segunda-feira, 31 de maio de 2010

Marcas próprias são compradas principalmente pelas classes A e B

Segundo a diretora de marcas próprias do WalMart, Júlia Pettini, os grandes compradores de itens de:
  • Alimentação;
  • Higiene;
  • Limpeza,
São os consumidores de maior renda das classes A e B.

Motivação das classes A e B, segundo a diretora do WalMart, é a avaliação custo pelo benefício desses produtos.

Pesquisa da kantar WorldPanel, realizado em março revelou que:


38,7% dos consumidores das classes mais abastadas, A e B, compram às vezes ou sempre produtos de marca própria, enquanto nas classes menos favorecidas, somente 22% compram sempre produtos de marca própria e 30% compram às vezes, o que dá 8,7% de diferença quando comparamos com a compra acontece às vezes e a distância ainda é maior quando a compra é freqüente, dando 16,7% de diferença.

Os dados da Nielsen mostram uma penetração maior das marcas próprias nas classes A e B, que chega a 47%, este é o percentual de consumidores das classes de maior renda que compram produtos de marca própria.

De acordo com Neide Montesano, presidente da Associação Brasileira de Marcas Próprias e Terceirização (Abmapro), dois fatores explicam esse comportamento:
  • Consumidores de menor renda ainda fazem compras nos mercados próximos aos seus lares;
  • Por desconhecer as marcas próprias, não se arriscam para não perderem o dinheiro. 
Outro fator seria o status que dá consumir os produtos líderes para as classes C, D e E.

Notícia do jornal O Estado de São Paulo de 29 de maio de 2010, do caderno de Economia & Negócios, com o título: “Marca própria ganha mais espaço na estratégia do varejo.”.

As três grandes do varejo de alimentos apostam nas marcas próprias


No ranking por faturamento em 2009, o Pão de Açúcar é o líder com 26,2%, seguido pelo Carrefour com 25,6% e em terceiro vem o WalMart, com 19,7% do faturamento total dentre as TOP 20 de varejo de aliemntos.

Estratégia do Pão de Açúcar
  • Extinguiu as marcas próprias Extra, CompreBem e Pão de Açúcar e ficou somente com a marca Qualitá.
Estratégias do Carrefour
  • Acabou de lançar duas novas linhas;
    • Produtos infantis;
    • Produtos para animais domésticos.
Estratégias do Walmart para suas marcas próprias
  • Com os processos de aquisição que a empresa fez, ela acabou ficando com 5 marcas, mas elas serão unificadas;
  • Nacional, Mercadorama, Big e Great Value irão se tornar Bompreço;
  • Dobrar a participação da marca própria no faturamento;
  • Ampliar em 20% as vendas de marca própria neste ano.
Vantagens das marcas próprias
  • Redução de custos, já que a marca própria custa entre 10% e 30% menos do que produtos semelhantes de marcas líderes;
  • Com os custos mais baixos é possível ter preços entre 5% e 10% mais baixos;
  • Redução do número de fornecedores;
  • Preços mais competitivos.
Notícia do jornal O Estado de São Paulo de 29 de maio de 2010, do caderno de Economia & Negócios, com o título: “Marca própria ganha mais espaço na estratégia do varejo.”.

sábado, 29 de maio de 2010

Garoto entra num novo mercado

A Garoto está com novo produto nas prateleiras. Ela acabou de começar a vender barras de cereais e tem 5 sabores.

Mercado de barra de cereais
  • Faturou R$ 230 milhões em 2009;
  • Cresce em média 12,5% desde 2000.
Principais concorrentes
  • United Mills;
  • Nutrimental;
  • Ritter. 
Notícia do jornal O Estado de São Paulo de 28 de maio de 2010 do caderno de Economia & Negócios, com o título: “Garoto vai produzir barras de cereais.”, na coluna Fato Relevante, de Clayton Netz.

quarta-feira, 26 de maio de 2010

Valores dos brasileiros

Pesquisa feita pelo Programa das Nações Unidas para Desenvolvimento (PNUD) juntamente com o Instituto Paulo Montenegro/Ibope e Universidade Mackenzie, com 4.017 entrevistados procurou mapear os valores dos brasileiros.

As principais conclusões foram:
  • O brasileiro busca antes a tradição ao prazer;
  • Para 90,1% dos brasileiros, o que mais angustia é a percepção de que a violência vem crescendo no país;
  • Para 23% dos entrevistados o que mais incomoda é a violência vivenciada em casa.
Para Flávio Comim, economista sênior do PNUD, a relevância dada à estabilidade, que ficou em 3° lugar e nota 8,3, pode ter duas explicações:
  1. Reflexo da memória ainda presente do período de hiperinflação vivido no país;
  2. Os brasileiros procuram estabilidade para compensar fatores que desestabilizam o cotidiano, como o receio da violência. 
A pesquisa foi segmentada e algumas constatações foram:

Mulheres

Elas dão mais atenção a valores relacionados à conservação (como estabilidade social e tradição) e pouco se importam com autopromoção (relacionado ao poder e êxito pessoal).

Jovens

Eles estão poucos ligados a valores ligados como conservação, e dão muita importância para aqueles relacionados à autopromoção e a mudanças.


E então, sua marca de produto ou de serviço de massa está de acordo com algum desses valores dos brasileiros?

Você tem promovido sua marca e os valores dela?

Atualmente, a ligação emocional com o produto e a marca é muito importante para aumentar a lembrança na hora de comprar e na hora de recomendar o produto ou a marca.

Notícia do jornal O Estado de São Paulo de 25 de maio de 2010 do caderno Cidades/Metrópole, com o título: “Brasileiro põe tradição antes do prazer.”.

terça-feira, 25 de maio de 2010

Num mercado em que até os décimos contam.

Num mercado em que até os décimos contam, a TIM levou a melhor no mês de abril. Ela obteve crescimento de 0,07% em seu market share e conquistou 520 mil novas linhas.


A Oi que é a quarta do ranking em market share, foi a única que perdeu participação de mercado, e pelo que parece, perdeu para as outras três concorrentes, pois a soma de ganho foi igual a perda da Oi.


Não houve mudanças substanciais na participação de mercado, pois cada uma das operadoras continua na mesma posição no ranking por participação de mercado.

O número de linhas ativas chegou em 180,7 milhões em abril de 2010.

Notícia do jornal O Estado de São Paulo de 25 de maio de 2010 do caderno de Economia & Negócios, com o título: “TIM foi a operadora que mais cresceu em abril.”, da coluna Fato Relevante de Clayton Netz.

Sack’s uma das pioneiras no comércio eletrônico no Brasil e a pioneira na venda virtual de cosméticos

Sack’s
  • Maior loja virtual de venda de cosméticos do Brasil;
  • Surgiu no final dos anos 90;
  • Carlos André Montenegro foi o fundador;
  • Saiu do mundo real, com três lojas no Rio de Janeiro, e foi para o virtual;
  • Atualmente fatura mais de R$ 100 milhões por ano.
Diferenciais
  • Venda de produtos desenvolvidos exclusivamente para o Brasil em parceria com os fabricantes;
  • Promoções agressivas;
  • Venda de produtos exclusivos no Brasil;
  • Marcas exclusivas no portfólio;
  • Parcelamento em 12 vezes sem juros.
Oportunidades
  • Menos de 10 players no mercado eletrônico no começo das operações no final da década de 90;
  • Imensa demanda reprimida por grandes marcas de perfumes. Isso foi descoberto depois de ter entrado nesse segmento;
  • Cidades do interior não tinham acesso a esse tipo de produto, e hoje representa 55% do faturamento da Sack’s. Isso também foi descoberto após a entrada no mercado eletrônico.
  • No book das grandes marcas têm uma grande quantidade de itens que não são vendidas em todos os países.
Um caso de sucesso – As miniaturas de perfume
  • Um estojo de miniaturas da marca Carolina Herrera se tornou um grande sucesso de vendas. A Sack’s descobriu que os brasileiros gostam muito de colecionar miniaturas de perfumes.
Novo diferencial
  • Venda de produtos Chanel tanto pela internet quanto por uma loja física no Rio de Janeiro. 
Planos para o futuro
  • Estée Lauder;
  • L’occitane. 
Previsão
  • Crescer 35% em 2010.
Notícia do jornal O Estado de São Paulo de 24 de maio de 2010 do caderno de Economia & Negócios, com o título: “Muito trabalho e um pouco de sorte.”

Mercado de cervejas no Nordeste, a estratégia da Schincariol e os investimentos da AmBev

Mercado brasileiro de cervejas

O mercado brasileiro de cervejas cresceu 5,4% no ano passado, enquanto o PIB Brasil teve queda de 0,2%.

Mercado nordestino

O PIB do Nordeste tem crescido mais do que o PIB do Brasil.

Comportamento do consumidor

Os consumidores do nordeste que têm menor poder aquisitivo têm aumentado a renda e conforme isso ocorre, há migração das bebidas mais baratas para a cerveja.

Schincariol

Investimentos


A Schincariol de olho no mercado nordestino
  • Que tem apresentado crescimento do PIB maior do que o do país;
  • Tem apresentado aumento substancial de renda;
  • Tem migrado para bebidas mais caras, como a cerveja;
  • R$ 120 milhões para unidade fabril de Caxias, no Maranhão;
  • R$ 400 milhões para ampliação e modernização da fábrica em Alagoinha, na Bahia. 
Decidiu focar os seus investimentos para o nordeste, concentrando 52% do investimento total da empresa do biênio 2010 e 2011.

Produtos da Schincariol
  • 170 marcas, sendo que a maioria é de cervejas.
Estratégia para o Nordeste
  • A Schincariol está voltada para a regionalização dos produtos, adequando às necessidades de cada mercado.
Concorrente de peso

AmBev também irá investir mais no Norte e Nordeste. Até o final do ano a dona das marcas Skol, Brahma e Antártica irá investir R$ 670 milhões nas fábricas e centros de distribuição do Norte e Nordeste do país.

Investimento da Schin vs Ambev


A AmBev sempre mostrando o seu poder. Enquanto a Schincariol investirá R$ 520 milhões, a AmBev investirá R$ 670 milhões, um valor 29% maior do que a concorrente Schin.

Market Share


Notícia do jornal O Estado de São Paulo de 22 de maio de 2010 do caderno de Economia & Negócios, com o título: “Schincariol concentra investimento no Nordeste.”.

Indústria de alimentos se volta para varejo de médio e pequeno porte e para a classe C

Três empresas de alimentos focam esforços para o varejo de pequeno e médio porte e também para a classe C, a procura de:
  1. Ganhar mais mercado;
  2. Fugir da maior concorrência nas grandes varejistas com os mais fortes da indústria de alimentos;
  3. Diversificar clientes e assim não ficar refém das varejistas mais poderosas.
As três empresas que adotaram tal estratégia foram:
  1. A catarinense Leardini, fundada em 1988, que é fornecedora de peixes e de produtos com maior valor agregado, como empanados, lasanha e misturas para risotos, todos derivados do peixe;
  2. A paulista e novata General Brands, fundada em 1997, está entre as líderes dos segmentos de refrescos em pó e gomas de mascar;
  3. A também paulista Dori Alimentos, que tem sede em Marília, foi fundada em 1967 e é fabricante de doces.
Caso Leardini
  • Antes
    • Fornecia peixe a granel para o Carrefour e este era responsável por 40% do faturamento da empresa; 
  • Depois
    • Diminuiu a dependência do Carrefour à 15% do faturamento.
  • Novas estratégias
    • Lançou nova linha de produtos com maior valor agregado; 
    • Produtos semiprontos derivados do peixe e frutos do mar:
      • Empanados;
      • Lasanhas;
      • Mistura para risotos.
    • Afastou-se das grandes redes de varejo;
    • Aproximou-se dos pequenos e médios varejistas e assim não concorre diretamente com as grandes empresas de alimentos, como a BR Foods. E isso viabilizou ganhar mercado com os novos produtos.
  • Resultado previsto
    • Mais que dobrar o faturamento em dois anos, de R$ 130 milhões, em 2008, para R$ 250 milhões, neste ano de 2010. 
Caso General Brands
  • Produto
    • Refresco em pó Camp 
  • Praça inicial
    • Norte e Nordeste;
    • Pequenos e médios varejistas;
    • Os primeiros clientes da GB foram os supermercados flutuantes do Amazonas.
  •  Preço
    • Preço baixo
  • Público-alvo
    • Base da pirâmide. 
  • Seguindo a Tendência
    • A GB começou com produtos de baixo preço, como o Camp, o suco em pó Fructus que faz 2 litros e tem preço de R$ 0,49 e a goma de mascar Gang, vendido à R$ 0,05.
    • Hoje em dia a GB aumentou o portfólio com produtos de maior valor agregado como chocolates, sucos, chás e néctar de beber, acompanhando o aumento da renda e da exigência da classe C.
  • Faturamento em 2009
    • R$ 190 milhões.
Caso Dori Alimentos
  • 280 produtos;
  • Vende seus produtos em todo o Brasil;
    • 150 mil pontos de vendas;
    • Supermercados;
    • Mercearias;
    • Pequenas distribuidoras;
    • 90% desses clientes são compostos por pequenos varejistas.
  • Recentemente mudou as embalagens, para acompanhar o aumento da exigência dos clientes, os quais têm renda para comprar produtos mais caros da concorrência.
  • Faturou R$ 350 milhões em 2009.
Vantagens para a Indústria
  • Não concorrer diretamente com os grandes da indústria de alimentos, como BR Foods;
  • Não comprometer parte significativa do faturamento com somente um grande cliente;
  • Ter maior poder de barganha na negociação;
  • Conseguir mais espaço nas gôndolas;
  • Maior liberdade para promover os produtos no PDV;
  • Atualmente, a menina dos olhos do varejo são as pequenas e médias lojas de bairro, essa é uma vantagem grande para essas empresas, por já conhecerem toda a dinâmica desse segmento.
Vantagens para o pequeno varejista
  • Maior diversificação de produtos nas gôndolas; 
  • Maior atenção do fornecedor;
  • Aumento da margem, com negociações mais vantajosas. 
Notícia do jornal O Estado de São Paulo de 22 de maio de 2010 do caderno de Economia & Negócios, com o título: “Indústria se volta ao pequeno varejo.”.

domingo, 23 de maio de 2010

Fraldas no Nordeste

A terceira maior fabricante de fraldas descartáveis do Brasil, a Aloés irá expandir seus negócios para o Nordeste, onde o consumo de fraldas por criança ainda tem muito a crescer.

A nova fábrica da Aloés será inaugurada até o final deste ano no pólo industrial de Marechal Deodoro em Alagoas.

Atualmente a Aloés tem 3% do mercado nordestino, mas com a fabricação sendo feita no nordeste, estima-se que a participação de mercado chegue à 9%, que é a mesma participação nacional que a empresa tem.

As líderes são Procter & Gamble e Kimberly-Clark, ambas disputam ponto a ponto a liderança na participação de mercado nacional.

A líder do mercado nordestino é a marca Sapeka que é da Hypermarcas.

A solução para ganhar mercado é o ganho com os custos logísticos, que irão cair até 80% com a nova fábrica em Alagoas.

O potencial nordestino é enorme, já que o consumo de fraldas no nordeste é de apenas 20 para cada 100 crianças, sendo que o consumo nacional é de 45 para cada 100 crianças.


Notícia do jornal O Estado de São Paulo de 21 de Maio de 2010 do caderno de Economia & Negócios, com o título: “ Fabricante fluminense vai produzir no Nordeste.”, da coluna Fato Relevante, de Clayton Netz.

sábado, 22 de maio de 2010

Higiene, perfumaria e cosméticos no 1° Trim de 2010

O setor de higiene, perfumaria e cosméticos faturou R$ 1 bilhão no primeiro trimestre de 2010.

Notícia do jornal O Estado de São Paulo de 20 de maio de 2010 do caderno de Economia & Negócios, com o título: "Diversificação", do quadro Fato Relevante de Clayton Netz.

Lupo implementa nova estratégia de diversificação

A Lupo, que começou fabricando e vendendo meias há mais de 90 anos atrás, está com uma nova estratégia de diversificação.

A estratégia de diversificação é a segunda da história da Lupo, já que a primeira vez foi com o lançamento de pijamas, lingeries e cuecas.

Nova Estratégia de Diversificação da Lupo 

Mercado
  • Mercado de artigos esportivos.
Concorrentes
  • Gigantes internacionais que dominam o mercado
    • Nike;
    • Puma;
    • Adidas.
  • Gigante nacional
    • Vulcabrás que está patrocinando o Flamengo, com a marca Olympikus
Tempo
  • Em agosto deste ano, 2010, será lançado os novos produtos.
Investimento
  • R$ 5 milhões na campanha de lançamento.
Os 6 P’s 
Produtos
  • SportLupo;
  • 35 itens;
  • Shorts;
  • Tops;
  • Camisetas;
  • Agasalhos;
  • Mochilas;
  • Bonés;
  • Meias.
Praças
  • 35 mil lojistas;
  • 175 lojas próprias;
  • Brasil inteiro.
Promoção
  • Inauguração de lojas próprias no primeiro trimestre de 2011;
  • Patrocínio e fornecimento de material a times de futebol;
  • Guarani, Náutico e São Caetano usam SportLupo da cabeça aos pés.
Preço
  • 15% a 20% mais baratos que os similares internacionais. 
Posicionamento
  • Por preço.
Projeções
  •  R$ 40 milhões em 2011, o que deve representar 8% do faturamento da Lupo.
Oportunidade
  • Rejuvenescer a marca 
Ameaça
  • O consumo de produtos esportivos envolve mais do que qualidade, envolve emoção, há um código emocional muito grande no consumo de artigos esportivos, segundo o diretor da consultoria Top Brands, Marcos Machado.
  • As grandes marcas internacionais Puma, Adidas e Nike têm uma ligação emocional bem grande com os seus consumidores.
Perguntas

Por que se aventurar num mercado caracterizado por enormes investimentos em P&D, design, marketing, branding e dominado por 3 grandes marcas multinacionais?

Por que não há nenhum diferencial?

Concorrer por preço é diminuir margem.

Uma suposição é que a Lupo não quer ser a maior ou a líder, e sim mais um player no mercado.

Notícia do jornal O Estado de São Paulo de 17 de maio de 2010 do caderno de Negócios, com o título: “Lupo se aventura no mundo dos esportes.”

Pool renascerá

A Richuelo vai trazer de volta a marca Pool, com o objetivo de criar uma grande marca de moda nacional e concorrer com a Hering.

No mercado brasileiro não há nenhuma empresa de roupas entre as 100 maiores marcas brasileiras, sendo que nos EUA têm 18, na França há 30. É neste vácuo que a Riachuelo quer atuar.

As primeiras lojas Pool serão inauguradas até o final de 2011, e os produtos terão maior valor agregado, voltados para os jovens e disputará o diretamente com a Hering.

Notícia do jornal O Estado de São Paulo de 17 de maio de 2010 do caderno de Negócios, com o título: “Riachuelo muda e se aproxima da Renner.”

Riachuelo se transforma para atingir o público jovem.

As lojas Riachuelo se transformaram em 4 anos depois de ter implementado uma nova estratégia baseada em 3 pilares, com o objetivo de falar a língua dos jovens:
  1. Mudou o mix das lojas;
  2. Modificou o modelo de produção;
  3. Alterou a comunicação.
A Riachuelo antes
  • Focava no nicho de mercado: soluções para a mulher, filho e marido;
  • Classes C e D;
  • Clientes fiéis.
A Riachuelo depois
  • Focou no consumidor final jovem, tirando o foco da shopper Mãe;
  • Passou para o mercado de fast fashion;
  • Está perdendo as consumidoras fiéis para as lojas Marisa;
  • Os consumidores têm a necessidade de se expressar pelas roupas;
  • Esses consumidores estão mais informados tanto pela internet quanto pela televisão.
Resultados e conseqüências da nova estratégia
  • Nos primeiros anos, cresceu abaixo do ritmo da sua principal concorrente, a Renner;
  • Em 2009, a empresa se aproximou da Renner em faturamento, número de lojas e cresceu em ritmo mais acelerado;
  • A ala de moda jovem das lojas cresce 50% acima da média do resto da empresa.
Modelo de produção no estilo Zara e H&M de ser.
  • Fabricação de 100% das peças;
  • Maior agilidade para trocar as peças da loja;
  • Concepção e produção das roupas;
  • Verticalização da produção das roupas de suas fábricas.
Riachuelo vs Renner

Riachuelo
  • Público-alvo: consumidor emergente das classes C e D;
  • 80% das 16,5 milhões de pessoas que detêm o cartão Riachuelo ganham menos de R$ 1.000,00;
  • Mas é um público que tem se tornado mais exigente;
  • Tíquete médio: R$ 109.
Renner
  • Público-alvo: consumidor mais abastado com renda familiar por volta dos R$ 4.000,00;
  • Classes A+, B e C-;
  • Tíquete médio: R$ 120.




Notícia do jornal O Estado de São Paulo de 17 de maio de 2010 do caderno de Negócios, com o título: “Riachuelo muda e se aproxima da Renner.”

segunda-feira, 17 de maio de 2010

Mudança de hábito no uso do celular nos EUA

Nos Estados Unidos os aparelhos inteligentes como blackberry, IPhone e outros aparelhos projetados para oferecer o uso de aplicativos estão sendo utilizados para quase tudo, exceto falar.

Esses smarts phones estão sendo mais utilizados para transmissão de dados do que de voz. Hoje nos EUA a transmissão de voz já representa menos da metade do tráfego pelas redes de telefonia móvel, fato que foi verificado pela primeira vez no ano passado, 2009.

Os aparelhos inteligentes estão sendo utilizados para:
  • Ouvir música na academia; 
  • Examinar a quantidade de calorias que foi ingerida;
  • Atualizar facebook e twitter;
  • Navegar na internet;
  • Ver TV;
  • Jogar;
  • Enviar e-mails;
  • Enviar sms. 
Os aparelhos de celulares estão sendo utilizados para administrar as vidas e para se relacionar com o mundo exterior.

Esse fenômeno fez com que nos Estados Unidos o número de minutos de voz estagnasse, apesar de quase 90% de a população norte-americana possuir telefone celular. O número de sms cresceu quase 50% no ano passado.

Todos esses novos usos estão modificando o designer dos aparelhos, nos quais as funções de mandar mensagem de texto ou e-mail, ou ainda atualizar facebook e twitter estão a poucos ou a somente um toque, sendo que para fazer ligações são necessários vários toques na tela do celular.

Outra inovação bem aceita nos novos celulares é a tela sensível a toque.

Com a estagnação do tráfego de voz e o uso maior e crescente de dados pelos aparelhos, as operadoras, logo mais, irão começar a cobrar pelos dados enviados e recebidos e não pela voz.

Nas estatísticas norte-americanas são evidenciadas a diminuição no tráfego de voz. Em 2008 a duração média de uma chamada local era de 2,27 minutos e em 2009 essa duração caiu para 1,81 minutos, o que é uma queda de 20,3%.


A faixa etária que mais usa os aplicativos e outras funções dos aparelhos inteligentes é a dos adolescentes. Mais da metade deles, adolescentes, chega a enviar cerca de 1,5 mil torpedos por mês.

Em breve, nós brasileiros também iremos utilizar mais o tráfego de dados do que o de voz, mas antes é necessário adquirir os caros smarts phones e pagar menores tarifas de celular.

Notícia do jornal O Estado de São Paulo de 17 de maio de 2010 do caderno de Negócios, com o título: “Celulares fazem tudo, menos ligações.”

Vendas de PCs crescem 23% no 1° Trimestre



As vendas de computadores cresceram 23% nesse primeiro trimestre em relação ao trimestre do ano passado, passando de 2,35 milhões de unidades para 2,89 milhões.


Dessas vendas, 60% foram para os lares dos brasileiros, o que deu 1,74 milhão de unidades, enquanto o mercado corporativo comprou 1,15 milhão de computadores.


O segmento corporativo cresceu 17% em relação ao mesmo período do ano passado. As vendas foram de 1,154 milhão nesse trimestre, enquanto no primeiro trimestre de 2009 o segmento corporativo comprou 986 mil computadores. 


Segundo as previsões de vendas da Associação Brasileira da Indústria Elétrica e Eletrônica (Abinee) as vendas de 2010 serão 17% maiores do que a do ano passado, e em 2011, as vendas serão 12,85% maiores do que em 2010, o que dará um crescimento acumulado de 32% entre 2009 e 2011.
   
                           

Ainda segundo essa previsão para 2010, os desktops serão responsáveis por 50% do mercado de computadores e os netbooks e notebooks pelos outros 50% do mercado.


Nesse primeiro trimestre as vendas de notebooks e netbooks alcançaram 1,362 milhão de unidades o que é 47% das vendas do período de janeiro a março deste ano.


As vendas de netbooks e notebooks cresceram 70% quando comparamos o primeiro trimestre de 2009 com o período de janeiro a março deste ano.

Notícia do jornal O Estado de São Paulo de 15 de maio de 2010 do caderno de Economia & Negócios, com o título: “Vendas de PCs crescem 23% no 1° trimestre.”.

sexta-feira, 14 de maio de 2010

Kimberly-Clark implementa novas estratégias para os papéis higiênicos de folha dupla


O papel higiênico de folha dupla, que é mais caro e visto como mais sofisticado entrou na cesta de compras dos emergentes, e o custo para o fabricante é 50% maior do que os papéis de folha simples.

Nos últimos três anos, a versão com folha dupla ganhou 10% pontos percentuais sobre o produzido com folhas simples.


A líder do mercado de papel higiênico é a Kimberly-Clark com duas marcas, Neve e Scott.


A Kimberly-Clark tendo em vista o crescimento de 10% pontos percentuais do mercado de papel higiênico de folha dupla implementou 4 estratégias para aumentar ainda mais as vendas para os consumidores emergentes. 
  1. Embalagens maiores, com até 32 unidades, o que barateia o preço final em até 5%.
  2. A distribuição do produto no varejo foi ampliada, passando a ser distribuído também nas lojas de bairro, antes era só distribuído para as grandes redes.
  3. O produto começou a ser exposto em espaços nobres das gôndolas, e assim ganhando mais visibilidade.
  4. O investimento em propaganda aumentou, batendo recordes e chegando a R$ 48 milhões e é distribuído entre jornais, revistas, rádio, televisão, promoção (Mordomia com Neve - R$ 25 milhões) e internet.
Essas ações vêm garantindo um crescimento de dois dígitos para a marca desde 2007.

No Brasil os papéis de folha dupla têm participação de 25% do mercado, mas em outros países eles representam quase a totalidade das vendas.

Notícia do jornal O Estado de São Paulo de 14 de maio de 2010 do caderno de Economia & Negócios, com o título: “Papel higiênico de luxo seduz emergentes.

terça-feira, 11 de maio de 2010

Nova embalagem do azeite Andorinha agradou as donas de casa

O azeite Andorinha, do grupo português Sovena, no final do ano passado mudou a embalagem. A nova embalagem tem um bico dosador vai e vem, e agradou em cheio as donas de casa. Esse mecanismo faz saltar um dosador assim que se abre a tampa e se recolhe automaticamente logo que a embalagem de vidro é fechada.

Essa nova embalagem fez as vendas crescerem 60%, comparando-se o primeiro trimestre do ano passado com este, as vendas chegaram a 1,5 milhão de vidros de azeite neste primeiro trimestre deste.

Um fator secundário foi o aumento de renda da população, já que 40% das vendas da Andorinha é feita para as classes C e D, de acordo com Miranda, diretor da Sovena.

Notícia do jornal O Estado de São Paulo de 11 de maio de 2010 do caderno de Economia & Negócios, com o título: “Andorinha cresce 60% com nova embalagem.”.

Ovomaltine

Dona da marca Ovomaltine
  • Associated British Foods (ABF) comprou a Ovomaltine da farmacêutica Novartis em 2002.
Concorrentes da marca Ovomaltine
  • Nescau, da Nestlé;
  • Toddy, da Quaker, que faz parte do grupo Pepsico.
Estratégias de expansão em 5 frentes e em 2 P’s (daqueles famosos P’s de MKT, Produto, Preço, Praça e Promoção)
  1. Novos parceiros
    1. Saída da Novartis;
    2. Entrada da Pandurata;
      1. A ABF tirou a distribuição da Novartis, e passou essa atividade para a Pandurata Alimentos, controlada pela Bauducco e pela Visconti, já que o portfólio dos produtos e clientes tem grande afinidade.
    3. Entrada da Cargill
      1. Com a Cargill, que tem vasta experiência no mercado de Food Service (mercado de alimentação fora de casa), a Ovomaltine entrou nesse nicho de mercado e passou a ter seu produto distribuído em restaurantes, lanchonetes, sorveterias e cafés.
  2. Nova distribuição (Distribuição/Praça)
    1. Com a entrada da Pandurata o número de pontos de vendas passou de 14 mil para 21 mil, um crescimento de 50%;
    2. A Cargill conseguiu levar o Ovomaltine para cerca de 3.000 mil restaurantes, lanchonetes, sorveterias e cafés;
    3. Foi reforçada a presença da marca no sul do país, onde o Ovomaltine tinha menos força.
  3. Publicidade (Promoção)
    1. Mídia eletrônica, voltando para a televisão, com a campanha Ovomaltine Forever (http://www.ovomaltineforever.com.br/#/campanha ).
  4. Trade Marketing (Promoção)
    1. Reforço da marca dentro do supermercado
      1. Compra de espaços nobre
        1. Pontas de gôndolas (as quinas dos corredores), que dá maior visibilidade;
        2. Participando dos folhetos promocionais das redes varejistas.
  5. Novo público-alvo - Nicho de mercado
    1. Food Service
      1. Food Service que é o mercado de alimentos fora do lar
        1. Restaurantes;
        2. Lanchonetes;
        3. Sorveterias;
        4. Cafés.
      2. Ficou a cargo da Cargill que tem muita experiência nesse mercado.
Resultados
  • Em 1 ano, o consumo aumentou 65%.
  • Em 2 anos, o faturamento do Ovomaltine cresceu 96%.
Essas mudanças começaram há dois anos.

Notícia do jornal O Estado de São Paulo de 11 de maio de 2010 do caderno de Economia & Negócios com o título: “Ovomaltine inova e dobra a receita”.

Telefonia Celular - Março | 2010

Há no Brasil 179,1 milhões de aparelhos celulares, o que é um avanço de 16,5% em 12 meses.

Nota do jornal O Estado de São Paulo de 11 de maio de 2010 do caderno de Economia & Negócios, com o título: "Oportunidade."

Os consumidores inovadores ou ditos pioneiros.


Um exemplo atual dos consumidores inovadores, que segundo o livro Comportamento do Consumidor, do Solomon, é composto por 2,5% da população, foi a corrida para adquirir o iPad, que em apenas 28 dias, a Apple vendeu 1 milhão de unidades e essa velocidade foi duas vezes mais rápida do que a corrida para adquirir o iPhone.

Perguntam-se quais os motivos para que parte dos consumidores comprarem os lançamentos sabendo que:
  1. O produto após alguns meses estará mais barato;
  2. O produto terá novas versões, estas com muitas melhorias;
  3. O consumidor não tem como avaliar o real valor do novo produto.
O consumidor inovador
  1. O primeiro comprador está em busca de uma espécie de limite do preço;
  2. As pessoas que fazem fila para comprar novidades são responsáveis por passar informações importantes sobre o produto recém-lançado para outros consumidores, segundo Jonah Berger, professor assistente de Marketing na Wharton School da Universidade da Pensilvânia; 
  3. Para Dam Ariely, professor de teoria econômica comportamental na Duke University, “Não tem a ver com análise de custo-benefício.”, isso está mais relacionado à expressão da identidade do consumidor;
  4. Esses consumidores estão pagando pela exibição de seus produtos novíssimos ou pela imagem de vanguardistas;
  5. Essas pessoas pagam pelo reconhecimento público.
Conseqüências da não existência desse comportamento para Jay Pil Choi, professor da Universidade de Michigan, nos EUA
  1. Se todos os compradores se empenhassem em pagar apenas o preço justo e adotassem sempre o critério do esperar para ver, os novos produtos jamais decolariam ou então levariam muito mais tempo para ter sucesso no mercado;
  2. E as primeiras vendas permitem às empresas reavaliar seus conhecimentos e também oferecer preços mais baixos para os demais consumidores.
Exemplo do preço do iPhone no decorrer do tempo


Exemplo do preço e custo do IPad


Os analistas da empresa de pesquisa iSuppli desmontaram o IPad, na sua versão básica e calcularam que o valor das peças somavam US$ 260, o que dá uma base para o preço. Nesse custo há a necessidade de somar os custos com P&D, com designer e os investimentos em marketing.

A Apple irá lançar uma versão com 64 gibabytes e conectado a rede de celular da AT&T, por US$ 830 e uma nova versão básica por US$ 130. Essa é uma estratégia para dar ao consumidor uma referência de preço, o que as empresas chamam de “âncora de preço”, assim o consumidor saberá que comprar alguma coisa por menos de US$ 860, irá economizar.

Notícias do jornal O Estado de São Paulo do caderno de Negócios do dia 10 de maio de 2010, com os títulos: “A ansiedade de ser o primeiro.” e “Pioneiros são ‘cobaias’.”

segunda-feira, 10 de maio de 2010

Top 10 das cidades brasileiras com maior potencial de gastos dos consumidores


De acordo com a projeção da IPC Target 2010, essas serão as TOP 10 das cidades com maior potencial de gastos, que é de: R$ 616,7 bilhões, sendo que as cidades de São Paulo e Rio de Janeiro concentram nada mais, nada a menos do que 55% desse valor, que é de R$ 341 bilhões.


A região Sudeste será responsável por 66% do consumo potencial, quando é somado o potencial de gasto das cidades que estão entre as TOP 10, e o Nordeste vem logo em seguida, com 14% desse potencial de consumo, sendo que o Sudeste gastará R$ 409 bilhões e o Nordeste do país gastará R$ 88,6 bilhões.

Das 4 capitais da região Sudeste, três estão entre as TOP 10.

Notícia do jornal O Estado de São Paulo de 10 de maio de 2010 do caderno de Negócios, com o título: “Campeãs do Consumo.”.

O Santa Clara virou 3 Corações.

A empresa potiguar, Santa Clara, que beneficiava, industrializava e comercializava seis marcas de café e que reinava absoluta no Norte e Nordeste do país, vai adotar a marca 3 Corações, como marca institucional.

A mineira 3 Corações foi adquirida em 2005, a partir de uma joint venture com a israelense Strauss.

O Motivo da compra da 3 Corações

O objetivo da 3 Corações era entrar no mercado da região Sudeste.

O objetivo foi alcançado, hoje a 3 Corações tem 15% do mercado paulista, e tem 19,8% de market share brasileiro, disputando xícara a xícara com a marca Pilão da Sara Lee, segundo a consultoria Kantar Worldpanel.

Crescimento Acelerado

O grupo Santa Clara, hoje 3 Corações, cresce dois dígitos ao ano há 20 anos, e o presidente Pedro Lima diz que esse crescimento é devido a três alicerces:
  1. Marketing;
  2. Logística;
  3. Operações.
Mudança da marca institucional

A decisão de adotar a marca 3 Corações teve 3 bases:
  1. Pesquisa contratada da consultoria Thymus Branding; 
  2. Funcionários;
  3. Consumidores.
O Grupo - números

Santa Clara = 3 Corações
  • A sede é em Fortaleza, Ceará;
  • 4.000 funcionários;
  • 7 fábricas;
  • 3 beneficiadoras de grãos verdes;
  • 23 centros de distribuição próprios;
  • 95 mil pontos de vendas;
  • 19,8% do mercado brasileiro;
  • 15% do mercado paulista;
  • R$ 1,45 bilhão foi o faturamento de 2009;
  • 15% do faturamento vêm das exportações;
  • Exporta para mais de 30 países;
  • Portfólio:
    • Café 3 Corações;
    • Café Santa Clara;
    • Café Pimpinela;
    • Café Letícia;
    • Kimimi;
    • Café Forte;
    • Refresco Frisco;
    • Refresco Tornado;
    • Produtos derivados do milho;
    • Temperos;
    • Filtros de papel;
    • Atua no mercado de fast food.
Planos para o futuro

O grupo planeja ir às compras, pois de acordo com Lima, o mercado é bem pulverizado e tem potencial para consolidação, já que há mais de 800 empresas.

Notícia do jornal O Estado de São Paulo de 10 de maio de 2010, do caderno de Negócios, com o título: “Santa Clara virou 3 Corações.”

quinta-feira, 6 de maio de 2010

Expectativa de vendas em alta para o Dia das Mães.

Projeções de vendas da Serasa Experian, da Associação de Lojistas de Shopping (Alshop), dos shoppings isoladamente, do Provar, da E-bit e do Fecomercio, são de alta.

Segundo o assessor econômico Carlos Henrique de Almeida, da Serasa Experian
  • As vendas devem crescer em média 5,3%, em relação ao ano passado;
  • A volta do IPI para eletrodomésticos não atrapalhará, pois os lojistas fizeram estoques para vender com a taxa antiga;
  • A alta da Selic também não irá atrapalhar, já que os lojistas se anteciparam à alta e já haviam repassado os juros;

60% dos lojistas acreditam que o faturamento vai aumentar em relação ao ano anterior, o que é um aumento de 26 pontos percentuais em relação a 2009, segundo pesquisa da Serasa Experian.

Associação de Lojistas de Shopping (Alshop)
  • As vendas devem crescer em média 7%, em relação a 2009;
  • Segundo o economista Emílio Alfienari, se fizer frio esta semana, as vendas podem chegar a 11%; 
Projeções dos shoppings isoladamente
  • As vendas poderão aumentar em até 15% em relação ao mesmo período do ano passado.
Provar em parceira com Felisoni Associados
  • Retomada da massa salarial;
  • Prazos mais longos. 
E-bit, comércio eletrônico
  • A E-bit projeta que as vendas vão crescer 40%, em relação a esse mesmo período do ano passado.
Fecomercio (Federação do Comércio do Estado de São Paulo)
  • Maior acesso a crédito;
  • Renda em alta;
  • Nível de emprego em crescimento.

De acordo com a pesquisa da Fecomercio, muitos consumidores não estão dispostos a se endividarem mais do que já estão atualmente, já que 66% dos consumidores querem pagar à vista suas compras.


O comércio eletrônico é o que tem a previsão de vendas com maior crescimento em relação ao ano passado, 40%, seguindo pela projeção de crescimento feita pelos shoppings isoladamente, 15%.

Notícias do jornal O Estado de São Paulo de 6 de maio de 2010 do caderno de Economia & Negócios, com os títulos: “Comércio estica prazos e aposta no Dia das Mães.” e “Varejistas podem esperar mais dinheiro no caixa.”.

terça-feira, 4 de maio de 2010

Mercado de alimento e bebidas saudáveis

O mercado de alimentos e bebidas saudáveis no Brasil em 2009, segundo a Naturaltech 2010, faturou US$ 15,5 bilhões.

Notícia do jornal O Estado de São Paulo de 4 de maio de 2010 do caderno de Economia & Negócios, com o título: "Vida Saudável.".

Venda de carros é recorde para o mês de abril, mas caiu 21% em relação a março.

Abril foi o primeiro mês sem a isenção do IPI, e as vendas foram 21,4% menores do que as de março deste ano, mas 18,6% maiores do que abril de 2009, e 6,4% maior do que o recorde anterior que foi atingido em 2008.



As montadoras, no mês passado, mantiveram os preços com a isenção de IPI, pois os estoques ainda eram altos.

E em março deste ano, os consumidores anteciparam as compras que fariam, e o aumento foi de 60% em relação a fevereiro.

O presidente da FIAT e da ANFAVEA, Cledorvino Belini disse que o aumento da Selic não vai afetar as vendas, pois o reflexo no aumento das prestações será mínimo.

Market Share


As quatro maiores montadoras têm 73,9% de mercado. É um mercado muito concentrado.

Notícia do jornal O Estado de São Paulo de 4 de maio de 2010 do caderno de Economia & Negócios, com o título: “Venda de carros cai 21,4%, mas é recorde para abril.”.

segunda-feira, 3 de maio de 2010

Depois do aumento do consumo da Classe C, da classe D, a bola da vez agora é a Classe B.

Pesquisa da IPC Marketing, chamada IPC Target (Índice de Potencial de Consumo), feita anualmente e neste ano foi levado em consideração que o PIB do Brasil irá crescer 6,1%, chegou às seguintes conclusões:
  • As grandes cidades de capitais vão aumentar a sua fatia no consumo total do Brasil;
  • A Classe B também vai ampliar sua fatia no consumo total do Brasil. 
Neste ano segundo essa pesquisa, os brasileiros vão gastar R$ 2,2 trilhões com produtos, serviços básicos, viagens, eletrodomésticos, veículos, roupas e móveis. E esta é a maior cifra desembolsada desde 1995, quando a pesquisa foi feita pela primeira vez.

O estudo foi feito com dados da IPC Marketing cruzados com as informações do IBGE.

Aumento do gasto


Participação das 27 Capitais no consumo do Brasil


As 27 capitais brasileiras foram responsáveis por 32% do consumo total do Brasil, o que correspondeu a R$ 0,59 trilhão, mas neste ano de 2010, as capitais vão aumentar 2,5 pontos percentuais a sua fatia, o que corresponderá à R$ 0,76 trilhão.

Participação das 50 maiores cidades no consumo do Brasil


As 50 maiores cidades do país foram responsáveis por 43,1% do consumo total dos brasileiros, o que correspondeu a R$ 0,8 trilhão, e neste ano de 2010, as 50 maiores cidades vão aumentar em 2,7 pontos percentuais a sua fatia, o que corresponderá à R$ 1,01 trilhão, que movimentará R$ 0,21 trilhão a mais nessas grandes cidades.

O aumento em pontos percentuais na participação no consumo previsto das 50 maiores cidades do Brasil é maior do que o aumento em pp das 27 capitais, portanto muitas cidades grandes vão ter aumento maior de consumo do que as capitais.

Essa concentração de gastos nas grandes metrópoles e esse aumento da concentração se deve aos seguintes fatores:
  • Concentração do parque industrial nas grandes cidades e capital;
  • Concentração dos empreendimentos mobiliários também nas capitais e metrópoles do país.
  • Concentração da maior parte das famílias da Classe B nas grandes cidades e capitais. 
Participação das classes sociais no consumo das capitais
 
 
As classes B1 e B2 serão responsáveis por 48,1% do consumo nas capitais brasileiras em 2010, o que é um salto de 4,2 pontos percentuais em relação à 2009, ano no qual a classe B foi responsável 43,9% do consumo nas 27 capitais. 
 
As classes C1 e C2 tiveram a maior queda na participação, saindo de 23,4% para 20,2%, uma queda de 3,2%. Parte desse recuo foi causada pela ascensão de famílias da classe C para a classe B.

Esse crescimento do consumo é sustentado pelos fatores:
  • Crescimento do crédito;
  • Crescimento da renda;
  • Crescimento do número de empregos. 
Consumo das classes sociais no Brasil


A classe B irá aumentar a sua participação no consumo total de 42,4% para 46,5%, um aumento de 4,1 pontos percentuais, passando de R$ 0,79 trilhão para R$ 1,02 trilhão, um aumento de R$ 0,24 trilhão.

A classe C que foi responsável por 30,1% do consumo no Brasil, passará para 27,7%, uma queda de 2,4 pontos percentuais, o que dará mais R$ 0,05 trilhão em relação ao ano passado, pois em 2009 a classe C consumiu R$ 0,56 trilhão e em 2010 consumirá R$ 0,61 trilhão.

A Classe B1 tem renda média familiar de R$ 5.350;
A Classe B2 tem renda média familiar de R$ 2.950.

Aumento da massa de rendimentos


Com o aumento da renda e do gasto da classe B, essa classe está comprando mais carros importados semi-novos, os quais tiveram queda de preço e ganharam mais prazo, chegando aos 36 meses.

Essa busca por carros importados pela classe B é por causa de dois motivos:
  • Os carros importados são mais equipados;
  • Os carros importados dão mais status. 
Desejos das classes A e B


As classes A e B aumentaram em 21 pontos percentuais a intenção de compra de veículos, passando de 9% para 30%, segundo pesquisa feita em dezembro de 2009 pela Cetelem e Instituto Ipsos.

Notícias do jornal O Estado de São Paulo de 3 de maio de 2010 do caderno de Economia, com os títulos: “Capitais e classe B vão liderar consumo.” e “Classe B retoma disposição para assumir dívidas.”.