sexta-feira, 15 de janeiro de 2010

Mercado cervejeiro vê novos movimentos de players com a compra da FEMSA pela Heineken.

A Heineken, que está presente em mais de 170 países, comprou a cervejaria mexicana FEMSA por US$ 7,6 bilhões.

Com a compra a Heineken atinge vários objetivos, dentre eles estão: 
  • Fortalecer a sua presença nos mercados emergentes, os quais são os únicos a crescer mesmo após a crise financeira de setembro de 2008;
  • Aumentar o portfólio de marcas internacionais;
  • Proteger o seu mercado nos Estados Unidos, já que ela dependia das importações que fazia da FEMSA para abastecer o mercado norte-americano;
  • A compra irá proporcionar sinergia de custos anuais em torno de € 150 milhões;
  • A FEMSA irá ter acesso aos mercados desenvolvidos, os quais ela ainda não havia conseguido ter presença significativa;
  • Aumentar sua presença no Brasil e nos demais mercados emergentes.

  
A FEMSA possui em seu portfólio as marcas:
  • Kaiser;
  • Summer Draft; 
  • Bavaria;
  • Xingu;
  • Sol.

 
O mercado brasileiro:

  • É o segundo mercado mais lucrativo em cerveja do mundo;
  • É o quarto mercado global, com 10 bilhões de litros consumidos por ano. 

 
O mercado global de cervejas:

 
  • China é o maior consumidor de cerveja do mundo;
  • Americanos estão em segundo lugar no ranking de consumo de cerveja;
  • Alemães são os terceiros em consumo de cerveja global.
  • AB Inbev é a maior cervejaria do mundo com 38,8 bilhões de litros por ano e 21% do mercado mundial;
  • A Heineken produz 16,2 bilhões de litros de cerveja por ano e tem 9,2% do mercado global.
  
Ranking mundial das fabricantes:

 
1º. AB Inbev da Bélgica;

 
2º. SAB Miller do Reino Unido;

 
3º. Heineken da Holanda;

 
4º. Carlsberg da Dinamarca;

 
5º. Tsingtao da China;

 
6º. Modelo do México;

 
7º. Molson Coors do Canadá.

Participação no mercado brasileiro:



Dados das matérias: “Heineken compra a Femsa, dona da Kaiser, por US$ 7,6 bilhões. Heineken pode ser saída para Kaiser. Disputa entre marcas globais de cerveja fica mais acirrada.”, todas do jornal O Estado de São Paulo de 12 de janeiro de 2010, do caderno de Economia.

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