sexta-feira, 5 de março de 2010

Alimentação fora de casa no Brasil continua avançando.

Segundo a Associação Brasileira das Indústrias de Alimentação (ABIA):
  • O hábito de comer fora de casa movimentou R$ 58 bilhões em 2009;
  • É previsto que esse ano cresça mais 10%.
De acordo com a GFK Brasil, empresa de pesquisa de mercado:
  • 51% da população costumam comer fora com freqüência;
  • Sendo que 23% fazem suas refeições fora todos os dias, inclusive nos finais de semana;
  • Nos Estados Unidos mais de 50% dos gastos com alimentação é feito fora de casa;
  • O gasto médio semanal per capita é de R$ 67,13 no almoço;
  • O gasto médio semanal per capita é de R$ 76,77 no jantar.
Os fatores que explicam essa mudança de hábito, segundo Rodrigo Vassimon que é vice-presidente de alimentação fora de casa da Unilever, são:
  • Presença da mulher no mercado de trabalho;
  • Urbanização acelerada;
  • Ritmo cada vez mais atribulado.
O setor de alimentação fora de casa engloba desde carrinho de cachorro quente até restaurantes de luxo.

Produtos do mercado de alimentação fora de casa:
  • Misturas de Temperos;
  • Condimentos;
  • Sobremesas;
  • Caldos.
Duas características desse segmento, segundo Rodrigo da Unilever:
  • Super pulverizado;
  • A distribuição é o grande gargalo.
Fatores que irão manter o mercado crescendo com mais de dois dígitos:
  • Aquecimento da economia;
  • Copa do mundo de 2014;
  • Jogos Olímpicos de 2016.
A Unilever prevê crescer acima dos dois dígitos pelos próximos 20 anos, ela faturou US$ 4,5 bilhões em 2008.
 
Notícia do jornal O Estado de São Paulo de 1 de março de 2010 do caderno de Negócios, com o título: “Unilever investe na alimentação fora de casa.”

quinta-feira, 4 de março de 2010

Reposicionamento, segmentação e diversificação de portfólio da fábrica de porcelana de luxo alemã Meissen.

A fábrica de porcelana de luxo alemã Meissen:
  • É a mais antiga da Europa;
  • Tem mais de 300 anos;
  • Produz peças feitas em estilo barroco e manualmente;
  • Sempre forneceu seus produtos para a realeza;
  • Uma peça pode custar € 45 mil e demorar 1.380 horas para ficar pronta;
  • Sua marca é formada por duas espadas cruzadas e é o logotipo de uso contínuo mais antigo do mundo;
  • Estava indo a falência, até ser contratado o novo gerente, Christian Kurtzke, ex-consultor administrativo do Boston Consulting Group.
Ações do novo gerente Christian Kurtzke, em apenas 12 meses:
  • Reposicionou;
    • Competir com Cartier, Bulgari e Hermes;
    • Marca global de luxo.
  • Segmentou;
    • Peças de arte e decoração (ramo de designer de interiores);
    • Peças para mesa;
    • Peças de joalheria.
  • Diversificou com novos produtos, novos públicos, novos segmentos;
    • Conjunto de louças para sushi e massa, voltada para jovens;
    • Desenvolveu uma coleção de jóias;
    • Entrou no segmento de canetas e relógios;
    • Azulejos customizados para paredes de hotéis e lojas de luxo;
    • Xícara para café expresso.
Notícia do jornal O Estado de São Paulo, do dia 27 de fevereiro de 2010, com o título: “Fábrica de porcelana de luxo alemã sobreviveu a 11 crises.”, do caderno de Economia&Negócios.

Classes C e D são foco das empresas de calçados.

A empresa gaúcha West Coast da família Schefer vai inaugurar uma fábrica no interior de Sergipe, onde investirá R$ 10 milhões em cinco anos com o intuito de aumentar a produção em 25%.

Atualmente a West Coast fabrica 2 milhões de pares de sapatos por ano, e já teve 40% do seu faturamento vindo de exportações, mas atualmente não passa de 20% da receita.

Os dois fatores que estimularam a decisão foram:

1. Crescimento da economia brasileira;

2. Nova barreira tarifária imposta sobre os sapatos chineses, que está em vigor desde setembro de 2009 e tarifa em US$ 12,47 cada par de sapatos chinês.

O mercado de calçados no Brasil fechou 2009 com recuo de 8,6% na produção, mas no último trimestre do ano passado houve crescimento de 8,5%.

A indústria de calçados irá focar esforços no mercado interno e está de olho nas classes C e D, que com a estabilidade e com o auxílio do governo teve aumento de poder aquisitivo.

A West Coast fabrica 200 tipos de calçados diferentes voltados para a classe emergente e no ano passado, as receitas com a linha feminina cresceu 25%.

As classes C e D querem variedade e qualidade, de acordo com a direção da West Coast.

Noticia do jornal O Estado de São Paulo, de 26 de fevereiro de 2010, com o título: “Empresas de calçados voltam a investir.”, do caderno de Economia&Negócios.

quarta-feira, 3 de março de 2010

Varejo regional ganha força nas negociações com a indústria de eletroeletrônico.

No ano passado ocorreu a maior fusão no setor de varejo no Brasil. Pão de Açúcar comprou o Ponto Frio e em seguida fundiu-se com As Casas Bahia criando assim o Megabloco do varejo, o que aterrorizou a indústria de eletrodomésticos e eletrônicos.

Mas nesse contexto os varejos regionais se destacaram e ganharam força.

E, essa força é medida em número de lojas, em presença no país, em volume de compras feita nas indústrias e em crescimento agressivo.

As redes regionais têm 3.471 lojas vs 1.120 do Megabloco, estão presentes em todos os estados, mas com destaque para Sul, com 1.333 lojas vs 37 do Megabloco e Nordeste, com 912 vs 84 do Megabloco.



Regionais: 

Salfer – rede catarinense:
  • 161 lojas;
  • 40 lojas inauguradas em 2009;
  • Previsão de inaugurar mais 50 em 2010;
  • Presente em Santa Catariana e Paraná;
  • Faturou R$ 547 milhões em 2009;
  • Meta para 2012: Faturar R$ 1 bilhão e ter 300 lojas;
  • Está estudando abrir loja em São Paulo ou no Rio Grande do Sul.
EletroShopping – rede pernambucana:
  • 110 lojas;
  • Alagoas, Pernambuco, Paraíba, Rio Grande do Norte, Ceará e Sergipe; 
  • Faturamento médio por ano: R$ 800 milhões;
  • Planeja abrir mais 50 lojas entre 2010 e 2011, com maioria no Ceará.
Por que as regionais têm vantagens nos seus mercados:
  • As indústrias precisam diluir suas vendas para assim não depender muito do Megabloco;
  • Crescimento extraordinário no Nordeste devido aos investimentos;
  • Descentralização do poder das regionais, o que dá mais agilidade na tomada de decisão;
  • As regionais estão investindo muito em expansão e são fortes;
  • As regionais abrem lojas onde há menos competição;
  • Poder de compra, com 35% das vendas da indústria.
Notícia do jornal O Estado de São Paulo, do dia 25 de fevereiro de 2010, com o título: “Varejo regional cresce e ganha mais atenção das indústrias.”, do caderno de Economia&Negócios.

segunda-feira, 1 de março de 2010

Mercado de cerveja Premium no Brasil.

Dois principais concorrentes e suas marcas Premium:

FEMSA / Heineken

1. Amstel Pulse, da Holanda;
2. Birra Moretti, da Itália;
3. Edelweiss, da Áustria;
4. Murphy’s Irish Stout, da Irlanda;
5. Murphy’s Irish Red, da Irlanda.

AmBev / AB Inbev

1. Leffe, da Bélgica;
2. Hoegaarden, da Bélgica;
3. Franziskaner, da Alemanha.

De acordo com o diretor de marketing da FEMSA, Riccardo Morici o mercado de cervejas Premium representa 1% do mercado cervejeiro brasileiro e movimenta em torno de R$ 300 milhões por ano.
Já na Europa o segmento Premium de cerveja está em cerca de 40%.

O mercado-primário das cervejas Premium é as grandes metrópoles com renda mais alta.

É um mercado muito promissor no Brasil, já que os brasileiros apreciam muito a cerveja, estão descobrindo o sabor e a qualidade e a renda tem crescido nos últimos anos.

Matéria do jornal O Estado de São Paulo, do dia 24 de fevereiro de 2010, no caderno de Economia&Negócios, com o título: “Cresce a disputa entre cervejas especiais no País”.

Mercado de Microsseguro.

O banco Bradesco criou um novo seguro, inaugurando o segmento de microsseguro.

O novo seguro do Bradesco:

Segmento:
    Microsseguro

Produto:
    Seguro por morte acidental, que cobre também ocorrências com bala perdida;

Prêmio do Seguro / Indenização:
    R$ 20.000,00;

Praça:
    Favela da Rocinha, no Rio de Janeiro;
    Favela Heliópolis, em São Paulo;

Público-alvo:
    Baixa renda: Classes C, D e E;

Renda do público-alvo:
    Até 3 salários mínimos (3x510= R$ 1.530,00);
 
Faixa etária do Público-alvo:
    20 a 50 anos;

Preço:
    R$ 3,50;

Legislação :
    Ainda este ano o governo federal pretende regulamentar esse segmento, e o órgão responsável é a Superintendência de Seguros Privados (SUSEP), que é ligada ao Ministério da Fazenda. Esse órgão irá regulamentar os critérios de operação e venda; Na verdade, será quase impossível essa regulametação, já que nossos queridos políticos que já não trabalham, trabalham menos ainda em ano eleitoral com neste.

Objetivos do produto:
    Inclusão e assistência social;

Tamanho do mercado:
    100 milhões de pessoas.

O Bradesco ainda está desenvolvendo as estratégias do novo produto, e ainda não estão definidos:
  • Forma de pagamento: boleto, débito em conta, celular pré-pago;
  • Comunicação: abordagem aos clientes;
  • Fidelização: como fazer para o cliente não desistir do seguro.
Matéria do jornal O Estado de São Paulo de 24 de fevereiro de 2010, com o título: “Na favela, seguro contra bala perdida.”, no caderno de Economia&Negócios.

As vendas do varejo cresceram 5,9% em 2009.

A pesquisa do IBGE mostrou que o comércio varejista cresceu 5,9% em 2009, mas houve um decréscimo de vendas em dezembro de 0,4% em relação a novembro e a média móvel trimestral que é o principal indicador de tendência registrou alta de 0,6% no trimestre encerrado em dezembro.

No acumulado, as vendas cresceram 45%, entre 2001 e 2009.

 

O decréscimo nas vendas de dezembro é segundo os três analistas, entrevistados pelo Estadão, uma acomodação, e não uma tendência de queda ou desaquecimento das vendas no varejo. Os analistas que dizem que a tendência de vendas do varejo é de crescimento são: Reinaldo Pereira, do IBGE, Alexandre Andrade, da Tendências Consultoria e Luiza Betina Petroll Rodrigues do Grupo Santander.

Segundo esses analistas, o crescimento de vendas do varejo para 2010 é de: 8,3%, de acordo com Alexandre da Tendências Consultoria e 5,5%, segundo Luiza Rodrigues do Grupo Santander.

De acordo com Reinaldo Pereira, técnico da coordenação de comércio e serviço do IBGE, os fatores que sustentaram o crescimento e que vão continuar a estimular as vendam são:
  • Continuidade do aumento da massa salarial;
  • A redução dos juros;
  • Os incentivos fiscais;
  • A redução do IPI;
  • As boas perspectivas da economia brasileira. 
Por setor, os destaques de crescimento em vendas são:


Notícia do jornal O Estado de São Paulo, de 24 de fevereiro de 2010 com o título “Vendas do comércio cresceram 5,9% em 2009.”, no caderno de Economia&Negócios.