segunda-feira, 4 de abril de 2011

Revisão do PIB 2009 e dos 2 primeiros trimestres de 2010

O IBGE reviu o PIB de 2009 e do 1º e 2 º trimestres de 2010.

PIB vs o Mesmo Período do Ano Anterior

Com a revisão feita pelo IBGE, o País teve um recuo de –0,6% do PIB e não os –0,2%, como  anteriormente.

A revisão dos primeiros resultados de 2010 elevou a variação, para 9,3% e 9,2%, respectivamente, para o primeiro e segundo trimestres em relação aos mesmos trimestres de 2009. Antes da revisão, os crescimentos dos dois primeiros trimestre de 2010 tinham sidos: 9% e 8,8%.

Em valor, o PIB do 1º Trimestre de 2010 foi de R$ 937,2 bilhões.

Notícia do jornal O Estado de São Paulo de 10 de dezembro de 2010, do caderno de Economia, com o título: “IBGE refaz as contas e queda do PIB de 2009 vai a 0,6%”, pág B3.

segunda-feira, 7 de março de 2011

Índices Econômicos do 3º TRIM|2010 – Parte III. PIB Brasil e demais economias.

O crescimento do PIB Brasileiro do ano passado foi o 3º maior dos últimos 30 anos.

Gráfico | Recordes de Crescimento do PIB Brasil

Recordes de Crescimento do PIB do Brasil

O PIB brasileiro de 2010 cresceu 7,5%, e foi puxado novamente pela demanda interna.

Gráfico | Ranking de países | Projeção de crescimento do PIB, segundo o FMI

Ranking de países Projeção de crescimento do PIB, segundo o FMI

O Brasil teve o 3º maior crescimento de PIB entre os BRICs, e provavelmente, a Argentina terá a mesma variação, segundo o FMI.

Os países desenvolvidos apresentarão crescimento bem abaixo dos BRICs, sendo que a Alemanha, segundo o FMI, irá ter o maior crescimento entre os desenvolvidos, com 3,3%, seguido de perto pela economia japonesa, com 2,8%.

Na outra ponta, a Grécia terá queda de 4% no PIB, seguida de perto pela Espanha e Irlanda, com queda de 0,3%. Entre os PIGS, somente o Portugal apresentará variação positiva, de acordo com as projeções do FMI. A economia portuguesa crescerá meros 1,1%. Ela crescerá menos que a União Europeia, que irá crescer 1,7%.

França e Reino Unido também não terão crescimento expressivo. Os ingleses crescerão a mesma taxa da UE, 1,7% e os franceses, irão ter variação positiva do PIB em 1,6%, bem próxima ao crescimento econômico da União Europeia.

Notícia do jornal O Estado de S. Paulo de 10 de dezembro de 2010, do caderno de economia, com o título: “Indústria cai 1,3% e freia o PIB no 3º trimestre”, com subtítulo: “Economia cresce 0,5%, brecada pela disparada das importações. Mas deve fechar 2010 com maior alta em 25 anos, de 7,5% a 8%”. Matéria do jornalista Fernando Dantas, pág. B3.

Comentários em azul do autor do blog, e PIB Brasil dado oficial do IBGE de sexta-feira, 4 de março de 2011, do jornal O Estado de S. Paulo, caderno de Economia.

terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

Índices Econômicos do 3º TRIM|2010 – Parte II. PIB Industrial e Importações | 3º TRIM 2010

Fatores da desacelaração do PIB da Indústria no 3º TRIM de 2010:
  • Alta da Importação;
  • Câmbio valorizado;
  • Excessiva  formação de estoques no trimestre anterior.
Gráfico | PIB Industrial no 3º TRIM 2010


Índices Econômicos do Brasil 3º TRIM de 2010 - Indústria


Gráfico | Importações


Índices Econômicos do Brasil 3º TRIM de 2010 - Importações


Notícia do jornal O Estado de S. Paulo de 10 de dezembro de 2010, do caderno de Economia, com o título: “Indústria cai 1,3% e freia o PIB no 3º trimestre” e com subtítulo: “ Economia cresce 0,5%, brecada pela disparada das importações. Mas deve fechar 2010 com maior alta em 25 anos, de 7,5% a 8%”, pág. B3. Matéria do jornalista Fernando Dantas.

quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011

Índices Econômicos do 3º TRIM|2010 – Parte I. PIB do Brasil no 3º TRIM de 2010

Gráfico PIB | Resultado dos 3 primeiros trimestres


Índices Econômicos do Brasil 3º TRIM de 2010 - Variação do Produto Interno Bruto

  • Essa desaceleração é vista como positiva, porque segundo analistas econômico o país tem crescido acima da sua capacidade.
    • A Formação Bruta de Capital Fixo tem apresentado crescimento insuficiente e em queda, passou de 4,3% para 3,95%  e com baixa participação em relação ao valor do PIB, somente 19,4%, quando seria preciso ao menos um valor entre 22% à 25%, ainda segundo o mercado.
Gráfico PIB | Produção e Serviços do 3º TRIM de 2010


Índices Econômicos do Brasil 3º TRIM de 2010 - Variação no 3º TRIM 2010 Produção e Serviços

  • Somente serviços apresentaram crescimento positivo, principalmente, o setor financeiro. Não é a toa que temos visto os bancos apresentarem recordes de lucro seguidos de recordes de lucro.
Gráfico PIB | Demanda no 3º TRIM 2010


Índices Econômicos do Brasil 3º TRIM de 2010 - Variação no 3º TRIM 2010 Demanda

  • Temos um governo que é super consumista, e de acordo com analistas, é um dos agentes responsáveis pela alta da inflação e portanto, poderia contribuir para o controle da taxa inflacionária.
  • O consumo das famílias cresceu bem menos do que o consumo do governo, e infelizmente, o Ministério da Fazenda em vez de barrar o gasto público, impõe restrições ao nosso consumo.
Gráfico PIB | Demanda no 3º TRIM e Comparativo Demanda 2º TRIM vs 3 TRIM


Índices Econômicos do Brasil 3º TRIM de 2010 - Variação 2º TRIM e no 3º TRIM 2010 Demanda


Considerações sobre esses resultados:
  • Crescimento está desequilibrado
    • o consumo das famílias é positivo (+ 1,6%) vs a queda do PIB da indústria de transformação (- 1,65%);
      • Essa situação leva a um aumento das importações, este passou de 5,9% para 7,4%, e contribui para o desequilíbrio das transações correntes, agravados pela infraestrutura antiquada que prejudica a capacidade de concorrência de nossa indústria em relação aos produtos estrangeiros;
Gráfico | Comparação do Investimento com Poupanção (% do PIB)


Índices Econômicos do Brasil 3º TRIM de 2010 - Em relação ao PIB do 3º TRIM 2010


Consequência:
  • Aumento da Importação;
  • Busca pela Poupança Externa.
Notícia do jornal O Estado de S. Paulo de 10 de dezembro de 2010, do caderno de Economia, com o título: “O PIB do 3º trimestre é altamente desequilibrado”, Editorial econômico, e comentários em azul feitos pelo autor deste blog.

quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011

Diversificação da Cereser

A Empresa | Cereser
  • É a mais tradicional fabricante de sidra do País;
  • Tem sua sede em Jundiaí;
  • Fabricas em Jundiaí, interior de SP, e Suape (PE);
  • São 500 funcionários;
  • Previsão de 65 milhões de garrafas em 2010;
  • Exporta 15% da produção;
  • São 40 países que recebem os produtos da Cereser, em quase todos os continentes, exceto Oceania.
Gráfico | Mercado de Sidra




Portfólio atual
  • Sidra
  • Aguardente;
  • Rum;
  • Conhaque;
  • Vinho;
  • Suco de frutas.
Líder do Mercado de Sidra
  • 75% de participação de mercado na categoria de Sidra.
Diversificação – novos consumidores,  novas categoria e novos produtos
Produto 1
  • bebida gaseificada não alcoólica, que será um refrigerante feito à base de frutas
Nome
  • Spunch
Consumidor-alvo
  • Crianças de 4 a 10 anos
Embalagem diferenciada
  • Rótulo com estampa da Walt Disney
  • Embalagem de vidro
Produto 2
  • vodca
Nome
  • Kadov Ice
Consumidor-alvo
  • O mesmo consumidor de Smirnoff Ice
Preço da nova ICE
  • Cerca de 10% inferior a principal concorrente, Smirnoff Ice.
O porque de entrar nessa categoria:
  • Essa categoria dobrou de tamanho nos últimos 5 anos e ainda apresenta muito espaço para crescer.
Meta de Volume para a nova ICE
  • 1,2 milhão de unidades para 2011
Meta de Participação de mercado para a nova ICE
  • De 5% à 10% de market share para o primeiro ano de vendas.
Notícia do jornal O Estado de S. Paulo de 9 de dezembro de 2009, do caderno de Economia & Negócios, da coluna Fato Relevante de Clayton Netz, com o título: “Cereser diversifica com ice e refrigerante”, pág. B19.

terça-feira, 1 de fevereiro de 2011

Mercado de Eletrônicos de Consumo | Samsung

A Empresa | Samsung

  • Sul-Coreana;
  • Faturou US$ 116,8 bilhões em 2008;
  • Investe entre 8% e 9% do faturamento em P&D, o que dá mais ou menos US$ 9,3 bilhões;
  • Inaugurou a pouco tempo uma fábrica em Manaus que ocupa mais de 100 mil metros quadrados;
  • Fabrica produtos de consumo refinados;
  • Atua nos segmentos de :
    • Eletrônicos de Consumo:
      • Televisores LCD, LED etc;
      • Aparelhos de celular;
      • Tocadores de blu-ray;
      • E outros.
    • Tecnologia de Base;
      • Display de painéis planos (as telas finas, como as de LCD);
      • Memórias;
      • Semi-condutores.

Características do Segmento de Eletrônicos de Consumo

  • Os produtos se tornam ultrapassados pouco tempo após o lançamento;
  • Necessidade de mostrar o pioneirismo tecnológico;
  • Segundo o vice-presidente da Divisão de Eletrônicos de Consumo da Samsung do Brasil, José Fuentes Molinero Jr, “No momento em que o consumidor pendura uma TV na parede, ela já está obsoleta.”

Estratégias para chegar à frente da concorrência

  • Agilidade na criação;
  • Rapidez no lançamento;
  • Veloz na distribuição;
  • Muito investimento em P&D;
  • Inovar a uma velocidade superior à do mercado;
  • Ter uma boa equipe de criação;
  • Parceria nos lançamentos de produtos com varejo e operadoras de celular;
  • Agressividade comercial.

O poder de inovação da Samsung

  • Somente no Br, em 2010, foram lançados 124 produtos na área de eletrôncos;
  • O Galaxy Tab, considerado o único real concorrente do IPad, foi lançado  em fevereiro na Coreia do Sul, março nos Estados Unidos  e em abril aqui no Brasil.

Imagem da Samsung

  • Ótima em design;
  • Atua sempre com tecnologia de ponta;
  • Mas seus produtos ainda não são objetos de desejo;
  • A empresa ainda não consegue fazer com que seus produtos se tornem definidores de categorias.

Brasil

  • Market Share
    • 1ª no mercado de televisores de LCD, LED e tocadores de blu-ray;
    • 2ª no mercado de câmeras fotográficas e celulares.
  • Crescimento
    • no primeiro semestre de 2010 a empresa cresceu 50%;
    • a empresa projetou crescimento de 80% no segundo semestre de 2010;
  • Mercado potencial bastante grande:
    • Estabilidade da economia;
    • Público consumidor ávido por tecnologia.
  • Não pretende diversificar os produtos a fim de atingir o mercado consumidor que mais cresce no país, que é a Classe C.

Planos Futuro

  • Linha Branca no Brasil, até 2012:
      • Refrigeradores;
      • Fogões;
      • Lavadoras de roupa.
  • Software;
  • Aplicativos.

Notícia do jornal O Estado de S. Paulo de 6 de dezembro de 2009, do caderno de Negócios, com o título: “Na Samsung, o que vale é chegar antes”, e subtítulo: “Empresa lançou, em média, quae 3 produtos por semana no País neste ano, entre eles o Galaxy Tab, único concorrente à altura do IPad”, da jornalista Aiana Freitas.

quinta-feira, 27 de janeiro de 2011

As operadoras de telefonia celular não sabem se comunicar

Problemas na comunicação das operadoras de celular com os clientes:
  • Venda de serviços de dados, principalmente, de acesso à internet, já que renda os brasileiros têm;
Gráfico | Gasto mensal com celular das Classes C, D e E


% da População das Classes C, D e E
  • Há uma confusão generalizada sobre o que é acesso e como se dá o uso de internet pelo celular, isso sem distinção de classe social;
  • Os termos usados pelas empresas de celular ainda são uma incógnita para a maioria dos consumidores;
Gráfico | Desconhecimento dos termos usados pelas operadoras


% Dos Usuários que desconhecem os termos
  • De acordo com a Data Popular, os consumidores veem o serviço de dados como um produto caro que consome muito crédito.
Além da comunicação, as operadoras:
  • As operadoras ainda não sabem precificar e segmentar planos de acesso à rede mundial. Falta aí um pouco de pesquisa;
  • Não conhecem os seus consumidores. Aí, fica difícil né?! (“As operadoras não sabem direito qual é o perfil do cliente. Normalmente, elas sabem somente se ele usa muito ou  pouco o serviço”, Renato Meireles, sócio-diretor do Data Popular).
Perfil dos Usuários de Celular no Brasil

Divisão do mercado celular por classe social (em%)
Pós-pago
Pré-pago
Clientes com   de 2 Chips por Classe Social
Tipo de Plano de Pagamento

Informações adicionais
  • Em outubro de 2009, o número de celulares no Brasil alcançou 194,4 milhões;
  • Segundo Roger Solé, diretor de marketing da TIM, o pré-pago é o serviço de entrada da população de baixa renda, e que com o tempo há uma migração para o plano pós-pago.
Notícia do jornal O Estado de S. Paulo de 28 de novembro de 2009, do caderno de Economia, com o título: “Só 17,5% dos donos de celular são das classe A/B”, e subtítulo: “Consumidores de baixa renda já são maioria até mesmo nos planos pós-pagos”, matéria do jornalista Renato Cruz, pág. B16.