quarta-feira, 27 de janeiro de 2010

Consumidor de baixa renda é o mais otimista.

Índice de Confiança do Consumidor feito pela Fundação Getúlio Vargas entre os dias 4 e 21 de janeiro com 2.000 famílias, mostra aumento de otimismo de 0,6%, ante queda de 2,4% em dezembro.

Veja gráfico do ICC por faixa de renda:
Segundo a FGV, a intenção de compra de bens duráveis é a pior dos últimos 8 meses, mas na faixa de renda até R$ 2.100, há alta intenção de compra de geladeiras, fogões e máquinas de lavar, já que os consumidores de alta renda estão endividados com as compras desses produtos e a baixa renda ainda não saciou essa vontade.

O otimismo das pessoas que estão na faixa de renda mais baixa se deve aos seguintes fatores:
  • Previsão de inflação controlada;
  • Aumento do salário mínimo;
  • Melhora no mercado de trabalho. 
As grandes redes varejistas irão manter os preços com isenção de IPI por 30 a 45 dias a mais, já que os estoques são para 30 a 45 dias. No dia 31 de janeiro terminará a isenção de IPI para linha branca.

 
Dados do jornal O Estado de São Paulo de 27 de janeiro de 2010, no caderno de Economia, com os títulos: “Mais pobres e mais confiantes.” E “Volta do IPI não será repassada de imediato.”

sábado, 23 de janeiro de 2010

Brasil será a 5ª maior economia em 2013.

De acordo com a PwC, em 2013 o Brasil terá ultrapassado a Alemanha, Reino Unido e França em valor de PIB.

Em 2019, a soma do PIB do E7 será igual ao PIB conjunto do G7.

Até 2020 o PIB do E7 (China, Índia, Brasil, Rússia, México, Indonésia e Turquia) será maior do que o do G7 (Estados Unidos, Canadá, Japão, Alemanha, França, Reino Unido, Itália).

Em 2030 o top 10 global do ranking de PIB será:

1º. China;

2º. Estados Unidos;

3º. Índia;

4º. Japão;

5º. Brasil;

6º. Rússia;

7º. Alemanha;

8º. México;

9º. França;

10º. Reino Unido.

A PwC diz que o crescimento e a exposição internacional obtida com a Copa do Mundo de 2014 e com as Olimpíadas de 2016 serão fatores de alavancagem da economia brasileira.

Rússia e Índia contarão com, superpoderes na área de energia e crescimento demográfico, respectivamente.

As projeções da PriceWaterHouseCoopers consideraram o ritmo de crescimento e a valorização média das moedas.

Dados do jornal O Estado de São Paulo de 22 de janeiro de 2010, do caderno de economia, da matéria “Estudo aponta o Brasil como a 5ª economia em 2013.”.

quinta-feira, 21 de janeiro de 2010

Pão de Açúcar, Carrefour e Walmart vão investir mais no Norte e Nordeste.

Planos do Pão de Açúcar:
  • investir R$ 5 bilhões até 2012;
  • foco dos investimentos será o Nordeste;
  • a expansão se dará nas bandeiras Extra fácil e Extra Supermercado, que são lojas de vizinhança;
  • a rede Assai também será uma das bandeiras na qual os investimentos serão concentrados.
Planos do Carrefour:
  • investimento de R$ 2,5 bilhões entre 2010 e 2011;
  • o investimento será para a expansão na região Norte e Nordeste;
  • a bandeira Atacadão receberá a maior parte desse investimento;
  • entre janeiro e março deste ano, será aberto um novo centro de distribuição em Manaus;
  • a rede Carrefour já vê ganhos com o aumento de renda das classes C e D.
Planos do Walmart:
  • investimento de R$ 2,2 bilhões em 2010;
  • abertura de 104 lojas, sendo que a maioria será das bandeiras Todo Dia (varejo) e Maxxi (atacado).
Notícia do jornal O Estado de São Paulo de 21 de janeiro de 2010, no caderno de economia, com os títulos: "Pão de Açúcar vai investir R$ 5 bi até 2012." e "Carrefour planeja investir R$ 2,5 bi em dois anos.".

quarta-feira, 20 de janeiro de 2010

Sustentabilidade na pauta do dia de um dos principais varejistas e das maiores multinacionais de bens de consumo.

Walmart Brasil lidera o programa Sustentabilidade de Ponta a Ponta e colocará em suas gôndolas produtos desenvolvidos para terem menor impacto no meio ambiente durante o seu ciclo de vida.

Os dez primeiros fornecedores do Walmart que já vão ter seus produtos são:
  • 3M;
  • Cargill;
  • Coca-Cola Brasil;
  • Colgate-Palmolive;
  • Johnson & Johnson;
  • Nestlé;
  • Pepsico;
  • Procter & Gamble;
  • Unilever;
  • E a marca própria do Walmart – TopMax.
Os próximos da lista são:
  • AmBev;
  • Bunge;
  • L’Oreal;
  • Cadbury;
  • Danone;
  • Kimberly-Clark;
  • Reckitt-Benckiser;
  • Santher;
  • Mars Brazil;
  • Whirlpool;
  • Sara Lee;
  • Philips.

Notícia do jornal O Estado de São Paulo de 20 de janeiro de 2010, do caderno de economia, com o título: “Produtos sustentáveis nas gôndolas do Walmart”.

Kraft compra a Cadbury e se torna a maior fabricante de chocolates do mundo.

O conselho de administração da Cadbury finalmente resolveu aceitar a proposta da Kraft de US$ 19,5 bilhões pelo controle acionário da empresa, e para a consolidação da compra, falta somente os acionistas aprovarem a venda.


A união das duas companhias produzirá uma economia de US$ 675 milhões após três anos de operação conjunta. E o valor da compra foi de 13x o Ebtida da Cadbury.


As companhias agora serão lideres mundiais em doces e chocolates e tem portfólios complementares, sem sobreposição.



Números da Kraft:
  • Presente em 150 países;
  • 98 mil funcionários;
  • Consumida em 90% dos lares norte-americanos;
  • Segunda do mundo no mercado de goma de mascar;
Portfólio: 
  • Milka;
  • Nabisco;
  • Oreo;
  • Philadelphia;
  • Toblerone;
  • Lacta;
  • Club Social;
  • Trakinas;
  • Tang;
  • Royal.


Números da Cadbury:
  • Presente em 60 países;
  • 45 mil funcionários; 
  • Presença forte nos seguintes países:
    • Argentina;
    • Rússia
    • Brasil
    • México
    • Venezuela;
  • 70% do mercado de gomas de mascar no Br;
  • Portfólio:
    • Trident
    • Clorets
    • Bubbaloo
    • Chiclets;
    • Halls.


Segundo Getúlio Ursulino Netto, presidente da Associação Brasileira da Indústria de Chocolates, Cacau, Balas e Derivados (Abicab):
  • O mercado nacional tem crescido muito;
  • Os investimentos têm aumentando ano a ano;
  • O país ocupa o 4º lugar no ranking mundial de consumo de balas e chocolates;
  • Existem 85 empresas nesse segmento;
  • O consumo per capita é baixo;
  • 85 milhões de brasileiros são consumidores dos produtos desse setor (190 milhões é a população do Brasil). 
Notícias do jornal O Estado de São Paulo de 20 de janeiro de 2010, do caderno de Economia, com o título: “Kraft fecha compra da Cadbury por US$ 19,5 bi.”, “No Brasil, empresas lideram em balas e gomas.”.

Telefonia Celular, dados de 2009.

O número de telefones celulares aumentou 15,47% em relação a 2008, chegando a 173,9 milhões de telefones em operação, sendo que 82,55% são contas pré-pagas.

 


As vendas de dezembro foram as melhores de todo o ano de 2009, pois somaram 4,2 milhões de aparelhos.
 
Em 5 estados já existem mais de um celular para cada habitante:
  • São Paulo (Sudeste);
  • Rio de Janeiro (Sudeste);
  • Mato Grosso do Sul (Centro-Oeste);
  • Rio Grande do Sul (Sul);
  • Distrito Federal (Centro-Oeste).
O grande destaque ficou para a banda larga móvel, que triplicou de tamanho, chegando a 8,66 milhões.



A Vivo mantém a liderança na participação de mercado e a tecnologia dominante é a GSM com 90% dos celulares.



Notícia do jornal O Estado de São Paulo do dia 20 de janeiro de 2010, do caderno de economia, com o título: “País fecha o ano com 15,47% mais celulares.” E dados da Anatel.

Mudança do perfil demográfico do Brasil.

Em 40 anos, a quantidade de pessoas com mais de 65 anos irá quadruplicar.

Jornal O Estado de São Paulo, entrevista com Raul Velloso, "É preciso reformar o sistema.", no caderno de economia do dia 20 de janeiro de 2010.

terça-feira, 19 de janeiro de 2010

Classe C terá um novo jornal a partir de amanhã.

O grupo Lance irá colocar amanhã nas bancas um novo jornal voltado para a classe C. A oportunidade se dá porque em São Paulo ainda não há nenhuma publicação nessa faixa de consumo, como há no Rio de Janeiro com os títulos Meia Hora e Expresso ou como em Minas Gerais, onde há os jornais Super Notícia e Aqui.


Os Ps do novo jornal:


  • Preço: R$ 0,50;
  • Produto: tablóide com até 28 páginas, com formato gráfico menos ousado e titulação menos solta;
  • Pesquisa: foi feita uma pesquisa qualitativa em novembro e dezembro apresentando 3 diferentes edições, e o resultado foi que o público paulista é mais formal, rejeitou as propostas gráficas mais ousadas e de titulação mais solta, que é mais aceita no leste europeu.
  • Praça: bairros da classe C e D.
  • Possível Concorrência: jornais gratuitos Metro e Destak, mas estes são distribuídos em regiões como a Avenida Paulista e atendem as classes média e alta.
  • Público: Classes C e D. 
Notícia do jornal O Estado de São Paulo do dia 19 de janeiro de 2010, e tem o seguinte título: “Grupo Lance estreia jornal para a classe C.”, no caderno de Economia.

Intenção de compras dos brasileiros para 2010.

Os brasileiros, que estão em terceiro lugar no ranking, e os asiáticos são os mais otimistas com relação a 2010, de acordo com a pesquisa mundial da Nielsen com 17,5 mil usuários de internet em 29 países.



Os consumidores brasileiros estão mais propensos a voltar a comprar supérfluos, veja gráfico de intenção de compra:



 Matéria veiculada no jornal O Estado de São Paulo de 19 de janeiro de 2010, no caderno de economia, com o título: “Brasileiro volta aos supérfluos.”

Famílias brasileiras iniciam 2010 mais propensas a gastar.

A Confederação Nacional do Comércio divulgou ontem resultados de pesquisa feita com 18.000 brasileiros em todo o território nacional, e as duas principais conclusões foram que as famílias brasileiras estão mais propensas a gastar e que ainda possuem capacidade de endividamento.

 
Os números da pesquisa:
  • 60,2% dos entrevistados estão endividados;
  • 9,2% dizem não ter condições de pagas as dívidas;
  • 13,5% das pessoas estão muito endividados em janeiro;
  • 14,3% dos entrevistados que ganham até 10 salários mínimos estão muito endividados;
  • 8,35% das pessoas que têm renda maior do que 10 mínimos disseram estar muito endividados;
  • 17% dos endividados têm mais de 50% da renda familiar comprometido com o pagamento de dívidas;
  • Na média dos endividados 28,4% da renda está comprometida com dívidas;
  • Perfil das dividas:




Matéria do jornal O Estado de São Paulo de 19 de janeiro de 2010, do caderno de economia com o título: “Famílias estão mais otimistas em 2010.”.
 

segunda-feira, 18 de janeiro de 2010

Televisão 3D, você ainda vai ter uma. E será em breve.

Depois da televisão a cores, da televisão de tela plana, da televisão de plasma, da televisão de led, agora teremos a televisão 3D. Mas podemos mostrar essa transição de forma mais sucinta. Dois grandes avanços da TV foram o surgimento da TV em cores e agora a TV 3D.
 
A nova onda do cinema é os filmes em 3 dimensões, que a cada novo lançamento ganha mais salas e mais filmes lançados nesse formato. Há pelo menos 20 filmes em 3D para serem lançados até o final de 2010.

 
O formato 3D existe desde a década de 20, mas entre idas e vindas, nunca emplacou. Mas por quê?  
  • Custos altos;
  • O cinema ainda não tinha que recuperar a magia da tela grande, como tem que fazer atualmente;
  • Não havia pirataria;
  • Experiência não era tão boa quanto a que temos hoje;
  • A tecnologia ainda não era tão farta e nem tão acessível;
  • Tempo, época ainda não era propícia. O produto tem tempo certo para fazer sucesso no mercado. As condições do ambiente externo (sociais e competitivos. O tecnológico está no item acima) ainda não eram propícios.
    • Sociais: o cinema, sabor tradicional 2D, não havia entrado em crise devido a mega tendência da Faith Popcorn de enclausuramento, que foi provocado pelo aumento da violência e pela tecnologia de entretenimento que temos disponíveis (acesso e preço);
    • Competitivos: para entretenimento temos Ipod, aparelhos de televisão com imagem e som melhor do que de cinema, celular, vídeos games mais interativos e computadores com acesso a internet.

 
É nesse ambiente que a tecnologia 3D foi mais bem desenvolvida nos cinemas e agora será transferida para aparelhos de televisão, internet, celulares e para a telepresença utilizada no ambiente de negócios/empresarial. Em Las Vegas na feira de entretenimento, as fabricantes Panasonic, Toshiba, LG e Sony apresentaram a televisão 3D.
 
Acompanhando essa nova tendência, os comerciais também entraram na onda 3D e com isso querem o que sempre quiseram: a atenção do telespectador, querem causar impacto na audiência. Os Correios já aderiram a essa nova onda, e antes da exibição do filme Avatar, uma caixa da Sedex parece saltar da tela durante a propaganda. Ainda os custos são mais altos para esse formato, mas as produtoras já recebem muitos pedidos para gravar os comerciais nesse formato ou para converter as propagandas para 3D.

 
A tecnologia 3D, portanto está em 4 diferentes segmentos:

 
o Cinema e TV (entretenimento);
o Telepresença (negócios);
o Saúde (médico/hospitalar/cirurgia);
o Publicidade (comerciais).
 

 
De acordo com Michael Kronenberg, sócio e presidente da 3D Impact Media, empresa de soluções e serviços nesse segmento, o mercado vive numa transição sem volta, e a oferta de imagens 3D vai dominar o mercado. E ainda Michael informa que já a empresa 3D Impact já possui tecnologia que dispensam o uso dos incômodos óculos.

 
Números:

 
o 2.100 salas de cinema existem no Brasil;
o 100 dessas 2.100 salas oferecem o sistema 3D;
o Há condições desse número aumentar para 210 à 315 salas que ofereçam imagem em 3D;
o A Federação Nacional das Empresas Exibidoras Cinematrográficas estima que o faturamento do setor em 2009 foi de R$ 900 milhões, sendo 5% de publicidade, alta de 20% ante 2008.
 
Matéria veiculada no jornal O Estado de São Paulo, do dia 18 de janeiro de 2010, no caderno de economia sob o título: “De olho no telão, comerciais entram na era 3D.”.

domingo, 17 de janeiro de 2010

Muito mais crédito para o Norte e Nordeste do País.

Dados de concessão de crédito, entre o período de setembro de 2008 a setembro de 2008, do Banco Central mostram a liderança de expansão do crédito para a região Nordeste, com 29,3% de crescimento.

Veja ranking abaixo:



Esse grande crescimento dos empréstimos no nordeste e norte do país se deve aos seguintes fatores:
  • Dinamismo da economia local;
  • Forte atuação das instituições financeiras públicas (BB, CEF e Banco do Nordeste sob o comando do governo federal);
  • Empresas públicas e privadas que recorrem a empréstimos (energia, petróleo e gás);
  • Ascensão socioeconômica da população;
  • Aumento do emprego formal;
  • Aumento da renda;
  • Acesso aos serviços bancários.


Notícia do jornal O Estado de São Paulo de 17 de janeiro de 2010, do caderno de economia sob o titulo: “Crédito avança mais no Nordeste.”

sábado, 16 de janeiro de 2010

Confederação Nacional do Comércio prevê crescimento do consumo familiar acima do PIB em 2010.

Segundo estudo da Confederação Nacional do Comércio, o consumo das famílias irá crescer 8% e poderá chegar a 63% do PIB em 2010, patamar próximo ao de 2000, quando chegou à participação de 64% do PIB.

O economista-chefe Carlos Thadeu de Freitas da Confederação Nacional do Comércio baseou suas projeções no curto prazo, nos bons resultados da pesquisa que apresentará na segunda e no longo prazo, nas previsões de inflação, renda e emprego.

Já a estimativa da MB Associados prevê que o consumo das famílias irá crescer 5,8% e o PIB crescerá 6%.

Dados da matéria “Consumo deve ganhar espaço na economia.”, do jornal O Estado de São Paulo, do dia 15 de janeiro de 2010, no caderno de Economia.

Ambiente externo (Fatores Natural e Político e Legal) novamente influencia as vendas.

As altas temperaturas de novembro e o corte de IPI para produtos eletro-eletrônicos elevam as vendas em 1,1% em relação ao mês passado (outubro de 2009) e em 8,7% em relação ao mesmo período de 2008, segundo os dados divulgados pelo IBGE.


As vendas de eletrodomésticos foram puxadas pelos ventiladores e ares-condicionados e corresponderam por 45% do crescimento.

Outros fatores condicionantes foram a confiança do consumidor, crédito e renda.

Notícia do jornal O Estado de São Paulo do dia 14 de janeiro de 2010, do caderno de economia sob o título "Vendas no comércio têm 7ª alta seguida."

Setor de bens não-duráveis liderará crescimento em 2010.

De acordo com o levantamento de expectativa de faturamento para 2010 da Fundação Getúlio Vargas, a indústria de alimentos irá ter o maior crescimento de vendas em R$, com 10,6% em relação ao ano de 2009.



As previsões das empresas são altas devido à expectativa de recuperação do mercado externo, crescimento do PIB em até 5%, mercado de trabalho em plena recuperação e manutenção e até crescimento da renda (o aumento do salário mínimo foi de 9,7%, indo para R$ 510,00, bem acima da inflação de 2009 que foi de 4,31%).


A indústria de alimentos e bebidas vende 80% da sua produção no mercado interno e espera que as vendas externas cheguem a US$ 33,3 bilhões, mesmo patamar de 2008.

Notícia veiculada no jornal O Estado de São Paulo de 15 de janeiro de 2010, sob o título “Indústria de alimentos vai liderar crescimento.”, no caderno de Economia.

sexta-feira, 15 de janeiro de 2010

Setor Aéreo Brasileiro – Resultados de 2009.

Demanda:
  • A demanda cresceu 17,65% e foi a maior expansão desde 2005, que teve crescimento de 20%;
Ocupação:
  • A ocupação média dos assentos ficou em 66,75%, ante 65,49% do ano passado;
Participação de Mercado das Companhias Aéreas Brasileiras em voos domésticos.




Com o fim das restrições ao Aeroporto Santos Dumont do Rio de Janeiro as pequenas companhias aéreas conseguiram aumentar sua participação de mercado.

Em relação aos vôos internacionais a TAM continua líder com 86,47% em 2009 de market share e 84,5% em dezembro do ano passado, e a Gol com 13,4% no acumulado ano e 15,39% em dezembro.

Notícia do jornal O Estado de São Paulo de 14 de janeiro de 2010, sob o título “Demanda por voos cresce 17,6% em 2009.”. Notícia do caderno de Economia.

Mercado cervejeiro vê novos movimentos de players com a compra da FEMSA pela Heineken.

A Heineken, que está presente em mais de 170 países, comprou a cervejaria mexicana FEMSA por US$ 7,6 bilhões.

Com a compra a Heineken atinge vários objetivos, dentre eles estão: 
  • Fortalecer a sua presença nos mercados emergentes, os quais são os únicos a crescer mesmo após a crise financeira de setembro de 2008;
  • Aumentar o portfólio de marcas internacionais;
  • Proteger o seu mercado nos Estados Unidos, já que ela dependia das importações que fazia da FEMSA para abastecer o mercado norte-americano;
  • A compra irá proporcionar sinergia de custos anuais em torno de € 150 milhões;
  • A FEMSA irá ter acesso aos mercados desenvolvidos, os quais ela ainda não havia conseguido ter presença significativa;
  • Aumentar sua presença no Brasil e nos demais mercados emergentes.

  
A FEMSA possui em seu portfólio as marcas:
  • Kaiser;
  • Summer Draft; 
  • Bavaria;
  • Xingu;
  • Sol.

 
O mercado brasileiro:

  • É o segundo mercado mais lucrativo em cerveja do mundo;
  • É o quarto mercado global, com 10 bilhões de litros consumidos por ano. 

 
O mercado global de cervejas:

 
  • China é o maior consumidor de cerveja do mundo;
  • Americanos estão em segundo lugar no ranking de consumo de cerveja;
  • Alemães são os terceiros em consumo de cerveja global.
  • AB Inbev é a maior cervejaria do mundo com 38,8 bilhões de litros por ano e 21% do mercado mundial;
  • A Heineken produz 16,2 bilhões de litros de cerveja por ano e tem 9,2% do mercado global.
  
Ranking mundial das fabricantes:

 
1º. AB Inbev da Bélgica;

 
2º. SAB Miller do Reino Unido;

 
3º. Heineken da Holanda;

 
4º. Carlsberg da Dinamarca;

 
5º. Tsingtao da China;

 
6º. Modelo do México;

 
7º. Molson Coors do Canadá.

Participação no mercado brasileiro:



Dados das matérias: “Heineken compra a Femsa, dona da Kaiser, por US$ 7,6 bilhões. Heineken pode ser saída para Kaiser. Disputa entre marcas globais de cerveja fica mais acirrada.”, todas do jornal O Estado de São Paulo de 12 de janeiro de 2010, do caderno de Economia.

Casas Bahia e Magazine Luiza agora têm outro concorrente para a época das mega liquidações de janeiro.

O varejo voltado para as classes C e D agora tem mais um concorrente, mas de outro setor, o setor de turismo.


As agências de viagens e a companhia área Gol voltaram seus esforços para conquistar a fatia de renda disponível que a nova classe média dispõe. Atualmente, a nova classe média brasileira consegue pagar as despesas de alimentação, moradia, transporte e ainda sobra dinheiro para a compra de novos eletrodomésticos ou viagens, tanto para o exterior quanto nacionais.

É nessa nova onda que as agências de viagens estão fazendo mega liquidações de começo de ano e assim concorrendo com o varejo de eletro-eletrônico.

As agências colocaram a venda cerca de 50 mil pacotes de viagens nacionais e internacionais, com passagens aéreas, rodoviárias e marítimas e hospedagens incluídas, e tudo com até 30% de desconto e parcelas em até 10 vezes.

A Gol que começou suas atividades de olho nessa nova classe média, mas que no meio do caminho perdeu a estratégia e o foco nela, novamente voltou seus esforços para conseguir atingir a classe emergente. Em dezembro de 2009 a Gol abriu uma loja de rua no largo 13, reduto do comércio popular e o seu diretor, Eduardo Bernardes informou que a empresa tem planos de abrir mais duas lojas de rua no mesmo formato e voltado para esse mesmo público.

Notícia veiculada no jornal O Estado de São Paulo de 12 de janeiro de 2010, no caderno de Economia sob o título: “Agências de viagem fazem guerra das liquidações.”

Novos players do mercado automobilístico brasileiro são destaque de crescimento de vendas em 2009 entre Janeiro e Novembro.


Esses dados são da Associação Nacional de Veículos Automotivos (ANFAVEA).


A Hyundai, segundo dados do Ibope/Monitor, investiu R$ 258 milhões em propaganda, no primeiro semestre de 2009, alcançando o sétimo lugar no ranking de maiores anunciantes.

A Fiat investiu R$ 360 milhões em propaganda, aparecendo em quarto lugar no ranking de anunciantes e a Kia investiu R$ 76 milhões em anúncios.


Esses dados são da Organização Internacional dos Construtores de Automóveis (Oica).


Dados da notícia “Montadoras são as que mais crescem no País.”, veiculada no jornal O Estado de São Paulo do dia 2 de janeiro de 2010, no caderno de Economia.

Em 2015 haverá uma base maior de consumidores no Brasil, transformando o país em um país de classe média.

De acordo com uma pesquisa de Marcelo Neri da Fundação Getúlio Vargas, o número de pessoas aptas a consumir no Brasil, isto é, com renda suficiente para consumir irá aumentar, principalmente com a diminuição da classe E e com o aumento das classes A e B, que vão crescer 50%.


Em sua pesquisa, Marcelo conclui que somente 8% da população brasileira irá viver com renda per capita familiar de R$ 137, que é considerada por ele a linha de pobreza, em 2015.

A renda total familiar per capita crescerá 5,26% a.a. em média, da mesma forma que foi entre 2003 e 2008, período no qual 32 milhões de pessoas ascenderam socialmente e 19,3 milhões saíram da pobreza.

Projeções:

 
  • A classe E juntamente com a classe D corresponderam à 40% da população em 2008 e em 2015 cairá para 28%;
  • A classe C que hoje em dia é de 49% da população irá subir para 56,5%;
  • As classes B e A que atualmente é de 10,5% dos brasileiros crescerá para 15,7%.




As informações dessa postagem foram retiradas do jornal O Estado de São Paulo d dia 2 de janeiro de 2010, da matéria: “Número de miseráveis cairá pela metade até 2015, segundo estudo.”, do caderno de Economia.
 

Base da Pirâmide está consumindo mais do que no ano passado e estréia em novas categorias de produtos.

Na pesquisa da Latin Panel, feita em 8.200 municípios, sobre o terceiro trimestre de 2009, revelou que as classes da base da pirâmide (D e E) aumentaram o consumo em 16,8% em relação ao mesmo período de 2008 em termos de volume e 14,3% em R$.

O destaque do resultado da pesquisa ficou com as classes D e E, como a classe que mais aumentou o consumo de alimentos, bebidas, higiene e limpeza.



A diretora comercial Christine Pereira da Latin Panel disse que os motivos para esse aumento foram o aumento da renda, queda de preço, aumento de vagas, levando as classes D e E estrearem em sua cesta de compras os produtos: água sanitária, detergente líquido e massa instantânea.


A categoria de produto que cresceu mais foi alimentos, que teve crescimento de 13,8% entre Julho e Setembro de 2009 em relação ao mesmo período do ano passado, percentual 4,1 pp acima do crescimento de todas as categorias.



As classes D e E já consomem 3% a mais do que as classes A e B, em valor, mas o consumo per capita é ainda 20% maior nas classes do topo da pirâmide, e a sua cesta de compras aumentou em 3 itens. Mas o destaque ficou para a classe C que teve em sua cesta de compras 4 novas categorias.



Matéria do jornal O Estado de São Paulo do dia 22 de dezembro de 2009, sob o título “Consumo de não durável sobe 16% na baixa renda.”, que está no caderno de Economia.