sábado, 22 de maio de 2010

Riachuelo se transforma para atingir o público jovem.

As lojas Riachuelo se transformaram em 4 anos depois de ter implementado uma nova estratégia baseada em 3 pilares, com o objetivo de falar a língua dos jovens:
  1. Mudou o mix das lojas;
  2. Modificou o modelo de produção;
  3. Alterou a comunicação.
A Riachuelo antes
  • Focava no nicho de mercado: soluções para a mulher, filho e marido;
  • Classes C e D;
  • Clientes fiéis.
A Riachuelo depois
  • Focou no consumidor final jovem, tirando o foco da shopper Mãe;
  • Passou para o mercado de fast fashion;
  • Está perdendo as consumidoras fiéis para as lojas Marisa;
  • Os consumidores têm a necessidade de se expressar pelas roupas;
  • Esses consumidores estão mais informados tanto pela internet quanto pela televisão.
Resultados e conseqüências da nova estratégia
  • Nos primeiros anos, cresceu abaixo do ritmo da sua principal concorrente, a Renner;
  • Em 2009, a empresa se aproximou da Renner em faturamento, número de lojas e cresceu em ritmo mais acelerado;
  • A ala de moda jovem das lojas cresce 50% acima da média do resto da empresa.
Modelo de produção no estilo Zara e H&M de ser.
  • Fabricação de 100% das peças;
  • Maior agilidade para trocar as peças da loja;
  • Concepção e produção das roupas;
  • Verticalização da produção das roupas de suas fábricas.
Riachuelo vs Renner

Riachuelo
  • Público-alvo: consumidor emergente das classes C e D;
  • 80% das 16,5 milhões de pessoas que detêm o cartão Riachuelo ganham menos de R$ 1.000,00;
  • Mas é um público que tem se tornado mais exigente;
  • Tíquete médio: R$ 109.
Renner
  • Público-alvo: consumidor mais abastado com renda familiar por volta dos R$ 4.000,00;
  • Classes A+, B e C-;
  • Tíquete médio: R$ 120.




Notícia do jornal O Estado de São Paulo de 17 de maio de 2010 do caderno de Negócios, com o título: “Riachuelo muda e se aproxima da Renner.”

segunda-feira, 17 de maio de 2010

Mudança de hábito no uso do celular nos EUA

Nos Estados Unidos os aparelhos inteligentes como blackberry, IPhone e outros aparelhos projetados para oferecer o uso de aplicativos estão sendo utilizados para quase tudo, exceto falar.

Esses smarts phones estão sendo mais utilizados para transmissão de dados do que de voz. Hoje nos EUA a transmissão de voz já representa menos da metade do tráfego pelas redes de telefonia móvel, fato que foi verificado pela primeira vez no ano passado, 2009.

Os aparelhos inteligentes estão sendo utilizados para:
  • Ouvir música na academia; 
  • Examinar a quantidade de calorias que foi ingerida;
  • Atualizar facebook e twitter;
  • Navegar na internet;
  • Ver TV;
  • Jogar;
  • Enviar e-mails;
  • Enviar sms. 
Os aparelhos de celulares estão sendo utilizados para administrar as vidas e para se relacionar com o mundo exterior.

Esse fenômeno fez com que nos Estados Unidos o número de minutos de voz estagnasse, apesar de quase 90% de a população norte-americana possuir telefone celular. O número de sms cresceu quase 50% no ano passado.

Todos esses novos usos estão modificando o designer dos aparelhos, nos quais as funções de mandar mensagem de texto ou e-mail, ou ainda atualizar facebook e twitter estão a poucos ou a somente um toque, sendo que para fazer ligações são necessários vários toques na tela do celular.

Outra inovação bem aceita nos novos celulares é a tela sensível a toque.

Com a estagnação do tráfego de voz e o uso maior e crescente de dados pelos aparelhos, as operadoras, logo mais, irão começar a cobrar pelos dados enviados e recebidos e não pela voz.

Nas estatísticas norte-americanas são evidenciadas a diminuição no tráfego de voz. Em 2008 a duração média de uma chamada local era de 2,27 minutos e em 2009 essa duração caiu para 1,81 minutos, o que é uma queda de 20,3%.


A faixa etária que mais usa os aplicativos e outras funções dos aparelhos inteligentes é a dos adolescentes. Mais da metade deles, adolescentes, chega a enviar cerca de 1,5 mil torpedos por mês.

Em breve, nós brasileiros também iremos utilizar mais o tráfego de dados do que o de voz, mas antes é necessário adquirir os caros smarts phones e pagar menores tarifas de celular.

Notícia do jornal O Estado de São Paulo de 17 de maio de 2010 do caderno de Negócios, com o título: “Celulares fazem tudo, menos ligações.”

Vendas de PCs crescem 23% no 1° Trimestre



As vendas de computadores cresceram 23% nesse primeiro trimestre em relação ao trimestre do ano passado, passando de 2,35 milhões de unidades para 2,89 milhões.


Dessas vendas, 60% foram para os lares dos brasileiros, o que deu 1,74 milhão de unidades, enquanto o mercado corporativo comprou 1,15 milhão de computadores.


O segmento corporativo cresceu 17% em relação ao mesmo período do ano passado. As vendas foram de 1,154 milhão nesse trimestre, enquanto no primeiro trimestre de 2009 o segmento corporativo comprou 986 mil computadores. 


Segundo as previsões de vendas da Associação Brasileira da Indústria Elétrica e Eletrônica (Abinee) as vendas de 2010 serão 17% maiores do que a do ano passado, e em 2011, as vendas serão 12,85% maiores do que em 2010, o que dará um crescimento acumulado de 32% entre 2009 e 2011.
   
                           

Ainda segundo essa previsão para 2010, os desktops serão responsáveis por 50% do mercado de computadores e os netbooks e notebooks pelos outros 50% do mercado.


Nesse primeiro trimestre as vendas de notebooks e netbooks alcançaram 1,362 milhão de unidades o que é 47% das vendas do período de janeiro a março deste ano.


As vendas de netbooks e notebooks cresceram 70% quando comparamos o primeiro trimestre de 2009 com o período de janeiro a março deste ano.

Notícia do jornal O Estado de São Paulo de 15 de maio de 2010 do caderno de Economia & Negócios, com o título: “Vendas de PCs crescem 23% no 1° trimestre.”.

sexta-feira, 14 de maio de 2010

Kimberly-Clark implementa novas estratégias para os papéis higiênicos de folha dupla


O papel higiênico de folha dupla, que é mais caro e visto como mais sofisticado entrou na cesta de compras dos emergentes, e o custo para o fabricante é 50% maior do que os papéis de folha simples.

Nos últimos três anos, a versão com folha dupla ganhou 10% pontos percentuais sobre o produzido com folhas simples.


A líder do mercado de papel higiênico é a Kimberly-Clark com duas marcas, Neve e Scott.


A Kimberly-Clark tendo em vista o crescimento de 10% pontos percentuais do mercado de papel higiênico de folha dupla implementou 4 estratégias para aumentar ainda mais as vendas para os consumidores emergentes. 
  1. Embalagens maiores, com até 32 unidades, o que barateia o preço final em até 5%.
  2. A distribuição do produto no varejo foi ampliada, passando a ser distribuído também nas lojas de bairro, antes era só distribuído para as grandes redes.
  3. O produto começou a ser exposto em espaços nobres das gôndolas, e assim ganhando mais visibilidade.
  4. O investimento em propaganda aumentou, batendo recordes e chegando a R$ 48 milhões e é distribuído entre jornais, revistas, rádio, televisão, promoção (Mordomia com Neve - R$ 25 milhões) e internet.
Essas ações vêm garantindo um crescimento de dois dígitos para a marca desde 2007.

No Brasil os papéis de folha dupla têm participação de 25% do mercado, mas em outros países eles representam quase a totalidade das vendas.

Notícia do jornal O Estado de São Paulo de 14 de maio de 2010 do caderno de Economia & Negócios, com o título: “Papel higiênico de luxo seduz emergentes.

terça-feira, 11 de maio de 2010

Nova embalagem do azeite Andorinha agradou as donas de casa

O azeite Andorinha, do grupo português Sovena, no final do ano passado mudou a embalagem. A nova embalagem tem um bico dosador vai e vem, e agradou em cheio as donas de casa. Esse mecanismo faz saltar um dosador assim que se abre a tampa e se recolhe automaticamente logo que a embalagem de vidro é fechada.

Essa nova embalagem fez as vendas crescerem 60%, comparando-se o primeiro trimestre do ano passado com este, as vendas chegaram a 1,5 milhão de vidros de azeite neste primeiro trimestre deste.

Um fator secundário foi o aumento de renda da população, já que 40% das vendas da Andorinha é feita para as classes C e D, de acordo com Miranda, diretor da Sovena.

Notícia do jornal O Estado de São Paulo de 11 de maio de 2010 do caderno de Economia & Negócios, com o título: “Andorinha cresce 60% com nova embalagem.”.

Ovomaltine

Dona da marca Ovomaltine
  • Associated British Foods (ABF) comprou a Ovomaltine da farmacêutica Novartis em 2002.
Concorrentes da marca Ovomaltine
  • Nescau, da Nestlé;
  • Toddy, da Quaker, que faz parte do grupo Pepsico.
Estratégias de expansão em 5 frentes e em 2 P’s (daqueles famosos P’s de MKT, Produto, Preço, Praça e Promoção)
  1. Novos parceiros
    1. Saída da Novartis;
    2. Entrada da Pandurata;
      1. A ABF tirou a distribuição da Novartis, e passou essa atividade para a Pandurata Alimentos, controlada pela Bauducco e pela Visconti, já que o portfólio dos produtos e clientes tem grande afinidade.
    3. Entrada da Cargill
      1. Com a Cargill, que tem vasta experiência no mercado de Food Service (mercado de alimentação fora de casa), a Ovomaltine entrou nesse nicho de mercado e passou a ter seu produto distribuído em restaurantes, lanchonetes, sorveterias e cafés.
  2. Nova distribuição (Distribuição/Praça)
    1. Com a entrada da Pandurata o número de pontos de vendas passou de 14 mil para 21 mil, um crescimento de 50%;
    2. A Cargill conseguiu levar o Ovomaltine para cerca de 3.000 mil restaurantes, lanchonetes, sorveterias e cafés;
    3. Foi reforçada a presença da marca no sul do país, onde o Ovomaltine tinha menos força.
  3. Publicidade (Promoção)
    1. Mídia eletrônica, voltando para a televisão, com a campanha Ovomaltine Forever (http://www.ovomaltineforever.com.br/#/campanha ).
  4. Trade Marketing (Promoção)
    1. Reforço da marca dentro do supermercado
      1. Compra de espaços nobre
        1. Pontas de gôndolas (as quinas dos corredores), que dá maior visibilidade;
        2. Participando dos folhetos promocionais das redes varejistas.
  5. Novo público-alvo - Nicho de mercado
    1. Food Service
      1. Food Service que é o mercado de alimentos fora do lar
        1. Restaurantes;
        2. Lanchonetes;
        3. Sorveterias;
        4. Cafés.
      2. Ficou a cargo da Cargill que tem muita experiência nesse mercado.
Resultados
  • Em 1 ano, o consumo aumentou 65%.
  • Em 2 anos, o faturamento do Ovomaltine cresceu 96%.
Essas mudanças começaram há dois anos.

Notícia do jornal O Estado de São Paulo de 11 de maio de 2010 do caderno de Economia & Negócios com o título: “Ovomaltine inova e dobra a receita”.

Telefonia Celular - Março | 2010

Há no Brasil 179,1 milhões de aparelhos celulares, o que é um avanço de 16,5% em 12 meses.

Nota do jornal O Estado de São Paulo de 11 de maio de 2010 do caderno de Economia & Negócios, com o título: "Oportunidade."