segunda-feira, 9 de agosto de 2010

Notícia impressa continua como meio de informação importante

Indicadores da manutenção da continuidade do jornal impresso
  1. Circulação de jornais impressos para de cair nos Estados Unidos, que é um dos maiores mercados do mundo;
  2. Circulação de notícias impressas cresce na Alemanha, no Japão e nos Países Emergentes;
  3. Jovens leem o notíciário no papel;
  4. A editora francesa La Play Bac, dedicada a uma público de 6 a 18 anos, mantém 3 títulos diários para essa faixa etária com 150 mil assinaturas;
  5. Japão, que é um dos países mais conectados do mundo, detém 5 dos 10 maiores jornais em circulação no mundo e vende cerca de 28 milhões de exemplares impressos todos os dias, os quais não são lidos somente por senhores;
  6. No Brasil o jornal impresso é o segundo meio preferido dos anunciantes, com 21,4% de participação da verba publicitária, após a televisão aberta;
  7. Segundo o Instituto Verificador de Circulação, no primeiro semestre de 2010 houve crescimento de 2% na circulação de jornal no Brasil;
  8. O jornal Wall Street Journal cresceu 0,5% no primeiro trimestre deste ano, em relação ao mesmo período do ano passado, passando para 2,2 milhões de exemplares.
Destaque de crescimento
  • O jornal O Estado de São Paulo teve crescimento de 7,7% neste primeiro semestre em comparação com o mesmo período de 2009, o que é o maior crescimento entre os 10 maiores veículos do País.

Comportamento do Consumidor
  • Segundo uma pesquisa encomendada pela Talent para compreender os interesses dos homens de 28 a 35 anos, sem filhos e que tinham comprado um carro modelo sedan, tido como modelo de tiozinho, revelou que eles cultivam símbolos de maturidade, como ler jornais impressos;
    • É apontado por eles que o impresso oferece uma curadoria que lhes dá a segurança de ter as informações que as pessoas com mais experiência têm.
    • Júlio Ribeiro da Talent diz que a experiência física proporcionada pelo jornal não é substituível, nem mesmo por um IPad.
  • Para Pedreira da ANJ: “Trata-se de algo intangível, que fica claro na necessidade dos leitores por contextualização, edição e pela linha editorial.”
  • Nizan Guanaes, do Grupo ABC: “Jornal é como uma instituição bancária. O que está em jogo é crédito. O anúncio publicado no jornal ganha credibilidade. E isso não vai acabar.”
Notícia do jornal O Estado de São Paulo de 9 de agosto de 2010, do caderno de Negócios, com o título: “Fim do jornal: uma profecia que não se cumpriu.”

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