As classes C, D e E em 2009 tiveram R$ 61 de renda disponível, de acordo com a pesquisa O Observador, da Cetelem, financeira do grupo BNP Paribas, com o Instituto Ipsos.
Quatro anos atrás essas classes sociais estavam endividadas em R$ 17.
Nessa pesquisa também foi perguntado sobre os produtos desejados, que estão no gráfico abaixo:
Notícia do jornal O Estado de São Paulo de 2 de abril de 2010, do caderno de Economia&Negócios, com o título: “Sobra mais dinheiro no bolso das classes C, D e E.”.
Este é um blog despretencioso que quer discutir sobre marketing, política, economia e comportamento. Como marketing é afetado pelo ambiente interno e externo, o intuito é discutir um pouco de cada assunto e entender melhor como a sociedade de consumo funciona.
sexta-feira, 2 de abril de 2010
Cadastro Positivo
Atualmente a concessão de crédito é concedida baseada apenas em informações negativas sobre os consumidores, fornecidas pelo sistema bancário, não sendo possível saber quanto o cliente tem em dívidas no comércio ou em empresas de serviços.
Com o Cadastro Positivo seria possível:
Considera-se inadimplência o atraso de obrigações financeiras por mais de 90 dias.
Notiícia do jornal O Estado de São Paulo de 2 de abril de 2010, do caderno de Economia&Negócios, com o título: “Como derrubar os índices de calote no Brasil.”.
Com o Cadastro Positivo seria possível:
- Melhorar a avaliação de risco;
- As informações seriam mais abrangentes;
- As análises seriam mais rigorosas;
- A taxa de juros iria diminuir, pois 37% do spread bancário é devido ao risco de inadimplência, segundo Ricardo Loureiro, presidente da Serasa Experian;
- 26 milhões de brasileiros poderiam receber créditos, isso de acordo com Loureiro da Serasa.
Considera-se inadimplência o atraso de obrigações financeiras por mais de 90 dias.
Notiícia do jornal O Estado de São Paulo de 2 de abril de 2010, do caderno de Economia&Negócios, com o título: “Como derrubar os índices de calote no Brasil.”.
Venda de automóveis bate recorde de vendas em março, com 354 mil veículos novos vendidos.
Em março de 2010 foram vendidos 354 mil veículos comerciais leves, caminhões e ônibus.
O motivo para tantas vendas foi o final do IPI neste mês de março. As alíquotas foram para 7% para carros com motor 1.0 e 11% para modelos 2.0. Com o final desse incentivo, os consumidores anteciparam a compra de carros.
Notícia do jornal O Estado de São Paulo de 2 de abril de 2010, do caderno de Economia&Negócios, com o título: “Montadoras têm venda recorde em março: 354 mil carros.”.
O motivo para tantas vendas foi o final do IPI neste mês de março. As alíquotas foram para 7% para carros com motor 1.0 e 11% para modelos 2.0. Com o final desse incentivo, os consumidores anteciparam a compra de carros.
Notícia do jornal O Estado de São Paulo de 2 de abril de 2010, do caderno de Economia&Negócios, com o título: “Montadoras têm venda recorde em março: 354 mil carros.”.
segunda-feira, 29 de março de 2010
Mercado de Luxo se volta para os emergentes, tendo a China como destaque.
O mercado de produtos de luxo, leia-se: Hermès, Louis Vuitton Moët Hennessey, Burberry, Rolex, Tiffany, Mont Blanc e outras empresas similares, tiveram uma queda de 8% nas vendas em 2009, atingindo € 153 bilhões, sendo que para este ano de 2010 é previsto um aumento de 1% no faturamento do setor, segundo a Bain&Co.
Um dos pilares do mercado de luxo é os relógios suíços.
Para conquistar os novos consumidores dos países emergentes, as fabricantes de relógios da Suíça, modificaram os modelos, tornando-os mais finos e clássicos.
Erros de Marketing – plagiando o site Mundo do Marketing.
A Mont Blanc, tendo em vista o crescimento da classe dos milionários e ricos na Índia, resolveu lançar um modelo inspirado em Ghandi, mas teve que tirar a caneta do mercado sob protestos dos indianos que alegavam que Ghandi representava humildade e não luxo.
Notícia do jornal O Estado de São Paulo de 29 de março de 2010 do caderno de Negócios, com o título: “Novos ricos na mira da indústria do luxo.”.
Um dos pilares do mercado de luxo é os relógios suíços.
Para conquistar os novos consumidores dos países emergentes, as fabricantes de relógios da Suíça, modificaram os modelos, tornando-os mais finos e clássicos.
Erros de Marketing – plagiando o site Mundo do Marketing.
A Mont Blanc, tendo em vista o crescimento da classe dos milionários e ricos na Índia, resolveu lançar um modelo inspirado em Ghandi, mas teve que tirar a caneta do mercado sob protestos dos indianos que alegavam que Ghandi representava humildade e não luxo.
Notícia do jornal O Estado de São Paulo de 29 de março de 2010 do caderno de Negócios, com o título: “Novos ricos na mira da indústria do luxo.”.
Mais uma fusão no setor de varejo: Ricardo Eletro e Insinuante se fundem, conquistando a segunda posição no ranking do setor.
As redes de eletroeletrônicos e de móveis Insinuante, da Bahia e Ricardo Eletro de Minas se fundiram e são agora a segunda maior empresa de eletroeletrônicos e móveis, com faturamento de R$ 4 bilhões.
Histórico:
Ganhos de sinergia
Para o Ricardo Eletro, haverá uma melhora no mix de produtos, já que o grupo tem somente 10% do faturamento com móveis.
Para o grupo Insinuante, a vantagem será o fim da concorrência com o Ricardo Eletro no território do Nordeste.
Obstáculos
O Ricardo Eletro é mais endividado do que o Grupo Insinuante, este é considerado redondo financeiramente.
A diferença na gestão dos grupos, sendo que Ricardo é centralizador e Luiz dá autonomia para as lojas e para os executivos.
P.S. O nome do novo grupo formado após a fusão não foi divulgado ainda. Ricardo Insinuante é uma sugestão do dono do blog, rsrsrsr.
Notícia do jornal O Estado de São Paulo de 29 de março de 2010, do caderno de Economia, com o título: “Ricardo Eletro e Insinuante fecham acordo de fusão.”.
Novo ranking do setor de varejo:
- Grupo Pão de Açúcar e Casas Bahia;
- Ricardo Eletro e Insinuante;
- Magazine Luiza.
- Grupo Insinuante
- Foi fundado em 1959;
- Luiz Carlos Batista é o presidente do grupo;
- Tem sede em Vitória da Conquista na Bahia;
- O grupo iniciou as atividades como uma loja de calçados.
- Ricardo Eletro
- Foi fundado em 1989;
- O presidente é o Ricardo Nunes;
- A sede é em Divinópolis, Minas Gerais;
- As atividades iniciaram com uma loja de ursos de pelúcia e de eletrônicos.
- Luiz Carlos Batista é descentralizador;
- Ricardo Nunes é centralizador.
- Grupo Insinuante, sem a sobreposição de lojas com a fusão:
- Maranhão;
- Piauí;
- Ceará;
- Rio Grande do Norte;
- Paraíba;
- Pernambuco.
- Ricardo Eletro, sem a sobreposição de lojas após a fusão:
- Goiás e Distrito Federal;
- Minas Gerais;
- São Paulo.
- Ricardo Insinuante, estados onde há sobreposição:
- Alagoas;
- Sergipe;
- Bahia;
- Espírito Santo;
- Rio de Janeiro.
Ganhos de sinergia
Para o Ricardo Eletro, haverá uma melhora no mix de produtos, já que o grupo tem somente 10% do faturamento com móveis.
Para o grupo Insinuante, a vantagem será o fim da concorrência com o Ricardo Eletro no território do Nordeste.
Obstáculos
O Ricardo Eletro é mais endividado do que o Grupo Insinuante, este é considerado redondo financeiramente.
A diferença na gestão dos grupos, sendo que Ricardo é centralizador e Luiz dá autonomia para as lojas e para os executivos.
P.S. O nome do novo grupo formado após a fusão não foi divulgado ainda. Ricardo Insinuante é uma sugestão do dono do blog, rsrsrsr.
Notícia do jornal O Estado de São Paulo de 29 de março de 2010, do caderno de Economia, com o título: “Ricardo Eletro e Insinuante fecham acordo de fusão.”.
sábado, 27 de março de 2010
Anatel obriga provedoras de banda larga móvel a informar a velocidade mínima do serviço.
Novas regras da Anatel, válidas a partir de 1 de junho de 2010:
A Anatel somente tomou essas atitudes devido à pressão dos consumidores.
Banda Larga Fixa
A banda larga fixa ainda não tem uma regra dessas, mas o IDEC conseguiu uma liminar que obriga as operadoras de banda larga fixa a informar nas propagandas a seguinte frase: “a velocidade anunciada de acesso e tráfego na internet é a máxima virtual, podendo haver variações decorrentes de fatores externos”. O objetivo é acabar com a propaganda enganosa.
Ainda com base nessa liminar o cliente tem o direito de cancelar o serviço mesmo que o contrato esteja no período de fidelidade, baseado no argumento de lentidão do serviço prestado.
Números
É uma vergonha as empresas que querem tanto encantar os consumidores, terem que ser obrigadas pela agência reguladora a serem honestas, serem responsáveis, a falarem a verdade na hora da venda e a não fazerem propaganda enganosa.
Gasta-se uma fábula com propaganda, milhões com compra de espaço em mídia, milhares com pesquisa, com ações de trade e mais alguns milhares com agências de publicidade, e as empresas não entendem que para conquistar a fidelidade e fazer os consumidores felizes, por enquanto só é necessário entregar o que promete e ter um bom SAC.
Notícia do jornal O Estado de São Paulo de 27 de março de 2010, do caderno de Economia&Negócios, com o título: “Anatel tenta coibir publicidade enganosa da internet móvel.”.
- Será exigido das operadoras de banda larga móvel que elas entreguem a velocidade contratada;
- As operadoras terão que prever no contrato uma velocidade mínima e máxima de conexão à internet;
- As empresas terão que informar nas propagandas que há uma variação na velocidade de conexão e a velocidade mínima, já que as redes são compartilhadas por muitos consumidores;
- A partir de junho as empresas terão que fornecer junto com a venda do modem, um software para medir a velocidade de acesso a banda larga;
- O gerente geral de Comunicações, Bruno Ramos disse que as empresas não podem simplesmente dizer nas propagandas a velocidade máxima de conexão.
- Processo administrativo;
- Multa.
A Anatel somente tomou essas atitudes devido à pressão dos consumidores.
Banda Larga Fixa
A banda larga fixa ainda não tem uma regra dessas, mas o IDEC conseguiu uma liminar que obriga as operadoras de banda larga fixa a informar nas propagandas a seguinte frase: “a velocidade anunciada de acesso e tráfego na internet é a máxima virtual, podendo haver variações decorrentes de fatores externos”. O objetivo é acabar com a propaganda enganosa.
Ainda com base nessa liminar o cliente tem o direito de cancelar o serviço mesmo que o contrato esteja no período de fidelidade, baseado no argumento de lentidão do serviço prestado.
Números
É uma vergonha as empresas que querem tanto encantar os consumidores, terem que ser obrigadas pela agência reguladora a serem honestas, serem responsáveis, a falarem a verdade na hora da venda e a não fazerem propaganda enganosa.
Gasta-se uma fábula com propaganda, milhões com compra de espaço em mídia, milhares com pesquisa, com ações de trade e mais alguns milhares com agências de publicidade, e as empresas não entendem que para conquistar a fidelidade e fazer os consumidores felizes, por enquanto só é necessário entregar o que promete e ter um bom SAC.
Notícia do jornal O Estado de São Paulo de 27 de março de 2010, do caderno de Economia&Negócios, com o título: “Anatel tenta coibir publicidade enganosa da internet móvel.”.
O apagão de novembro de 2009 foi causado por falhas na manutenção de Furnas, onde há também outros graves problemas. Furnas foi multada em R$ 53,7 milhões por causa do apagão.
Furnas é a responsável pela transmissão de energia de Itaipu para o Sudeste.
Segundo a Agência de Energia Elétrica (Aneel), que é o órgão do governo federal responsável pela fiscalização do setor, Furnas apresenta os seguintes problemas:
A demora para a volta da energia se deve à deficiência do sistema de supervisão e controle de Furnas.
Ainda vamos pagar mais caro pela energia elétrica
Com a fragilidade do sistema de transmissão de Itaipu, o transporte de energia foi reduzido e o governo mandou ligar as termoelétricas, que são mais caras, mais poluidoras, sendo que as barragens de Itaipu estão cheias.
O custo adicional será de 12 milhões por dia, e as distribuidoras irão passar esse custo para nós consumidores assim que for possível aumentar as tarifas de energia elétrica.
O acréscimo poderá ser de até 1%.
Os (ir)responsáveis:
A Agência Nacional de Energia Elétrica tem grande responsabilidade sobre o apagão. O seu papel é fiscalizar, instituir um ambiente regulatório que proveja aos brasileiros serviços públicos de energia elétrica confiável e de qualidade, e um rápido restabelecimento do sistema.
A agência fiscaliza as linhas por meio de sorteio, e uma possível mudança seria começar a priorizar por importância de linha, como a de Itaipu, que fornece para o sudeste.
A missão da ANEEL é proporcionar condições favoráveis para que o mercado de energia elétrica se desenvolva com equilíbrio entre os agentes e em benefício da sociedade. Fonte: Site da Aneel.
Ela foi tão irresponsável quanto Furnas.
O Governo Federal
Mais uma vez São Pedro foi o bode expiatório. Acho que a Igreja Católica não deveria deixar seus santos levarem sempre a culpa pelo que ocorre no Brasil. No mínimo, a Igreja Católica deveria defendê-los. Mas...
O governo federal tem a sua parcela de responsabilidade no apagão e na mentira ridícula que foi informada para nós, eleitores.
Furnas, pelos motivos já citados.
Olhando para o governo do FHC, ele diminuiu e muito o número de funcionários públicos, enxugando a máquina burocrática, mas o Lula já conseguiu preenchê-la novamente, levando ao mesmo nível de antes do FHC.
Máquina do tempo – voltando para as 22h do dia 10 de novembro de 2009, terça-feira.
O jornal poderia ter dado mais destaque a essa notícia.
Segundo a Agência de Energia Elétrica (Aneel), que é o órgão do governo federal responsável pela fiscalização do setor, Furnas apresenta os seguintes problemas:
- Falha na manutenção de linhas e equipamentos;
- As linhas de transmissão precisam urgentemente de manutenção adequada;
- Necessidade de modernização do sistema de proteção;
- Necessidade de modernização ou substituição das unidades terminais remotas do sistema de supervisão e controle;
- Necessidade de reciclar e treinar o pessoal de operação;
- Os equipamentos do sistema de transmissão que transporta a energia de Itaipu estavam com sérios problemas e não foram trocados ou consertados;
- Os para-raios foram classificados como suspeitos pelo Centro de Pesquisas de Energia Elétrica (Cepel) entre 2004 e 2006, e nunca foram substituídos até o dia de blecaute;
- Ferrugens:
- Nos equipamentos de transmissão;
- Nos isoladores;
- Nos para-raios;
- Nas estruturas metálicas;
- Nas conexões de aterramento.
- Em 2003 havia sido identificada obsolescência das instalações de segurança da linha de transmissão.
A demora para a volta da energia se deve à deficiência do sistema de supervisão e controle de Furnas.
Ainda vamos pagar mais caro pela energia elétrica
Com a fragilidade do sistema de transmissão de Itaipu, o transporte de energia foi reduzido e o governo mandou ligar as termoelétricas, que são mais caras, mais poluidoras, sendo que as barragens de Itaipu estão cheias.
O custo adicional será de 12 milhões por dia, e as distribuidoras irão passar esse custo para nós consumidores assim que for possível aumentar as tarifas de energia elétrica.
O acréscimo poderá ser de até 1%.
Os (ir)responsáveis:
Aneel
A Agência Nacional de Energia Elétrica tem grande responsabilidade sobre o apagão. O seu papel é fiscalizar, instituir um ambiente regulatório que proveja aos brasileiros serviços públicos de energia elétrica confiável e de qualidade, e um rápido restabelecimento do sistema.
A agência fiscaliza as linhas por meio de sorteio, e uma possível mudança seria começar a priorizar por importância de linha, como a de Itaipu, que fornece para o sudeste.
A missão da ANEEL é proporcionar condições favoráveis para que o mercado de energia elétrica se desenvolva com equilíbrio entre os agentes e em benefício da sociedade. Fonte: Site da Aneel.
Ela foi tão irresponsável quanto Furnas.
O Governo Federal
A ministra da Casa Civil, que já tinha sido ministra de minas e energia (entre 2003 e junho de 2005), Dilma Rousseff veio a público, na época, e informou a nós que o culpado do apagão era o clima, o tempo, as nuvens, a chuva, os raios, enfim: São Pedro, e falou que era impossível não ter ocorrido o apagão.
Mais uma vez São Pedro foi o bode expiatório. Acho que a Igreja Católica não deveria deixar seus santos levarem sempre a culpa pelo que ocorre no Brasil. No mínimo, a Igreja Católica deveria defendê-los. Mas...
O governo federal tem a sua parcela de responsabilidade no apagão e na mentira ridícula que foi informada para nós, eleitores.
Furnas, pelos motivos já citados.
Mea-culpa da Aneel.
A Aneel possui somente 10 fiscais próprios para mais de 100 mil quilômetros de linha de transmissão. O serviço atualmente é feito também por fiscais terceirizados.
Uma pergunta:
Estamos em plena farra dos concursos públicos que o governo do Lula está patrocinando desde que entrou em 2002. Por que a Aneel sabendo dessa deficiência não contratou mais fiscais?
Olhando para o governo do FHC, ele diminuiu e muito o número de funcionários públicos, enxugando a máquina burocrática, mas o Lula já conseguiu preenchê-la novamente, levando ao mesmo nível de antes do FHC.
Máquina do tempo – voltando para as 22h do dia 10 de novembro de 2009, terça-feira.
- Blecaute em 18 Estados;
- Desses 18, São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais e Espírito Santo ficaram totalmente às escuras;
- 70 milhões de pessoas ficaram sem energia. Atualmente o Brasil possui 191,5 milhões de habitantes, segundo o IBGE.
O jornal poderia ter dado mais destaque a essa notícia.
Notícia do jornal O Estado de São Paulo de 27 de março de 2010, no caderno de Economia&Negócios, com o título: “Furnas é multada em R$ 54 milhões por apagão.”.
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