quarta-feira, 7 de abril de 2010

A classe média popular, Classe C, vai demandar 10,4 milhões de imóveis até 2016.

Estudo da consultoria MB Associados, calculou que a classe média popular, renda entre 3 e 10 salários mínimos (R$ 1.530 à R$ 5.100), tem uma demanda habitacional potencial de 10,4 milhões de imóveis até 2016.

Entende-se por demanda habitacional potencial o número de novas famílias que surgem em cada classe social, incluindo-se aí pessoas que vão morar sozinhas ou divorciadas. Dessa projeção também foi excluída o déficit habitacional que atinge nada mais, nada menos do que 7 milhões de famílias, principalmente das classes D e E, 80% desse déficit são nessas classes sociais.

Para Sérgio Vale, economista-chefe da MB Associados, as vendas se concentrarão em imóveis novos, devido aos seguintes fatores:
  1. Rápida expansão do crédito imobiliário;
  2. Aquecimento desse mercado. 
Até 2016 haverá 2,5 milhões de famílias que ascenderão das classes D e E, por isso a demanda negativa.



Imóveis econômicos são os que apresentam preços entre R$ 1.900 e R$ 2.300 o metro quadrado.

As áreas que poderão seguir o crescimento imobiliário da classe média popular:
  • Móveis;
  • Eletrodomésticos;
  • Eletroeletrônicos;
  • Utensílios domésticos;
  • Decoração;
  • Serviços (banda larga, telefone fixo, tv a cabo).
Notícia do jornal O Estado de São Paulo de 4 de abril de 2010, do caderno de Economia, com o título: “Classe C vai demandar 10 milhões de imóveis.”.

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