A Tendências Consultoria Integrada calcula que a classe média irá ganhar R$ 210 milhões, devido ao corte do IPI para carros, eletrodomésticos da linha branca (geladeira, máquinas de lavar e fogão), materiais de construção e móveis. Esse valor foi calculado com base no quanto irá crescer a venda no varejo dos itens favorecidos pela desoneração tributária de dezembro.
No Natal brasileiro deve circular quase R$ 141 bilhões entre benefícios fiscais, crédito e 13° salário.
De acordo com o Dieese (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos) só o 13° salário deve injetar R$ 84,6 bilhões, que é 8,5% maior do que em 2008. E vamos pensar um pouco. Se houve perdas de emprego nas instituições privadas desde a quebra do Lehman Brothers no dia 15 de Setembro de 2008, de onde será que vem esse aumento todo de 13° salário? Eu acho que vem do funcionalismo público que não parou de crescer, desde a posse do nosso atual presidente Lula.
As informações dessa postagem são da matéria: "Classe média ganha 'vale-compras' de R$ 210 milhões.", do jornal O Estado de São Paulo, do dia 29 de novembro de 2009, do caderno de Economia.
Este é um blog despretencioso que quer discutir sobre marketing, política, economia e comportamento. Como marketing é afetado pelo ambiente interno e externo, o intuito é discutir um pouco de cada assunto e entender melhor como a sociedade de consumo funciona.
domingo, 29 de novembro de 2009
Femsa está sendo disputada por três empresas.
A mexicana Femsa (Fomento Econômico Mexicano S.A.) Cerveza está sendo disputada pelas empresas SABMiller (britânica), pela Heineken (holandesa) e pela Kirin (japonesa).
O valor estimado da Femsa é US$ 7,5 bilhões.
Números da Femsa do ano de 2007:
O valor estimado da Femsa é US$ 7,5 bilhões.
Números da Femsa do ano de 2007:
- mais de 18.000 funcionários;
- 91 produtos no portfólio;
- Receita Bruta de R$ 5.785,6 milhões;
- Impostos e Contribuições de R$ 2.427,0 milhões;
- Salários e Benefícios Colaboradores de R$ 370,2 milhões;
- Projetos de Responsabilidade Social de R$ 7,1 milhões;
- 14 fábricas (2 na Argentina, 12 no Brasil).
Indústria também terá Natal com maiores vendas em relação ao ano de 2008.
A Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (FIESP) fez uma pesquisa no início de novembro deste ano com 520 empresas de diversos portes e os resultados são:
- para 71% a produção e vendas serão iguais ou melhores do que do ano passado;
- 41% das empresas acham que o movimento será maior;
- 30% acha que será igual ao ano passado;
- 29% prevê retração;
- em média, as empresas esperam vender 1,7% a mais comparando-se ao ano de 2008;
- as empresas pequenas estimam retração de 0,1%;
- as médias empresas preveem que venderão 4,5% a mais;
- para as grandes empresas as vendas crescerão 7,3% em relação ao ano passado;
- A LG prevê que as vendas de LCD crescerá 50%, passando de 2 milhões para 3 milhões;
- as empresas pagarão o 13° com recursos provisionados (52%), com recursos de terceiros (26%) e com as vendas do último trimestre (19%).
Novos universitários.
Os consumidores emergentes estão com tudo. A classe C está crescendo de forma vertiginosa dentro das faculdades e unis.
Em resumo estes alunos têm o perfil batalhador (trabalham e pagam seus estudos), entram mais tarde na faculdade, são conservadores, religiosos e seus ídolos podem ser qualquer um de qualquer área.
Dados:
Em resumo estes alunos têm o perfil batalhador (trabalham e pagam seus estudos), entram mais tarde na faculdade, são conservadores, religiosos e seus ídolos podem ser qualquer um de qualquer área.
Dados:
- dos 5,9 milhões de estudantes no ensino superior, 31,4% têm renda familiar entre 1 e 5 salários mínimos;
- em 2002 o percentual de estudantes matriculados em curso superior com renda familiar entre 1 e 5 salários mínimos era de 16,2%;
- são os próprios estudantes que pagam seus estudos;
- há um intervalo entre o ensino médio e a entrada na graduação;
- as mensalidades mais baixas chegam a R$ 180;
- o crescimento da participação desse classe social nas Unis e Faculdades ocorrem por três fatores:
- Políticas de Cotas;
- Programa Universidade para Todos (ProUni);
- Mensalidades acessíveis;
- Comportamento desse consumidor:
- os filmes favoritos são blockbusters;
- 82,5% são religiosos;
- 65% dos pais dos estudantes não têm ensino superior;
- 65% dos estudantes trabalham e estudam;
- 47,5% experimentaram drogas;
- 45% se consideram conservadores;
- Ídolos:
- para 30% é pais ou parentes;
- para 17,5% não tem ídolos;
- 12,5% Deus ou Jesus;
- outros ídolos citados foram: Ayrton Senna, Frank Sinatra, José Luiz Datena, Lula, Machado de Assis, Max Gehringer, O Rappa, Roberto Justus, Rogério Ceni, Shakira, Silvio Santos, Sun Tzu e Zé Ramalho, isto é: não há padrão.
- os estudantes da classe C esperam ter o que os pais não tiveram;
- 70% dos alunos da Estácio de Sá ingressaram na faculdade após quatro anos de formados no ensino médio.
sexta-feira, 27 de novembro de 2009
Logomarca da Febraban é modificada.
A logomarca da Febraban (Federação Brasileira de Bancos) ganhou nova aparência. A nova marca deixou de ter a caixa azul que aprisionava as letras brancas e adotou letras azuis que flutuam sobre um traço.
Os objetivos da mudança são:
A classe emergente está mexendo com todos os setores da economia, desde educação, indústria de bens de consumo até associações bancárias.
E uma forma de criar ou aumentar o vínculo emocional é com a marca, a qual passa a mensagem da identidade da empresa. Mas é claro que só mudar a marca não trará resultados, e a Febraban tem tomado atitudes para embasar a real mudança de posicionamento.
As medidas que a Febraban tem tomado são:
De acordo com o IBGE os serviços de intermediação financeira representam 6,8% do PIB, que é da ordem de R$ 2,9 trilhões.
As informações desta postagem foram baseadas na matéria: "Febraban muda logomarca em busca de nova imagem.", do jornal O Estado de São Paulo, do dia 27 de novembro de 2009, do caderno de Economia.
Os objetivos da mudança são:
- grafia ter mais leveza;
- passar a mensagem de maior transparência;
- se aproximar mais das entidades que representam a população e da própria populalção;
- apresentar mais abertura;
- maior disposição para o diálogo;
- compromisso com a comunidade;
- abertura e disposição no atendimento das demandas dos bancarizados.
A classe emergente está mexendo com todos os setores da economia, desde educação, indústria de bens de consumo até associações bancárias.
E uma forma de criar ou aumentar o vínculo emocional é com a marca, a qual passa a mensagem da identidade da empresa. Mas é claro que só mudar a marca não trará resultados, e a Febraban tem tomado atitudes para embasar a real mudança de posicionamento.
As medidas que a Febraban tem tomado são:
- normatização por todos os bancos associados dos ritos de encerramento de contas, visando facilitar esse procedimento;
- divulgação no site da Febraban de informações sobre a cobrança de serviços bancários, para facilitar a comparação de preços;
- incorporação de procedimentos de finanças sustentáveis e já até assinaram o Protoco Verde do Ministério do Meio Ambiente;
- está em projeto de educação financeira.
De acordo com o IBGE os serviços de intermediação financeira representam 6,8% do PIB, que é da ordem de R$ 2,9 trilhões.
As informações desta postagem foram baseadas na matéria: "Febraban muda logomarca em busca de nova imagem.", do jornal O Estado de São Paulo, do dia 27 de novembro de 2009, do caderno de Economia.
Neste Natal o comércio irá faturar R$ 91,9 bilhões, um acréscimo de R$ 10,4 bilhões em relação ao ano passado.
As previsões para o Natal deste ano em relação ao comércio são ótimas e animadoras. A MB Associados preveem que o comércio irá faturar R$ 91,9 bilhões, isto é: R$ 10,4 bilhões a mais do que o faturamento do Natal de 2008.
Os fatores que sustentam esse aumento de consumo são:
Uma pesquisa da Associação Brasileira de Supermercados (ABRAS) mostra que os supermercados projetaram um acréscimo de 7,8% nas vendas de dezembro, na comparação com as do Natal de 2008. Ainda segundo essa enquete, 85% dos supermercados aumentaram as ecomendas e só 3% reduziram os pedidos.
Os dados dessa postagem são do jornal O Estado de São Paulo, de 27 de novembro de 2009, caderno de Economia/Negócios.
Os fatores que sustentam esse aumento de consumo são:
- benefícios fiscais, como: isenção de IPI para vários setores, entre eles: automóveis, linha branca, materiais de construção, móveis;
- aumento do salário do funcionalismo público;
- Bolsa-família;
- política monetária mais frouxa.
Uma pesquisa da Associação Brasileira de Supermercados (ABRAS) mostra que os supermercados projetaram um acréscimo de 7,8% nas vendas de dezembro, na comparação com as do Natal de 2008. Ainda segundo essa enquete, 85% dos supermercados aumentaram as ecomendas e só 3% reduziram os pedidos.
Os dados dessa postagem são do jornal O Estado de São Paulo, de 27 de novembro de 2009, caderno de Economia/Negócios.
Segundo lugar entre as empresas de leite está mais concorrido.
A Bom Gosto, empresa gaúcha, acabou de comprar a concorrente Laticínios Cedrense, empresa catarinense, por R$ 64 milhões.
A Laticínios Cedrense produz 500 mil litros de leite por dia, sendo que 80% da produção é de leite e o seu portfólio é diversificado, fabricando achocolatados, creme de leite, nata em pote, manteiga e requeijão.
Com a aquisição, a Laticínios Bom Gosto terá um portfólio mais diversificado, sua produção irá de 3,5 milhões de litros para 4 milhões de litros por dia e entrará na disputa pelo segundo lugar com Perdigão e Itambé, já que a líder é a Nestlé. A diversificação é importante, porque o leite longa vida oscila conforme a economia e tem menor margem de lucro.
A Laticínios Bom Gosto foi fundada há 16 anos pelo veterinário Wilson Zanatta, possui 24 unidades distribuídas entre Sul e Sudeste, exceto Espiríto Santo, Pernambuco e Mato Grosso do Sul, e para este ano prevê faturar R$ 1,5 bilhão.
As últimas aquisições da Bom Gosto foram as operações que a Parmalat tem em Garanhuns (PE) e a fábrica da Barra Mansa (RJ) da Nestlé.
Planos e previsões da Bom Gosto:
A Laticínios Cedrense produz 500 mil litros de leite por dia, sendo que 80% da produção é de leite e o seu portfólio é diversificado, fabricando achocolatados, creme de leite, nata em pote, manteiga e requeijão.
Com a aquisição, a Laticínios Bom Gosto terá um portfólio mais diversificado, sua produção irá de 3,5 milhões de litros para 4 milhões de litros por dia e entrará na disputa pelo segundo lugar com Perdigão e Itambé, já que a líder é a Nestlé. A diversificação é importante, porque o leite longa vida oscila conforme a economia e tem menor margem de lucro.
A Laticínios Bom Gosto foi fundada há 16 anos pelo veterinário Wilson Zanatta, possui 24 unidades distribuídas entre Sul e Sudeste, exceto Espiríto Santo, Pernambuco e Mato Grosso do Sul, e para este ano prevê faturar R$ 1,5 bilhão.
As últimas aquisições da Bom Gosto foram as operações que a Parmalat tem em Garanhuns (PE) e a fábrica da Barra Mansa (RJ) da Nestlé.
Planos e previsões da Bom Gosto:
- em 2010 o faturamento chegará a R$ 2,3 bilhões;
- em dezembro deste ano inaugurar a fabrica de leite em pó para processar 600 mil litros por dia em Tapejara, cidade natal da Bom Gosto;
- continuar a construção de uma fábrica no Uruguai, que será voltada para exportação.
quinta-feira, 26 de novembro de 2009
Banda larga, dois modelos em estudo: um híbrido e um estatal.
O governo federal quer massificar a banda larga e estuda dois modelos: um no qual o Estado venderia o serviço e chegaria até o consumidor final e um outro modelo híbrido, que contaria com o setor privado, grandes teles ou pequenos provedores, para atender o varejo, isto é: o cliente final.
O presidente Lula quer criar uma estatal para oferecer banda larga a um preço mais acessível, mas o ministro das Comunicações, Hélio Costa, defende o modelo híbrido e diz que o governo federal não tem recursos suficientes.
Como preço acessível, o governo projeta R$ 30 por mês.
O modelo que ministro desenvolveu é o seguinte:
O Estado tem que ser legislador, fiscalizador e até ser investidor, mas não o único. O bolso do brasileiro não agüenta mais a mão pesada do Estado e o buraco sem fim que é a máquina estatal.
As informações sobre a política de infraestrutura do governo federal para massificar a banda larga está no jornal O Estado de São Paulo, do dia 25 de novembro de 2009, no caderno de Economia.
O presidente Lula quer criar uma estatal para oferecer banda larga a um preço mais acessível, mas o ministro das Comunicações, Hélio Costa, defende o modelo híbrido e diz que o governo federal não tem recursos suficientes.
Como preço acessível, o governo projeta R$ 30 por mês.
O modelo que ministro desenvolveu é o seguinte:
- o Estado atuaria no atacado fazendo a transmissão de dados;
- As empresas privadas atenderiam o cliente final;
- A meta é de 90 milhões de acessos em alta velocidade até 2014;
- Outra meta é que em 5 anos metade dos lares brasileiros tenha conexão banda larga;
- Alta velocidade é 2 megabits(Mbps) por segundo, atualmente a velocidade mínima é 200 quilobits(kbps);
- Os investimentos calculados pelo ministro são de R$ 75,5 bilhões, divididos da seguinte forma:
- Investimento privado: 49 bilhões;
- Empresas de telefonia celular: R$ 31 bilhões;
- Empresas de telefonia fixa: R$ 18 bilhões;
- Investimento público: 26,5 bilhões;
- R$ 12,6 bilhões em isenção de ICMS;
- R$ 1,63 bilhão em isenção de PIS/Cofins;
- R$ 3,45 bilhões do Fundo de Fiscalização das Telecomunicações (FISTEL), que deixaria de ser cobrado sobre novos acessos até 2014;
- R$ 4 bilhões do Fundo de Universalização dos Serviços de Telecomunicações (FUST);
- R$ 1,6 bilhão do Fundo de Desenvolvimento Tecnológico das Telecomunicações (FUNTTEL);
- R$ 2,22 bilhões aplicados para a criação de 100 mil telecentros para acesso público à internet;
- R$ 1 bilhão investido em satélites de comunicação.
O Estado tem que ser legislador, fiscalizador e até ser investidor, mas não o único. O bolso do brasileiro não agüenta mais a mão pesada do Estado e o buraco sem fim que é a máquina estatal.
As informações sobre a política de infraestrutura do governo federal para massificar a banda larga está no jornal O Estado de São Paulo, do dia 25 de novembro de 2009, no caderno de Economia.
McDonald's está trocando o vermelho do logo para verde.
No jornal Estadão de terça-feira, dia 24 deste mês, saiu uma nota sobre a mudança de logo que o McDonald's está fazendo na Europa.
A rede de fast-food está trocando o vermelho pelo verde com o intuito de sinalizar que é uma empresa verde engajada com as questões ambientais, de acordo com o vice-presidente do conselho de administração da companhia na Alemanha, Hoger Beek.
O McDonald's que tem sede em Oak Brook, no Estado de Illinois, nos Estados Unidos e tem mais de 32 mil unidades espalhadas em 118 países quer passar a imagem de que está ciente da responsabilidade na preservação dos recursos naturais.
Uma prática do McDonald's é a conversão do óleo em biodiesel.
Uma questão. Mudar logo para comunicar nova imagem e novo posicionamento é mais efetivo do que mudar atitudes do dia-a-dia que podem ser percebidos pelos consumidores?
Resumo
A rede de fast-food está trocando o vermelho pelo verde com o intuito de sinalizar que é uma empresa verde engajada com as questões ambientais, de acordo com o vice-presidente do conselho de administração da companhia na Alemanha, Hoger Beek.
O McDonald's que tem sede em Oak Brook, no Estado de Illinois, nos Estados Unidos e tem mais de 32 mil unidades espalhadas em 118 países quer passar a imagem de que está ciente da responsabilidade na preservação dos recursos naturais.
Uma prática do McDonald's é a conversão do óleo em biodiesel.
Uma questão. Mudar logo para comunicar nova imagem e novo posicionamento é mais efetivo do que mudar atitudes do dia-a-dia que podem ser percebidos pelos consumidores?
Resumo
- mudança no logotipo do McDonald's de vermelho para verde;
- o objetivo é passar uma imagem de empresa consciente da responsabilidade na preservação dos recursos naturais;
- a sede do McDonald's é em Oak Brook, estado de Illinois, nos EUA;
- a rede possui mais de 32 mil restaurantes;
- ela está presente em 118 países;
- recicla óleo, transformando-o em biodiesel.
Companhias aéreas continua tendo mais clientes corporativos.
A participação dos executivos em viagens de negócios ainda é responsável por 68% das passagens aéreas no Brasil.
Na TAM o percentual de clientes pessoa jurídica é de 75% e na Gol/Varig é de 62%. E a participação da TAM em agências de viagens corporativas é de 52% enquanto a Gol/Varig é de 40,7%.
O mercado doméstico no terceiro trimestre de 2009 expandiu 26%, e o ritmo histórico de crescimento é de 2,5 vezes a expansão do PIB, isso de acordo com o presidente da TAM, Líbano Barroso. A estimada de expansão do PIB para 2010 é de 5% em 2010.
Apesar das notícias que alardeavam a ascensão da classe C e D como promissora consumidora de viagens aéreas, os preços continuam inacessíveis e o cliente corporativo continua liderando a participação nesse tipo de transporte.
Mas o cenário indica que os consumidores emergentes irão viajar mais de avião e assim equilibrar a participação entre viagens a turismo e viagens a negócios, pois os prazos de pagamento estão maiores e as empresas estão começando a vender passagens mais baratas quando compradas com antecedência, estimulando quem pode planejar férias e viagens. Minha percepção é que os consumidores emergentes têm mais facilidade em planejar férias, já que altos executivos e empresários dependem de muitos fatores externos para saírem de férias ou aproveitarem um feriado prolongado.
Muitas informações desta postagem foram retiradas da matéria: "Viagens de negócios aquecem mercado aéreo.", do jornal O Estado de São Paulo, do dia 24 de novembro de 2009, do caderno de Negócios/Economia.
Na TAM o percentual de clientes pessoa jurídica é de 75% e na Gol/Varig é de 62%. E a participação da TAM em agências de viagens corporativas é de 52% enquanto a Gol/Varig é de 40,7%.
O mercado doméstico no terceiro trimestre de 2009 expandiu 26%, e o ritmo histórico de crescimento é de 2,5 vezes a expansão do PIB, isso de acordo com o presidente da TAM, Líbano Barroso. A estimada de expansão do PIB para 2010 é de 5% em 2010.
Apesar das notícias que alardeavam a ascensão da classe C e D como promissora consumidora de viagens aéreas, os preços continuam inacessíveis e o cliente corporativo continua liderando a participação nesse tipo de transporte.
Mas o cenário indica que os consumidores emergentes irão viajar mais de avião e assim equilibrar a participação entre viagens a turismo e viagens a negócios, pois os prazos de pagamento estão maiores e as empresas estão começando a vender passagens mais baratas quando compradas com antecedência, estimulando quem pode planejar férias e viagens. Minha percepção é que os consumidores emergentes têm mais facilidade em planejar férias, já que altos executivos e empresários dependem de muitos fatores externos para saírem de férias ou aproveitarem um feriado prolongado.
Muitas informações desta postagem foram retiradas da matéria: "Viagens de negócios aquecem mercado aéreo.", do jornal O Estado de São Paulo, do dia 24 de novembro de 2009, do caderno de Negócios/Economia.
segunda-feira, 23 de novembro de 2009
Novas mídias, novo marketing, novos pontos de contato.
Com o avanço tecnológico, novas mídias surgiram, um novo marketing está se desenvolvendo e novos pontos de contato com os consumidores estão começando a ser gerenciados e hoje já é possível a comunicação um a um (one to one).
Algumas das mudanças que podem ser citadas são: na mala direta, no sac, na interação que o consumidor tem com a marca e no organograma da área de marketing.
A mala direta se transformou em envio de informações via internet ou via mensagem de texto de celular (torpedo ou SMS) e o SAC da Nestlé entrará em operação também usando SMS via celular.
A L'Oreal fez o lançamento da nova coloração de tintura para cabelos da marca, utilizando uma página da internet onde você informa o seu número de telefone e recebe uma ligação da celebridade Grazzi Massafera contando o que a está deixando tão feliz, neste caso, a nova coloração de tintura da L'Oreal.
O organograma de marketing ganhou uma nova posição, a do executivo de mídia, que é o responsável por cuidar apenas da programação de mídia, ou seja, escolher qual canal de comunicação vai utilizar para passar sua mensagem publicitária para cada necessidade de produto.
A interação com a marca foi tão facilitada que há casos interessantes de mudanças de estratégias de marca que foram impulsionadas pelo consumidor. Este é o caso do Nescau tradicional, que voltou as prateleiras por causa das queixas dos consumidores que se utilizaram das redes sociais e de comunidades com o nome de: "Eu quero meu Nescau de volta.".
Executivos da Unilever e da Nestlé já aderiram às nova mídias.
Mario Castelar que publicou o livro "O Marketing da Nova Geração." diz que as estratégias de marketing devem partir da aceitação de que o mundo interconectado criou condições de comunicação um a um.
Um grande vantagem é que o consumidor escolhe o que quer receber e de quem quer receber, o que proporciona uma interação de qualidade e com sentimento.
Essa postagem foi baseada na matéria "Empresas se adptam ao novo marketing.", do jornal O Estado de São Paulo de 23 de novembro de 2009, do caderno Negócios/Economia.
Algumas das mudanças que podem ser citadas são: na mala direta, no sac, na interação que o consumidor tem com a marca e no organograma da área de marketing.
A mala direta se transformou em envio de informações via internet ou via mensagem de texto de celular (torpedo ou SMS) e o SAC da Nestlé entrará em operação também usando SMS via celular.
A L'Oreal fez o lançamento da nova coloração de tintura para cabelos da marca, utilizando uma página da internet onde você informa o seu número de telefone e recebe uma ligação da celebridade Grazzi Massafera contando o que a está deixando tão feliz, neste caso, a nova coloração de tintura da L'Oreal.
O organograma de marketing ganhou uma nova posição, a do executivo de mídia, que é o responsável por cuidar apenas da programação de mídia, ou seja, escolher qual canal de comunicação vai utilizar para passar sua mensagem publicitária para cada necessidade de produto.
A interação com a marca foi tão facilitada que há casos interessantes de mudanças de estratégias de marca que foram impulsionadas pelo consumidor. Este é o caso do Nescau tradicional, que voltou as prateleiras por causa das queixas dos consumidores que se utilizaram das redes sociais e de comunidades com o nome de: "Eu quero meu Nescau de volta.".
Executivos da Unilever e da Nestlé já aderiram às nova mídias.
Mario Castelar que publicou o livro "O Marketing da Nova Geração." diz que as estratégias de marketing devem partir da aceitação de que o mundo interconectado criou condições de comunicação um a um.
Um grande vantagem é que o consumidor escolhe o que quer receber e de quem quer receber, o que proporciona uma interação de qualidade e com sentimento.
Essa postagem foi baseada na matéria "Empresas se adptam ao novo marketing.", do jornal O Estado de São Paulo de 23 de novembro de 2009, do caderno Negócios/Economia.
Cadbury é disputada por quatro empresas.
A inglesa Cadbury está sendo disputada pela Nestlé, Kraft, Ferrero e Hershey's.
Emergentes são os melhores mercados para as grifes de luxo.
As grifes Seven e Cartier, esta de jóias e aquela de roupas, estão satisfeitas com os resultados das filiais brasileiras. De acordo com André Piedade, da grife Seven, o mercado brasileiro não foi afetado pela crise, e irá inaugurar a terceira loja no início do próximo ano. Já a francesa Véronique Clavarie informa que a filial brasileira da Cartier, juntamente com a chinesa e com a do Oriente Médio são as únicas que crescem em vendas.
Em tempos de crise, mostra-se verdadeira a tendência de pequenas indulgências da Faith Popcorn, como foi comprovada pela estratégia da Cartier em lançar o porta-cartões colorido de couro que custa a partir de R$ 200,00, que é um item acessível dado os preços de suas jóias que chegam a R$ 300.000,00. A executiva Véronique explica que esses itens é como uma pequena tentação e que é uma aposta nos pequenos prazeres do dia-a-dia, sem ostentação.
Pequenas indulgências é uma das megatendências da Faith Popcorn e o seu conceito é que os consumidores frustrados ou estressados sentem a necessidade de gratificar-se emocionalmente através de uma recompensa mais acessível.
Apesar da prosperidade do mercado de luxo aqui no Brasil, o executivos desse mercado apontam que os altos impostos de importação são limitadores do crescimento desse setor no país e também há a burocracia da alfandega como outra variável que barra e dificulta o desenvolvimento do luxo no Brasil.
O Ibope Mídia fez uma pesquisa com a elite brasileira e ela se chama: "The Elite Consumer.", e alguns resultados e números da pesquisa seguem abaixo:
As informações dessa postagem foram baseadas na notícia: "Grifes de luxo reagem à crise.", veiculada no jornal O Estado de São Paulo, do dia 23 de novembro de 2009, no caderno Negócios/Economia.
Em tempos de crise, mostra-se verdadeira a tendência de pequenas indulgências da Faith Popcorn, como foi comprovada pela estratégia da Cartier em lançar o porta-cartões colorido de couro que custa a partir de R$ 200,00, que é um item acessível dado os preços de suas jóias que chegam a R$ 300.000,00. A executiva Véronique explica que esses itens é como uma pequena tentação e que é uma aposta nos pequenos prazeres do dia-a-dia, sem ostentação.
Pequenas indulgências é uma das megatendências da Faith Popcorn e o seu conceito é que os consumidores frustrados ou estressados sentem a necessidade de gratificar-se emocionalmente através de uma recompensa mais acessível.
Apesar da prosperidade do mercado de luxo aqui no Brasil, o executivos desse mercado apontam que os altos impostos de importação são limitadores do crescimento desse setor no país e também há a burocracia da alfandega como outra variável que barra e dificulta o desenvolvimento do luxo no Brasil.
O Ibope Mídia fez uma pesquisa com a elite brasileira e ela se chama: "The Elite Consumer.", e alguns resultados e números da pesquisa seguem abaixo:
- Amostra: pesquisa foi feita com 5% mais ricos da população;
- Tamanho da amostra: 670 entrevistas;
- Período das entrevistas: entre julho e agosto;
- 81% concordam que vale a pena pagar mais caro por produtos de qualidade;
- 57% pretendem comprar celulares nos próximos 12 meses e quando expande-se a pesquisa para todas as classes sociais, somente 6,24% da população pretende trocar de celular;
- 64% viajaram de avião nos últimos 12 meses, e quando abrange-se para toda a população, somente 12% viajou de avião;
- 91% da elite brasileira se informa pela internet antes de fazer uma compra;
- 78% são fiéis às marcas que usam;
- foi gasto US$ 733 nos últimos 12 meses com compras de cosméticos pelas mulheres da elite;
- os homens da elite gastaram US$ 616 nos útimos 12 meses com compra de cosméticos para dar de presente.
As informações dessa postagem foram baseadas na notícia: "Grifes de luxo reagem à crise.", veiculada no jornal O Estado de São Paulo, do dia 23 de novembro de 2009, no caderno Negócios/Economia.
A riqueza das nações - Adam Smith.
No comércio exterior os dois lados são beneficiados, pois as importações contribuem para a competição, diminuindo os preços e ajudando os consumidores e os países se especializam no que são melhores e mais competitivos.
Política econômica do governo atual.
Em uma matéria veiculada no jornal O Estado de São Paulo, um dos melhores gestores de recursos, Luís Stuhlberger fala que a política econômica do governo está em deterioração fiscal e é marcada pelo populismo, assistencialismo e perda de competitividade. E para isso ele usa alguns exemplos do que têm acontecido.
Algumas situações que demonstram a política econômica são:
Os empresários exportadores, ao invés de reclamarem do câmbio, deveriam pressionar o governo para investir mais em infraestrutura, em educação e em reformar o sistema tributário, o que daria competitividade real e não competitividade artificial que é baseada somente na taxa do câmbio.
A matéria sobre a análise do gestor de recuros Luís Stuhlberger saiu no jornal O Estado de São Paulo, do dia 22 de novembro de 2009, no caderno de economia, com o título: "Gestor vê retrocesso na economia."
Os dados sobre a popularidade e aprovação do atual governo está no jornal O Estado de São Paulo, do dia 23 de novembro de 2009, edição online, caderno Nacional/Política.
Algumas situações que demonstram a política econômica são:
- expansionismo fiscal - gastos correntes e intervencionismo estatal na economia;
- política parafiscal - expansão do crédito do BNDES e dos demais bancos públicos por empréstimos do Tesouro;
- aumento da dívida pública, a qual estava em 54,8% do PIB em junho de 2008 passando para 66,5% em setembro de 2009;
- previsão de novos repasses para o BNDES e para a Petrobrás, o que acarretará em uma dívida pública de 70% do PIB, sendo que nos demais países emergentes essa relação não passa de 43%;
- o aumento real do funcionalismo federal variou de 12,1% a 61,8% de 2002 a 2009, sendo que o salário médio teve ganho médio anual de 0,4% , o que dá 2,83% de variação para este mesmo período de 2002 a 2009;
- despesas de pessoal, previdência, seguro-desemprego e benefícios assistenciais subiram de 73% para 79% dos gastos totais do governo de 2002 e 2009;
- os investimentos do setor público foi de apenas 5% dos gastos totais, o que demonstra a falta de investimento do governo em por exemplo, infraestrutura, o que daria mais competitividade aos produtos brasileiros;
- em um levantamento do Banco Mundial, o Brasil está em último lugar em termos de investimento em relação aos gastos públicos, atrás da África do Sul, Turquia, Chile e Estônia;
- há um aumento brutal dos gastos correntes permanentes (salário do funcionalismo, previdência, benefícios assistenciais) e um baixo investimento público em educação, saúde, infraestrutura etc.;
Os empresários exportadores, ao invés de reclamarem do câmbio, deveriam pressionar o governo para investir mais em infraestrutura, em educação e em reformar o sistema tributário, o que daria competitividade real e não competitividade artificial que é baseada somente na taxa do câmbio.
A matéria sobre a análise do gestor de recuros Luís Stuhlberger saiu no jornal O Estado de São Paulo, do dia 22 de novembro de 2009, no caderno de economia, com o título: "Gestor vê retrocesso na economia."
Os dados sobre a popularidade e aprovação do atual governo está no jornal O Estado de São Paulo, do dia 23 de novembro de 2009, edição online, caderno Nacional/Política.
domingo, 22 de novembro de 2009
Marketing holístico, o desafio é integrar.
Num excelente editorial do site Mundo do Marketing, o editor chefe Bruno Mello, fala sobre todas as vertentes do marketing e da falta de integração entre elas, mas aí é que mora o a dificuldade, na integração.
Hoje as empresas continuam num processo de integração dos departamentos de logística, finanças, vendas, marketing, serviços ao consumidor, pesquisa e desenvolvimento e gestão de pessoas, para todos se alinharem e assim trabalharem para atingir os objetivos da organização, mas não há sistema que o faça funcionar se as pessoas não forem orientadas e não abraçarem a idéia.
As várias vertentes do marketing e suas funções são:
- Branding: gerenciar a marca. O que os consumidores sentem pela marca;
- CRM: gerenciar os perfis dos clientes;
- Endomarketing: marketing interno;
- Marketing digital: gerencia a interação com o consumidor on-line;
- Pesquisa de marketing: quantos são, onde estão, qual o recall das ações;
- Marketing estratégico: mensurar, segmentar e resultados (ROI);
- Comportamento do consumidor: conhecer a fundo o seu consumidor e os futuros consumidores do teu produto;
- Sociólogos e antropólogos: entender a sociedade e as tendências de comportamento;
- Designer: embalagem;
- Trade marketing: interação no ponto de venda, comportamento do shopper e gerenciamento de categoria;
- Inovação: desenvolver novos produtos ou simplesmente atualizar os antigos;
- Sustentabilidade: produção, reciclagem, o produto tem que ser ou começar a ser sustentável, desde a matéria-prima até a produção e descarte.
Ufa, entender e integrar tudo isso é que é o desafio.
Celular e banda larga móvel no Brasil.
Dados de outubro:
Dados de outubro:
- O mercado de banda larga móvel cresceu 20%.
- O número de celulares ultrapassou os 168 milhões.
- Foram vendidos 1,916 milhão de celulares.
- Entre janeiro e outubro o número de assinantes do serviço 3G foi multiplicado por 3.
- Densidade de 87,6 celulares por habitante.
- A Anatel prevê que em 2012 o Brasil terá 270 milhões de celulares.
- Há 13,5 milhões de assinantes de banda larga fixa.
Dados do jornal O Estado de São Paulo, caderno de economomia, do dia 21 de novembro de 2009 e da Anatel.
sábado, 21 de novembro de 2009
Quando o Estado resolve trabalhar e fazer uma lei que realmente beneficia o consumidor, as lojas resolvem descumpri-la. Este é o caso da Lei 13.747/09, em vigor desde 7 de outubro de 2009.
O que esta lei determina?
Os fornecedores de bens e serviços deverão estipular, no ato da compra ou contração do serviço, a data e o turno da entrega da mercadoria ou serviço adquirido.
Como os turnos estão definidos?
Manhã: 7:00 às 12:00;
Tarde: 12:00 às 18:00;
Noite: 18:00 às 23:00.
Há flexibilidade para o fornecedor e consumidor para negociar o horário?
Sim. O fornecedor irá informar o consumidor sobre as datas e turnos disponíveis para entrega e assim o consumidor poderá escolher qual a melhor opção. O cliente deverá pedir documento comprovando o turno e a data combinados.
Quem fiscaliza e recebe as denúncias?
O PROCON é o órgão responsável pela fiscalização e pelo recebimento das denúncias e a multa varia de R$ 212,81 à R$ 3,192 milhões.
De acordo com a reportagem do O Jornal da Tarde e que foi veiculada pelo jornal O Estado de São Paulo, muitas lojas desconhecem ou não aplicam a lei.
Ainda existem lojas que desrespeitam o consumidor, como a loja Marabraz, onde o vendedor disse que a loja não propõe entregar com hora marcada e caso o cliente não queria comprar por causa disso, que procure outra loja. Em outras lojas os atendentes dizem que a lei não foi sancionada ou que desconhecem tal lei.
Infelizmente as lojas ainda deixam a desejar quando o assunto é serviço e atendimento. Os vendedores e atendentes não são bem treinados e nem um pouco cordiais, e isso é só questão de treinamento.
Em relação ás entregas, a lei é bem justa com os fornecedores e com os consumidores. As empresas só precisam planejar as entregas e os consumidores só precisam ter uma agenda programada e assim escolher o melhor dia e turno para receber sua compra. É o negócio ganha-ganha. Ganha a loja que deixa o consumidor feliz e satisfeito, e ganha o consumidor que não fica à disposição da loja, como se este fosse colaborador de seus fornecedores. É fato que todos trabalham o dia inteiro, têm agendas cheias de compromissos e que não dispõe de dias e dias livres para receber os bens comprados, nada mais lógico do que ter dia e turno marcados para receber as compras.
Se os Correios conseguem entregar até o dia seguinte às 10:00 da manhã, por que as empresas também não conseguem? Ficam duas sugestões para as empresas: contratem os correios para dar consultoria e aprendam sobre logística ou planejem as entregas juntamente com os consumidores, tendo as informações de entregas nos pontos de vendas e a capacidade de entrega por dia.
Reportagem veiculada no jornal O Estado de São Paulo, de 20 de novembro de 2009, no caderno de economia.
O que esta lei determina?
Os fornecedores de bens e serviços deverão estipular, no ato da compra ou contração do serviço, a data e o turno da entrega da mercadoria ou serviço adquirido.
Como os turnos estão definidos?
Manhã: 7:00 às 12:00;
Tarde: 12:00 às 18:00;
Noite: 18:00 às 23:00.
Há flexibilidade para o fornecedor e consumidor para negociar o horário?
Sim. O fornecedor irá informar o consumidor sobre as datas e turnos disponíveis para entrega e assim o consumidor poderá escolher qual a melhor opção. O cliente deverá pedir documento comprovando o turno e a data combinados.
Quem fiscaliza e recebe as denúncias?
O PROCON é o órgão responsável pela fiscalização e pelo recebimento das denúncias e a multa varia de R$ 212,81 à R$ 3,192 milhões.
De acordo com a reportagem do O Jornal da Tarde e que foi veiculada pelo jornal O Estado de São Paulo, muitas lojas desconhecem ou não aplicam a lei.
Ainda existem lojas que desrespeitam o consumidor, como a loja Marabraz, onde o vendedor disse que a loja não propõe entregar com hora marcada e caso o cliente não queria comprar por causa disso, que procure outra loja. Em outras lojas os atendentes dizem que a lei não foi sancionada ou que desconhecem tal lei.
Infelizmente as lojas ainda deixam a desejar quando o assunto é serviço e atendimento. Os vendedores e atendentes não são bem treinados e nem um pouco cordiais, e isso é só questão de treinamento.
Em relação ás entregas, a lei é bem justa com os fornecedores e com os consumidores. As empresas só precisam planejar as entregas e os consumidores só precisam ter uma agenda programada e assim escolher o melhor dia e turno para receber sua compra. É o negócio ganha-ganha. Ganha a loja que deixa o consumidor feliz e satisfeito, e ganha o consumidor que não fica à disposição da loja, como se este fosse colaborador de seus fornecedores. É fato que todos trabalham o dia inteiro, têm agendas cheias de compromissos e que não dispõe de dias e dias livres para receber os bens comprados, nada mais lógico do que ter dia e turno marcados para receber as compras.
Se os Correios conseguem entregar até o dia seguinte às 10:00 da manhã, por que as empresas também não conseguem? Ficam duas sugestões para as empresas: contratem os correios para dar consultoria e aprendam sobre logística ou planejem as entregas juntamente com os consumidores, tendo as informações de entregas nos pontos de vendas e a capacidade de entrega por dia.
Reportagem veiculada no jornal O Estado de São Paulo, de 20 de novembro de 2009, no caderno de economia.
quinta-feira, 19 de novembro de 2009
Bioquerosene será testado em 2012 pela Azul em parceria com a Embraer.
A Azul Linhas Aéreas (companhia aérea), a Embraer (fabricante de aviões) e a GE (fabricante dos motores de avião) planejam testar a bioquerosene, a qual é obtida da cana-de-açúcar. A bioquerosene está sendo desenvolvida pela Amyris, empresa multinacional de biotecnologia da Califórnia.
De acordo com a GE, o motor do avião não precisa ser modificado para utilizar a bioquerosene.
A Gol também está interessada em biocombustível e faz parte da Sustainable Aviation Fuel Users Group, a qual está desenvolvendo o combustível a partir do pinhão manso.
A Virgin em parceira com a Boing testaram um biocombustível feito de babaçu.
As pesquisas de combustível sustentável é interessante para as empresas por dois motivos: diminuir a dependência do petróleo que oscila muito, sendo que de 30% a 40% dos custos das cias aéreas é com combustível, e também é uma bandeira do marketing verde.
Vê que a sustentabilidade só é interessante para as empresas quando diminui custos, ganha-se eficiência e diminui-se a dependência de recursos naturais não-renováveis. O que é correto.
De acordo com a GE, o motor do avião não precisa ser modificado para utilizar a bioquerosene.
A Gol também está interessada em biocombustível e faz parte da Sustainable Aviation Fuel Users Group, a qual está desenvolvendo o combustível a partir do pinhão manso.
A Virgin em parceira com a Boing testaram um biocombustível feito de babaçu.
As pesquisas de combustível sustentável é interessante para as empresas por dois motivos: diminuir a dependência do petróleo que oscila muito, sendo que de 30% a 40% dos custos das cias aéreas é com combustível, e também é uma bandeira do marketing verde.
Vê que a sustentabilidade só é interessante para as empresas quando diminui custos, ganha-se eficiência e diminui-se a dependência de recursos naturais não-renováveis. O que é correto.
Cadbury poderá ser comprada.
A inglesa Cadbury está sendo avaliada pela Hershey's, Ferrero e já recebeu uma oferta da Kraft de £ 9,8 bilhões (US$ 16,4 bilhões).
Números:
- 2.500 colaboradores aqui no Brasil e mais de 55.000 em toda a companhia,
- Está presente em cerca de 200 países;
- Foi fundada em 1824 em Birmingham (Reino Unido) por George e Richard Cadbury;
- É a maior empresa de confeitos do Brasil.
A onda de fusões e aquisições continua forte.
Notícia do jornal O Estado de São Paulo, caderno de economia de 19 de novembro de 2009. Dados sobre a Cadbury do site da filial brasileira. http://www.cadbury.com.br/Pagina.aspx?nome=historia2
Números:
- 2.500 colaboradores aqui no Brasil e mais de 55.000 em toda a companhia,
- Está presente em cerca de 200 países;
- Foi fundada em 1824 em Birmingham (Reino Unido) por George e Richard Cadbury;
- É a maior empresa de confeitos do Brasil.
A onda de fusões e aquisições continua forte.
Notícia do jornal O Estado de São Paulo, caderno de economia de 19 de novembro de 2009. Dados sobre a Cadbury do site da filial brasileira. http://www.cadbury.com.br/Pagina.aspx?nome=historia2
O livro de Mankiw não é levado a sério pelo mundo.
Continuam os desentendimentos entre a presidente da Argentina, Cristina Kirchner e o presidente brasileiro Luiz Inácio Lula da Silva, sobre as barreira comerciais que afetam entre 14% e 17% das transações bilaterais. A ferramenta, em questão, utilizada por ambos os países para barrar produtos é a licença não-automática.
E para resolver, ou melhor, tentar um começo de acordo foi criada uma comissão de ministros dos dois países que se reunirá a cada 45 dias tendo como base para o seu trabalho um documento de 8 pontos, nos quais ambos os governos reconhecem que descumprem regras da Organização Mundial de Comércio.
O Brasil quer seguir o que aprendemos em economia (o livro do Mankiw aborda o assunto), que a prosperidade dos países está em se especializar no que faz de melhor e trocar esses bens com outros países que produzem o que eles fazem de melhor, isto é: a riqueza é criada quando o comércio é livre. Já a Argentina diz que se fizerem isso, o país irá quebrar, portanto podemos inferir que os argentinos não sabem fazem nada direito.
A cada notícia sobre comércio internacional a Organização Mundial do Comércio perde mais a sua credibilidade e função, pois nem todas as regras são seguidas. Os países somente obedecem as regras que lhes são vantajosas, ignorando o que eles mesmos criaram.
A notícia sobre as licenças não-automáticas está no jornal O Estado de São Paulo, do dia 19 de novembro de 2009, com o seguinte título: "Cristina e Lula não removem barreiras."
E para resolver, ou melhor, tentar um começo de acordo foi criada uma comissão de ministros dos dois países que se reunirá a cada 45 dias tendo como base para o seu trabalho um documento de 8 pontos, nos quais ambos os governos reconhecem que descumprem regras da Organização Mundial de Comércio.
O Brasil quer seguir o que aprendemos em economia (o livro do Mankiw aborda o assunto), que a prosperidade dos países está em se especializar no que faz de melhor e trocar esses bens com outros países que produzem o que eles fazem de melhor, isto é: a riqueza é criada quando o comércio é livre. Já a Argentina diz que se fizerem isso, o país irá quebrar, portanto podemos inferir que os argentinos não sabem fazem nada direito.
A cada notícia sobre comércio internacional a Organização Mundial do Comércio perde mais a sua credibilidade e função, pois nem todas as regras são seguidas. Os países somente obedecem as regras que lhes são vantajosas, ignorando o que eles mesmos criaram.
A notícia sobre as licenças não-automáticas está no jornal O Estado de São Paulo, do dia 19 de novembro de 2009, com o seguinte título: "Cristina e Lula não removem barreiras."
Avacalhação no senado: Fundação esotérica é convocada para explicar o apagão.
O senador Artur Virgílio (PSDB) convocou a Fundação Cacique Cobra Coral para explicar no senado as causas do apagão. A fundação se auto-denomina "entidade científica esotérica especializada em fenômenos climáticos".
Artur teve o apoio do presidente da comissão Flexa Ribeiro (PSDB), o qual aprovou o requerimento.
O senador Romero Jucá (PMDB) resolveu aderir a palhaçada e em tom irônico sugeriu que também convidasse Mãe Dinah e Walter Mercado.
Claro que o governo está errado em não conseguir dar uma explicação sobre o apagão que afetou 18 estados, mas o PSDB resolveu embarcar na palhaçada que está no congresso e avacalhar de vez, convidando uma entidade esotérica.
Para o governo e empresas não passarem pelo vexame de falta e desencontro de informações e perda de credibilidade, uma boa assessoria de imprensa focada em gestão de incidentes resolveria o caso, mas parece que há um desconhecimento da parte do governo e de algumas empresas da existência desse serviço.
Um blecaute que afetou 67% do país se torna motivo de brincadeiras entre nossos parlamentares. Não poderíamos esperar outra atitude deles?
A notícia sobre a convocação da Fundação Cobra Coral está no jornal O Estado de São Paulo, de 19 de novembro de 2009, no caderno de economia.
Artur teve o apoio do presidente da comissão Flexa Ribeiro (PSDB), o qual aprovou o requerimento.
O senador Romero Jucá (PMDB) resolveu aderir a palhaçada e em tom irônico sugeriu que também convidasse Mãe Dinah e Walter Mercado.
Claro que o governo está errado em não conseguir dar uma explicação sobre o apagão que afetou 18 estados, mas o PSDB resolveu embarcar na palhaçada que está no congresso e avacalhar de vez, convidando uma entidade esotérica.
Para o governo e empresas não passarem pelo vexame de falta e desencontro de informações e perda de credibilidade, uma boa assessoria de imprensa focada em gestão de incidentes resolveria o caso, mas parece que há um desconhecimento da parte do governo e de algumas empresas da existência desse serviço.
Um blecaute que afetou 67% do país se torna motivo de brincadeiras entre nossos parlamentares. Não poderíamos esperar outra atitude deles?
A notícia sobre a convocação da Fundação Cobra Coral está no jornal O Estado de São Paulo, de 19 de novembro de 2009, no caderno de economia.
Consumidores das classes D e E são os novos targets das empresas.
O Bradesco inaugura hoje a sua primeira agência na favela de Heliópolis (SP), com população estimada de 120 mil pessoas, sendo que 1/3 delas, isto é 40 mil têm potencial para se tornar correntista. A renda familiar é de até 1.395 (três salários mínimos).
A máxima de que os pobres tentam a todo custo manter o nome limpo é confirmada com os resultados da agência que o banco possui na favela da Rocinha (RJ), com inadimplência dentro dos padrões do Bradesco, em torno de 5%.
E de acordo com o diretor executivo, Odair Afonso, a mais que conhecida Pirâmide de Maslow também é aplicada a concessão de crédito, isto é: se houver qualquer problema financeiro para o consumidor, a primeira atitude será não pagar a dívida com o banco e sim priorizar as necessidades fisiológicas (mercado), segurança física (farmácia) e financeira, sociais, estima e auto-realização.
Resumo:
Bradesco inaugura agência na favela de Heliópolis.
Classes D e E;
População: aproximadamente de 120 mil;
Renda familiar: de até R$ 1.395,00 (3x salário mínimo);
Inadiplência: 5%.
Notícia veiculada no jornal O Estado de São Paulo, caderno de economia do dia 19 de novembro de 2009.
A máxima de que os pobres tentam a todo custo manter o nome limpo é confirmada com os resultados da agência que o banco possui na favela da Rocinha (RJ), com inadimplência dentro dos padrões do Bradesco, em torno de 5%.
E de acordo com o diretor executivo, Odair Afonso, a mais que conhecida Pirâmide de Maslow também é aplicada a concessão de crédito, isto é: se houver qualquer problema financeiro para o consumidor, a primeira atitude será não pagar a dívida com o banco e sim priorizar as necessidades fisiológicas (mercado), segurança física (farmácia) e financeira, sociais, estima e auto-realização.
Resumo:
Bradesco inaugura agência na favela de Heliópolis.
Classes D e E;
População: aproximadamente de 120 mil;
Renda familiar: de até R$ 1.395,00 (3x salário mínimo);
Inadiplência: 5%.
Notícia veiculada no jornal O Estado de São Paulo, caderno de economia do dia 19 de novembro de 2009.
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