domingo, 29 de novembro de 2009

Cortes de tributos chegam a R$ 210 milhões para este Natal.

A Tendências Consultoria Integrada calcula que a classe média irá ganhar R$ 210 milhões, devido ao corte do IPI para carros, eletrodomésticos da linha branca (geladeira, máquinas de lavar e fogão), materiais de construção e móveis. Esse valor foi calculado com base no quanto irá crescer a venda no varejo dos itens favorecidos pela desoneração tributária de dezembro.

No Natal brasileiro deve circular quase R$ 141 bilhões entre benefícios fiscais, crédito e 13° salário.

De acordo com o Dieese (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos) só o 13° salário deve injetar R$ 84,6 bilhões, que é 8,5% maior do que em 2008. E vamos pensar um pouco. Se houve perdas de emprego nas instituições privadas desde a quebra do Lehman Brothers no dia 15 de Setembro de 2008, de onde será que vem esse aumento todo de 13° salário? Eu acho que vem do funcionalismo público que não parou de crescer, desde a posse do nosso atual presidente Lula.

As informações dessa postagem são da matéria: "Classe média ganha 'vale-compras' de R$ 210 milhões.", do jornal O Estado de São Paulo, do dia 29 de novembro de 2009, do caderno de Economia.

Femsa está sendo disputada por três empresas.

A mexicana Femsa (Fomento Econômico Mexicano S.A.) Cerveza está sendo disputada pelas empresas SABMiller (britânica), pela Heineken (holandesa) e pela Kirin (japonesa).

O valor estimado da Femsa é US$ 7,5 bilhões.

Números da Femsa do ano de 2007:
  • mais de 18.000 funcionários;
  • 91 produtos no portfólio;
  • Receita Bruta de R$ 5.785,6 milhões;
  • Impostos e Contribuições de R$ 2.427,0 milhões;
  • Salários e Benefícios Colaboradores de R$ 370,2 milhões;
  • Projetos de Responsabilidade Social de R$ 7,1 milhões;
  • 14 fábricas (2 na Argentina, 12 no Brasil).
As informações foram retiradas da matéria: "Três empresas na briga pela compra da Femsa", do jornal O Estado de São Paulo, do dia 28 de novembro de 2009 e do site da Femsa Brasil.

Indústria também terá Natal com maiores vendas em relação ao ano de 2008.

A Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (FIESP) fez uma pesquisa no início de novembro deste ano com 520 empresas de diversos portes e os resultados são:
  • para 71% a produção e vendas serão iguais ou melhores do que do ano passado;
    • 41% das empresas acham que o movimento será maior;
    • 30% acha que será igual ao ano passado;
    • 29% prevê retração;
  • em média, as empresas esperam vender 1,7% a mais comparando-se ao ano de 2008;
    • as empresas pequenas estimam retração de 0,1%;
    • as médias empresas preveem que venderão 4,5% a mais;
    • para as grandes empresas as vendas crescerão 7,3% em relação ao ano passado;
  • A LG prevê que as vendas de LCD crescerá 50%, passando de 2 milhões para 3 milhões;
  • as empresas pagarão o 13° com recursos provisionados (52%), com recursos de terceiros (26%) e com as vendas do último trimestre (19%).
Informações foram retiradas do jornal O Estado de São Paulo, do dia 28 de novembro de 2009, do caderno de Economia.

Novos universitários.

Os consumidores emergentes estão com tudo. A classe C está crescendo de forma vertiginosa dentro das faculdades e unis.
Em resumo estes alunos têm o perfil batalhador (trabalham e pagam seus estudos), entram mais tarde na faculdade, são conservadores, religiosos e seus ídolos podem ser qualquer um de qualquer área.

Dados:

  • dos 5,9 milhões de estudantes no ensino superior, 31,4% têm renda familiar entre 1 e 5 salários mínimos;
  • em 2002 o percentual de estudantes matriculados em curso superior com renda familiar entre 1 e 5 salários mínimos era de 16,2%;
  • são os próprios estudantes que pagam seus estudos;
  • há um intervalo entre o ensino médio e a entrada na graduação;
  • as mensalidades mais baixas chegam a R$ 180;
  • o crescimento da participação desse classe social nas Unis e Faculdades ocorrem por três fatores:
    • Políticas de Cotas;
    • Programa Universidade para Todos (ProUni);
    • Mensalidades acessíveis;
  • Comportamento desse consumidor:
    • os filmes favoritos são blockbusters;
    • 82,5% são religiosos;
    • 65% dos pais dos estudantes não têm ensino superior;
    • 65% dos estudantes trabalham e estudam;
    • 47,5% experimentaram drogas;
    • 45% se consideram conservadores;
    • Ídolos:
      • para 30% é pais ou parentes;
      • para 17,5% não tem ídolos;
      • 12,5% Deus ou Jesus;
      • outros ídolos citados foram: Ayrton Senna, Frank Sinatra, José Luiz Datena, Lula, Machado de Assis, Max Gehringer, O Rappa, Roberto Justus, Rogério Ceni, Shakira, Silvio Santos, Sun Tzu e Zé Ramalho, isto é: não há padrão.
    • os estudantes da classe C esperam ter o que os pais não tiveram;
    • 70% dos alunos da Estácio de Sá ingressaram na faculdade após quatro anos de formados no ensino médio.
As informações foram retiradas do caderno Estadão.edu do dia 24 de novembro de 2009, do jornal O Estado de São Paulo.

sexta-feira, 27 de novembro de 2009

Logomarca da Febraban é modificada.

A logomarca da Febraban (Federação Brasileira de Bancos) ganhou nova aparência. A nova marca deixou de ter a caixa azul que aprisionava as letras brancas e adotou letras azuis que flutuam sobre um traço.

Os objetivos da mudança são:
  • grafia ter mais leveza;
  • passar a mensagem de maior transparência;
  • se aproximar mais das entidades que representam a população e da própria populalção;
  • apresentar mais abertura;
  • maior disposição para o diálogo;
  • compromisso com a comunidade;
  • abertura e disposição no atendimento das demandas dos bancarizados.
A mudança de logo da Febraban foi motivada pelo crescimento das classes emergentes no mercado de consumo. A classe C é estimada entre 90 milhões e 100 milhões de pessoas e menos da metade é bancarizada, o que é uma grande oportunidade de crescimento e de aumentar a cidadania financeira, proporcionando crédito e acesso aos produtos bancários.

A classe emergente está mexendo com todos os setores da economia, desde educação, indústria de bens de consumo até associações bancárias.

E uma forma de criar ou aumentar o vínculo emocional é com a marca, a qual passa a mensagem da identidade da empresa. Mas é claro que só mudar a marca não trará resultados, e a Febraban tem tomado atitudes para embasar a real mudança de posicionamento.

As medidas que a Febraban tem tomado são:
  • normatização por todos os bancos associados dos ritos de encerramento de contas, visando facilitar esse procedimento;
  • divulgação no site da Febraban de informações sobre a cobrança de serviços bancários, para facilitar a comparação de preços;
  • incorporação de procedimentos de finanças sustentáveis e já até assinaram o Protoco Verde do Ministério do Meio Ambiente;
  • está em projeto de educação financeira.
O investimento na mudança da logomarca foi de R$ 2 milhões e foi feita pela A10 design.

De acordo com o IBGE os serviços de intermediação financeira representam 6,8% do PIB, que é da ordem de R$ 2,9 trilhões.

As informações desta postagem foram baseadas na matéria: "Febraban muda logomarca em busca de nova imagem.", do jornal O Estado de São Paulo, do dia 27 de novembro de 2009, do caderno de Economia.

Neste Natal o comércio irá faturar R$ 91,9 bilhões, um acréscimo de R$ 10,4 bilhões em relação ao ano passado.

As previsões para o Natal deste ano em relação ao comércio são ótimas e animadoras. A MB Associados preveem que o comércio irá faturar R$ 91,9 bilhões, isto é: R$ 10,4 bilhões a mais do que o faturamento do Natal de 2008.

Os fatores que sustentam esse aumento de consumo são:
  • benefícios fiscais, como: isenção de IPI para vários setores, entre eles: automóveis, linha branca, materiais de construção, móveis;
  • aumento do salário do funcionalismo público;
  • Bolsa-família;
  • política monetária mais frouxa.
O setor de alimentos e bebidas também será beneficiada, graças ao aumento da renda e do emprego.

Uma pesquisa da Associação Brasileira de Supermercados (ABRAS) mostra que os supermercados projetaram um acréscimo de 7,8% nas vendas de dezembro, na comparação com as do Natal de 2008. Ainda segundo essa enquete, 85% dos supermercados aumentaram as ecomendas e só 3% reduziram os pedidos.

Os dados dessa postagem são do jornal O Estado de São Paulo, de 27 de novembro de 2009, caderno de Economia/Negócios.

Segundo lugar entre as empresas de leite está mais concorrido.

A Bom Gosto, empresa gaúcha, acabou de comprar a concorrente Laticínios Cedrense, empresa catarinense, por R$ 64 milhões.

A Laticínios Cedrense produz 500 mil litros de leite por dia, sendo que 80% da produção é de leite e o seu portfólio é diversificado, fabricando achocolatados, creme de leite, nata em pote, manteiga e requeijão.

Com a aquisição, a Laticínios Bom Gosto terá um portfólio mais diversificado, sua produção irá de 3,5 milhões de litros para 4 milhões de litros por dia e entrará na disputa pelo segundo lugar com Perdigão e Itambé, já que a líder é a Nestlé. A diversificação é importante, porque o leite longa vida oscila conforme a economia e tem menor margem de lucro.

A Laticínios Bom Gosto foi fundada há 16 anos pelo veterinário Wilson Zanatta, possui 24 unidades distribuídas entre Sul e Sudeste, exceto Espiríto Santo, Pernambuco e Mato Grosso do Sul, e para este ano prevê faturar R$ 1,5 bilhão.

As últimas aquisições da Bom Gosto foram as operações que a Parmalat tem em Garanhuns (PE) e a fábrica da Barra Mansa (RJ) da Nestlé.

Planos e previsões da Bom Gosto:
  • em 2010 o faturamento chegará a R$ 2,3 bilhões;
  • em dezembro deste ano inaugurar a fabrica de leite em pó para processar 600 mil litros por dia em Tapejara, cidade natal da Bom Gosto;
  • continuar a construção de uma fábrica no Uruguai, que será voltada para exportação.
As informações dessa postagem foram baseadas na notícia: "Bom Gosto compra empresa de SC e briga pelo segundo lugar em leite.", do jornal O Estado de São Paulo do dia 26 de novembro de 2009, caderno de Economia/Negócios.

quinta-feira, 26 de novembro de 2009

Banda larga, dois modelos em estudo: um híbrido e um estatal.

O governo federal quer massificar a banda larga e estuda dois modelos: um no qual o Estado venderia o serviço e chegaria até o consumidor final e um outro modelo híbrido, que contaria com o setor privado, grandes teles ou pequenos provedores, para atender o varejo, isto é: o cliente final.

O presidente Lula quer criar uma estatal para oferecer banda larga a um preço mais acessível, mas o ministro das Comunicações, Hélio Costa, defende o modelo híbrido e diz que o governo federal não tem recursos suficientes.

Como preço acessível, o governo projeta R$ 30 por mês.
O modelo que ministro desenvolveu é o seguinte:
  • o Estado atuaria no atacado fazendo a transmissão de dados;
  • As empresas privadas atenderiam o cliente final;
  • A meta é de 90 milhões de acessos em alta velocidade até 2014;
  • Outra meta é que em 5 anos metade dos lares brasileiros tenha conexão banda larga;
  • Alta velocidade é 2 megabits(Mbps) por segundo, atualmente a velocidade mínima é 200 quilobits(kbps);
  • Os investimentos calculados pelo ministro são de R$ 75,5 bilhões, divididos da seguinte forma:
    • Investimento privado: 49 bilhões;
      • Empresas de telefonia celular: R$ 31 bilhões;
      • Empresas de telefonia fixa: R$ 18 bilhões;
    • Investimento público: 26,5 bilhões;
      • R$ 12,6 bilhões em isenção de ICMS;
      • R$ 1,63 bilhão em isenção de PIS/Cofins;
      • R$ 3,45 bilhões do Fundo de Fiscalização das Telecomunicações (FISTEL), que deixaria de ser cobrado sobre novos acessos até 2014;
      • R$ 4 bilhões do Fundo de Universalização dos Serviços de Telecomunicações (FUST);
      • R$ 1,6 bilhão do Fundo de Desenvolvimento Tecnológico das Telecomunicações (FUNTTEL);
      • R$ 2,22 bilhões aplicados para a criação de 100 mil telecentros para acesso público à internet;
      • R$ 1 bilhão investido em satélites de comunicação.
Espero que o presidente Lula aceite a sugestão do Ministro das Comunicações, Hélio Costa e assim não desperdice dinheiro público e diminua a probabilidade de corrupção, de serviços prestados de péssima qualidade e da demora no cumprimento das metas.

O Estado tem que ser legislador, fiscalizador e até ser investidor, mas não o único. O bolso do brasileiro não agüenta mais a mão pesada do Estado e o buraco sem fim que é a máquina estatal.

As informações sobre a política de infraestrutura do governo federal para massificar a banda larga está no jornal O Estado de São Paulo, do dia 25 de novembro de 2009, no caderno de Economia.

McDonald's está trocando o vermelho do logo para verde.

No jornal Estadão de terça-feira, dia 24 deste mês, saiu uma nota sobre a mudança de logo que o McDonald's está fazendo na Europa.

A rede de fast-food está trocando o vermelho pelo verde com o intuito de sinalizar que é uma empresa verde engajada com as questões ambientais, de acordo com o vice-presidente do conselho de administração da companhia na Alemanha, Hoger Beek.

O McDonald's que tem sede em Oak Brook, no Estado de Illinois, nos Estados Unidos e tem mais de 32 mil unidades espalhadas em 118 países quer passar a imagem de que está ciente da responsabilidade na preservação dos recursos naturais.

Uma prática do McDonald's é a conversão do óleo em biodiesel.

Uma questão. Mudar logo para comunicar nova imagem e novo posicionamento é mais efetivo do que mudar atitudes do dia-a-dia que podem ser percebidos pelos consumidores?

Resumo

  • mudança no logotipo do McDonald's de vermelho para verde;
  • o objetivo é passar uma imagem de empresa consciente da responsabilidade na preservação dos recursos naturais;
  • a sede do McDonald's é em Oak Brook, estado de Illinois, nos EUA;
  • a rede possui mais de 32 mil restaurantes;
  • ela está presente em 118 países;
  • recicla óleo, transformando-o em biodiesel.
A matéria que falou sobre a mudança da cor do logotipo do McDonald's está no jornal O Estado de São Paulo, do dia 24 de novembro de 2009, no caderno Negócios/Economia,

Companhias aéreas continua tendo mais clientes corporativos.

A participação dos executivos em viagens de negócios ainda é responsável por 68% das passagens aéreas no Brasil.

Na TAM o percentual de clientes pessoa jurídica é de 75% e na Gol/Varig é de 62%. E a participação da TAM em agências de viagens corporativas é de 52% enquanto a Gol/Varig é de 40,7%.

O mercado doméstico no terceiro trimestre de 2009 expandiu 26%, e o ritmo histórico de crescimento é de 2,5 vezes a expansão do PIB, isso de acordo com o presidente da TAM, Líbano Barroso. A estimada de expansão do PIB para 2010 é de 5% em 2010.

Apesar das notícias que alardeavam a ascensão da classe C e D como promissora consumidora de viagens aéreas, os preços continuam inacessíveis e o cliente corporativo continua liderando a participação nesse tipo de transporte.

Mas o cenário indica que os consumidores emergentes irão viajar mais de avião e assim equilibrar a participação entre viagens a turismo e viagens a negócios, pois os prazos de pagamento estão maiores e as empresas estão começando a vender passagens mais baratas quando compradas com antecedência, estimulando quem pode planejar férias e viagens. Minha percepção é que os consumidores emergentes têm mais facilidade em planejar férias, já que altos executivos e empresários dependem de muitos fatores externos para saírem de férias ou aproveitarem um feriado prolongado.

Muitas informações desta postagem foram retiradas da matéria: "Viagens de negócios aquecem mercado aéreo.", do jornal O Estado de São Paulo, do dia 24 de novembro de 2009, do caderno de Negócios/Economia.

segunda-feira, 23 de novembro de 2009

Novas mídias, novo marketing, novos pontos de contato.

Com o avanço tecnológico, novas mídias surgiram, um novo marketing está se desenvolvendo e novos pontos de contato com os consumidores estão começando a ser gerenciados e hoje já é possível a comunicação um a um (one to one).

Algumas das mudanças que podem ser citadas são: na mala direta, no sac, na interação que o consumidor tem com a marca e no organograma da área de marketing.

A mala direta se transformou em envio de informações via internet ou via mensagem de texto de celular (torpedo ou SMS) e o SAC da Nestlé entrará em operação também usando SMS via celular.

A L'Oreal fez o lançamento da nova coloração de tintura para cabelos da marca, utilizando uma página da internet onde você informa o seu número de telefone e recebe uma ligação da celebridade Grazzi Massafera contando o que a está deixando tão feliz, neste caso, a nova coloração de tintura da L'Oreal.

O organograma de marketing ganhou uma nova posição, a do executivo de mídia, que é o responsável por cuidar apenas da programação de mídia, ou seja, escolher qual canal de comunicação vai utilizar para passar sua mensagem publicitária para cada necessidade de produto.

A interação com a marca foi tão facilitada que há casos interessantes de mudanças de estratégias de marca que foram impulsionadas pelo consumidor. Este é o caso do Nescau tradicional, que voltou as prateleiras por causa das queixas dos consumidores que se utilizaram das redes sociais e de comunidades com o nome de: "Eu quero meu Nescau de volta.".

Executivos da Unilever e da Nestlé já aderiram às nova mídias.

Mario Castelar que publicou o livro "O Marketing da Nova Geração." diz que as estratégias de marketing devem partir da aceitação de que o mundo interconectado criou condições de comunicação um a um.

Um grande vantagem é que o consumidor escolhe o que quer receber e de quem quer receber, o que proporciona uma interação de qualidade e com sentimento.

Essa postagem foi baseada na matéria "Empresas se adptam ao novo marketing.", do jornal O Estado de São Paulo de 23 de novembro de 2009, do caderno Negócios/Economia.

Cadbury é disputada por quatro empresas.

A inglesa Cadbury está sendo disputada pela Nestlé, Kraft, Ferrero e Hershey's.

Emergentes são os melhores mercados para as grifes de luxo.

As grifes Seven e Cartier, esta de jóias e aquela de roupas, estão satisfeitas com os resultados das filiais brasileiras. De acordo com André Piedade, da grife Seven, o mercado brasileiro não foi afetado pela crise, e irá inaugurar a terceira loja no início do próximo ano. Já a francesa Véronique Clavarie informa que a filial brasileira da Cartier, juntamente com a chinesa e com a do Oriente Médio são as únicas que crescem em vendas.

Em tempos de crise, mostra-se verdadeira a tendência de pequenas indulgências da Faith Popcorn, como foi comprovada pela estratégia da Cartier em lançar o porta-cartões colorido de couro que custa a partir de R$ 200,00, que é um item acessível dado os preços de suas jóias que chegam a R$ 300.000,00. A executiva Véronique explica que esses itens é como uma pequena tentação e que é uma aposta nos pequenos prazeres do dia-a-dia, sem ostentação.

Pequenas indulgências é uma das megatendências da Faith Popcorn e o seu conceito é que os consumidores frustrados ou estressados sentem a necessidade de gratificar-se emocionalmente através de uma recompensa mais acessível.

Apesar da prosperidade do mercado de luxo aqui no Brasil, o executivos desse mercado apontam que os altos impostos de importação são limitadores do crescimento desse setor no país e também há a burocracia da alfandega como outra variável que barra e dificulta o desenvolvimento do luxo no Brasil.

O Ibope Mídia fez uma pesquisa com a elite brasileira e ela se chama: "The Elite Consumer.", e alguns resultados e números da pesquisa seguem abaixo:
  • Amostra: pesquisa foi feita com 5% mais ricos da população;
  • Tamanho da amostra: 670 entrevistas;
  • Período das entrevistas: entre julho e agosto;
  • 81% concordam que vale a pena pagar mais caro por produtos de qualidade;
  • 57% pretendem comprar celulares nos próximos 12 meses e quando expande-se a pesquisa para todas as classes sociais, somente 6,24% da população pretende trocar de celular;
  • 64% viajaram de avião nos últimos 12 meses, e quando abrange-se para toda a população, somente 12% viajou de avião;
  • 91% da elite brasileira se informa pela internet antes de fazer uma compra;
  • 78% são fiéis às marcas que usam;
  • foi gasto US$ 733 nos últimos 12 meses com compras de cosméticos pelas mulheres da elite;
  • os homens da elite gastaram US$ 616 nos útimos 12 meses com compra de cosméticos para dar de presente.
A elite é bem informada, utilizando muito a internet, é fiel às marcas e gastaram 733 doláres com cosméticos.

As informações dessa postagem foram baseadas na notícia: "Grifes de luxo reagem à crise.", veiculada no jornal O Estado de São Paulo, do dia 23 de novembro de 2009, no caderno Negócios/Economia.

A riqueza das nações - Adam Smith.

No comércio exterior os dois lados são beneficiados, pois as importações contribuem para a competição, diminuindo os preços e ajudando os consumidores e os países se especializam no que são melhores e mais competitivos.

Política econômica do governo atual.

Em uma matéria veiculada no jornal O Estado de São Paulo, um dos melhores gestores de recursos, Luís Stuhlberger fala que a política econômica do governo está em deterioração fiscal e é marcada pelo populismo, assistencialismo e perda de competitividade. E para isso ele usa alguns exemplos do que têm acontecido.
Algumas situações que demonstram a política econômica são:
  • expansionismo fiscal - gastos correntes e intervencionismo estatal na economia;
  • política parafiscal - expansão do crédito do BNDES e dos demais bancos públicos por empréstimos do Tesouro;
  • aumento da dívida pública, a qual estava em 54,8% do PIB em junho de 2008 passando para 66,5% em setembro de 2009;
  • previsão de novos repasses para o BNDES e para a Petrobrás, o que acarretará em uma dívida pública de 70% do PIB, sendo que nos demais países emergentes essa relação não passa de 43%;
  • o aumento real do funcionalismo federal variou de 12,1% a 61,8% de 2002 a 2009, sendo que o salário médio teve ganho médio anual de 0,4% , o que dá 2,83% de variação para este mesmo período de 2002 a 2009;
  • despesas de pessoal, previdência, seguro-desemprego e benefícios assistenciais subiram de 73% para 79% dos gastos totais do governo de 2002 e 2009;
  • os investimentos do setor público foi de apenas 5% dos gastos totais, o que demonstra a falta de investimento do governo em por exemplo, infraestrutura, o que daria mais competitividade aos produtos brasileiros;
  • em um levantamento do Banco Mundial, o Brasil está em último lugar em termos de investimento em relação aos gastos públicos, atrás da África do Sul, Turquia, Chile e Estônia;
  • há um aumento brutal dos gastos correntes permanentes (salário do funcionalismo, previdência, benefícios assistenciais) e um baixo investimento público em educação, saúde, infraestrutura etc.;
O governo Lula está levando o país para uma situação difícil, mas que pode ser revertida, caso haja consciência e responsabilidade. O problema é que a população não vai pressionar o governo a mudar, já que a aprovação do governo está em 70% e a aprovação do presidente está em 78,9%, devido a Política do Pão e do Circo, em latin Panis et Circenses, já usada na Roma Antiga.

Os empresários exportadores, ao invés de reclamarem do câmbio, deveriam pressionar o governo para investir mais em infraestrutura, em educação e em reformar o sistema tributário, o que daria competitividade real e não competitividade artificial que é baseada somente na taxa do câmbio.

A matéria sobre a análise do gestor de recuros Luís Stuhlberger saiu no jornal O Estado de São Paulo, do dia 22 de novembro de 2009, no caderno de economia, com o título: "Gestor vê retrocesso na economia."

Os dados sobre a popularidade e aprovação do atual governo está no jornal O Estado de São Paulo, do dia 23 de novembro de 2009, edição online, caderno Nacional/Política.

domingo, 22 de novembro de 2009

Marketing holístico, o desafio é integrar.

Num excelente editorial do site Mundo do Marketing, o editor chefe Bruno Mello, fala sobre todas as vertentes do marketing e da falta de integração entre elas, mas aí é que mora o a dificuldade, na integração.

 
Hoje as empresas continuam num processo de integração dos departamentos de logística, finanças, vendas, marketing, serviços ao consumidor, pesquisa e desenvolvimento e gestão de pessoas, para todos se alinharem e assim trabalharem para atingir os objetivos da organização, mas não há sistema que o faça funcionar se as pessoas não forem orientadas e não abraçarem a idéia.

 
As várias vertentes do marketing e suas funções são:

 
  • Branding: gerenciar a marca. O que os consumidores sentem pela marca;
  • CRM: gerenciar os perfis dos clientes; 
  • Endomarketing: marketing interno;
  • Marketing digital: gerencia a interação com o consumidor on-line;
  • Pesquisa de marketing: quantos são, onde estão, qual o recall das ações;
  • Marketing estratégico: mensurar, segmentar e resultados (ROI);
  • Comportamento do consumidor: conhecer a fundo o seu consumidor e os futuros consumidores do teu produto;
  • Sociólogos e antropólogos: entender a sociedade e as tendências de comportamento;
  • Designer: embalagem;
  • Trade marketing: interação no ponto de venda, comportamento do shopper e gerenciamento de categoria; 
  • Inovação: desenvolver novos produtos ou simplesmente atualizar os antigos;
  • Sustentabilidade: produção, reciclagem, o produto tem que ser ou começar a ser sustentável, desde a matéria-prima até a produção e descarte.

  Ufa, entender e integrar tudo isso é que é o desafio.
Celular e banda larga móvel no Brasil.


Dados de outubro:

  • O mercado de banda larga móvel cresceu 20%.
  • O número de celulares ultrapassou os 168 milhões.
  • Foram vendidos 1,916 milhão de celulares.
  • Entre janeiro e outubro o número de assinantes do serviço 3G foi multiplicado por 3.
  • Densidade de 87,6 celulares por habitante.
  • A Anatel prevê que em 2012 o Brasil terá 270 milhões de celulares.
  • Há 13,5 milhões de assinantes de banda larga fixa.





Dados do jornal O Estado de São Paulo, caderno de economomia, do dia 21 de novembro de 2009 e da Anatel.

sábado, 21 de novembro de 2009

Quando o Estado resolve trabalhar e fazer uma lei que realmente beneficia o consumidor, as lojas resolvem descumpri-la. Este é o caso da Lei 13.747/09, em vigor desde 7 de outubro de 2009.

O que esta lei determina?
Os fornecedores de bens e serviços deverão estipular, no ato da compra ou contração do serviço, a data e o turno da entrega da mercadoria ou serviço adquirido.

Como os turnos estão definidos?
Manhã: 7:00 às 12:00;
Tarde: 12:00 às 18:00;
Noite: 18:00 às 23:00.

Há flexibilidade para o fornecedor e consumidor para negociar o horário?
Sim. O fornecedor irá informar o consumidor sobre as datas e turnos disponíveis para entrega e assim o consumidor poderá escolher qual a melhor opção. O cliente deverá pedir documento comprovando o turno e a data combinados.

Quem fiscaliza e recebe as denúncias?
O PROCON é o órgão responsável pela fiscalização e pelo recebimento das denúncias e a multa varia de R$ 212,81 à R$ 3,192 milhões.


De acordo com a reportagem do O Jornal da Tarde e que foi veiculada pelo jornal O Estado de São Paulo, muitas lojas desconhecem ou não aplicam a lei.

Ainda existem lojas que desrespeitam o consumidor, como a loja Marabraz, onde o vendedor disse que a loja não propõe entregar com hora marcada e caso o cliente não queria comprar por causa disso, que procure outra loja. Em outras lojas os atendentes dizem que a lei não foi sancionada ou que desconhecem tal lei.

Infelizmente as lojas ainda deixam a desejar quando o assunto é serviço e atendimento. Os vendedores e atendentes não são bem treinados e nem um pouco cordiais, e isso é só questão de treinamento.

Em relação ás entregas, a lei é bem justa com os fornecedores e com os consumidores. As empresas só precisam planejar as entregas e os consumidores só precisam ter uma agenda programada e assim escolher o melhor dia e turno para receber sua compra. É o negócio ganha-ganha. Ganha a loja que deixa o consumidor feliz e satisfeito, e ganha o consumidor que não fica à disposição da loja, como se este fosse colaborador de seus fornecedores. É fato que todos trabalham o dia inteiro, têm agendas cheias de compromissos e que não dispõe de dias e dias livres para receber os bens comprados, nada mais lógico do que ter dia e turno marcados para receber as compras.


Se os Correios conseguem entregar até o dia seguinte às 10:00 da manhã, por que as empresas também não conseguem? Ficam duas sugestões para as empresas: contratem os correios para dar consultoria e aprendam sobre logística ou planejem as entregas juntamente com os consumidores, tendo as informações de entregas nos pontos de vendas e a capacidade de entrega por dia.


Reportagem veiculada no jornal O Estado de São Paulo, de 20 de novembro de 2009, no caderno de economia.

quinta-feira, 19 de novembro de 2009

Bioquerosene será testado em 2012 pela Azul em parceria com a Embraer.

A Azul Linhas Aéreas (companhia aérea), a Embraer (fabricante de aviões) e a GE (fabricante dos motores de avião) planejam testar a bioquerosene, a qual é obtida da cana-de-açúcar. A bioquerosene está sendo desenvolvida pela Amyris, empresa multinacional de biotecnologia da Califórnia.
De acordo com a GE, o motor do avião não precisa ser modificado para utilizar a bioquerosene.

A Gol também está interessada em biocombustível e faz parte da Sustainable Aviation Fuel Users Group, a qual está desenvolvendo o combustível a partir do pinhão manso.

A Virgin em parceira com a Boing testaram um biocombustível feito de babaçu.
As pesquisas de combustível sustentável é interessante para as empresas por dois motivos: diminuir a dependência do petróleo que oscila muito, sendo que de 30% a 40% dos custos das cias aéreas é com combustível, e também é uma bandeira do marketing verde.

Vê que a sustentabilidade só é interessante para as empresas quando diminui custos, ganha-se eficiência e diminui-se a dependência de recursos naturais não-renováveis. O que é correto.

Cadbury poderá ser comprada.

A inglesa Cadbury está sendo avaliada pela Hershey's, Ferrero e já recebeu uma oferta da Kraft de £ 9,8 bilhões (US$ 16,4 bilhões).
Números:
- 2.500 colaboradores aqui no Brasil e mais de 55.000 em toda a companhia,
- Está presente em cerca de 200 países;
- Foi fundada em 1824 em Birmingham (Reino Unido) por George e Richard Cadbury;
- É a maior empresa de confeitos do Brasil.

A onda de fusões e aquisições continua forte.

Notícia do jornal O Estado de São Paulo, caderno de economia de 19 de novembro de 2009. Dados sobre a Cadbury do site da filial brasileira. http://www.cadbury.com.br/Pagina.aspx?nome=historia2

O livro de Mankiw não é levado a sério pelo mundo.

Continuam os desentendimentos entre a presidente da Argentina, Cristina Kirchner e o presidente brasileiro Luiz Inácio Lula da Silva, sobre as barreira comerciais que afetam entre 14% e 17% das transações bilaterais. A ferramenta, em questão, utilizada por ambos os países para barrar produtos é a licença não-automática.
E para resolver, ou melhor, tentar um começo de acordo foi criada uma comissão de ministros dos dois países que se reunirá a cada 45 dias tendo como base para o seu trabalho um documento de 8 pontos, nos quais ambos os governos reconhecem que descumprem regras da Organização Mundial de Comércio.
O Brasil quer seguir o que aprendemos em economia (o livro do Mankiw aborda o assunto), que a prosperidade dos países está em se especializar no que faz de melhor e trocar esses bens com outros países que produzem o que eles fazem de melhor, isto é: a riqueza é criada quando o comércio é livre. Já a Argentina diz que se fizerem isso, o país irá quebrar, portanto podemos inferir que os argentinos não sabem fazem nada direito.

A cada notícia sobre comércio internacional a Organização Mundial do Comércio perde mais a sua credibilidade e função, pois nem todas as regras são seguidas. Os países somente obedecem as regras que lhes são vantajosas, ignorando o que eles mesmos criaram.

A notícia sobre as licenças não-automáticas está no jornal O Estado de São Paulo, do dia 19 de novembro de 2009, com o seguinte título: "Cristina e Lula não removem barreiras."

Avacalhação no senado: Fundação esotérica é convocada para explicar o apagão.

O senador Artur Virgílio (PSDB) convocou a Fundação Cacique Cobra Coral para explicar no senado as causas do apagão. A fundação se auto-denomina "entidade científica esotérica especializada em fenômenos climáticos".
Artur teve o apoio do presidente da comissão Flexa Ribeiro (PSDB), o qual aprovou o requerimento.
O senador Romero Jucá (PMDB) resolveu aderir a palhaçada e em tom irônico sugeriu que também convidasse Mãe Dinah e Walter Mercado.
Claro que o governo está errado em não conseguir dar uma explicação sobre o apagão que afetou 18 estados, mas o PSDB resolveu embarcar na palhaçada que está no congresso e avacalhar de vez, convidando uma entidade esotérica.

Para o governo e empresas não passarem pelo vexame de falta e desencontro de informações e perda de credibilidade, uma boa assessoria de imprensa focada em gestão de incidentes resolveria o caso, mas parece que há um desconhecimento da parte do governo e de algumas empresas da existência desse serviço.

Um blecaute que afetou 67% do país se torna motivo de brincadeiras entre nossos parlamentares. Não poderíamos esperar outra atitude deles?

A notícia sobre a convocação da Fundação Cobra Coral está no jornal O Estado de São Paulo, de 19 de novembro de 2009, no caderno de economia.

Consumidores das classes D e E são os novos targets das empresas.

O Bradesco inaugura hoje a sua primeira agência na favela de Heliópolis (SP), com população estimada de 120 mil pessoas, sendo que 1/3 delas, isto é 40 mil têm potencial para se tornar correntista. A renda familiar é de até 1.395 (três salários mínimos).
A máxima de que os pobres tentam a todo custo manter o nome limpo é confirmada com os resultados da agência que o banco possui na favela da Rocinha (RJ), com inadimplência dentro dos padrões do Bradesco, em torno de 5%.
E de acordo com o diretor executivo, Odair Afonso, a mais que conhecida Pirâmide de Maslow também é aplicada a concessão de crédito, isto é: se houver qualquer problema financeiro para o consumidor, a primeira atitude será não pagar a dívida com o banco e sim priorizar as necessidades fisiológicas (mercado), segurança física (farmácia) e financeira, sociais, estima e auto-realização.

Resumo:
Bradesco inaugura agência na favela de Heliópolis.
Classes D e E;
População: aproximadamente de 120 mil;
Renda familiar: de até R$ 1.395,00 (3x salário mínimo);
Inadiplência: 5%.
Notícia veiculada no jornal O Estado de São Paulo, caderno de economia do dia 19 de novembro de 2009.