segunda-feira, 12 de setembro de 2011

Desenvolvimento de um novo canal de vendas no mercado de cosméticos e suas oportunidades e ameaças

 

O setor de cosméticos do Brasil está entre os três maiores do mundo, e o grupo O Boticário, após anos estudando a venda porta-a-porta, decidiu desenvolver esse canal de vendas que movimentou em 2010, US$ 15 bilhões de dólares, o que equivale a 52% do mercado de cosméticos no Brasil (2009).

Oportunidade: Gráfico Mercado de Cosmético 2009 e Vendas Porta-a-Porta 2010.

Mercado de Cosméticos e de Venda Direta Br - Faturamento

Fatores que levaram O Boticário a venda direta

Oportunidade

  • O bom momento econômico do País, que estimulou o consumo de cosméticos

Ponto Fraco

  • A limitação de expansão do número de lojas físicas devido à maturação do sistema de franquias da rede.

Ameaça

  • Encontrar um ponto físico está a cada dia mais difícil e mais caro;
  • O custo de uma loja em um shopping está muito alto.

Sondagens feitas no mercado de vendas diretas e no público emergente pelo O Boticário

Piloto da venda direta

  • venda em empresas;
  • venda no interior de São Paulo e em Pernambuco.

Piloto do público emergente

  • Produtos com uma nova marca: Intense;
  • Produtos cerca de 20% a 60% mais baratos do que a marca principal, O Boticário;
  • Com a venda desses produtos o faturamento cresceu  mais de 20%.

Ameaça vislumbrada

  • Canabalizar as vendas da rede de lojas.

Estratégia

Marca

  • Desenvolvimento de uma nova Marca, a Eudora.

Produtos

  • Artigos de perfumaria e cosméticos;
  • Possibilidade de expandir o portifólio para a venda de lingerie e outros produtos voltados para o público feminino.

Equipe

  • Capital Humano: contratou executivos-chave de empresas com notório sucesso no ramo de vendas porta-a-porta, como: Tupperware, Avon e Natura;

Separação de Negócios

  • Criou uma holding chamada GKDS para desenvolver os novos negócios do grupo;

Sigilo

  • a linha para a venda direta é tratada como um projeto TOP SECRET;
  • os funcionários envolvidos assinaram contratos de confidencialidade;
  • uma consultoria internacional foi a responsável por estruturar a área de vendas.

Quanto custa desenvolver um novo canal com novos produtos?

  • R$ 170 milhões, em um período de 4 anos (2009 – 2012)

Público-alvo

  • Mulheres;
  • Classe C.

Preços

  • Menores entre 20% e 60% do que os da marca O Boticário.

Para não entrar em conflito com os franqueados

  • Está sendo desenvolvido uma ferramente de vendas diretas que permitirá cada um deles receber uma área geográfica para trabalhar o porta-a-porta.

As Vantagens da Venda Direta

  • Estreitamento das relações com os consumidores, já que as vendedoras têm uma relação muito forte com a marca que representam;
  • Aumento do faturamento e do market share;
  • Mercado de venda direta em dólares movimenta quase a metade do que o mercado de cosméticos fatura.

O Boticário: Gráfico | Faturamento e Expansão de Lojas

O Boticário - FaturamentoO Boticário - Número de Lojas

Matéria do jornal O Estado de São Paulo, de 24 de janeiro de 2011, caderno de Negócios, com o título: “Em breve, a Eudora vai bater à sua porta” e com subtítulo: “Grupo Boticário cria marca paralela para entrar no cobiçado mercado de venda direta”. Reportagem do jornalista Fernando Scheller, na pág. N3,

terça-feira, 9 de agosto de 2011

IPCA

IPCA

Fonte: O Estado de São Paulo.

segunda-feira, 8 de agosto de 2011

Classes C e D serão quase 80% da população em 2014 e a Classe B ganhará 6 milhões.

 

Nova pirâmide social brasileira

Pirâmide Social Brasileira em 2014

Transformações (2004 – 2009)

  1. Classe A: Estagnada;
  2. Classe B: Crescimento Moderado;
  3. Classe C: Crescimento Vertiginoso;
  4. Classes D e E: Redução.

 

Evolução da Pirâmide Social Brasileira

Tendências:

  1. Classe C: 60% da população, em 2014;
  2. Classe C: 115 milhões de habitantes pertencerão a essa classe em 2014;
  3. Classe E: Extinta;
  4. Classe B: Crescerá em 6 milhões de consumidores.

Critério de Classificação

Cada instituto tem o seu próprio critério, e normalmente baseiam-se em uma ou mais variáveis listadas abaixo:

  • renda;
  • nível de instrução;
  • local onde mora;
  • o que consome;
  • o que possui.

Critério da ABEP (Associação Brasileira de Empresas de Pesquisas.

  1. posses ( o que possui);
  2. grau de instrução.

Consumo na Classe C

O primeiro fator a ser considerado em relação ao consumo da Classe C é que ela é extremamente heterogênea, visto que: os pais tem menos anos de instrução e vêm de outra realidade; os filhos estão nas faculdades particulares e têm acesso à internet; compras baseadas no perfil de consumo das classes do topo da pirâmide não são mais o paradigma; estamos na fase de transição de uma sociedade industrial para uma sociedade da informação, na qual o capital humano será o principal.

Essa classe emergente está experimentando alguns produtos e serviços pela primeira vez.

A Classe C compra menos produtos com descontos do que a Classe A. Nesta, 37% dos entrevistados consomem mercadorias com preço 10% inferior à média de mercado, enquanto naquela esse percentual é de 34%.

Os consumidores da nova classe média preferem marcas conhecidas e produtos de qualidade.

Entre 2002 e 2010:

  • O percentual da renda gasta, passou de 22,8% para 32,18%, com eletrodomésticos, eletrônicos, móveis e materiais de construção.
  • As despesas com alimentação caiu de 24,7% para 19,5%.

Poder de Consumo da Classe C – R$ 881,2 bilhões por ano:

  • Salário;
  • Crédito;
    • 60% dos cartões de crédito estão com esse estrato social;
    • além de outros meios de obter crédito.
  • Benefícios.

Fatores Responsáveis por essas mudanças:

  1. Programas de transferências de renda;
  2. Educação;
    1. “Subir na vida para essas pessoas é ter educação e estar empregado.”, Marcelo Neri;
    2. O gasto da Classe C com educação passou de 1,8 bilhão de reais em 2002 para 15,7 bilhões de reais em 2009, uma variação de 872%;
    3. Mais da metade dos alunos da rede privada de ensino são da classe emergente, sendo mais exato 51,28%.
    4. A Classe A gastava 9,5 bilhões de reais com educação em 2002, e aumentou para 34,4 bilhões de reias os gastos com educação. Essa classe ainda gasta quase o dobro dos consumidores emergentes.
  3. Trabalho formal.

Fatores Responsáveis por essas mudanças, em números:

  1. A renda indivudual do brasileiro cresceu 3,8%, entre 2003 e 2009;
  2. Os anos de estudos aumentaram em 5,19%, enquanto entre as pessoas do estrato mais rico da sociedade, esse aumento não atingiu 1%;
  3. 44% dos jovens que fazem cursos superior pertencem à Classe C.

De acordo com Marcel Neri, da FGV, essa migração é sustentável, pois é uma mudança estrutural.

Correlação entre anos de estudo e renda

Numa família em que todos têm no máximo o ensino médio, a renda mensal está em R$ 1.659,99, enquanto nas famílias com alguém com graduação a renda sobe para R$ 4.269,05.

Dados do IBGE.

Classe B – Estudo da consultoria Ativa.

  1. 6 milhões de pessoas irão ascender da Classe C para Classe B até o final de 2012;
  2. O estrato social B será a cada ano mais refinada em termos de consumo;
  3. Daqui a 5 anos, os emergentes terão o mesmo padrão de consumo que a segunda classe social mais abastada tinha em 2008;
  4. A diferença entre os gastos da C e da B é a distribuição dos gastos extras. Essa utiliza o dinheiro extra com assistência médica, compra de carro novo e serviços pessoais.
  5. Segundo o estudo da Ativa, algumas empresas terão grandes possibilidades de aumentar os lucros com o consumidor da classe B, e essas são: Renner, Natura, B2W e Pão de Açúcar, com a marca  Ponto Frio.

Potencial de Consumo

 

Potencial de Consumo por classe social

Concentração de Renda

  • Os 10% mais pobres se apropiam de 1,1% da renda total gerada;
  • Os 10% mais ricos absorvem 43% dessa mesma renda.
  • Dados do Banco Mundial.

Notícias do jornal O Estado de S. Paulo de 02 de janeiro de 2011, do caderno de Economia, com o títulos: “Expansão da renda altera a pirâmide social e tende a extinguir a classe E” e subtítulo: “Economistas apontam como tendência para o ano de 2011 a continuidade do crescimento da classe C, que já é maioria na população”; segunda matéria com o título: “Pai pedreiro, filho vendedor, neto doutor.”, com subtítulo: “Diploma e emprego formal são principais símbolos de transformação da chamada ‘nova classe média’, segundo Marcelo Neri, da FGV.”; a terceira matéria tem título: “Classe C movimenta R$ 880 bilhões por ano no Brasil”. Matérias da jornalista Naiana Oscar, das págs. B1 e B4. Comentários em azul do autor do blog.

quarta-feira, 27 de abril de 2011

4 Tendências Internacionais

  1. Pressão por Recursos Naturais;
  2. Crescimento dos Mercados Emergentes;
  3. Explosão e convergência de novas tecnologias;
  4. Envelhecimento da população.

“Mark Spelman, o líder global da área de Estratégia da Accenture, falará, durante o Word Economic Forum, sobre o impacto de 4 tendências mundiais:(…)”

Nota do jornal O Estado de S. Paulo de 27 de abril de 2011, do caderno de Economia & Negócios, com o título: “Quatro tendências internacionais de crescimento”. Jornalista Renato Cruz, na pág. B18.

4 Tendências que se fortalecerão em 2011 no Brasil

  1. Produtos Saudáveis;
    • Ruffles Fit.
  2. Produtos Semi-prontos;
    • Sucos de caixinha,
    • Molhos,
    • Hambúrgures.
  3. Sustentabilidade;
    • Omo Líquido, que é mais concentrado e resulta numa economia real de água para o cliente e para a empresa.
  4. Aumento do consumo de Produtos Premium.
    • Produtos com atributos extras;
    • O consumo de Alvejantes com cloro cresceu 8% entre outubro de 2009 e outubro de 2010, enquanto os Alvejantes sem cloro tiveram 24,4% de aumento de vendas para o mesmo período.

Notícia do jornal O Estado de S. Paulo de 27 de dezembro de 2010, do caderno de Negócios, com o título: “Nas prateleiras, o apelo saudável.” e subtítulo: “As tendências de comportamento do consumidor que surgiram nos últimos anos e devem se fortalecer em 2011.”, na pág. N4. Matéria das jornalistas Aiana Freitas e Melina Costa.

PIB Regional e Poder de Compra

Gráfico | PIB Regional 2005 vs 2008

PIB por Região (05 e 08)

A região do País com maior PIB continua sendo o Sudeste, que em 2008, tinha um PIB de R$ 1,698 bilhão, portanto correspondendo a 56% do PIB brasileiro. No entanto, foi a região que menos cresceu, e apresentou 39,9% de crescimento, entre os anos de 2005 e 2008.

As regiões que mais cresceram no período estudado, em termos de riqueza, foram Centro-Oeste (46,7%), Norte (45,3%) e Nordeste (41,7%), valor este bem próximo da variação do PIB Nacional, que foi de 41,2%.

Gráfico | Rendimento Mensal 2005 vs 2009

Renda Mensal por Região (05 e 09)

A região Sudeste, em 2005, era a que tinha a população com  maior renda mensal, R$ 641, mas perdeu a dianteira do ranking de rendimento para as regiões Sul e Centro-Oeste, que tiveram R$ 901 e R$ 899 de renda por mês em 2009.

Avaliando-se a variação, o rendimento mensal do brasileiro foi de R$ 525 em 2005, para R$ 745 em 2009, um avanço de 42%.

Norte e Nordeste continuam na lanterninha quando avaliamos a renda mensal, que está ainda bem abaixo da média nacional. Esta diferença aumentou de R$ 148 para R$ 196, para a região Norte, e de R$ 217 para R$ 268, para a região Nordeste. Esta é a região que tem a maior diferença de renda em comparação com a média brasileira. Mas há uma ótima notícia, o Nordeste foi a região que apresentou o maior aumento de renda mensal, com variação de 55%, e 7 pontos percentuais acima da segunda maior variação em termos de renda por mês, que foi do Centro-Oeste, com aumento de renda de 48%, no período de 2005 e 2009.

Dados do jornal O Estado de S. Paulo de 27 de dezembro de 2010, do caderno de Negócios, com o título: “Interior do País revela as novas promessas” e subtítulo: “Com o crescimento das economias do Norte e Nordeste, grupos regionais ganham relevância no meio empresarial. À caça desses bons negócios, fundos já gastam até 30% do orçamento em viagens.”, pág N3. Matéria da jornalista Naina Oscar, e comentários em azul do autor do blog.

segunda-feira, 18 de abril de 2011

Estratégia de diversifiação da Bombril

A Empresa


Família Fundadora: Sampaio Ferreira

Presidente do Conselho de Administração: Ronaldo Sampaio Ferreira

Números


Previsão para o faturamento de 2010: R$ 1,2 bilhão

Investimento feito na linha de produtos ecológicos, em 2010: R$ 7 milhões

Investimento em marketing para 2011: R$ 70 milhões.

Gráfico | Portfólio




Bombril


A Bombril prevê aumentar em 70 o número de produtos de limpeza; e inserir 120 produtos de higiene e cuidado pessoal no segundo trimestre de 2011.

Gráfico | Market Share e Posição no Ranking Nacional




Bombril - Market Share e Ranking Nacional



Estratégias
  • Ser empresa-referência em limpeza doméstica, em 2011;
  • Adquirir empresas concorrentes:
    • Motivações:
      • Por representar um concorrente a menos;
      • Agregar know-how.
  • Diversificação: entrar com novos produtos em um novo mercado:
    • Novos produtos:
      • Xampus;
      • Condicionadores;
      • Hidratantes;
      • Outros produtos de mesmo gênero;
      • Produtos para cuidados de animais domésticos;
      • Produtos para limpeza de automóveis
    • Novos mercados:
      • Mercado de Higiene Pessoal;
      • Mercado de Limpeza Automotiva;
      • Mercado de Petcare.
    • Desenvolvimento de Produtos: novos produtos para o mesmo mercado:
      • Alvejante sem cloro, linha Vantage;
      • Cera para pisos, móveis e calçados, linha Q’Brilho.
Forças e Fraquezas da Bombril


Segundo pesquisa qualitativa realizada com um grupo de consumidoras de São Paulo.

Forças
  • O detergente Limpol teve muitos elogios à qualidade do produto;
  • Tem a marca mais lembrada, anualmente, pelos brasileiros na categoria de esponjas de aço;
  • A Bombril tem uma imagem de qualidade indiscutível;
  • Boa distribuição no varejo.
Fraquezas
  • Desconhecimento de produtos sobre o guarda-chuva Bombril:
    • As consumidoras se mostraram surpresas quando foram avisadas que o detergente Limpol era da Bombril.
Oportunidade e Ameaça


Oportunidades:
Ameaça:
  • Presença de empresas transnacionais com tradição, capital, liderança de mercado e excelente know-how sobre o mercado de higiene e cuidados pessoais:
    • Procter&Gamble;
    • Unilever;
    • Johnson&Johnson;
    • Entre outras.
Análise do especialista em marcas Jaime Troiano, presidente do Grupo Troiano de Branding
  • “A extensão de marca só funciona se o produto for atrativo, se houver viabilidade industrial para fabricá-lo e, principalmente, se o consumidor acreditar que ela é capaz de fazer aquele produto”.
Segundo Eugênio Foganholo, da Mixxer Consultoria Empresarial:
  • “(…), a Bombril gera, de maneira geral, uma percepção de tradição, credibilidade e eficiência.”.
Comentários do autor do blog
  • Pessoalmente, acho arriscado demais querer associar a marca Bombril com produtos de higiene e beleza pessoal, ou até mesmo com produtos de Petcare. Acharia melhor que para esses dois mercados, fosse lançado uma nova marca.
  • A comunicação de 2011 será feita por 3 atrizes de programas humorísticos. Ao meu ver, seria interessante também colocar atores, já que na sociedade atual o homem tem participado mais das tarefas domésticas e seria até uma boa inovação, apesar de já termos o Carlos Moreno. Mas este já podemos considerar um Embaixador da Marca.
Tática de comunicação para as embalagens de higiene pessoal:
  • Segundo o presidente do conselho administrativo da Bombril, Ronaldo S. Ferreira, o nome Bombril será colocado discretamente na parte de trás da embalagem, e não com destaque e na parte da frente do produto, como é feito com os itens de limpeza;
  • Ainda segundo Ronaldo S. Ferreira, a empresa acredita que com o tempo, as pessoas vão acabar achando isso normal. A idéia é que as consumidores se acostumem aos poucos com isso.
Notícias do jornal O Estado de S. Paulo de 20 de dezembro de 2010, do caderno de Negócios, com o título: “Bombril, agora para a pele e para o cabelo” e subtítulo: “Famosa pela esponja de aço, empresa segue Hypermarcas e estréia em higiene e beleza”, e segunda matéria com o título: “Campanha vai usar mulheres pela primeira vez desde 1979”, com subtítulo: “Mudança de perfil envolve vários riscos, mas a Bombril sai com a vantagem de ter uma boa distribuição no varejo”. Matéria da jornalista Aina Freitas, da pág. N3. Comentários em azul do autor do blog.

terça-feira, 12 de abril de 2011

Maiores PIBs Municipais de 2008 e a perda de participação no PIB do município de SP

São Paulo


A cidade de São Paulo tem perdido participação no PIB nacional, devido aos seguintes fatores:
  • serviços financeiros;
  • alguns segmentos industriais tem saído da cidade;
  • os segmentos de transformação, como:
    • metalurgia;
    • produtos farmacêuticos;
    • máquinas para escritório;
    • e equipamentos de informática;
      • têm apresentado queda de crescimento;
  • a indústria paulista é complexa e interligada a diversos setores, portanto se um não vai bem, há um efeito dominó;
  • a falta de terrenos na cidade também contribui para essa perda de importância dentro do PIB do Brasil, levando muitas empresas à instalarem suas fábricas em outras cidades.
Gráfico | Perda de participação no PIB brasileiro do município de São Paulo



Município de São Paulo - Participação no PIB brasileiro 1999Município de São Paulo - Participação no PIB brasileiro 2008


A cidade de São Paulo passou de 14,2% de participação no PIB do Brasil para 11,8% em 2008, portanto uma perda de 2,4 pontos percentuais em 9 anos.

Gráfico | Os municípios com os 10 maiores PIBs em Bilhões de R$ em 2008



Os 10 maiores PIBs municipais em Bilhões de R$ 2008

Dos 10 maiores PIBs municipais, 3 são de cidades paulistas. São Paulo, Guarulhos e Osasco concentram: 13,91% do PIB do Brasil.


O PIB paulista é 2,31 vezes maior do que o PIB da cidade do Rio de Janeiro, e o PIB deste é 1,32 vezes maior do que o PIB do Distrito Federal, já este tem um PIB 2,71 vezes maior do que o PIB de Curitiba, quarta colocada no ranking de maiores PIBs em bilhões de R$.


A diferença de concentração dos PIBs começa a diminuir quando comparamos o PIB mineiro com o PIB da capital do Paraná, isso entre as 10 cidades mais ricas do país.


Gráfico | Participação dos 10 municípios com os maiores PIBs em Bilhões de R$ em 2008



Participação dos 10 maiores PIBs municipais em 2008

As 6 capitais mais ricas do Brasil são: São Paulo, Rio de Janeiro, Brasília, Curitiba, Belo Horizonte e Manaus, e concentram 25% do PIB brasileiro.


As 10 cidades mais ricas do Brasil concentram quase 1/3 da riqueza do país, sendo mais específico são 29,35% do PIB.


Notícia do jornal O Estado de S. Paulo de 11 de dezembro de 2010, do caderno de Economia, com o título: “São Paulo perde fatia no PIB mnicipal” e subtítulo: “Entre 2007 e 2008, capital paulista perdeu 0,4 ponto percentual, de acordo com o IBGE. Matéria do jornalista Glauber Gonçalves, na pág. B4 e comentários em azul do autor do blog.

segunda-feira, 11 de abril de 2011

Magazine Luiza

  1. A Empresa
    • É a 3ª maior rede de eletrônicos e móveis do Brasil;
    • Controlada pela família Trajano, que detém 87,64% das ações;
    • O restante das ações é do fundo americano Capital Group, 12,36%.
  2. Os números
    • São 611 lojas;
    • Magazine Luiza - Faturamento por Número de Lojas em 2010
    • Está presente em 16 Estados;
    • Faturou em torno de R$ 5,3 bilhões em 2010, o que é um aumento de 38% em relação ao ano de 2009, e sem levar em conta a rede Lojas Maia, o grupo cresceu 30%, em termos de faturamento;
    • O grupo adquiriu 140 lojas da rede nordestina Lojas Maia no ano passado;
    • Foram inauguradas 27 lojas em 2010;
    • Das 27 lojas novas, 17 foram abertas em São Paulo, cidade e não estado;
    • Atualmente São Paulo responde por 16% das receitas da Magazina Luiza
    • Faturamento 2009 e 2010
    • Faturamento Magazine Luiza -2009 e 2010
    • Crescimento de 38,4%.
  3. Abertura de Capital
    • Segundo Marcelo Silva, superintendente da empresa, a abertura de capital poderá ser em 2011 e pretende-se colocar no mercado uma cota muito boa de ações para as pessoas físicas que quiserem ser investidoras.
    • A abertura irá depender de dois fatores:
      • Condições do mercado;
      • Decisão dos acionistas.
  4. Estratégia
    • A sede da empresa saiu de Franca, interior de São Paulo, para São Paulo Capital;
    • Foi inaugurado em 2010 a loja conceito na Marginal Tietê:
      • Com 3.000 m2;
      • E já incorporou o mais novo conceito de varejo, que é varejo + serviços:
        • Cabeleireiro;
        • Aulas de culinária;
        • Local para as crianças brincarem;
        • Shows;
        • Musicais;
        • Peças de teatro;
        • E tudo isso gratuito.
  5. Objetivos
    • Chegar a 80 lojas na Grande São Paulo em 2011;
    • Abrir capital na Bolsa de Valores de São Paulo, ainda em 2011;
    • Chegar a 1.000 lojas nos próximos 5 anos.

Notícia do jornal O Estado de S. Paulo de 10 de dezembro de 2010, do caderno de Economia & Negócios, com o título: “Magazine Luiza quer abrir capital em 2011” e subtítulo: “Projeto da rede varejista é captar recursos para sustentar os investimentos e o plano de chegar a mil lojas nos próximos 5 anos”. Matéria da jornalista Márcia De Chiara, na pág. B19.

sexta-feira, 8 de abril de 2011

Nestlé | Maior Prestígio em 2010

A suíça Nestlé foi eleita, pelo segundo ano consecutivo, a empresa de maior prestígio no Brasil em 2010.
Em 2008, a maior empresa de alimentos do mundo pegou a vice-liderança neste mesmo ranking.

A pesquisa:
  • Encomendada pela revista Época Negócios, da Editora Globo;
  • Feita pela consultoria Troiano Branding, de São Paulo;
  • Foram entrevistadas 15.000 pessoas;
  • A pesquisa abrangeu todo o território nacional.
Pontos avaliados:
  • Qualidade de produtos e serviços;
  • Admiração;
  • Compromisso social e ambiental;
  • Postura inovadora;
  • Evolução da empresa.
Gráfico | Ranking das 10 empresas mais admiradas no Brasil
As 10 Empresas mais admiradas no Brasil me 2010

Notícia do jornal O Estado de S. Paulo de 10 de dezembro de 2010, do caderno Economia – Negócios, da coluna Fato Relevante de Clayton Netz, com o título: “Imagem polida” e subtítulo: “As dez empresas de maior prestígio no Brasil em 2010.”, pág. B19.

Consumo das Famílias | Fatores e Importância no PIB

O Consumo das Famílias continua crescendo e é devido aos seguintes fatores:

  1. Aumento de crédito;
  2. Baixa taxa de desemprego;
  3. Renda em crescimento.

O peso do Consumo das Famílias no PIB:

  1. Tem peso de 60% no cálculo da soma das riquezas do País;

Gráfico | Consumo das Famílias – Var vs o mesmo período de 2009

Consumo das Famílias - 2010 - Trimestres de 2010

 

Gráfico | Consumo das Famílias – Variação vs Trimestre Anterior

Consumo das Famílias - 2010 - Variação vs TRIM anterior

Gráfico | Crescimento da Renda e do Crédito para Pessoa Física no 3º trimestre de 2010

Consumo das Famílias - 2010 - Fatores

 

Consumo das Famílias | Valores

  1. Consumo das Famílias em 2010
    1. R$ 2.226.056 milhões;
    2. 60,57% do PIB.
  2. Consumo das Famílias em 2009
    1. R$ 1.966.492 milhões;
    2. 61,74% do PIB.

Notícia do jornal O Estado de S. Paulo de 10 de dezembro de 2009, do caderno de Economia, com o título: “Consumo das famílias cresce há 28 trimestres” e com subtítulo: “Crescimento do emprego, renda e crédito puxam alta do consumo, dizem economistas”, pág. B5. Matéria dos jornalistas: Fernando Scheller, Jacqueline Farid e Sabrina Valle.

Dados do site do IBGE: http://www.ibge.gov.br/home/presidencia/noticias/noticia_visualiza.php?id_noticia=1830&id_pagina=1

 

 

segunda-feira, 4 de abril de 2011

Índices Econômicos do 3º TRIM|2010 – Parte IV. Evolução do PIB por Setor–3 Primeiros Trimestres de 2010

Esses são os números do PIB do Brasil do 3º TRIM de 2010 por setor.

Evolução do PIB por setor (3ºTRIM vs 2ºTRIM 2010)

Quando se comparam os números do 3º TRIM de 2010 com os do 2º TRIM do mesmo ano, vê-se que o governo finalmente parou de consumir mais, não apresentando acréscimo de gasto, enquanto as famílias aumentaram seu consumo em 1,6%, bem acima da evolução do PIB, que cresceu só 0,5%.


Evolução do PIB por setor (3ºTRIM 2010 ante 3ºTRIM 2009)

Comparando-se o 3ºTRIM de 2010 com o mesmo período de 2009, temos agropecuária, indústria e o FBCF que apresentaram crescimento maior do que o PIB, aqueles com 7%, 8,3% e 21,2% de crescimento e o PIB com variação de 6,7%.


Evolução do PIB por setor (Acumulado em 4 TRIM)

Analisando-se os quatro trimestres (do 4ºTRIM/09 ao 3ºTRIM) acumulados em relação ao mesmo período do ano anterior, vê-se que somente a indústria e o FBCF cresceram mais do que o PIB.


Evolução do PIB por setor (1º Semestre de 2010 ante 1º Semestre de 2009)

Quando compara-se os gastos das famílias no 1º semestre de 2010 com o 1º semestre de 2009, temos crescimento de 6,9%, um pouco abaixo da variação do PIB, que cresceu 8,4%, avaliando-se o mesmo período.


PIB por Setor - Valores corrente 2010 em Bilhões de R$

Os gastos do governo corresponderam a 32,6% do consumo das famílias, e o PIB de Serviços é 2,37 vezes maior do que o PIB Industrial.


Notícia do jornal O Estado de São Paulo de 10 de dezembro de 2010, do caderno de Economia, com o título: “Importados ‘roubam’ três pontos do PIB”,  e subtítulo: “Importações crescem 40% em um ano e provocam queda na produção industrial”, da jornalista Irany Tereza, pág. B4 e comentários em azul do autor deste blog.

Revisão do PIB 2009 e dos 2 primeiros trimestres de 2010

O IBGE reviu o PIB de 2009 e do 1º e 2 º trimestres de 2010.

PIB vs o Mesmo Período do Ano Anterior

Com a revisão feita pelo IBGE, o País teve um recuo de –0,6% do PIB e não os –0,2%, como  anteriormente.

A revisão dos primeiros resultados de 2010 elevou a variação, para 9,3% e 9,2%, respectivamente, para o primeiro e segundo trimestres em relação aos mesmos trimestres de 2009. Antes da revisão, os crescimentos dos dois primeiros trimestre de 2010 tinham sidos: 9% e 8,8%.

Em valor, o PIB do 1º Trimestre de 2010 foi de R$ 937,2 bilhões.

Notícia do jornal O Estado de São Paulo de 10 de dezembro de 2010, do caderno de Economia, com o título: “IBGE refaz as contas e queda do PIB de 2009 vai a 0,6%”, pág B3.

segunda-feira, 7 de março de 2011

Índices Econômicos do 3º TRIM|2010 – Parte III. PIB Brasil e demais economias.

O crescimento do PIB Brasileiro do ano passado foi o 3º maior dos últimos 30 anos.

Gráfico | Recordes de Crescimento do PIB Brasil

Recordes de Crescimento do PIB do Brasil

O PIB brasileiro de 2010 cresceu 7,5%, e foi puxado novamente pela demanda interna.

Gráfico | Ranking de países | Projeção de crescimento do PIB, segundo o FMI

Ranking de países Projeção de crescimento do PIB, segundo o FMI

O Brasil teve o 3º maior crescimento de PIB entre os BRICs, e provavelmente, a Argentina terá a mesma variação, segundo o FMI.

Os países desenvolvidos apresentarão crescimento bem abaixo dos BRICs, sendo que a Alemanha, segundo o FMI, irá ter o maior crescimento entre os desenvolvidos, com 3,3%, seguido de perto pela economia japonesa, com 2,8%.

Na outra ponta, a Grécia terá queda de 4% no PIB, seguida de perto pela Espanha e Irlanda, com queda de 0,3%. Entre os PIGS, somente o Portugal apresentará variação positiva, de acordo com as projeções do FMI. A economia portuguesa crescerá meros 1,1%. Ela crescerá menos que a União Europeia, que irá crescer 1,7%.

França e Reino Unido também não terão crescimento expressivo. Os ingleses crescerão a mesma taxa da UE, 1,7% e os franceses, irão ter variação positiva do PIB em 1,6%, bem próxima ao crescimento econômico da União Europeia.

Notícia do jornal O Estado de S. Paulo de 10 de dezembro de 2010, do caderno de economia, com o título: “Indústria cai 1,3% e freia o PIB no 3º trimestre”, com subtítulo: “Economia cresce 0,5%, brecada pela disparada das importações. Mas deve fechar 2010 com maior alta em 25 anos, de 7,5% a 8%”. Matéria do jornalista Fernando Dantas, pág. B3.

Comentários em azul do autor do blog, e PIB Brasil dado oficial do IBGE de sexta-feira, 4 de março de 2011, do jornal O Estado de S. Paulo, caderno de Economia.

terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

Índices Econômicos do 3º TRIM|2010 – Parte II. PIB Industrial e Importações | 3º TRIM 2010

Fatores da desacelaração do PIB da Indústria no 3º TRIM de 2010:
  • Alta da Importação;
  • Câmbio valorizado;
  • Excessiva  formação de estoques no trimestre anterior.
Gráfico | PIB Industrial no 3º TRIM 2010


Índices Econômicos do Brasil 3º TRIM de 2010 - Indústria


Gráfico | Importações


Índices Econômicos do Brasil 3º TRIM de 2010 - Importações


Notícia do jornal O Estado de S. Paulo de 10 de dezembro de 2010, do caderno de Economia, com o título: “Indústria cai 1,3% e freia o PIB no 3º trimestre” e com subtítulo: “ Economia cresce 0,5%, brecada pela disparada das importações. Mas deve fechar 2010 com maior alta em 25 anos, de 7,5% a 8%”, pág. B3. Matéria do jornalista Fernando Dantas.

quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011

Índices Econômicos do 3º TRIM|2010 – Parte I. PIB do Brasil no 3º TRIM de 2010

Gráfico PIB | Resultado dos 3 primeiros trimestres


Índices Econômicos do Brasil 3º TRIM de 2010 - Variação do Produto Interno Bruto

  • Essa desaceleração é vista como positiva, porque segundo analistas econômico o país tem crescido acima da sua capacidade.
    • A Formação Bruta de Capital Fixo tem apresentado crescimento insuficiente e em queda, passou de 4,3% para 3,95%  e com baixa participação em relação ao valor do PIB, somente 19,4%, quando seria preciso ao menos um valor entre 22% à 25%, ainda segundo o mercado.
Gráfico PIB | Produção e Serviços do 3º TRIM de 2010


Índices Econômicos do Brasil 3º TRIM de 2010 - Variação no 3º TRIM 2010 Produção e Serviços

  • Somente serviços apresentaram crescimento positivo, principalmente, o setor financeiro. Não é a toa que temos visto os bancos apresentarem recordes de lucro seguidos de recordes de lucro.
Gráfico PIB | Demanda no 3º TRIM 2010


Índices Econômicos do Brasil 3º TRIM de 2010 - Variação no 3º TRIM 2010 Demanda

  • Temos um governo que é super consumista, e de acordo com analistas, é um dos agentes responsáveis pela alta da inflação e portanto, poderia contribuir para o controle da taxa inflacionária.
  • O consumo das famílias cresceu bem menos do que o consumo do governo, e infelizmente, o Ministério da Fazenda em vez de barrar o gasto público, impõe restrições ao nosso consumo.
Gráfico PIB | Demanda no 3º TRIM e Comparativo Demanda 2º TRIM vs 3 TRIM


Índices Econômicos do Brasil 3º TRIM de 2010 - Variação 2º TRIM e no 3º TRIM 2010 Demanda


Considerações sobre esses resultados:
  • Crescimento está desequilibrado
    • o consumo das famílias é positivo (+ 1,6%) vs a queda do PIB da indústria de transformação (- 1,65%);
      • Essa situação leva a um aumento das importações, este passou de 5,9% para 7,4%, e contribui para o desequilíbrio das transações correntes, agravados pela infraestrutura antiquada que prejudica a capacidade de concorrência de nossa indústria em relação aos produtos estrangeiros;
Gráfico | Comparação do Investimento com Poupanção (% do PIB)


Índices Econômicos do Brasil 3º TRIM de 2010 - Em relação ao PIB do 3º TRIM 2010


Consequência:
  • Aumento da Importação;
  • Busca pela Poupança Externa.
Notícia do jornal O Estado de S. Paulo de 10 de dezembro de 2010, do caderno de Economia, com o título: “O PIB do 3º trimestre é altamente desequilibrado”, Editorial econômico, e comentários em azul feitos pelo autor deste blog.

quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011

Diversificação da Cereser

A Empresa | Cereser
  • É a mais tradicional fabricante de sidra do País;
  • Tem sua sede em Jundiaí;
  • Fabricas em Jundiaí, interior de SP, e Suape (PE);
  • São 500 funcionários;
  • Previsão de 65 milhões de garrafas em 2010;
  • Exporta 15% da produção;
  • São 40 países que recebem os produtos da Cereser, em quase todos os continentes, exceto Oceania.
Gráfico | Mercado de Sidra




Portfólio atual
  • Sidra
  • Aguardente;
  • Rum;
  • Conhaque;
  • Vinho;
  • Suco de frutas.
Líder do Mercado de Sidra
  • 75% de participação de mercado na categoria de Sidra.
Diversificação – novos consumidores,  novas categoria e novos produtos
Produto 1
  • bebida gaseificada não alcoólica, que será um refrigerante feito à base de frutas
Nome
  • Spunch
Consumidor-alvo
  • Crianças de 4 a 10 anos
Embalagem diferenciada
  • Rótulo com estampa da Walt Disney
  • Embalagem de vidro
Produto 2
  • vodca
Nome
  • Kadov Ice
Consumidor-alvo
  • O mesmo consumidor de Smirnoff Ice
Preço da nova ICE
  • Cerca de 10% inferior a principal concorrente, Smirnoff Ice.
O porque de entrar nessa categoria:
  • Essa categoria dobrou de tamanho nos últimos 5 anos e ainda apresenta muito espaço para crescer.
Meta de Volume para a nova ICE
  • 1,2 milhão de unidades para 2011
Meta de Participação de mercado para a nova ICE
  • De 5% à 10% de market share para o primeiro ano de vendas.
Notícia do jornal O Estado de S. Paulo de 9 de dezembro de 2009, do caderno de Economia & Negócios, da coluna Fato Relevante de Clayton Netz, com o título: “Cereser diversifica com ice e refrigerante”, pág. B19.

terça-feira, 1 de fevereiro de 2011

Mercado de Eletrônicos de Consumo | Samsung

A Empresa | Samsung

  • Sul-Coreana;
  • Faturou US$ 116,8 bilhões em 2008;
  • Investe entre 8% e 9% do faturamento em P&D, o que dá mais ou menos US$ 9,3 bilhões;
  • Inaugurou a pouco tempo uma fábrica em Manaus que ocupa mais de 100 mil metros quadrados;
  • Fabrica produtos de consumo refinados;
  • Atua nos segmentos de :
    • Eletrônicos de Consumo:
      • Televisores LCD, LED etc;
      • Aparelhos de celular;
      • Tocadores de blu-ray;
      • E outros.
    • Tecnologia de Base;
      • Display de painéis planos (as telas finas, como as de LCD);
      • Memórias;
      • Semi-condutores.

Características do Segmento de Eletrônicos de Consumo

  • Os produtos se tornam ultrapassados pouco tempo após o lançamento;
  • Necessidade de mostrar o pioneirismo tecnológico;
  • Segundo o vice-presidente da Divisão de Eletrônicos de Consumo da Samsung do Brasil, José Fuentes Molinero Jr, “No momento em que o consumidor pendura uma TV na parede, ela já está obsoleta.”

Estratégias para chegar à frente da concorrência

  • Agilidade na criação;
  • Rapidez no lançamento;
  • Veloz na distribuição;
  • Muito investimento em P&D;
  • Inovar a uma velocidade superior à do mercado;
  • Ter uma boa equipe de criação;
  • Parceria nos lançamentos de produtos com varejo e operadoras de celular;
  • Agressividade comercial.

O poder de inovação da Samsung

  • Somente no Br, em 2010, foram lançados 124 produtos na área de eletrôncos;
  • O Galaxy Tab, considerado o único real concorrente do IPad, foi lançado  em fevereiro na Coreia do Sul, março nos Estados Unidos  e em abril aqui no Brasil.

Imagem da Samsung

  • Ótima em design;
  • Atua sempre com tecnologia de ponta;
  • Mas seus produtos ainda não são objetos de desejo;
  • A empresa ainda não consegue fazer com que seus produtos se tornem definidores de categorias.

Brasil

  • Market Share
    • 1ª no mercado de televisores de LCD, LED e tocadores de blu-ray;
    • 2ª no mercado de câmeras fotográficas e celulares.
  • Crescimento
    • no primeiro semestre de 2010 a empresa cresceu 50%;
    • a empresa projetou crescimento de 80% no segundo semestre de 2010;
  • Mercado potencial bastante grande:
    • Estabilidade da economia;
    • Público consumidor ávido por tecnologia.
  • Não pretende diversificar os produtos a fim de atingir o mercado consumidor que mais cresce no país, que é a Classe C.

Planos Futuro

  • Linha Branca no Brasil, até 2012:
      • Refrigeradores;
      • Fogões;
      • Lavadoras de roupa.
  • Software;
  • Aplicativos.

Notícia do jornal O Estado de S. Paulo de 6 de dezembro de 2009, do caderno de Negócios, com o título: “Na Samsung, o que vale é chegar antes”, e subtítulo: “Empresa lançou, em média, quae 3 produtos por semana no País neste ano, entre eles o Galaxy Tab, único concorrente à altura do IPad”, da jornalista Aiana Freitas.

quinta-feira, 27 de janeiro de 2011

As operadoras de telefonia celular não sabem se comunicar

Problemas na comunicação das operadoras de celular com os clientes:
  • Venda de serviços de dados, principalmente, de acesso à internet, já que renda os brasileiros têm;
Gráfico | Gasto mensal com celular das Classes C, D e E


% da População das Classes C, D e E
  • Há uma confusão generalizada sobre o que é acesso e como se dá o uso de internet pelo celular, isso sem distinção de classe social;
  • Os termos usados pelas empresas de celular ainda são uma incógnita para a maioria dos consumidores;
Gráfico | Desconhecimento dos termos usados pelas operadoras


% Dos Usuários que desconhecem os termos
  • De acordo com a Data Popular, os consumidores veem o serviço de dados como um produto caro que consome muito crédito.
Além da comunicação, as operadoras:
  • As operadoras ainda não sabem precificar e segmentar planos de acesso à rede mundial. Falta aí um pouco de pesquisa;
  • Não conhecem os seus consumidores. Aí, fica difícil né?! (“As operadoras não sabem direito qual é o perfil do cliente. Normalmente, elas sabem somente se ele usa muito ou  pouco o serviço”, Renato Meireles, sócio-diretor do Data Popular).
Perfil dos Usuários de Celular no Brasil

Divisão do mercado celular por classe social (em%)
Pós-pago
Pré-pago
Clientes com   de 2 Chips por Classe Social
Tipo de Plano de Pagamento

Informações adicionais
  • Em outubro de 2009, o número de celulares no Brasil alcançou 194,4 milhões;
  • Segundo Roger Solé, diretor de marketing da TIM, o pré-pago é o serviço de entrada da população de baixa renda, e que com o tempo há uma migração para o plano pós-pago.
Notícia do jornal O Estado de S. Paulo de 28 de novembro de 2009, do caderno de Economia, com o título: “Só 17,5% dos donos de celular são das classe A/B”, e subtítulo: “Consumidores de baixa renda já são maioria até mesmo nos planos pós-pagos”, matéria do jornalista Renato Cruz, pág. B16.