP fez uma pesquisa de intenção de compras com 1.000 pessoas em 70 cidades e o resultado mostrou que 65,7% pretendem comprar roupas e calçados. E quando a pesquisa é aberta por classe social, a surpresa é a classe E, que tem renda até R$ 300,00, e 76,5% das pessoas dessa classe social pretendem comprar móveis, eletrodomésticos e eletrônicos.

O diretor da ACSP, Marcel Solimeo diz que este Natal será o Natal dos presentes mais caros, devido às melhores condições de prazo, crédito, isenções de impostos e melhor renda.




Notícia do jornal O Estado de São Paulo de 15 de dezembro de 2009, no caderno de Economia sob o título de "Shopping vend 7% a mais que em 2008."

Propaganda online não é assim tão simples e barata.

Em matéria do jornal O Estado de São Paulo, o diretor de estratégias digitais da agência Draft+GiovanniFCB, Marcelo Perrone acaba com o mito de que propaganda online é de baixo custo.

Como exemplo ele dá a propaganda que a Microsoft lançou para divulgar o game Prototype, que foi desenvolvida em cima do usuários do Facebook. Neste lançamento, o vídeo promocional utilizava fotos e dados do perfil do internauta e assim criou uma experiência única, imersível e personalizada, e essa ação custou muito dinheiro.

Uma outra ação promocional bem bolada e bem cara foi a do Doritos, que utilizou da rede social para lançar um jogo que só poderia ser acessado entre 18h e 6 da manhã. Nesse jogo, o usuário autoriza o programa a acessar o seu facebook, e manda um aviso a todos que o seu amigo está jogando e no final, o jogador tem que escolher dois entre seus contatos para ser salvo,  e no final, os amigos um salvo e outro não, são avisados e isso causa várias reações nos usuários.

O novo fenômeno da internet é a desportalização, isto é, antigamente nossa porta de entrada era uma página inicial gravada no nosso navegador, hoje em dia, quando abrimos nossa página de internet vamos direto a uma das redes sociais, como YouTube, Facebook, Orkut ou Twitter, e as empresas têm que ficar atentas a essas mudanças de hábitos e saber explorar melhor esses novos hábitos.

A cada novo ano, o consumidor abre novos canais de comunicação e contato com as empresas, o desafio aumenta, mas o retorno é garantido.

Notícia veiculada no jornal O Estado de São Paulo de 14 de dezembro de 2009, no caderno de Economia, sob o título: "Redes sociais, o desafio das empresas.".

segunda-feira, 14 de dezembro de 2009

Branding, prestígio da marca requer investimento de tempo e dinheiro.

O jornal O Estado de São Paulo é o veículo de comunicação e o jornal mais admirado segundo a pesquisa elaborada pelo Grupo Troiano de Branding. O Estado de São Paulo é líder pela sexta vez no ranking IPM.

A pesquisa é feita a dez anos e se chama Índice de Prestígio de Marca (IPM) e tem os seguintes critérios:
  • credibilidade;
  • conteúdo;
  • independência editorial;
  • defesa da ética;
  • postura ética;
  • atendimento ao cliente;
  • atendimento ao fornecedor;
  • eficácia em lidar com a publicidade;
  • competência dos profissionais do meio;
  • inovação do produto final;
  • criatividade do produto final.
O IPM de 2009 teve por base 809 questionários recolhidos em pesquisa do Instituto Qualibest.

Os mais admirados veículos de comunicação são: O Estado de São Paulo com 71 ptos, Globo com 67 ptos, Veja com 55 ptos, CBN com 53 ptos, Google com 52 ptos e Globo News com 44 ptos.

Os jornais mais admirados são: O Estado de São Paulo com 71 ptos, Folha de São Paulo com 69 ptos, Valor Econômico com 54 ptos, O Globo com 51 ptos, Zero Hora com 40 ptos e Estado de Minas com 38 ptos.

Os valores de IPM subiram em média 2 pontos e os pontos do Estadão subiram 6 pontos.

Construir branding requer tempo e dinheiro, além de manutenção constante de investimento em publicidade.

Quando uma marca tem prestígio e reconhecimento, ela se destaca no mercado e isto influência a compra de mídia e valoriza o espaço que é vendido, mas também é necessário ter uma marca estabilizada, isso é, presença constante no IPM.

De acordo com Troiano, o IPM é uma ferramenta poderosa para alimentar e estimular receitas comerciais e não apenas um título honorífico de distinção.

Informações do jornal O Estado de São Paulo de 13 de dezembro de 2009, no caderno de Economia sob o título: "'Estado' é o veículo de comunicação mais admirado.".

domingo, 13 de dezembro de 2009

Estratégia do Santander para a alta renda.

O Santander irá aumentar esforços para o segmento de alta renda, que tem renda superior a R$ 4.000,00 por mês e são atendidos nos espaços Van Gogh, originalmente do Banco Real.

O banco diz que esse segmento é o que mais cresce.

Para definir sua nova estratégia, o banco fez uma pesquisa com os correntistas Van Gogh e foi descoberto que esse segmento dentro do banco se divide em quatro grupos:
  1. autônomo, pois querem apenas a informação e decidem por si mesmos;
  2. pessoas que querem trocar informações;
  3. clientes que perguntam ao gerente: "Onde aplico?";
  4. correntistas que apenas transacionam com o banco.
Com a nova estratégia, o Santander irá focar esforços nos grupos 2 e 3.

A nova estratégia é a seguinte:
  • triplicar o número de espaços Van Gogh, que irá de 120 para 360, isto é, um acréscimo de 240 espaços para atender os correntistas de alta renda;
  • central de telefônica para atendimento específico para os clientes Van Gogh, que funcionará das 8 horas até meia-noite. Essa central terá o mesmo treinamento que os gerentes que atendem os correntistas Van Gogh tem;
  • portal de informações para o investidor;
  • novo benefício que dá direito aos clientes desse segmento a cartões de crédito com as duas bandeiras e sem taxa de anuidade.
Notícia do jornal O Estado de São Paulo de 12 de dezembro de 2009, do caderno de Economia sob o título "Santander amplia rede para alta renda.".

Fusão Pão de Açúcar e Casas Bahia muda o foco do GPA.

O Grupo Pão de Açúcar do empresário Abílio Diniz mudou o foco do seu negócio com as compras do Ponto Frio e das Casas Bahia.

De acordo com o professor de marketing da Insper, Sílvio Laban, o Pão de Açúcar é multiformato e multimarcas, seguindo uma tendência do varejo global, assim como o Walmart, que tem operações de supermercado, loja de departamentos, banco e restaurantes.

O novo Pão de Açúcar tem faturamento de R$ 38,981 bilhões, sendo 48% com alimentos e itens de higiene e limpeza e os outros 52% com eletrodomésticos e eletroeletrônicos, passando de empresa de varejo do ramo de alimentos para varejo de eletroeletrônico.

O tíquete médio das vendas de eletrodomésticos e eletrônicos é mais alto, a compra não é fracionada e depende muito de crédito.

Com a fusão, o grupo ganhou maior poder de negociação com a indústria e conseguiu de vez maior participação nas classes C e D e ainda tem a disposição um banco de dados com 15% da população brasileira, isto é: 27 milhões de clintes das Casas Bahia.

O grupo possui 137 mil funcionários e está presente nas regiões centro-oeste, nordeste, sudeste e sul.

Os negócios ainda estão separados e ficarão até o CADE julgar a fusão.

Dados do jornal O Estado de São Paulo, do dia 12 de dezembro, do caderno de Economia, das matérias, "Eletrônicos já são mairo parte da receita do Pão de Açúcar" e "Operações dos dois grupos continuam separadas até o fim de janeiro.".

Comércio online está longe da crise.

Para este Natal as previsões de vendas pela internet estão otimistas. É previsto aumento de faturamento em até 80% em relação a dezembro de 2008, e isso devido aos seguintes fatores:
  • redução do Imposto sobre Produtos Industrializados de geladeiras, fogões e máquinas de lavar;
  • entrada substancial da Classe C na internet, 6,8 milhões de novos internautas dessa classe emergente;
  • facilidade no pagamento com juros mais baixos ou zero e extensão do prazo de pagamento em até 18 vezes.
As projeções das consultorias especializadas e dos grandes varejistas que têm loja virtual estão otimistas, seguem as previsões:
  • E-bit, consultoria especializada em comércio eletrônico prevê crescimento de 30% na receita da vendas online ante 2008;
  • E-bit prevê que as vendas pela internet irão movimentar R$ 1,630 bilhão entre 15 de novembro e a véspera de Natal;
  • Extra.com espera aumento de 50% na receita ante o Natal de 2008;
  • as Casa Bahia projetam um aumento de 20% nas vendas online e físicas;
  • Magazine Luiza projeta crescimento de 80% nas vendas feitas pela internet.
O site das Casas Bahia inaugurada em fevereiro de 2009 cresce em faturamento 22% ao mês.

A B2W que é a maior companhia de comércio eletrônico da AL não disponibilizou projeções. B2W é o grupo formado pelas lojas americanas, submarino, shoptime e outras lojas.

Notícia do jornal O Estado de São Paulo de 12 de dezembro de 2009, do caderno de Economia sob o título "Vendas pela web podem crescer 80%."

Internet e a baixa renda.

Pesquisa feita pelo IBGE aponta que dos 24 milhões de novos acessos a internet que houve nos últimos 3 anos, 17 milhões são de pessoas com renda mensal até 2 salários mínimos e destes, 10,6 milhões recebem até 1 salário mínimo.

O total de usuários chegou a 56 milhões em 2008, um aumento de 75% em relação à 2005.

Estatísticas:
  • 65,2% da população acima de 10 anos não tem acesso a internet, isto é, 104 milhões de brasileiros ainda não acessam a rede;
  • 80,4% das pessoas com 15 anos ou mais anos de estudo acessavam a internet em 2008;
  • há cerca de 100 mil lan houses no Brasil;
  • os domicílios e as lan houses são os principais locais de acesso à internet;
  • a comunicação (troca de e-mails, acesso a sites de relacionamento) é o principal moitivo apontado pelos usuários para utilizarem a rede de internet;
  • houve aumento de acesso em domicílio de 49,9% para 57,1% entre 2005 e 2008;
  • a população de 15 a 17 anos é 62,9% do total dos internautas;
  • e 11,2% dos internautas tem 50 ou mais anos de idade;
  • a idade média diminuiu de 28,1 anos para 27,6 anos entre 2005 e 2008;
  • o acesso em casa aumentou de 49,9% para 57,1% das pessoas que acessam a internet.
Pela pesquisa, houve aumento do uso da internet para estudar, buscar informações, leitura, atividades de lazer e comunicação e diminuição para transações bancárias, interação com autoridades públicas.

Como houve um aumento substancial da classe emergente com acesso a internet, a finalidade do acesso foi direcionado para lazer, comunicação e educação, diminuindo transações bancárias e interação com autoridades, serviços utilizados mais pela classe A e B.

Dados do jornal O Estado de São Paulo, do dia 12 de dezembro de 2009, sob o título "104 milhões ainda não tem acesso à internet." e "Maioria usa a rede para lazer e comunicação." no caderno de Economia,

sábado, 12 de dezembro de 2009

Estratégia da Renault.

A Renault do Brasil tem nova estratégia para aumentar a participação no mercado brasileiro e vender mais carros. Ela vai investir R$ 1 bilhão entre 2010 e 2012 para renovar a sua linha de veículos e assim sair da sexta posição no ranking nacional de vendas. A participação de mercado da Renault é de 3,9%, e o objetivo é chegar a 5% de um mercado que tem crescido mais de 9% a.a..

O presidente da Renault, Michel Jalinier, disse que irá diversificar o portfólio, entrando em segmento nas quais a francesa ainda não está atuando.

As duas novas apostas da francesa Renault serão o Duster, utilitário-esportivo de pequeno porte e uma picape pequena derivada do Logan.

O Duster será um modelo brasileiro, diferenciado do que é vendido na Romênia, e será exportado para Argentina, Chile e México.

A empresa francesa prevê vender 155 mil veículos em 2010.

Um breve resumo da estratégia da Renault Brasil:
  • diversificação do portfólio entrando nos segmentos de utilitário-esportivo e picape;
  • investimento de R$ 1 bilhão para renovar a linha de veículos;
  • vender 155 mil veículos em 2010 para atingir 5% do mercado brasileiro;
  • adaptar o modelo Duster ao mercado brasileiro e exportá-lo para Argentina, México e Chile.

Notícia veiculada no jornal O Estado de São Paulo de 11 de dezembro de 2009, no caderno de Economia sob o título, "Renault vai investir R$ 1 bi no País em três anos.".

Arezzo na China.

A Arezzo no início de 2008 entrou no mercado chinês de calçados, que é o maior do mundo.

 
Ela tinha planos de abrir 300 lojas até 2016, o que daria umas 34 lojas por ano, mas até agora, abriu somente 7 lojas, o que é uma média de 3,5 lojas por ano, praticamente 1/10 do projetado.

 
E como tem feito as empresas brasileiras, a Arezzo também se associou a uma companhia chinesa, a Prime Sucess, pois ter uma parceria local é fundamental para vencer as barreiras culturais e conquistar o “guanxi”, que é a palavra para definir rede de relacionamento que permite abrir as portas no país comunista.

 
A estratégia da Arezzo para entrar no mercado chinês:
  • Parceria com uma empresa local para vencer as barreiras culturais e burocráticas do governo comunista chinês;
  • O preço praticado está em torno de US$ 160;
  • Presença com lojas próprias e corners, estes são espaços próprios dentro de grandes lojas de departamentos;
  • Sem estratégia de marketing local.
Algumas falhas na entrada da Arezzo na China são:
  • Falta de uma estratégia de marketing voltada para as chinesas;
  • Não foi estudado o mercado em termos de preço e nem de adequação do produto à anatomia dos pés das chinesas. De acordo com a matéria há espaço no mercado chinês no segmento de preços de US$ 200, que é acima dos fabricantes locais, mas mais baixo do que os calçados italianos e os pés das chinesas são menores e mais finos;
  • Apego a um modelo de propaganda. O modelo de comunicação da Arezzo é propaganda em massa na televisão utilizando celebridades;
  • Aferir os riscos, como a importância do câmbio, já que a oscilação do câmbio no Brasil é alta.
Apesar do que estudamos e lemos nos livros, lições básicas do marketing não são aplicadas na prática. Resta somente aprender com os erros que são cometidos.
 
Para quem já pegou em um livro de marketing, sabe que é básico estudar o preço, o local de venda, o modelo de comunicação e produto, isso ficando somente no mix de marketing, mas também é mandatório estudar o shopper e as características do mercado.
 
Os dados dessa postagem estão na notícia: “Os percalços da Arezzo o mercado chinês.”, veiculada no jornal O Estado de São Paulo do dia 10 de dezembro de 2009.

Mercado de utilitários-esportivos terá concorrência mais acirrada.

A Renault irá fabricar a partir de 2011 na fabrica de São José dos Pinhais o utilitário-esportivo de pequeno porte Duster, para concorrer diretamente com o EcoSport, que foi lançado em 2003.
O segmento SUV (veículos utilitários-esportivos):
  • É o que mais cresce;
  • É também um dos mais concorridos, com mais de 50 modelos;
  • Em sua maioria de grande e médio porte;
  • De janeiro a novembro foram vendidas 150,4 mil unidades;
  • Houve um aumento de 95% em relação a 2006, primeiro ano em que a entidade passou a divulgar os números desse segmento;
  • O EcoSport é o líder do segmento com 40,3 mil unidades vendidas entre janeiro e novembro deste ano;
  • O Hyunday Tucson é o segundo do ranking com 25,6 mil unidades;
  • A GM também irá entrar no segmento de utilitários-esportivos, mas irá concorrer com os de pequeno porte, com o Ágile.
A Renault no Brasil:
  • Vendeu 106,2 mil carros entre janeiro e novembro de 2009;
  • Perdeu a 5ª posição para a Honda, que vendeu 114,8 mil carros.
O mercado brasileiro está em 2,848 milhões de veículos e teve crescimento de 8,5% na comparação com o ano passado, entre janeiro e novembro.
 
As informações dessa postagem são do jornal O Estado de São Paulo de 9 de dezembro de 2009, sob o título de “Renault terá rival para o EcoSport.”, no caderno de Economia.

Marketing Esportivo.

Vulcabrás-Azaléia fornece material esportivo para São Paulo (Reebok), Flamengo, Internacional e Cruzeiro (Reebok).

Ela é dona das marcas Olympicos e detém os direitos da marca Reebok no Brasil.

A marca Olympicos fez sua estreia no futebol como patrocinador em julho deste ano e atingirá a venda de 1 milhão de camisetas ainda neste ano de 2009.

O acordo com o Flamengo terá duração de um ano e prevê o pagamento de R$ 5 milhões em luvas, R$ 7 milhões em material e garantia mínima de R$ 8 milhões em royaties pela venda das camisas, em caso de atingir 1 mihão de camisas vendidas dentro de um ano. A empresa se comprometeu a investir R$ 8 milhões na abertura de 11 lojas temáticas e no Museu do Flamengo, que foi projetado nos moldes do Museu do Futebol em São Paulo.

A entrada nesse segmento tem como objetivo aumentar a relevância das vendas de têxteis da marca dentro do negócio da Vulcabrás-Azalélia e o diretor de marketing esportivo Túlio Formicola Filho diz que se apoiar na paixão dos torcedores é garantia de maior espaço no mercado de vestuário.

O São Paulo vende cerca de 500 mil camisetas a.a., e o Corinthians é o líder do ranking de vendas, com 700 mil a.a., de acordo com estimativas do mercado.

A Vulcabrás-Azaleía comprou uma cota de patrocíonio da Copa do Mundo de 2010 por R$ 81,8 milhões.

Um breve resumo da estratégia de marketing esportivo da Vulcabrás-Azaléia:


  • Patrocínio de 4 times de futebol: São Paulo, Internacional, Cruzeiro e Flamengo;
  • Negociação com o Flamengo com estipulação de meta, esta de vender 1 milhão de camisetas em 12 meses;
  • Aposta de apoiar sua estratégia em uma paixão nacional;
  • Ter duas marcas esportivas: os direitos de marca da Reebok e ser dona da marca Olympicos;
  • Abrir lojas temáticas e investir no projeto do Museu do Flamengo;
  • Comprou cota de patrocínio da Copa do Mundo de 2010, que será na África do Sul.
Notícia veiculada no jornal O Estado de São Paulo de 6 de dezembro de 2009, no caderno de economia, sob o título, “Vulcabrás disputa ‘final’ do brasileiro.”

Hypermarcas e a sua ambição de se tornar uma Unilever brasileira.

A brasileira Hypermcarcas comprou a Neo Química de Anápolis, Goiás, laboratório especializado em medicamentos genéricos, por R$ 1,3 bilhão.
A Hypermarcas é líder do segmento de medicamentos com prescrição médica e agora é dona da quinta do setor de genéricos.
A família Limírio Gonçalves aceitou a oferta da Hypermarcas porque esta ofereceu a família a gestão do negócio farmacêutico do grupo Hypermarcas, ganhando a compra da Pfizer.
A Neo Química foi fundada em 1959 no Rio de Janeiro, possui uma produção de 8,5 bilhões de comprimidos por ano.

 O que é a Hypermarcas?

  • Empresa fundada em 2001/2002;
  • João Alves de Queiroz Júnior é o seu fundador;
  • Claudio Bergamo é o presidente do grupo;
  • Faturamento de R$ 7,5 bilhões em 2008; 
  • Atua no segmento de bens de consumo;
  • Nos últimos 2 anos comprou a DM Farmacêutica, Farmasa, a Bozzano, a Niasi, Jontex, Olla e as fraldas pompom;
  • 160 marcas no seu portfólio;
  • Focada nas classes C, D e E;
  • 6,5 mil funcionários;
  • 7ª no ranking de investimentos em propaganda segundo o ranking anual da Agências&Anunciantes do grupo Meio&Mensagem;
  • 20% do faturamento direcionado a propaganda, isso segundo o seu presidente, Claudio Bergamo; 
  • O faturamento do grupo se divide em:
    • 1. Farmacêutico: 40%;
    • 2. Beleza e Higiene Pessoal: 40%;
    • 3. Limpeza e Alimentos: 20%.
Ranking do setor de farmacêutico:

1. Sanofi-Aventis, francesa dona da brasileira Medley;
2. EMS;
3. Aché;
4. Hypermarcas.

O mercado de genéricos cresce a uma média de 20% a.a..

Dados conforme as matérias: “Hypermarcas perto de comprara a Neo Química.” E “Com a Neo Química, Hypermcarcas vira a 4ª maior farmacêutica do País”; do jornal O Estado de São Paulo, dos dias 6 e 8 de dezembro de 2009, respectivamente. As notícias estão no carderno de Economia.

domingo, 6 de dezembro de 2009

Pão de açúcar e as Casas Bahia.

No jornal O Estado de São Paulo de sábado, dia 5 de dezembro de 2009, foi quase que somente para noticiar a compra de 51% das Casas Bahia pelo Grupo Pão de Açúcar.

Alguns dados interessantes sobre essa operação:
  • a participação da nova gigante do varejo nas vendas das fabricantes de eletros(eletrônico e doméstico) pode chegar à 60% dependendo da empresa;
  • Michael Klein divulgou que o desconto obtido nos preços da indústria será repassado ao consumidor;
  • as compras serão centralizadas;
  • as Casas Bahia detinham 56% das vendas ao consumidor de eletrodomésticos e 61% das de eletroeletrônicos.
Os dados dessa postagem são do jornal O Estado de São Paulo de 6 de dezembro de 2009, do caderno de Economia sob o título: "Pão de Açúcar tem 50% do mercado de grandes marcas.".

Mudança de hábito.

Assistir televisão é coisa do passado. Hoje é possível assistir os seus programas preferidos sem o aparelho de tv, somente é preciso um computador conectado a internet para ter acesso aos programas de sua preferência, na hora mais cômoda, com imagem cristalina, intervalos comerciais curtos, e quantas vezes você quiser e em muitos casos, sem nenhum custo. Nas palavras do presidente da Comcast, "mídia em qualquer tempo, em qualque lugar".

Nos Estados Unidos já é possível assistir TV sem aparellho de televisão. Em sites como o ABC.com e Hulu, os programas são sob encomenda e online. Durante 60 anos, somente era possível assistir TV tendo um aparelho de televisão.

 A Comcast que agora tem o controle da NBC Universal e também controla o site Hulu.com está num momento decisivo da história. A questão é a seguinte: como irá ser o novo modelo de negócios de entretenimento televiso que irá viabilizar a TV sob encomenda?

E isso também afetará o mercado publicitário e todas as empresas que têm na televisão sua ferramenta principal de promover produtos e a própria empresa.


A emissora NBC seguindo suas concorrentes colocou na web seus programas na esperança de conseguir participação no crescente mercado publicitário online e compensar a perda de audiência, mas apesar da resposta positiva dos espectadores, as receitas publicitárias não se materializaram conforme o planejado.

O que se vê é que nenhum grande player conseguiu desenhar um novo modelo para o novo jeito de assistir tv, a tv sob encomenda.

Barry M. Meyer da Warner Brothers disse que o setor está jogando fora o dinheiro e conteúdo.

A Comcast está limitando o número de programas online para que as pessoas que pagam TV a cabo não cancelem suas assinaturas e se voltem para os conteúdos online gratuitos e está estudando um modelo para cobrar pelo acesso generalizado a programas.


No Hulu são mais de 40 milhões de acessos por mês, e são cerca de um bilhão de minutos de episódios integrais e clipes de vídeos curtos, mas ainda não é lucrativa.

Meyer disse que a corrida para levar conteúdo a espectadores onde, quando e como eles quiserem foi bem intencionada, mas está destruindo o modelo de negócio básico, ao tornar o conteúdo menos valioso para as pessoas que pagam tv a cabo. Normalmente após um mês da estreia na tv, os programas vão para o site, onde todos podem assistir sem custo e na hora que desejar.

A Comcast e outras empresas estão criando os sistemas de autenticação para permitir o acesso aos pagantes de tv a cabo.

Logicamente essa mudança de hábito tem muitos fatores que o impulsionam, como:
  • tecnologia avançada que permite acessar a internet com velocidade, qualidade, de qualquer lugar, do celular, do ipod, do itoch, do computador e da própria tv;
  • nossos hábitos do cotidiano mudaram, pois não temos mais hora para sair de casa, de chegar em casa, trabalhamos em casa, trabalhamos no parque, na empresa, não temos mais hora para nada.
As agências de publicidade e as empresas deverão repensar o modelo de propaganda que é veiculada na TV, já que está é ainda a principal.

A propaganda irá aumentar sua participação dentro dos programas e dos filmes, seriados e novelas? Nas novelas da Globo é corriqueiro vermos panetones da Nestlé, liquificador da Arno, produtos da Avon e da Natura no dia-a-dia da trama.

A interação das empresas com os consumidores está ganhando qualidade, ao permitirmos e escolhermos quais empresas podem se comunicar conosco, mas ainda assim a TV tradicional é o principal canal de comunicação.

As informações dessa postagem estão no jornal O Estado de São Paulo, do dia 5 de dezembro de 2009, no caderno de Economia e tem o título de: "Briga entre TV e web volta à tona." essa matéria é do jornal The New York Times e quem quiser ler o título é: "Web-Tv divide is back in focus with NBC sales.".

sexta-feira, 4 de dezembro de 2009

Jornais versus Google.

O Google teve que ceder à pressão dos jornais, e os editores agora podem limitar o número de artigos e notícias acessíveis gratuitamente. O maior responsável e líder da pressão que está sendo feita sobre o Google é o empresário Rupert Murdoch que é o dono da News Corp., do qual faz  parte O Wall Street Journal.

Essa notícia foi publicada no jornal O Estado de São Paulo, do dia 3 de novembro de 2009, no caderno de Economia.

Lei de TV paga.

Está sob a responsabilidade da Comissão de Ciência e Tecnologia o texto do projeto de lei 29/2007 sobre as regras para a cadeia de programas audiovisuais, que envolve a produção, a programação e a distribuição de conteúdo pago.

As mais interessadas são as empresas de telefonia que finalmente poderão atuar livremente no mercado de TV por assinatura e oferecer telefonia, internet e TV paga em um só pacote.

O responsável pela proposta é o deputado Paulo Henrique Lustosa do PMDB do Ceará. O seu texto irá eliminar as barreiras para a entrada das teles no setor de TV paga e preservar o mercado de produção de conteúdo que é dominado pelas emissoras: Globo, Record, Band e SBT.

O conteúdo do texto aborda os seguintes pontos:
  • restringe a 30% a participação das teles e das empresas de capital estrangeiro na produção;
  • estabelece um sistema de cotas para incentivar a produção nacional;
  • os programas nacionais deverão ocupar pelo menos 3 horas e meia da programação semanal veiculada no horário nobre dos chamados canais de "espaço qualificado", como filmes, seriados, documentários e programas de auditório;
  • a metade desses programas têm que ser feitas por produtora independente, desvinculada de grandes grupos de comunicação;
  • no pacote oferecido ao cliente, a cada 3 canais de espaço qualificado, um canal deve ter programação majoritariamente nacional;
  • a atribuição da Ancine é fiscalizar o setor;
  • ao Ministério da Justiça cabe fazer a classificação indicativa dos programas da televisão paga.
Hoje há 7 milhões de assinantes de TV paga.

Os dados dessa postagem estão na matéria: "Comissão aprova lei de TV paga.", do jornal O Estado de São Paulo, do dia 3 de dezembro de 2009, no caderno Economia.

Ranking de reclamações do Cadastro Nacional de Reclamações Fundamentadas 2009.

O Ministério da Justiça divulgou o ranking de reclamações do Cadastro Nacional de Reclamações Fundamentadas e a Oi/Brasil Telecom e o Itaú/Unibanco lideram o ranking das empresas com mais reclamações. Nesta lista ainda estão a Nokia, Sony Ericsson, TIM, LG, Claro, Samsung, Vivo e Americanas.

O governo irá intervir e convocou para janeiro os setores de telecomunicações, bancos, supermercados e serviços de saúde para exigir que os consumidores sejam bem atendidos.

Realmente, eu não sei o que acontece nas empresas para terem tantas reclamações e para elas não serem resolvidas. Por experiência própria, se acontece algum problema, eu reclamo e sou bem atendido, eu fico satisfeito. Para mim, ser bem atendido é ser respeitado, tratado com cordialidade e ter o meu problema entendido e com um compromisso de que irá ser resolvido, caso não haja a possibilidade de resolução imediata.

Imagino o quão complicado é treinar e motivar o pessoal de atendimento ao cliente, mas vejo que isso pode ser feito. Já tive alguns problemas com a Caixa Econômica Federal e sempre fui muito bem atendido, sempre foi explicado o que estava acontecendo e sempre houve o compromisso de resolução e sempre resolviam os problemas, e ainda davam o feedback das minhas ligações de reclamação. Isso sempre me deixou muito satisfeito e até admirado com a competência do atendimento ao cliente da Caixa Econômica Federal.

É de se admirar ver o governo interferir na prestação de serviço das empresas, sendo que isso é um dos pilares do relacionamento com os clientes. As empresas sempre querem estar no coração e na mente dos consumidores, querem ser admiradas e recomendadas, mas com o SAC que eles tem, temos que ter um SACo enorme.

Os dados dessa postagem são da matéria: "Oi e Itaú lideram ranking de reclamações.", do jornal O Estado de São Paulo, do dia  3 de dezembro de 2009.

quinta-feira, 3 de dezembro de 2009

Whirlpool, o mercado de eletrodoméstico e a economia brasileira.

Em entrevista ao jornal O Estado de São Paulo, o presidente da Whirpool, José Drummond Júnior, falou sobre o mercado, sobre investimentos e sobre a economia.

De acordo com o executivo, a crise passou perto, mas não chegou a atrapalhar os planos da multinacional americana, que já estima uma expansão de 20% nas vendas de 2009 e um aumento dos investimentos de US$ 150 milhões para US$ 250 milhões no Brasil. Esse investimento será feito em marketing, aumento de capacidade produtiva e pesquisa e desenvolvimento.

A Whirlpool é a maior fabricante mundial de eletrodomésticos e aqui no Brasil é dona das marcas, Brastemp, Consul e Kitchen Aid (marca premium) e tem 70% de market share nacional.

O presidente da Whirlpool disse que os fatores responsáveis pelo crescimento do mercado e pela crise não ter afetado as vendas são quatro: redução do IPI, aumento de crédito, aumento da renda e pela nova tabela de imposto de renda, e elogia a economia brasileira dizendo que estruturalmente a economia está melhor, mas ressalta que é necessário uma reforma tributária e investimentos em infraestrutura.

O mercado de eletrodoméstico no Brasil cresceu muito, a indústria hoje tem 20 milhões de eletrodomésticos, isso considerando as 10 principais categorias, e em 2005 eram 10 milhões. Mas as exportações caíram de 30% da produção, em 2004, para menos de 10% da produção atual.

A entrevista com José Drummond Júnior está no jornal O Estado de São Paulo, do dia 2 de dezembro de 2009, no caderno de Economia.

Associação Brasileira de Defesa do Consumidor (ProTeste) avalia filtros solares, e entre 10, somente 2 passam no teste.

A Associação Brasileira de Defesa do Consumidor (ProTeste) avaliou 10 marcas de filtros solar:
  • Marca - Avaliação;
  • L'Oréal - muito boa;
  • Cenoura & Bronze - boa;
  • Avon - ruim;
  • Banana Boat - ruim;
  • Coppertone - ruim;
  • Episo - ruim;
  • La Roche-Posay - ruim;
  • Natura - ruim;
  • Nívea Sun - ruim;
  • Sundown- ruim.
Um breve resumo dos resultados:
  • 5 das 10 avaliadas não são resistentes à radiação;
  • 8 das 10 marcas não resistem a água ou não bloqueiam raios UVA, que causam o envelhecimento;
  • no teste de fotoinstabilidade, o FPS dos produtos foi medido antes e depois da exposição a uma temperatura de 40°, e as marcas Avon, La Roche-Posay, Nívea, Banana Boat e Sundown foram reprovadas;
  • a marca Coppertone indica na embalagem o fator de proteção 30, mas na verdade seu fator é 25;
  • a marca Natura e Sundown após meia hora imersa na água perderam 70% e 45% da eficácia;
  • os produtos que se declaram resistentes a água perdem até 50% do FPS após 40 minutos na água;
  • 7 protetores solar tiveram nota ruim na composição, o que quer dizer que possuíam substâncias não recomendadas, mas não proibidas no Brasil.
Vejam como as empresas se defenderam:

  • as oito marcas reprovadas informaram que seus produtos foram submetidos a testes científicos, aprovados pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA);
  • a Nìvea disse que todos os produtos são desenvolvidos sob protocolos globais de qualidade e que a loção solar FPS 30 atende às exigências dos órgaõs regulamentadores;
  • a Johnson&Johnson disse que só tomou conhecimento da análise do ProTeste na tarde anterior a publicação da reportagem e que estranha os métodos utilizados e que usa na formulação uma combinação de filtros que garante a proteção UVA/UVB;
  • a Natura disse que a análise da ProTeste é diferente da adotada por ela;
  • a Mantecorp que é a fabricante das marcas Coppertone e Episol disse que seus produtos seguem padrões de qualidade nacionais e internacionais;
  • a Avon divulgou que a Anvisa não obriga mencionar na rotulagem a indicação do fator de proteção UVA.
O que podemos aprender com essa notícia do Estadão é que, mesmo o produto sendo aprovado por órgãos internacionais e até mesmo pela Anvisa, ele tem que ser aprovado também por outros órgãos que possam algum dia divulgar qualquer avaliação científica sobre a qualidade do produto. As empresas têm que mapear todos so órgãos que podem de alguma maneira interferir ou emitir avaliação e ou opinião sobre o produto. Essa publicidade que as marcas tiveram afeta muito a credibilidade dos produtos e até mesmo das empresas envolvidas, e não adianta a companhia falar que tem autorização do órgão xis ou do órgão internacional y, pois a imagem já foi afeta.

Em pleno verão, sai uma notícia dessas. Eu vejo como um acontecimento muito grave para as marcas avaliadas, e nenhuma das organizações, ao meu ver, responderam de maneira satisfatória aos resultados notíciados.

A avaliação das marcas de protetor solar está no jornal O Estado de São Paulo, do dia 1 de dezembro de 2009, no caderno Nacional/Vida&, com o título: "Só 2 filtros solares passam em teste.", e as respostas das empresas estão na matéria: "Empresas discordam de resultados.", do mesmo dia e mesmo caderno do Estadão.

Lei do Call Center, decreto 6.523, ainda é descumprida.

Após um ano da vigência da Lei do Call Center, as empresas ainda não se adequaram às novas regras de atendimento ao consumidor. O que deveria ser obrigação das empresas se tornou preocupação do governo, que teve que legislar e agora tem que fiscalizar.

É obrigação da empresa prestar informações e assistência ao consumidor, pois fazem parte da qualidade de serviços.

As empresas deveriam investir menos em propaganda e publicidade e melhorar o atendimento ao consumidor, visto o potencial de destruição que tem esse canal de comunicação e ponto de contato com o cliente. E olha que eu sou da área de marketing, acho super importante fazer propaganda e publicidade.

Alguns de nossos direitos e obrigações das empresas são:
  • 60 segundos de espera para ser atendido, mas atualmente o tempo médio de espera é de 3 minutos;
  • acesso às gravações com o conteúdo dos telefonemas, mas 70% das empresas não as disponibilizam;
O orgão do governo que tem fiscalizado é o Idec (Instituto de Defesa do Consumidor) e diz que as companhia têm alegado que têm feito investimentos, mas o resultado infelizmente não tem surgido.

O Idec fez um levantamento com 47 empresas de 9 segmentos, entre eles, telefonia, aviação, financeiro e energia e apontou a espera média de 3 minutos e a não disponibilização das gravações.

Quase todos os setores progrediram, exceto telefonia móvel.

Entre as empresas multadas estão a Oi e a Claro, que já tiveram multas de R$ 1,746 milhão e R$ 700 mil, respectivamente, e TIM que foi multada em R$ 650 mil, mas nem assim elas tomam providências para melhorar o atendimento.

Relato pessoal. Eu sempre tive um ótimo relacionamento com a TIM, até eu precisar tirar uma dúvida com a central de relacionamento. Ontem, dia 2 de dezembro, por volta das 16 horas, pela primeira vez precisei falar com o SAC da TIM e foi um pesadelo. Foram 7 ligações, uns 11 atendentes que me tiraram do sério, para somente esclarecer uma dúvida.

Os problemas começaram já na primeira ligação, que não foi completada.
Na segunda, a atendente me direcionou para a central de relacionamento pós-pago, mas a demora foi tanta em me atender que eu resolvi recomeçar o processo.
Na terceira ligação, a ligação caiu novamente na central pré-paga, e fui novamente direcionado a pós-paga, onde uma atendente mal-educada e sem nenhuma dicção me atendeu e depois me direcionou para o atendimento eletrônico para conferir dados, os quais eu digitei todos e a ligação caiu.
Na quarta ligação, novamente redirecionado, fui direcionado ao atendimento à pessoa jurídica (mas minha conta é pesso física, não sei o que fui fazer lá), a qual disse que não encontrou meus dados no sistema, e desligou sem nem me agradecer a ligação.
Na quinta ligação, fui direcionado a central de atendimento técnico, sendo que eu já tinha explicado pela décima vez a minha dúvida e não tinha nada de problema técnico, quando fui atendido pelo pessoal do pós-pago a mal-educada desligou.
Na sexta ligação, depois de ter falado, eu já aos gritos, com muitos atendentes que me jogavam para todos os lados, pré-pago, pós-pago e pessoa jurídica, novamente desligaram sem nem me agradecer a ligação.
Na sétima e última ligação, finalmente, falei com duas atendentes que têm cêrebro, a primeira, provavelmente uma paulista, assim que disse a minha dúvida me passou para a área de faturamento, e lá uma mineira muito gente boa me explicou a fatura, como funcionava o plano que eu tinha adquirido e ainda me presenteou com torpedos como bônus.

Na TIM o SAC é descentralizado e você acaba falando com o Brasil inteiro, foram necessários uma hora e trinta minutos para esclarecer uma dúvida simples. Deve ser difícil treinar essa galera, mas é extremamente necessário.

Eu sempre adorei a TIM, achava ótima, visto minhas péssimas experiências com a Vivo, mas depois de precisar esclarecer uma simples dúvida, utilizando como canal de comunicação o atendimento ao cliente pelo telefone celular, eu tive momentos de ódio, e o meu carinho e admiração pela TIM foi para a lata de lixo. Atendentes mal-educados, mal-treinados e sem nenhum tipo de respeito caracterizam 99% dos atendentes da TIM.

No ranking divulgado no meio do ano pela DPDC, o setor de telecomunicações liderava as reclamações, com 57% e a Oi foi a mais citada em telefonia móvel e fixa. É isso aí, se é para ser ruim, tem que ser em todos os segmentos, móvel e fixo. Parabéns a Oi. Eu senti falta da Telefônica, que sempre era líder absoluta desse ranking. Não sei se ela melhorou ou foram as outras que pioraram.

Os dados dessa postagem são do jornal O Estado de São Paulo de 1 de dezembro de 2009, do caderno de Economia. O relato pessoal é meu mesmo, do dia 2 de dezembro de 2009, por volta das 16:00.

Patrocínio dos Jogos Olímpicos, quem quer, já corra atrás!

O comitê organizador dos jogos olímpicos já está em contato com as empresas que desejam ter suas marcas expostas nos jogos, mas as negociações só começarão em setembro de 2010 e tem o objetivo de arrecadar US$ 1,8 bilhão.

Para entendermos um pouco. Esse comitê organizador dos jogos olímpicos que é dirigido pelo diretor de comunicação e marketing Leonardo Gryner é o responsável pelos patrocínios locais e há um outro comitê responsável pelas cotas globais o chamado Comitê Olímpico Internacional. Há dois tipos de investimentos, um de longo prazo que vai além dos 17 dias de jogos e um de curto prazo que são ativos somente durante os jogos. Nos investimentos de longo prazo há construção de estádios, de transporte público, isto é, em infra-estrutura.

O orçamento para os Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro 2016 está em US$ 15 bilhões, e será quase que totalmente investido pelo setor público. As fontes de recursos são: patrocínios, licenciamentos e ingressos.

Leonardo Gryner diz que há várias restrições ao uso de símbolos dos Jogos em ações de marketing e que haverá punições para quem utilizar o marketing de guerrilha, mas as empresas já poderão utilizar as vantagens a partir de 2011.

Pelo que entendi, para as empresas que quiserem comprar cotas, elas terão que ter em mente que haverá muitas regras a serem seguidas e que as ações de marketing terão muitas restrições.

As informações dessa postagem foram retiradas do jornal O Estado de São Paulo, do dia 30 de novembro de 2009, do caderno de Economia.